CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO
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Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO
Que bagunça essa eleição Israelense, quem faz mais votos não leva mais cadeiras no parlamento, mas pode não indicar o primeiro ministro...
"Só os mortos conhecem o fim da guerra" Platão.
- cabeça de martelo
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Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO
FOXTROT, é assim na democracia, quando um partido não tem a maioria absoluta ou mesmo a maioria relativa, tem que encontrar um partido/s para se coligar.
Segundo ouvi na imprensa, nunca houve um governo em Israel de um único partido, ou seja, desde a sua independência que sempre houve coligações no governo.
PS: já viste o video?
Segundo ouvi na imprensa, nunca houve um governo em Israel de um único partido, ou seja, desde a sua independência que sempre houve coligações no governo.
PS: já viste o video?
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Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO
cabeça de martelo escreveu:Hamas domina a Faixa de Gaza
Hamas domina a Faixa de Gaza
A recente guerra não alterou a determinação de criar um Estado pan-islâmico.
Video: http://sic.aeiou.pt/online/video/inform ... degaza.htm
Para quem quer compreender melhor o hamas e o que está a acontecer no Médio Oriente, esta reportagem é uma excelente forma de conhecer alguns detalhes sobre esta organização.
Colega forista, ninguém aqui está negando o radicalismo do Hamas, a questão fundamental da discussão é q alguns, como o seu caso, negam o radicalismo israelense.
Ou será q o colega é de "direita" e aceita o radicalismo israelense...
Se tu acha q defender a dualidade da realidade radical do conflito é ser de esquerda, então é melhor estudar um pouco de ciência política.
Para mim isso chama-se bom senso...
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Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO
12/02/2009 - 17h31
GAZA EXPORTA FLORES PARA DIA DOS NAMORADOS NA EUROPA
BBC
Israel suspendeu parcialmente o bloqueio que impõe às fronteiras da faixa de Gaza para permitir que produtores palestinos exportem 25 mil botões de flores para a Europa.
Veja vídeo
Em comunicado, o Ministério da Defesa israelense disse ter aceitado o pedido que pretende atender às necessidades do Dia dos Namorados, comemorado em vários países no próximo sábado (14).
A plantação e exportação de flores sempre foi um negócio lucrativo em Gaza, porém os produtores têm sofrido grandes perdas desde que Israel impôs um bloqueio ao território depois que o Hamas assumiu o controle da região em 2007.
Não se sabe se o governo israelense permitirá novas exportações.
http://www1.folha.uol.com.br/folha/bbc/ ... 3016.shtml
>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>
Para não dizer que não falei de flores...
GAZA EXPORTA FLORES PARA DIA DOS NAMORADOS NA EUROPA
BBC
Israel suspendeu parcialmente o bloqueio que impõe às fronteiras da faixa de Gaza para permitir que produtores palestinos exportem 25 mil botões de flores para a Europa.
Veja vídeo
Em comunicado, o Ministério da Defesa israelense disse ter aceitado o pedido que pretende atender às necessidades do Dia dos Namorados, comemorado em vários países no próximo sábado (14).
A plantação e exportação de flores sempre foi um negócio lucrativo em Gaza, porém os produtores têm sofrido grandes perdas desde que Israel impôs um bloqueio ao território depois que o Hamas assumiu o controle da região em 2007.
Não se sabe se o governo israelense permitirá novas exportações.
http://www1.folha.uol.com.br/folha/bbc/ ... 3016.shtml
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Para não dizer que não falei de flores...
- cabeça de martelo
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Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO
Não tem nada a haver!nukualofa77 escreveu:cabeça de martelo escreveu:Hamas domina a Faixa de Gaza
Hamas domina a Faixa de Gaza
A recente guerra não alterou a determinação de criar um Estado pan-islâmico.
Video: http://sic.aeiou.pt/online/video/inform ... degaza.htm
Para quem quer compreender melhor o hamas e o que está a acontecer no Médio Oriente, esta reportagem é uma excelente forma de conhecer alguns detalhes sobre esta organização.
Colega forista, ninguém aqui está negando o radicalismo do Hamas, a questão fundamental da discussão é q alguns, como o seu caso, negam o radicalismo israelense.
Ou será q o colega é de "direita" e aceita o radicalismo israelense...
Se tu acha q defender a dualidade da realidade radical do conflito é ser de esquerda, então é melhor estudar um pouco de ciência política.
Para mim isso chama-se bom senso...
