Notícias Espaciais (mundo afora)

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Notícias Espaciais (mundo afora)

#1 Mensagem por Brasileiro » Seg Mar 30, 2009 10:00 pm

http://zones.rin.ru/cgi-bin/news_e.cgi?n=12371
Russia to approve new Moon rocket


Russian space officials are to select the winning proposal for a new rocket intended to carry cosmonauts on missions to the Moon.

This will mark the first time since 1964 that the Russian space programme has made the Moon its main objective.

It will be only the second time since the collapse of the Soviet Union that Moscow has endorsed the development of a new space vehicle.

The rocket is expected to fly its first test mission in about 2015.

According to the objectives given by the Russian space agency (Roscosmos) to industry, a future rocket should be able to hoist a payload three times heavier than Russia`s veteran Soyuz spacecraft, including twice the number of crew, and use environmentally friendly propellants.

The development of the new rocket should be accompanied by work on Russia`s next-generation manned spacecraft, which will use it to get into orbit.

Russian space officials say the yet-to-be-named rocket should carry its first manned spacecraft in 2018. The project was timed to roughly coincide with the US space agency`s (Nasa) plans to return astronauts to the Moon by 2020 under its Constellation programme.

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Re: Notícias Espaciais (mundo afora)

#2 Mensagem por LeandroGCard » Ter Mar 31, 2009 10:40 am

É um pouco estranho.

Eles já tem o Energia, que é adequado para lançamentos tripulados (lançaria o Buran), versátil (pode ser montado em várias configurações) e tem capacidade para lançar naves à lua. Além disso ele tem muitos componentes em comum com o lançador Zenit, que é moderno e tem aplicações comerciais, o que permite reduções de custo.

Porque então vão desenvolver um novo foguete? Será que esta notícia não é só para chamar atenção para o programa russo em um momento em que os americanos estão começando a fazer propaganda do programa constellation?

Leandro G. Card

Nasa apresenta nave Orion, projetada para ir a Marte
A nave, construída pela Marinha, substituirá os ônibus espaciais a serem aposentados em 2010 pela agência
JASMIN MELVIN - REUTERS

WASHINGTON - A Nasa apresentou nesta segunda-feira, 30, aos transeuntes do National Mall (avenida monumental de Washington) um modelo em tamanho natural de uma nave projetada para levar astronautas à Lua e eventualmente a Marte.
Imagem
A Orion, construída pela Marinha, substituirá os ônibus espaciais a serem aposentados em 2010 pela Nasa e se tornará a base do programa Constellation, com o qual a agência espacial pretende explorar a Lua, Marte e além.

"Estamos muito orgulhosos de construir isso, de fazer alguns testes e demonstrar à América que estamos avançando além do ônibus espacial, para outra geração de naves", disse Don Pearson, gerente de projeto do programa Port (Teste de Recuperação Pós-Pouso da Orion, na sigla em inglês).

A Nasa espera que em 2015 já esteja usando o Orion para levar astronautas até a Estação Espacial Internacional. A cápsula será responsável pelo rodízio semestral de ocupantes da estação, o que servirá para "resolver enroscos" antes de rumar para a Lua e Marte, segundo Pearson.

Viagens à Lua seriam programadas para 2020, e uma viagem a Marte supostamente seria possível em meados da década de 2030.

O design da Orion se baseou na nave Apollo, que levou pela primeira vez os norte-americanos à Lua. Mas a nova nave é muito maior, capaz de levar seis tripulantes em vez de três, além de aperfeiçoar a tecnologia da década de 1960 para ser mais segura.

Orion é também o nome de uma constelação brilhante, batizada em alusão a um caçador da mitologia grega.

"A razão pela qual estamos fazendo tudo isso é que queremos ir a Marte", disse Pearson.

Mas uma viagem completa de ida e volta o planeta vermelho exigiria três anos - seis a nove meses para chegar lá, e grande parte do resto do tempo esperando que os planetas voltem a um alinhamento conveniente para o regresso à Terra.

"Ainda não estamos confiantes de que nossa tecnologia conseguirá durar três anos sem que coisas irreparáveis quebrem", disse Pearson.

Por isso, a Nasa pretende fazer várias viagens à Lua, uma viagem de apenas três dias. Cada visita durará seis meses, período em que os astronautas montarão um acampamento e praticarão as coisas que desejam fazer em Marte.

"Essa é realmente a meta - colocar humanos em Marte -, e ir à Lua é o nosso campo de testes para isso", explicou Pearson.

