Petróleo: megacampos na Bacia de Santos
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Re: Petróleo: megacampos na Bacia de Santos
Lembro-me agora quando o Chavez ficou zuando o Brasil por causa do pré-sal, desdenhando de tudo, desfazendo das descobertas de maneira irônica como se fosse tudo mentira da Petrobras e tal... agora deve estar arrancando as calças pela cabeça com medo do Tio San, digo, Tio Obama trocar a Venezuela pelo Brasil como fornecedor de petróleo e derivados...... Eita mundinho pequeno, sô!!!
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Editado pela última vez por DELTA22 em Seg Mar 09, 2009 3:53 pm, em um total de 1 vez.
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Re: Petróleo: megacampos na Bacia de Santos
Ano que vem não duvidem que ele e Michelle saiam na Mangueira ou na Portela .Valdemort escreveu:Com o Petroleo de Pre-Sal + Ethanol , Obama vai se chegando cada vez mais por essas bandas .
Brotei no Ventre da Pampa,que é Pátria na minha Terra/Sou resumo de uma Guerra,que ainda tem importância/Sou Raiz,sou Sangue,sou Verso/Sou maior que a História Grega/Eu sou Gaúcho e me chega,p'ra ser Feliz no Universo.
Re: Petróleo: megacampos na Bacia de Santos
Coluna RADAR (Revista Veja, Edição 2105, 25 de março de 2009)
O Brasil na Opep?
Parece brincadeira, mas não é: na quinta-feira passada, o Brasil foi convidado oficialmente a integrar a lendária Organização dos Países Exportadores de Petróleo, a Opep, pela Arábia Saudita, Catar, Venezuela e Irã. O convite foi feito diretamente ao ministro Edison Lobão, que participava de um encontro da organização, em Viena. O mais provável é que o Brasil agradeça e recuse. Segundo Lobão disse a um interlocutor, é preciso que haja mais excedente na produção de petróleo do país para pensar nisso. Do contrário, haveria o risco de, numa crise, a Opep determinar aos seus associados uma redução da produção, e o Brasil acabaria tendo de importar petróleo.
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O Brasil na Opep?
Parece brincadeira, mas não é: na quinta-feira passada, o Brasil foi convidado oficialmente a integrar a lendária Organização dos Países Exportadores de Petróleo, a Opep, pela Arábia Saudita, Catar, Venezuela e Irã. O convite foi feito diretamente ao ministro Edison Lobão, que participava de um encontro da organização, em Viena. O mais provável é que o Brasil agradeça e recuse. Segundo Lobão disse a um interlocutor, é preciso que haja mais excedente na produção de petróleo do país para pensar nisso. Do contrário, haveria o risco de, numa crise, a Opep determinar aos seus associados uma redução da produção, e o Brasil acabaria tendo de importar petróleo.
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Re: Petróleo: megacampos na Bacia de Santos
Hoje, 1º de Maio de 2.009, Dia do Trabalhador, é inaugurado oficialmente a produção do Pré-Sal.
Esperanças de um fator outro a garantir um futuro brilhante.
saludos, pafuncio.
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Re: Petróleo: megacampos na Bacia de Santos
http://economico.sapo.pt/noticias/brasi ... _9448.htmlBrasil rejeita adesão à OPEP
Ana Maria Gonçalves, no Rio de Janeiro
02/05/09 13:32
O Brasil, hoje uma das referências mundiais no sector petrolífero após as famosas descobertas no pré-sal da Bacia de Santos, onde a Galp é dos actores activos, rejeitou a adesão à OPEP.
"O mercado futuro decide mais do que a OPEP". A afirmação é do presidente brasileiro, Lula da Silva, durante a cerimónia de início de produção do primeiro petróleo em Tupi.
O chefe de Estado deixou ainda outro aviso: o Brasil deve estabelecer com urgência um novo marco regulatório para a indústria do petróleo que permita ao Estado tirar mais proveito de sua riqueza, reafirmando que os direitos dos actuais concessionários não serão afectados.