Uma coisa são os Palestinianos e os vários movimentos Fundamentalistas Muçulmanos, outra coisa é um país de seu nome Israel. Nunca vi Israel a colocar bombas na Europa (Londres, Madrid, etc). Nunca vi Israel a desviar aviões e mandá-los contra edificios civis. Nunca vi as IDF a roubar comida ao seu próprio povo, nunca vi as IDF a disparar contra o seu próprio povo, nunca vi as IDF a usar escudos humanos, etc.
Agora se me disser que o governo Israelita for de novo liderado pelo Netanyahu vai ser mau para a paz...isso eu vou ter que concordar!
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Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO
cabeça de martelo escreveu:Não tem nada a haver!nukualofa77 escreveu:
Colega forista, ninguém aqui está negando o radicalismo do Hamas, a questão fundamental da discussão é q alguns, como o seu caso, negam o radicalismo israelense.
Ou será q o colega é de "direita" e aceita o radicalismo israelense...
Se tu acha q defender a dualidade da realidade radical do conflito é ser de esquerda, então é melhor estudar um pouco de ciência política.
Para mim isso chama-se bom senso...
Uma coisa são os Palestinianos e os vários movimentos Fundamentalistas Muçulmanos, outra coisa é um país de seu nome Israel. Nunca vi Israel a colocar bombas na Europa (Londres, Madrid, etc). Nunca vi Israel a desviar aviões e mandá-los contra edificios civis. Nunca vi as IDF a roubar comida ao seu próprio povo, nunca vi as IDF a disparar contra o seu próprio povo, nunca vi as IDF a usar escudos humanos, etc.
Agora se me disser que o governo Israelita for de novo liderado pelo Netanyahu vai ser mau para a paz...isso eu vou ter que concordar!
É fácil os palestinos não recorrerem a esses recursos: é só terem o apoio incondicional dos EUA... terem um Estado e forças armadas... e apoio de um potência...
Simplesmente seus argumentos são tolos... só encherga e defende MEIA história...
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Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO
Morreram + de 1300 palestinos em Gaza. Centenas de civis (dentrte eles mulheres, crianças e idosos) todos usados como "escudos humanos pelo Hamas...
Ou tu é ingênuo ou distorce completamente a realidade...
No entanto, como lê Israel News... (http://www.ynetnews.com/home/0,7340,L-3082,00.html)...
Ou tu é ingênuo ou distorce completamente a realidade...
No entanto, como lê Israel News... (http://www.ynetnews.com/home/0,7340,L-3082,00.html)...
- rodrigo
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Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO
só encherga e defende MEIA história...
Cheio de razão, hein!Ou tu é ingênuo ou distorce completamente a realidade...
"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."
João Guimarães Rosa
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Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO
rodrigo escreveu:só encherga e defende MEIA história...Cheio de razão, hein!Ou tu é ingênuo ou distorce completamente a realidade...
Recomendo a leitura das páginas anteriores. Desde o início enfatizo q a factualidade do conflito israelense-palestino tem q ser abordada considerendo-se os DOIS pontos de vista radicais.
Contar os fatos considerando-se só as razões israelenses e desconsiderando-se suas vertentes radicais, distorções e mentiras é contar MEIA história sim senhor. Só a que interessa a propaganda israelense (diga-se de passagem a extrema-direita e ortodoxos israelenses).
É disto q venho falando...
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Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO
13/02/2009 - 20h59
Fortalecimento de partido ultradireitista causa temor em Israel
GUILA FLINT
da BBC Brasil, em Tel Aviv
O fortalecimento do partido Yisrael Beiteinu, que nas eleições realizadas na última terça-feira tornou-se o terceiro maior partido de Israel e adquiriu poder suficiente para determinar a formação da nova coalizão governamental, provocou o temor de um radicalismo no país.
Políticos e intelectuais ouvidos pela BBC Brasil chegaram a usar a palavra "fascista" para descrever o líder do partido, Avigdor Lieberman, e afirmaram que suas posições são "racistas e ameaçam o futuro da democracia israelense".
Para Shulamit Aloni, 80, que lutou na guerra de 1948 pela criação de Israel, fundou o partido social democrata Meretz e foi ministra da Educação no governo de Itzhak Rabin, a força adquirida por Lieberman é um "pesadelo".
"O resultado das eleições me deixaram com raiva, medo e vergonha, ao ver que um fascista e racista como Lieberman tem as chaves para a composição do novo governo", disse Aloni à BBC Brasil.
"Em 1948, eu lutei para construir um país democrático, com igualdade de direitos para todos os cidadãos. É como um pesadelo para mim ver que um discurso fascista como o de Mussolini passa a ter tanta legitimidade no nosso mapa político".