O projeto Port, de 2 milhões de dólares, vai avaliar se os tripulantes podem ser resgatados nas agitadas águas do Atlântico caso uma emergência faça o lançamento ser abortado. Para isso, será usado um modelo da Orion em tamanho natural, com oito toneladas.




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Re: Notícias Espaciais (mundo afora)

#3 Mensagem por Brasileiro » Ter Mar 31, 2009 11:53 am

Leandro,

Não se trataria efetivamente de um novo foguete.
Seria o Angara-7, da nova família Angara, que substituirá os Proton.



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Re: Notícias Espaciais (mundo afora)

#4 Mensagem por LeandroGCard » Ter Mar 31, 2009 12:47 pm

1/ SFU



Please edit the “af-xstart.vbs” script or any other script they are using for launching AF, and add the “–wd” argument at the line where xaf is being invoked. At the default script, you could do this by editing manually the 7th line:



ARGS = "-wd /dev/fs/Z"



This ARGS will be read when AF is being launched. Please note you must use SFU syntax in this case.



2/ MKS



You can either edit the desktop icon by going to its properties, or you can edit the start_xaf.cmd file inside the installation folder. I suggest you to modify both (the user will use the icon, but some internal calls might use the cmd file).



"C:\Program Files\AutoForm\AF_4.1.2\afhome\AFlaunch.exe" -exe "xaf_4.1.2.exe -wd /Z=/" -startexceed 1 -startportmap 1



Note that some quote marks have been added, so xaf and its arguments are passed to the exe parameter as one single identity. Please note also that you must use MKS syntax in this case.




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Re: Notícias Espaciais (mundo afora)

#5 Mensagem por Skyway » Ter Mar 31, 2009 5:03 pm

Cacilda :shock:

Que diaxo foi isso acima?




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Re: Notícias Espaciais (mundo afora)

#6 Mensagem por LeandroGCard » Ter Mar 31, 2009 5:27 pm

Skyway escreveu:Cacilda :shock:

Que diaxo foi isso acima?
Boa pergunta!

Acho que meu computador ficou louco, aquela era uma resposta para um cliente sobre a instalação de um software, não sei como foi parar na janela do fórum, inclusive não estava assim no preview!

O que eu queria postar é que eu até acharia muito interessante se o novo foguete que a que o primeiro arquivo se refere fosse o Angara, pois ele é bem mais moderno que o Próton e o conceito dele seria uma proposta interessante para o Brasil mostrando que o "Programa Cruzeiro do Sul" terai sido factível. Mas as últimas notícias que vi do Angara davam conta de que ele não mais seria desenvolvido. Será que isso mudou?

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Re: Notícias Espaciais (mundo afora)

#7 Mensagem por gral » Ter Mar 31, 2009 7:25 pm

LeandroGCard escreveu:É um pouco estranho.

Eles já tem o Energia, que é adequado para lançamentos tripulados (lançaria o Buran), versátil (pode ser montado em várias configurações) e tem capacidade para lançar naves à lua. Além disso ele tem muitos componentes em comum com o lançador Zenit, que é moderno e tem aplicações comerciais, o que permite reduções de custo.

Porque então vão desenvolver um novo foguete? Será que esta notícia não é só para chamar atenção para o programa russo em um momento em que os americanos estão começando a fazer propaganda do programa constellation?
Na verdade, o foguete lunar seria o Vulkan(http://www.buran-energia.com/energia/vu ... n-desc.php); o Energiya foi desenvolvido a partir do Vulkan. Mas é verdade que o foguete lunar cogitado hoje em dia é uma versão do Angara(não é o Angara-7; este será o substituto do Proton, conforme alguém já disse acima). Eu ACHO que usar o Vulkan obrigaria os russos a trabalhar com os ucranianos, o que os russos não farão(os boosters do Energiya são fabricados na Ucrânia; o Angara está sendo desenvolvido, entre outras coisas, para substituir o Zenit).




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Re: Notícias Espaciais (mundo afora)

#8 Mensagem por Brasileiro » Ter Mar 31, 2009 7:35 pm

Leandro,

O projeto Angara segue adiante. O motor RD-191 (derivado do RD-170 do Energia) foi testado recentemente em condições de vôo, assim com outros sistemas. A previsão é de que no próximo ano já decole o primeiro e em 2011 voe o Angara-5.