A Agência Nacional de Petróleo (ANP, regulador) calcula que as reservas em áreas do pré-sal, cuja exploração já foi concedida, podem alcançar os 80 mil milhões de barris de petróleo, quase seis vezes mais do que as actuais reservas comprovadas do Brasil (de 14 mil milhões de barris).
Segundo o responsável da Petrobras, a petrolífera estatal brasileira, Sérgio Gabrielli, Tupi é a maior reserva de petróleo descoberta no mundo nos últimos 30 anos e sua produção começou muito bem, "com um petróleo cru de grande qualidade (28 graus na escala API), fluindo como era esperado".
O presidente Lula da Silva realçou que o Brasil deu início hoje a uma "nova era" no sector petrolífero ao extrair os primeiros barris de petróleo do campo de Tupi, na bacia de Santos.
Trata-se da maior jazida marinha de petróleo descoberta no país, com reservas calculadas entre 5 mil milhões e 8 mil milhões de barris.
A "nova era" permitirá ao Brasil tornar-se um dos maiores produtores mundiais de petróleo e, inclusive, exportador, afirmou Sérgio
Gabrielli.
Tupi, em águas muito profundas do oceano Atlântico, na Bacia de Santos, a cerca de 290 quilómetros do litoral, é a primeira jazida que o Brasil começa a explorar no chamado pré-sal, um novo horizonte de prospecção situado a 7 mil metros de profundidade e abaixo de uma camada de sal de aproximadamente 2 mil metros.
O pré-sal, com cerca de 8 mil quilómetros quadrados de extensão e de frente para os litorais de quatro estados -Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito Santo -, pode transformar o Brasil em um dos dez maiores produtores mundiais de petróleo, segundo cálculos da Petrobras.
Triste sina ter nascido português
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Re: Petróleo: megacampos na Bacia de Santos
Na realidade, inclui Santa CAtarina aí, que tem um litoral bem maior que o Paraná. Brigas federativas virão por aí, podem crer...
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Re: Petróleo: megacampos na Bacia de Santos
Área de Tupi pode ter mais óleo do que o previsto pela Petrobrás
Primeiros testes no campo do pré-sal surpreendem técnicos
Irany Tereza
RIO - Nove meses após o início da fase de testes de produção de petróleo na área de Tupi, até agora a descoberta mais promissora do pré-sal da Bacia de Santos, a estimativa de 5 bilhões a 8 bilhões de barris de óleo para o bloco já é tida como conservadora pelos técnicos. Instalados no navio-plataforma Cidade de São Vicente, a uma distância de 300 quilômetros da costa, eles registram diariamente o resultado da retirada de 20 mil barris do reservatório.
Paulo Buschinelli, gerente de operações do Teste de Longa Duração (TLD), que começou em maio do ano passado para durar 15 meses, disse que já foram perfurados três poços no entorno da área para delimitar as fronteiras do campo. Por causa da enorme dimensão do reservatório, o consórcio operador (Petrobrás, 65%; BG, 25%, e Petrogal, 10%) foi obrigado a pedir à Agência Nacional do Petróleo (ANP) autorização de aumento da produção para que os testes surtissem efeito.
Com capacidade para extrair 30 mil barris diários de óleo, o navio é um equipamento pequeno, comparado às plataformas gigantes, que produzem, na bacia de Campos, até 180 mil barris por dia. A ANP havia autorizado a produção de 14 mil barris diários em Tupi, mas essa quantidade não foi suficiente para registrar nenhuma consequência nos poços de avaliação no entorno, para verificar a extensão da área por meio de medições de pressão durante a extração do petróleo.
Nesses testes, poços são perfurados a cerca de 20 milhas (em torno de 30 quilômetros) do centro da produção e medem os efeitos causados pela retirada do óleo do depósito central. A vazão teve de ser ampliada em 50% para propiciar análise de seus efeitos. "As expectativas são bem firmes. Não é sonho, é realidade. Estamos acostumados a um padrão de Albacora, Marlim (campos gigantes da Bacia de Campos), mas este reservatório excede até o de Roncador (o maior campo produtor atual)", diz Buschinelli.