"Ódio aos árabes"
Em um editorial recente, o jornal "Haaretz" diz que os principais candidatos ao cargo de primeiro-ministro de Israel, Tzipi Livni e Byniamin Netaniahu,"têm a obrigação de se distanciar o quanto antes de Lieberman e de suas palavras de ordem, senão terão que arcar com a responsabilidade da consolidação de uma política racista e perigosa em Israel".
Para o sociólogo Lev Grinberg, da Universidade Ben Gurion, "Lieberman baseou toda a sua campanha em sentimentos de medo e ódio aos árabes, e foi favorecido pelo clima de guerra que se criou em Israel durante a recente ofensiva à faixa de Gaza".
"Como um fascista clássico, ele se aproveitou dos medos da população e incentivou o ódio", disse Grinberg.
Em uma entrevista ao jornal "Haaretz", Avigdor Lieberman disse que pretende cancelar a cidadania de israelenses que não forem "féis ao Estado, inclusive ao hino, à bandeira e à sua identidade judaica e sionista".
O lema principal de sua campanha eleitoral foi "sem fidelidade não há cidadania" e Lieberman também propôs expulsar do Parlamento os deputados árabes que forem "infiéis".
A mudança da lei da cidadania será uma das condições para a participação do Israel Beiteinu na nova coalizão governamental.
A solução proposta por Lieberman para o conflito entre israelenses e palestinos é a "troca de territórios e populações", sendo que as aldeias árabes de Israel, com os cidadãos árabes que representam 20% da população do país, seriam "transferidas" para o Estado palestino e os assentamentos israelenses nos territórios ocupados seriam anexados a Israel.
"Palavras vazias"
Mas o discurso do partido para a imprensa estrangeira soa mais brando e razoável. Dany Ayalon, número 7 na lista do Yisrael Beiteinu e ex-embaixador de Israel nos Estados Unidos, rejeita as acusações de "racismo e fascismo" contra o partido.
"Eles (da esquerda) começaram a lançar palavras vazias no ar quando perceberam que estavam se enfraquecendo e nós estávamos crescendo", disse Ayalon à BBC Brasil.
"Tudo o que queremos é um mínimo de solidariedade entre os cidadãos e o Estado, sem diferença entre cidadãos árabes e judeus. O que não pode ser é que cidadãos israelenses façam parte de organizações que querem exterminar Israel", concluiu Ayalon.
Um dos líderes da colonização israelense na Cisjordânia, Pinhas Valerstein, afirmou que "graças a Lieberman não vai haver um Estado Palestino".
"Nestas eleições, o povo de Israel expressou sua opinião de forma muito clara, que entre o rio Jordão e o mar Mediterrâneo só pode haver o Estado de Israel, e agora vão terminar as restrições aos assentamentos na Judeia e Samaria (nome bíblico para a Cisjordânia)".
Atenção
O partido Yisrael Beiteinu (Israel é nosso lar) obteve 15 das 120 cadeiras do Parlamento, atrás do partido governista Kadima, que conseguiu 28 assentos e do direitista Likud, com 27. Ele também superou o Partido Trabalhista, fundador do Estado de Israel, que ficou com 13 cadeiras.
Com isso, toda a atenção se voltou para Lieberman, que poderá definir quem será o próximo primeiro-ministro de Israel e qual será a linha política da nova coalizão governamental.
Sem contar as 15 cadeiras de Lieberman haveria um empate entre o bloco de partidos de centro-esquerda, que obteve 50 cadeiras, e o bloco da direita, extrema-direita e ultra-ortodoxos, que conquistou exatamente o mesmo número.
Nos últimos dias, tanto Tzipi Livni, líder do Kadima, como Byniamin Netaniahu, do Likud, se encontraram com Lieberman e pediram sua recomendação junto ao presidente Shimon Peres, para que os nomeie como líderes da futura coalizão governamental.
A recomendação de Lieberman pode ter uma influência crítica sobre a decisão do presidente, pois ele deverá nomear o candidato que tenha as maiores chances de receber o apoio de pelo menos 61 parlamentares.
O Israel Beiteinu tinha apenas 4 cadeiras no Parlamento quando foi fundado, em 1999.
Nas próximas eleições, Lieberman diz que vai conquistar 30 cadeiras e se tornar o líder do governo.
Segundo analistas, até hoje, ele nunca errou nas avaliações de quantos votos iria receber.
http://www1.folha.uol.com.br/folha/bbc/ ... 3841.shtml
Fortalecimento de partido ultradireitista causa temor em Israel
GUILA FLINT
da BBC Brasil, em Tel Aviv
O fortalecimento do partido Yisrael Beiteinu, que nas eleições realizadas na última terça-feira tornou-se o terceiro maior partido de Israel e adquiriu poder suficiente para determinar a formação da nova coalizão governamental, provocou o temor de um radicalismo no país.
