Carlos Mathias escreveu:Mas Glauber, só os russos são atrapalhadores-de-concorrência-alheia, né não? Pelo menos é o que todos dizem aqui...
Tirando qualquer um dos 3 ja selecionados... TODO o resto 'e atrapalhador... deixa de manha CM
[]s
CB_Lima
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Carlos Mathias escreveu:Mas Glauber, só os russos são atrapalhadores-de-concorrência-alheia, né não? Pelo menos é o que todos dizem aqui...
A questão é, se a proposta for do F-16, muito pouco provável, ela não será nem lida pela FAB/MD....glauberprestes escreveu:auehauhe....Carlos Mathias escreveu:Mas é só a Rússia que vai ser bucha sabida.
Perguntei umas coisas para um a pessoa especial, que me disse que um pessoal da Lockheed/Northrop está desesperado pra entrar, como os russos, mas querem um lance mais velado. Talvez porque realmente não atendam as especifícações mínimas da FAB ainda, e estejam tentando artivular um retardo na concorrência.
Mathias,Carlos Mathias escreveu:E só os russos não sabem que eles estão fazendo papel de otários, é isso mesmo? O país da KGB emburreceu a esse ponto?
O que uma crise não faz...
Gaitero, se a FAB queria tanto o Su-35 (ou o Typhoon, ou o F-16), porque não comprou logo? Para que abrir um processo de seleção, se já sabia o que queria? Então se abriu um processo, disse que, dos seis, três atendem plenamente seus requisitos e que, dos três, qualquer um que o governo quiser escolher (politicamente) tá bom para ela, voltar atrás e reavaliar qualquer um dos caças avaliados, é sim, desmoralizar o processo.gaitero escreveu: Porque? O Brasil é uma nação soberana, se hoje ele quizer acaba com o FX-2 e compra qualquer caça sem problemas.
Um processo como este eh necessario disciplina. Caso contrario, nao funciona.Mapinguari escreveu:Gaitero, se a FAB queria tanto o Su-35 (ou o Typhoon, ou o F-16), porque não comprou logo? Para que abrir um processo de seleção, se já sabia o que queria? Então se abriu um processo, disse que, dos seis, três atendem plenamente seus requisitos e que, dos três, qualquer um que o governo quiser escolher (politicamente) tá bom para ela, voltar atrás e reavaliar qualquer um dos caças avaliados, é sim, desmoralizar o processo.gaitero escreveu: Porque? O Brasil é uma nação soberana, se hoje ele quizer acaba com o FX-2 e compra qualquer caça sem problemas.
Exato, CB_Lima. Espero que o Carlos Mathias não esteja pensando que para mim somente os russos desejarem retornar ao processo de escolha com seu Su-35 tumultuaria o F-X2. Qualquer um dos que foram eliminados, retornando, causaria tumulto no processo. Se o Gripen NG tivesse sido o eliminado e os começassem a dizer que foram injustiçados, etc, eu pensaria da mesma forma. Ou seja, que o processo deveria continuar somente com os short-listed. Qualquer mudança seria desmoralização do processo.cb_lima escreveu:Carlos Mathias escreveu:Mas Glauber, só os russos são atrapalhadores-de-concorrência-alheia, né não? Pelo menos é o que todos dizem aqui...
Tirando qualquer um dos 3 ja selecionados... TODO o resto 'e atrapalhador... deixa de manha CM
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CB_Lima
Tambem penso assim.Mapinguari escreveu:Exato, CB_Lima. Espero que o Carlos Mathias não esteja pensando que para mim somente os russos desejarem retornar ao processo de escolha com seu Su-35 tulmutuaria o F-X2. Qualquer um dos que foram eliminados, retornando, causaria tumulto no processo. Se o Gripen NG tivesse sido o eliminado e os começassem a dizer que foram injustiçados, etc, eu pensaria da mesma forma. Ou seja, que o processo deveria continuar somente com os short-listed. Qualquer mudança seria desmoralização do processo.cb_lima escreveu:
Tirando qualquer um dos 3 ja selecionados... TODO o resto 'e atrapalhador... deixa de manha CM
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CB_Lima
O probbema está no desenho e concepção do processo. Tudo deve estar claro na primeira fase, na qual a FAB e governo selecionam o melhor equipamento e pacote. Isso não é concorrência pública tradicional e, portanto, nada impede que o pessoal da FAB dê um bla-bla com os vendedores e pedir para melhorar certos pontos antes da entrega da proposta final e avaliaçãos.Santiago escreveu:Um processo como este eh necessario disciplina. Caso contrario, nao funciona.Mapinguari escreveu: Gaitero, se a FAB queria tanto o Su-35 (ou o Typhoon, ou o F-16), porque não comprou logo? Para que abrir um processo de seleção, se já sabia o que queria? Então se abriu um processo, disse que, dos seis, três atendem plenamente seus requisitos e que, dos três, qualquer um que o governo quiser escolher (politicamente) tá bom para ela, voltar atrás e reavaliar qualquer um dos caças avaliados, é sim, desmoralizar o processo.