Cauteloso, ele prefere não arriscar novas previsões à estimativa de novembro de 2007, quando foi anunciada a descoberta de Tupi, que inaugurou a "era do pré-sal". Os dados são analisados quase em tempo real (com defasagem de 12 segundos) por pesquisadores da Petrobrás. Buschinelli disse que não há intenção, hoje, de acelerar a produção de Tupi. "Por enquanto, nossa preocupação não é com produção, isso é secundário. Mais importante é o conhecimento que estamos ampliando sobre Tupi. O reservatório é muito grande e a espessura é grande também."
Atualmente, está sendo perfurado um poço em Tupi Nordeste. "Ainda não sabemos se é o mesmo reservatório", disse o técnico. Do convés do navio Cidade de São Vicente pode-se observar a sonda de perfuração Victoria, que mais tarde irá reinjetar gás no campo. A inevitável e elevada queima de gás nesta fase de testes é uma das preocupações da agência reguladora. Em maio, concluída a medição de pressão, a produção retorna a 14 mil barris/dia.
Mesmo em teste, já foram retirados cerca de 3 milhões de barris de óleo. Uma vez por mês, um navio-tanque fica fundeado bem próximo à plataforma, a 300 quilômetros da costa, para a operação de "alívio", levando em torno de 300 mil barris de cada vez (a plataforma tem capacidade para estocar até 450 mil barris), numa operação de transferência que nunca é feita em menos de dez horas e pode levar 18 horas.
O prazo para decretar a comercialidade de Tupi ? quando normalmente é informado o volume do campo e começa o período de produção comercial ? termina em 31 de dezembro. Antes disso, em 31 de agosto, o navio-plataforma Cidade de São Vicente, fretado da empresa norueguesa BW Offshore, deixa o local e o poço será temporariamente fechado, para instalação, em outubro, da plataforma de produção-piloto, com capacidade para 100 mil barris/dia.
A expectativa inicial é de que possam ser instaladas entre quatro a seis plataformas com a mesma capacidade quando a área for identificada como campo de produção e estiver em produção plena. Isso poderia elevar Tupi, sozinho, ao mesmo nível de produção de um país como o Equador, que faz parte da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep).
Fonte: http://www.estadao.com.br/estadaodehoje ... 0055,0.php
Primeiros testes no campo do pré-sal surpreendem técnicos
Irany Tereza
RIO - Nove meses após o início da fase de testes de produção de petróleo na área de Tupi, até agora a descoberta mais promissora do pré-sal da Bacia de Santos, a estimativa de 5 bilhões a 8 bilhões de barris de óleo para o bloco já é tida como conservadora pelos técnicos. Instalados no navio-plataforma Cidade de São Vicente, a uma distância de 300 quilômetros da costa, eles registram diariamente o resultado da retirada de 20 mil barris do reservatório.
Paulo Buschinelli, gerente de operações do Teste de Longa Duração (TLD), que começou em maio do ano passado para durar 15 meses, disse que já foram perfurados três poços no entorno da área para delimitar as fronteiras do campo. Por causa da enorme dimensão do reservatório, o consórcio operador (Petrobrás, 65%; BG, 25%, e Petrogal, 10%) foi obrigado a pedir à Agência Nacional do Petróleo (ANP) autorização de aumento da produção para que os testes surtissem efeito.
Com capacidade para extrair 30 mil barris diários de óleo, o navio é um equipamento pequeno, comparado às plataformas gigantes, que produzem, na bacia de Campos, até 180 mil barris por dia. A ANP havia autorizado a produção de 14 mil barris diários em Tupi, mas essa quantidade não foi suficiente para registrar nenhuma consequência nos poços de avaliação no entorno, para verificar a extensão da área por meio de medições de pressão durante a extração do petróleo.