Políticos e intelectuais ouvidos pela BBC Brasil chegaram a usar a palavra "fascista" para descrever o líder do partido, Avigdor Lieberman, e afirmaram que suas posições são "racistas e ameaçam o futuro da democracia israelense".
Para Shulamit Aloni, 80, que lutou na guerra de 1948 pela criação de Israel, fundou o partido social democrata Meretz e foi ministra da Educação no governo de Itzhak Rabin, a força adquirida por Lieberman é um "pesadelo".
"O resultado das eleições me deixaram com raiva, medo e vergonha, ao ver que um fascista e racista como Lieberman tem as chaves para a composição do novo governo", disse Aloni à BBC Brasil.
"Em 1948, eu lutei para construir um país democrático, com igualdade de direitos para todos os cidadãos. É como um pesadelo para mim ver que um discurso fascista como o de Mussolini passa a ter tanta legitimidade no nosso mapa político".
"Ódio aos árabes"
Em um editorial recente, o jornal "Haaretz" diz que os principais candidatos ao cargo de primeiro-ministro de Israel, Tzipi Livni e Byniamin Netaniahu,"têm a obrigação de se distanciar o quanto antes de Lieberman e de suas palavras de ordem, senão terão que arcar com a responsabilidade da consolidação de uma política racista e perigosa em Israel".
Para o sociólogo Lev Grinberg, da Universidade Ben Gurion, "Lieberman baseou toda a sua campanha em sentimentos de medo e ódio aos árabes, e foi favorecido pelo clima de guerra que se criou em Israel durante a recente ofensiva à faixa de Gaza".
"Como um fascista clássico, ele se aproveitou dos medos da população e incentivou o ódio", disse Grinberg.
Em uma entrevista ao jornal "Haaretz", Avigdor Lieberman disse que pretende cancelar a cidadania de israelenses que não forem "féis ao Estado, inclusive ao hino, à bandeira e à sua identidade judaica e sionista".
O lema principal de sua campanha eleitoral foi "sem fidelidade não há cidadania" e Lieberman também propôs expulsar do Parlamento os deputados árabes que forem "infiéis".
A mudança da lei da cidadania será uma das condições para a participação do Israel Beiteinu na nova coalizão governamental.
A solução proposta por Lieberman para o conflito entre israelenses e palestinos é a "troca de territórios e populações", sendo que as aldeias árabes de Israel, com os cidadãos árabes que representam 20% da população do país, seriam "transferidas" para o Estado palestino e os assentamentos israelenses nos territórios ocupados seriam anexados a Israel.
"Palavras vazias"
Mas o discurso do partido para a imprensa estrangeira soa mais brando e razoável. Dany Ayalon, número 7 na lista do Yisrael Beiteinu e ex-embaixador de Israel nos Estados Unidos, rejeita as acusações de "racismo e fascismo" contra o partido.
"Eles (da esquerda) começaram a lançar palavras vazias no ar quando perceberam que estavam se enfraquecendo e nós estávamos crescendo", disse Ayalon à BBC Brasil.
"Tudo o que queremos é um mínimo de solidariedade entre os cidadãos e o Estado, sem diferença entre cidadãos árabes e judeus. O que não pode ser é que cidadãos israelenses façam parte de organizações que querem exterminar Israel", concluiu Ayalon.
Um dos líderes da colonização israelense na Cisjordânia, Pinhas Valerstein, afirmou que "graças a Lieberman não vai haver um Estado Palestino".
"Nestas eleições, o povo de Israel expressou sua opinião de forma muito clara, que entre o rio Jordão e o mar Mediterrâneo só pode haver o Estado de Israel, e agora vão terminar as restrições aos assentamentos na Judeia e Samaria (nome bíblico para a Cisjordânia)".
Atenção
O partido Yisrael Beiteinu (Israel é nosso lar) obteve 15 das 120 cadeiras do Parlamento, atrás do partido governista Kadima, que conseguiu 28 assentos e do direitista Likud, com 27. Ele também superou o Partido Trabalhista, fundador do Estado de Israel, que ficou com 13 cadeiras.
Com isso, toda a atenção se voltou para Lieberman, que poderá definir quem será o próximo primeiro-ministro de Israel e qual será a linha política da nova coalizão governamental.
Sem contar as 15 cadeiras de Lieberman haveria um empate entre o bloco de partidos de centro-esquerda, que obteve 50 cadeiras, e o bloco da direita, extrema-direita e ultra-ortodoxos, que conquistou exatamente o mesmo número.