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Concordo em partes viu Mapi!!!Se fosse realmente uma compra de prateleira, uma simples licitação para compras, esse raciocínio se encaixaria!!!A FAB e o Brasil sabem o que quer (pelo menos no quesito transferencia de tecnologia )!!!O Problema é que os Gringos não querem repassar o que queremos (pelo menos não de bom grado!!)....Na realidade, a concorrencia serve para se estabelecer parâmetros (Custo x benefício) não apenas preços!!!A medida que avança a barganha e a negociação, e claro, o numero de concorrentes dispostos a cubrir determinadas propostas, o processo vai naturalmente se afunilando, ou seja, vai chegar em um determinado momento que ficará impossível a qualquer uma das partes cubrir ou oferecer determinadas ToTs....Por isso que eu acredito que os outros concorrentes(Su-35Bm,Typhoon...etc..) foram dispensados, porém, se algum deles voltar atrás e estiver disposto a cubrir as propostas dos concorrentes.....Por que não?????......Agora se fosse um simples processo de compra, concordaria 100% com seu raciocínio.Mapinguari escreveu:Gaitero, se a FAB queria tanto o Su-35 (ou o Typhoon, ou o F-16), porque não comprou logo? Para que abrir um processo de seleção, se já sabia o que queria? Então se abriu um processo, disse que, dos seis, três atendem plenamente seus requisitos e que, dos três, qualquer um que o governo quiser escolher (politicamente) tá bom para ela, voltar atrás e reavaliar qualquer um dos caças avaliados, é sim, desmoralizar o processo.gaitero escreveu: Porque? O Brasil é uma nação soberana, se hoje ele quizer acaba com o FX-2 e compra qualquer caça sem problemas.
Bourne escreveu:O probbema está no desenho e concepção do processo. Tudo deve estar claro na primeira fase, na qual a FAB e governo selecionam o melhor equipamento e pacote. Isso não é concorrência pública tradicional e, portanto, nada impede que o pessoal da FAB dê um bla-bla com os vendedores e pedir para melhorar certos pontos antes da entrega da proposta final e avaliaçãos.Santiago escreveu: Um processo como este eh necessario disciplina. Caso contrario, nao funciona.
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Em todo o caso, tentar remendar com a inclusão de um concorrente eliminado não dá. Por que sempre vai pairar dúvidas sobre a credibilidade do processo. O melhor é cancelar tudo e começar do zero com um novo processo e novas regras se quisserem incluir um fornecedor eliminado.
Tudo faz parte do contrato e negociaçõesdos, inclusive o ToT. Se um certo concorrente não ofereceu o ToT esperado ou está mau escrito, a obrigação da FAB era dar um blá, esclarecer os pontos e pedir para melhorar a proposta antes de de eliminá-lo. É o mínimo de coerência esperado num processo de escolha de um equipamento complexo e que envolva segredos industriais. Aliás, quanto mais complexa e sigilosa forem as compras e acordos, mais importante são os contratos e a negociação. Não é por que não é uma concorrência do mundo civil que tem que ser uma zona.BlInDaDo-BR escreveu:
Interessante Bourne, é que o(s) concorrente(s) eliminado(s) não o foram pura e simplesmente por motivações mercadológicas, ou seja, cubrir propostas financeiras...A muito se discutiu em posts atrás que os que ficaram fora da Short List, ficaram por recusas em determinadas ToTs(além de outras alegadas motivações )....Diga-se de passagem, ToTs não se compram usualmente em simples concorrências por aí!!Por isso, alguns parâmetros reconhecidamente respeitados em concorrências internacionais, não se aplica em transações complexas que envolvam segredos industriais....Ainda mais no segmento Defesa!!!
Todos nós gostaríamos que isto acontecece , mas duvidoBourne escreveu:Tudo faz parte do contrato e negociaçõesdos, inclusive o ToT. Se um certo concorrente não ofereceu o ToT esperado ou está mau escrito, a obrigação da FAB era dar um blá, esclarecer os pontos e pedir para melhorar a proposta antes de de eliminá-lo. É o mínimo de coerência esperado num processo de escolha de um equipamento complexo e que envolva segredos industriais. Aliás, quanto mais complexa e sigilosa forem as compras e acordos, mais importante são os contratos e a negociação. Não é por que não é uma concorrência do mundo civil que tem que ser uma zona.BlInDaDo-BR escreveu:
Interessante Bourne, é que o(s) concorrente(s) eliminado(s) não o foram pura e simplesmente por motivações mercadológicas, ou seja, cubrir propostas financeiras...A muito se discutiu em posts atrás que os que ficaram fora da Short List, ficaram por recusas em determinadas ToTs(além de outras alegadas motivações )....Diga-se de passagem, ToTs não se compram usualmente em simples concorrências por aí!!Por isso, alguns parâmetros reconhecidamente respeitados em concorrências internacionais, não se aplica em transações complexas que envolvam segredos industriais....Ainda mais no segmento Defesa!!!
E quando decidirem o F-X, a FAB e MD deveriam dar uma grande entrevista coletiva e lançar um relatório do por que da escolha. É claro que não precisa conter informações técnicas sigilosas até por que deve ser proibido pelos contratos que a FAB assinou com os concorrentes. Mas em linhas gerais dizer quais pontos foram fundamentais para chegar a determinada decisão e os fatores que levaram a eliminar os demais.