Nesses testes, poços são perfurados a cerca de 20 milhas (em torno de 30 quilômetros) do centro da produção e medem os efeitos causados pela retirada do óleo do depósito central. A vazão teve de ser ampliada em 50% para propiciar análise de seus efeitos. "As expectativas são bem firmes. Não é sonho, é realidade. Estamos acostumados a um padrão de Albacora, Marlim (campos gigantes da Bacia de Campos), mas este reservatório excede até o de Roncador (o maior campo produtor atual)", diz Buschinelli.
Cauteloso, ele prefere não arriscar novas previsões à estimativa de novembro de 2007, quando foi anunciada a descoberta de Tupi, que inaugurou a "era do pré-sal". Os dados são analisados quase em tempo real (com defasagem de 12 segundos) por pesquisadores da Petrobrás. Buschinelli disse que não há intenção, hoje, de acelerar a produção de Tupi. "Por enquanto, nossa preocupação não é com produção, isso é secundário. Mais importante é o conhecimento que estamos ampliando sobre Tupi. O reservatório é muito grande e a espessura é grande também."
Atualmente, está sendo perfurado um poço em Tupi Nordeste. "Ainda não sabemos se é o mesmo reservatório", disse o técnico. Do convés do navio Cidade de São Vicente pode-se observar a sonda de perfuração Victoria, que mais tarde irá reinjetar gás no campo. A inevitável e elevada queima de gás nesta fase de testes é uma das preocupações da agência reguladora. Em maio, concluída a medição de pressão, a produção retorna a 14 mil barris/dia.
Mesmo em teste, já foram retirados cerca de 3 milhões de barris de óleo. Uma vez por mês, um navio-tanque fica fundeado bem próximo à plataforma, a 300 quilômetros da costa, para a operação de "alívio", levando em torno de 300 mil barris de cada vez (a plataforma tem capacidade para estocar até 450 mil barris), numa operação de transferência que nunca é feita em menos de dez horas e pode levar 18 horas.
O prazo para decretar a comercialidade de Tupi ? quando normalmente é informado o volume do campo e começa o período de produção comercial ? termina em 31 de dezembro. Antes disso, em 31 de agosto, o navio-plataforma Cidade de São Vicente, fretado da empresa norueguesa BW Offshore, deixa o local e o poço será temporariamente fechado, para instalação, em outubro, da plataforma de produção-piloto, com capacidade para 100 mil barris/dia.
A expectativa inicial é de que possam ser instaladas entre quatro a seis plataformas com a mesma capacidade quando a área for identificada como campo de produção e estiver em produção plena. Isso poderia elevar Tupi, sozinho, ao mesmo nível de produção de um país como o Equador, que faz parte da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep).
Fonte: http://www.estadao.com.br/estadaodehoje ... 0055,0.php
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Re: Petróleo: megacampos na Bacia de Santos
DELTA22 escreveu:Lembro-me agora quando o Chavez ficou zuando o Brasil por causa do pré-sal, desdenhando de tudo, desfazendo das descobertas de maneira irônica como se fosse tudo mentira da Petrobras e tal... agora deve estar arrancando as calças pela cabeça com medo do Tio San, digo, Tio Obama trocar a Venezuela pelo Brasil como fornecedor de petróleo e derivados...... Eita mundinho pequeno, sô!!!
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Se ele perde o Tio Obama bin Laden, tem sempre a China querendo meter a mao no maximo numero de poços que puder, pode ir cru mesmo, tem refinaria pra casilda la nas terras amarelas.
Sem exportar e que nao fica, agora se a grana que vai entrar sera o bastante pra todos sao outros 500!!!!
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Re: Petróleo: megacampos na Bacia de Santos
Quase um ano de atraso, mas tem que comentar a notícia.P44 escreveu:Brasil rejeita adesão à OPEP
Ana Maria Gonçalves, no Rio de Janeiro
02/05/09 13:32
O Brasil, hoje uma das referências mundiais no sector petrolífero após as famosas descobertas no pré-sal da Bacia de Santos, onde a Galp é dos actores activos, rejeitou a adesão à OPEP.
