VLS

[LeandroGCard]

Um VLM com o L5 no lugar do S44 talvez elimine a necessidade de um 4º estágio, deixando o foguete mais enxuto, barato e seguro.
É de se pensar...




abraços]

Pois é, foi exatamente a configuração que eu citei. Dois S-43 idênticos no primeiro e segundo estágios (economia de escala) e um terceiro estágio com peso total de 1300 Kg, peso estrutural de 185kg, queimando LOx + RP com alimentação por pressurização dos tanques e motores vernier de hidrazina ou mesmo H2O2(a 50 ou 60%) + Alcool catalizados. Veja o motor do link abaixo:

http://www.edgeofspace.org

E nem precisaria de um L5, até mesmo um motor menor (com uns 30KN de empuxo) já daria para colocar um satélite de 90 ou 100 Kg em órbita baixa com boa precisão. E provavelmente este foguete poderia sair praticamente pronto do IAE em uma carreta, ser abastecido apenas com LOx e lançado com um mínimo de preparação do CLBI, na rampa do Sonda IV, sem precisar esperar pela conclusão da torre de integração no CLA.

O custo também seria muito menor que o de uma campanha do VLS. Seria um resultado importante para animar o programa de foguetes e mostrar que também podemos, e não só com os ucranianos. Por que não então?

Um abraço,

Leandro G. Card

[DELTA22]

Apesar de achar que todos nós já vimos esta apresentação milhões de vezes, achei interessante e ilustrativo publicar duas páginas:
>>>A primeira mostra a adaptação do L-75 ao VLS-1/Alfa, de "gruja" vem o VS-15 que usará o motor L-15 como já foi falado aqui.
>>>A segunda mostra o ([falecido???]) Programa Cruzeiro do Sul. O interessante é notar que a base do projeto está no motor L-75 e no motor L-1500 além de um novo propulsor sólido (P36) de maior potencia.


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[]'s a todos.

[Brasileiro]

Hoje eu acho que deveriam mesmo abandonar o Beta e ir direto pro Gama. Esse motor P36 vai nos fazer perder tempo significativo. Do Gama já dá pra ir pro Epsilon sem precisar passar pelo foguete 'do meio' com esse motor sólido.

Abandonando o P36, nosso programa ficaria mais enxuto, barato e objetivo, pois se basearia somente em dois motores: L75 e L1500.
O L1500 poderia ser fabricado sob licensa dos russos ou mesmo dos chineses.

Uma idéia intermediária seria um "VLS-1C" no lugar do Beta, que tenha um L75 quádruplo no segundo estágio ao invés do S43. Daí o passo seguinte seria substituir o cacho de S43 pelo L1500, dando origem ao Gama.
Evitaríamos perder tempo com esse P36 e iríamos direto ao que interessa.


abraços]

[DELTA22]

Brasileiro,

É uma boa observação. Faz muito sentido o que você disse. É uma pena que não tenhamos poder de decisão no projeto, mas, sem ufanismo, me mantenho otimista e acredito que estamos no caminho certo, faltando alguns ajustes, mas caminhamos a meu ver para um bom termo com os projetos.

Quanto ao L-1500 acredito que teremos ajuda russa, assim como estamos tendo com o L-75. Claro que com o L-75 eles estão nos passando a "receita do bolo", cabe a nós melhorarmos o projeto e evolui-lo.

[]'s.

[LeandroGCard]

Já eu gosto muito da idéia de desenvolver um motor de combustível sólido de maior porte que o S-43 (e até mesmo maior que o tamanho aparente deste P-36), mas minha motivação não é inteiramente ligada ao lançamento de satélites . De qualquer forma cabe um comentário interessante; a principal dificuldade em se desenvolver motores-foguete de combustível sólido maiores está na infra-estrutura de produção, principalmente na fase de preparação do “grão” de combustível, que deve ser moldado em câmara de vácuo, passar por inspeções com raios-X, etc... . Pelo que sei a infra-estrutura existente hoje foi construída para o S-43 ou seja, pode produzir motores com até umas 7 toneladas de combustível, mais do que isso e teria que ser montada uma infra-estrutura nova. Ou então o grão teria que ser dividido em segmentos de no máximo 7 ton cada um, e que eu saiba este tipo de coisa ainda não foi testada no Brasil, embora seja uma prática comum. Outro problema é o banco de testes de motores de combustível sólido, que também foi construído para o S-43 e provavelmente seria necessário um novo para um foguete significativamente maior.

Já os foguetes de combustível líquido não exigem infra-estrutura especial, e podem ser montados com componentes produzidos na indústria e em laboratórios de pequeno porte, assim a idéia de usar vários L-75 para construir foguetes maiores é interessante. Um foguete como o proposto pelo Brasileiro poderia colocar 600 Kg em órbita baixa sem precisar de relações de massa muito altas nos estágios de combustível líquido. Mas mantendo os S-43 não dá para ir muito além disso.

Quanto ao Programa Cruzeiro do Sul, ele seria ótimo e não poderia ser diferente já que era uma idéia de quem mais entende do assunto, os russos. Só que já foi descartado por nossas autoridades, que garantiram que não existem planos para nada depois do VLS-1B. Que pena. Também acho que caso ele fosse levado adiante os motores deveriam ter o projeto comprado fora (na Rússia ou nos EUA, pois acho que as misturas estocáveis deveriam ser evitadas e os chineses só poderiam nos vender isso). Mas acho um motor de 150 ton de empuxo (como parece indicar o designativo L-1500) um exagero, as 80 ou 90 ton do RD-107/108 já seriam mais do que suficientes.

Abraços à todos,

Leandro G. Card

[DELTA22]

Olá,

Neste link do vídeo da visita do Comandante da FAB e da Força Aérea Francesa ao IAE, aproximadamente no intervalo de tempo de 1:39 a 1:43 do video mostra o motor foguete L-15 (suporte preto) e de relance o L-5 (suporte amarelo).

O link deste video é este: http://www.iae.cta.br/videos/Visita.wmv

[]'s a todos.

[Skyway]

Muito bacana! É triste a situação atrasadíssima em que nos encontramos no campo Espacial, mas um dia chegamos lá.


O Vídeo é bacana tambem aos 2:28 até 2:43....

[Brasileiro]

Pena que não mostraram o L-75 e o MAR-1...

Mas algumas coisas merecem destaque:
-Uma bomba BPEN com kit de guiamento (ACAUAN? Lizard?)
-Um MAA-1A ao lado de um MAA-1B (repararam que está escrito MARE no MAA-1A? MAA-1 "invisível"?)



abraços]

[DELTA22]

Mas será que o L-75 está pronto e já estaria em exposição??? Ouvi falar que ele estaria (ou entrará) em teste "à frio", mas nem sei se isso é verdade...

A parte da BPEN-500M2, do MAA-1A/B está no topico da Mectron.

[]'s.

[DELTA22]

De tudo o que falamos, faltava uma imagem do motor L-5, daí achei um pdf da revista Montenegro do CTA, recortei e estou postando a reportagem aqui. A repostagem já é antiga, os requisitos já mudaram como já discutimos, mas é válido como registro histórico.



[]'s a todos.