Gral,

Não acho que os russos projetem de novo algo da magnitude do Energia, por mais que a empresa que desenvolve o Angara se diz disposta a desenvolver um foguete de 100 ton de carga útil a baixa órbita.
O futuro das missões lunares (e interplanetárias!), na minha opinião, está em lançamentos sucessivos (uns 2 ou 3) de foguetes menores que os dos anos 60, seguidas de acoplamento dos módulos no espaço para em seguida continuar a viagem.


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Re: Notícias Espaciais (mundo afora)

#9 Mensagem por Bolovo » Ter Mar 31, 2009 11:44 pm

Cacilda. Esse Vulkan é só um foguetinho, heim... :lol:

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Re: Notícias Espaciais (mundo afora)

#10 Mensagem por Brasileiro » Qua Abr 01, 2009 12:58 am

Sofreria do mesmo mal que o N-1 sofreu: Complicado demais.

Veja que a base dele é constituída por 8 motores, sendo 32 câmaras de combustão. Duas a mais que o N-1, que sofreu demais pela falta de um sistema mais eficaz de controle para seus 30 motores.
É claro que hoje, com o poder dos computadores atuais, esse problema é minimizado, mas ainda assim, são 32 chances de errar, contra 7 do equivalente americano Ares V.

Talvez, se fosse hoje, a melhor proposta seria trocar esses boosters laterais de 4 bocais por booster de um único bocal, ou mesmo dois, aumentando a segurança do conjunto.


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Re: Notícias Espaciais (mundo afora)

#11 Mensagem por LeandroGCard » Qua Abr 01, 2009 1:28 pm

Brasileiro escreveu:Sofreria do mesmo mal que o N-1 sofreu: Complicado demais.

Veja que a base dele é constituída por 8 motores, sendo 32 câmaras de combustão. Duas a mais que o N-1, que sofreu demais pela falta de um sistema mais eficaz de controle para seus 30 motores.
É claro que hoje, com o poder dos computadores atuais, esse problema é minimizado, mas ainda assim, são 32 chances de errar, contra 7 do equivalente americano Ares V.

Talvez, se fosse hoje, a melhor proposta seria trocar esses boosters laterais de 4 bocais por booster de um único bocal, ou mesmo dois, aumentando a segurança do conjunto.

abraços]
Infelizmente não é tão simples. A câmara de combustão e o a tubeira convergente-divergente são os componentes do motor que mais esforços sofrem, tanto mecânicos como térmicos. Aumentar o seu tamanho torna seu projeto, construção e operação muito mais críticos, o que na prática tende a piorar a segurança e não a melhorá-la. É por isso que os russos usam com tanta freqüência motores com múltiplas câmaras (2, 4 ou até 6), ao invés de tentar fazer uma só maior. Nestes casos o sistema de bombeamento de combustível (turbina, bomba e sistemas de controle) é um só, alimentando as várias câmaras de combustão ao mesmo tempo. Com um número pequeno de câmaras colocadas perto uma da outra as tubulações são curtas e é fácil arranjar pontos de fixação para as válvulas, então o conjunto é robusto e fácil de construir. Já os americanos tendem a usar câmaras maiores, e alimentar cada uma com sua própria turbo-bomba, e no final seus motores acabam ficando bem mais sofisticados e caros, sem que tenham mostrado uma confiabilidade muito diferente ao longo do tempo.

O problema com o N-1 é que realmente a situação foi levada a extremos, com uma quantidade absurda de câmaras de combustão fixadas a uma única estrutura no primeiro estágio, distantes umas das outras, com tubos longos e frágeis ligando-as aos múltiplos sistemas de alimentação. E nada foi testado em bancada, cada lançamento do N-1 era o próprio teste do conjunto de propulsores, o que contrastou diretamente com os anos de testes em bancada do conjunto de motores do Saturno-V. Apenas durante os 4 vôos de teste é que se descobriram sérios problemas causados por vibrações (não foram problemas de controle), que destruíam as linhas de alimentação e as conexões das válvulas dos motores, causando a explosão do foguete. Aí já não havia mais tempo nem verba para estudar e corrigir os problemas, e o N-1 jamais conseguiu funcionar como imaginado.

Este não é o caso dos foguetes Energia e Vulkan, ou aliás do Lançador-A, do Cyclone, e de praticamente todos os foguetes originados na antiga União Soviética. Em todos eles o conjunto de câmaras de combustão é compacto, com tubulações curtas e estrutura robusta, e no caso do uso de boorters cada um deles funciona como um único foguete estruturalmente independente, não há a possibilidade de falhas como a do N-1. Além disso o estudos das vibrações hoje está muito mais avançado, e são realizados testes exaustivos dos conjuntos, e os problemas são detectados e resolvidos em bancada, não em vôo.