(...)
http://economico.sapo.pt/noticias/brasi ... _9448.html
O Brasil não deve entrar na OPEP e ser um produtor independente como a Rússia, pois o Brasil é muito diferente dos membros da OPEP em termos de estrutura econômica e objetivos para o setor. Assim, as carateristicas do Brasil recaem sobre três:
1) É uma economia industrial e, como um país moderno, o petróleo tem elevada importância. A missão primordial de toda a gestão do setor petrolífero é garantir o suprimento de petróleo para manter a economia funcionando.
2) A exportação de petróleo é um plus devido as grandes descobertas confirmadas recentemente. Assim, a exploração visa tirar o máximo de proveito em relação: (i) desenvolvimento da "indústria do petróleo" no sentido amplo, incluindo redes de fornecedores e beneficiamento do óleo, ambos os bens que podem ser exportados com maior valor agregado; (ii) financeiro ao utilizar os recursos em busca de melhores rendimento e alavancagem da economia nacional, especialmente dando suporte ao aumento da competitividade da indústria nacional; e (iii) segurança energética, isto é, o pré-sal pode fornecer uma segurança ao país e relação ao fornecimento de energia por meio do petróleo e gás, onde o gás natural pode ser transformado em energia elétrica na medida em que a sua exportação é complicada por motivos técnicos.
3) Poder no cenário internacional que quer dizer que quem é um grande produtor de energia fica mais fácil ser ouvido pelos clientes. principalmente, conjugado com o fato do país ser relevante no cenário internacional e, não apenas, uma republiqueta petrolífera como é a maioria ou todos os países da OPEP.
- Edu Lopes
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Re: Petróleo: megacampos na Bacia de Santos
ANP encontra segunda maior reserva de petróleo do Brasil no pré-sal do supercampo de Franco
Publicada em 12/05/2010 às 17h05m
Reuters/Brasil Online
RIO - A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) estimou em 4,5 bilhões de barris o volume recuperável de petróleo em área que explora no pré-sal da bacia de Santos, o que se configura como a segunda maior reserva de petróleo do Brasil, atrás apenas do megacampo de Tupi.
O supercampo, batizado informalmente de Franco, está em área ainda não licitada pelo governo e poderá ser utilizado para a realização da operação de capitalização da Petrobras, em que a União cederia à estatal o direito de exploração em uma troca indireta por ações da companhia.
O poço foi perfurado pela Petrobras, contratada pela ANP para realizar o trabalho, em um prospecto com cerca de 400 quilômetros quadrados e detectou uma coluna com 272 metros de espessura efetiva com petróleo.
- A avaliação levou em consideração os mesmos padrões de cálculos adotados para a acumulação de Tupi, da Petrobras - informou a ANP em nota, referindo-se ao primeiro poço da região do pré-sal a ter sua reserva divulgada.
Tupi, o maior campo de petróleo descoberto no mundo nos últimos anos, tem reservas recuperáveis de entre 5 e 8 bilhões de barris.
O diretor-geral da ANP, Haroldo Lima, afirmou que "parece se tratar de um dos poços de maior potencial já perfurado no país", o que aumentaria o otimismo do governo brasileiro em relação à região, segundo ele.
A perfuração está sendo feita a 195 quilômetros da costa do Estado do Rio de Janeiro, em lâmina d'água de 2.189 metros.
A ANP comprovou que o óleo encontrado no local é do tipo leve, cerca 30 graus API, de maior valor comercial por ser mais fácil de refinar.
O poço está a 41 quilômetros a nordeste do prospecto de Iara, onde foi descoberto petróleo leve de 28 graus API e reservas estimadas entre 3 e 4 bilhões de barris de óleo equivalente.