É verdade que com 32 câmaras no primeiro estágio existem mais chances de falhas pontuais, mas deve-se lembrar que como estes motores possuem a capacidade de variar o empuxo tanto para cima quanto para baixo do valor nominal, o conjunto é tolerante à falha de uma ou mesmo várias câmaras sem que a eficiência de vôo seja realmente afetada. Apenas se um conjunto completo falhar é que o lançamento poderá ser perdido. É uma vantagem adicional da redundância, embora o número total de câmaras não tenha sido definido com isto em vista.

Agora, é realmente bem provável que os russos não estejam mais pensando em super-lançadores do tipo das versões maiores do Energia para suas futuras missões à lua. Na época da corrida espacial os acoplamentos em órbita eram considerados difíceis e arriscados, e por isso foi necessário desenvolver lançadores como o Saturno-V e o N-1, mas hoje um lançador da classe do Próton ou pouco maior já poderia fazer o mesmo serviço através de múltiplos lançamentos e montagem do conjunto em órbita como citou o Brasileiro. Neste caso o uma das versões menores do Energia seria tecnicamente a escolha mais óbvia, mas realmente os russos não devem estar nada satisfeitos com a Ucrânia, e aí o programa Angara é provavelmente seja a melhor resposta.

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Re: Notícias Espaciais (mundo afora)

#12 Mensagem por gral » Qua Abr 01, 2009 5:50 pm

Brasileiro escreveu:Gral,

Não acho que os russos projetem de novo algo da magnitude do Energia, por mais que a empresa que desenvolve o Angara se diz disposta a desenvolver um foguete de 100 ton de carga útil a baixa órbita.
O futuro das missões lunares (e interplanetárias!), na minha opinião, está em lançamentos sucessivos (uns 2 ou 3) de foguetes menores que os dos anos 60, seguidas de acoplamento dos módulos no espaço para em seguida continuar a viagem.
Vamos lá de novo... maldito timeout do browser, perdi minha resposta anterior.

Eu acho que os russos têm um projeto para um foguete na classe de 100 toneladas de carga útil, mas eu não acho que ele seja prioritário como, por exemplo, um sucessor do Proton. Também acho que futuras missões à Lua e a Marte farão uso de acoplamento de módulos em órbita, mas isso não elimina o nicho de foguetes como o Ares IV e um futuro equivalente do Vulkan, apenas o reduz(mais ainda).




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Re: Notícias Espaciais (mundo afora)

#13 Mensagem por gral » Qua Abr 01, 2009 6:01 pm

Bolovo escreveu:Cacilda. Esse Vulkan é só um foguetinho, heim... :lol:
O Vulkan é do cacete. No quesito aparência, ele ganha do Saturn V(embora o Saturn V carregue um pouco mais de carga útil). Mas coisa de maluco mesmo é o Uragan, ou Energiya II(http://www.buran.ru/htm/41-3.htm - página em russo, mas só as figuras bastam).




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Re: Notícias Espaciais (mundo afora)

#14 Mensagem por Bolovo » Qua Abr 01, 2009 7:55 pm

Não entendi esse Urugan. Pegara o Buran e cruzaram como Energia...




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Re: Notícias Espaciais (mundo afora)

#15 Mensagem por LeandroGCard » Qua Abr 01, 2009 9:40 pm

Bolovo escreveu:Não entendi esse Urugan. Pegara o Buran e cruzaram como Energia...
É mais ou menos isso mesmo.

Pega-se um módulo central do Energia e acrescentam-se as asas e superfícies de estabilização e controle, além da proteção anti-térmica e a carenagem do nariz. Fica visualmente parecido com o Buran ou o Space-Shuttle, mas não há compartimento de carga nem cabine de tripulação, o interior do veículo tem apenas os tanques de combustível e oxidante. A carga é colocada sob uma coifa na ponta do veículo, como em um foguete convencional.

Já aos boosters laterais do mesmo Energia adicionam-se as asas dobráveis, o nariz carenado e as superfícies de controle (a proteção térmica não precisa ser muito grande, já que eles não atingem velocidades orbitais). Desta forma, além do módulo central também os boosters podem retornar à Terra voando, pousando como aviões ou planadores.

Seria um veículo totalmente reutilizável, mas a complicação mecânica seria imensa e tal como no caso do Space-Shuttle a massa total orbitada seria bem maior que a carga útil, aumentando o custo total do sistema. Interessante, mas duvido muito que fosse economicamente vantajoso.

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