- A ANP está estudando a oportunidade de efetuar de imediato os testes de formação a fim de verificar a produtividade do poço 2-ANP-1-RJS - informou a autarquia no comunicado.
A ANP informou ainda que já começou a perfurar o segundo poço para a chamada cessão onerosa, o 2-ANP-2-RJS, localizado a 32 quilômetros a este-nordeste da primeira descoberta, no prospecto Libra, utilizando o equipamento NS-21 (Ocean Clipper).
Os volumes encontrados pela ANP poderão ser utilizados para cobrir a parte do governo na capitalização da Petrobras, operação prevista para julho e que nessa formatação ainda depende da aprovação do Congresso Nacional.
As reservas seriam concedidas pelo governo à Petrobras em troca das ações da empresa em uma operação indireta envolvendo títulos públicos, a chamada cessão onerosa.
A Petrobras necessita da operação de capitalização para levantar recursos suficientes para seu plano de exploração da região do pré-sal.
Fonte: http://oglobo.globo.com/economia/mat/20 ... 564237.asp
Publicada em 12/05/2010 às 17h05m
Reuters/Brasil Online
RIO - A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) estimou em 4,5 bilhões de barris o volume recuperável de petróleo em área que explora no pré-sal da bacia de Santos, o que se configura como a segunda maior reserva de petróleo do Brasil, atrás apenas do megacampo de Tupi.
O supercampo, batizado informalmente de Franco, está em área ainda não licitada pelo governo e poderá ser utilizado para a realização da operação de capitalização da Petrobras, em que a União cederia à estatal o direito de exploração em uma troca indireta por ações da companhia.
O poço foi perfurado pela Petrobras, contratada pela ANP para realizar o trabalho, em um prospecto com cerca de 400 quilômetros quadrados e detectou uma coluna com 272 metros de espessura efetiva com petróleo.
- A avaliação levou em consideração os mesmos padrões de cálculos adotados para a acumulação de Tupi, da Petrobras - informou a ANP em nota, referindo-se ao primeiro poço da região do pré-sal a ter sua reserva divulgada.
Tupi, o maior campo de petróleo descoberto no mundo nos últimos anos, tem reservas recuperáveis de entre 5 e 8 bilhões de barris.
O diretor-geral da ANP, Haroldo Lima, afirmou que "parece se tratar de um dos poços de maior potencial já perfurado no país", o que aumentaria o otimismo do governo brasileiro em relação à região, segundo ele.
A perfuração está sendo feita a 195 quilômetros da costa do Estado do Rio de Janeiro, em lâmina d'água de 2.189 metros.
A ANP comprovou que o óleo encontrado no local é do tipo leve, cerca 30 graus API, de maior valor comercial por ser mais fácil de refinar.
O poço está a 41 quilômetros a nordeste do prospecto de Iara, onde foi descoberto petróleo leve de 28 graus API e reservas estimadas entre 3 e 4 bilhões de barris de óleo equivalente.
- A ANP está estudando a oportunidade de efetuar de imediato os testes de formação a fim de verificar a produtividade do poço 2-ANP-1-RJS - informou a autarquia no comunicado.
A ANP informou ainda que já começou a perfurar o segundo poço para a chamada cessão onerosa, o 2-ANP-2-RJS, localizado a 32 quilômetros a este-nordeste da primeira descoberta, no prospecto Libra, utilizando o equipamento NS-21 (Ocean Clipper).
Os volumes encontrados pela ANP poderão ser utilizados para cobrir a parte do governo na capitalização da Petrobras, operação prevista para julho e que nessa formatação ainda depende da aprovação do Congresso Nacional.
As reservas seriam concedidas pelo governo à Petrobras em troca das ações da empresa em uma operação indireta envolvendo títulos públicos, a chamada cessão onerosa.
A Petrobras necessita da operação de capitalização para levantar recursos suficientes para seu plano de exploração da região do pré-sal.
Fonte: http://oglobo.globo.com/economia/mat/20 ... 564237.asp