Nos últimos dias, tanto Tzipi Livni, líder do Kadima, como Byniamin Netaniahu, do Likud, se encontraram com Lieberman e pediram sua recomendação junto ao presidente Shimon Peres, para que os nomeie como líderes da futura coalizão governamental.
A recomendação de Lieberman pode ter uma influência crítica sobre a decisão do presidente, pois ele deverá nomear o candidato que tenha as maiores chances de receber o apoio de pelo menos 61 parlamentares.
O Israel Beiteinu tinha apenas 4 cadeiras no Parlamento quando foi fundado, em 1999.
Nas próximas eleições, Lieberman diz que vai conquistar 30 cadeiras e se tornar o líder do governo.
Segundo analistas, até hoje, ele nunca errou nas avaliações de quantos votos iria receber.
http://www1.folha.uol.com.br/folha/bbc/ ... 3841.shtml
"- Tú julgarás a ti mesmo- respondeu-lhe o rei - É o mais difícil. É bem mais difícil julgar a si mesmo que julgar os outros. Se consegues fazer um bom julgamento de ti, és um verdadeiro sábio."
Antoine de Saint-Exupéry
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Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO
Eles já tiveram e chamava-se URSS.nukualofa77 escreveu:É fácil os palestinos não recorrerem a esses recursos: é só terem o apoio incondicional dos EUA... terem um Estado e forças armadas... e apoio de um potência...
Simplesmente seus argumentos são tolos... só encherga e defende MEIA história...
Caro nukualofa77, não o conheço e francamente estou a tentar ter um diálogo com todas as pessoas que queiram trocar de idéias e opiniões, mas se começar a recorrer ao ataque pessoal...acho que não haverá grande debate e sim um mera troca de ataques pessoais.
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Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO
...além do que, enCHergar é sodas, um autêntico IED contra o vernáculo...
Vamos com mais calma aí, pessoal, eu mesmo teria meia dúzia de kozitchazzzz para dizer aos que simpatizam com a tchurma das 72 virgens mas, como vêem, estou bem quietinho no meu canto...
Vamos com mais calma aí, pessoal, eu mesmo teria meia dúzia de kozitchazzzz para dizer aos que simpatizam com a tchurma das 72 virgens mas, como vêem, estou bem quietinho no meu canto...
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Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO
cabeça de martelo escreveu:Eles já tiveram e chamava-se URSS.nukualofa77 escreveu:É fácil os palestinos não recorrerem a esses recursos: é só terem o apoio incondicional dos EUA... terem um Estado e forças armadas... e apoio de um potência...
Simplesmente seus argumentos são tolos... só encherga e defende MEIA história...
Caro nukualofa77, não o conheço e francamente estou a tentar ter um diálogo com todas as pessoas que queiram trocar de idéias e opiniões, mas se começar a recorrer ao ataque pessoal...acho que não haverá grande debate e sim um mera troca de ataques pessoais.
Meu caro. O problema é sua parcialidade em ralação ao conflito. Diga-se de passagem, li alguns postes seus em outras páginas e achei alguns até muito bons, demonstram um conhecimento razoável em alguns detalhes. No entanto, aconselho ao colega se deter nos assuntos técnicos porque política não é seu forte.
Repito: Ou o colega é muito parcial em sua análise do conflito ou é muito ingênuo...
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Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO
Túlio escreveu:...além do que, enCHergar é sodas, um autêntico IED contra o vernáculo...
Vamos com mais calma aí, pessoal, eu mesmo teria meia dúzia de kozitchazzzz para dizer aos que simpatizam com a tchurma das 72 virgens mas, como vêem, estou bem quietinho no meu canto...
Seu Túlio, um erro de português (trocar X por CH, ainda mais quando se está escrevendo rápido) não descaracterizou o sentido da mensagem. De certo o colega não comete erros de português...
Repito novamente: volte algumas páginas e leia a discussão desde o início.
Não se trata de legitimar o radicalismo ou mesmo vitimizar a causa palestina; o q tenho enfatizado é a pertinência de se por em pauta o simples fato de q TAMBÉM EXISTEM RADICAIS do outro lado do front, sabotadores q NÃO QUEREM A PAZ, simplesmente NÃO ADMITEM A EXISTÊNCIA DE UM ESTADO PALESTINO.
Se o colega tiver "tempo" procurei ler na imprensa o crescimento dos partidos RADICAIS ISRAELENSES (Extrema-direita e ortodoxos) nas últimos eleições, sendo q tanto o Likud quanto o Kadima procuram montar um governo com o apoio do Yisrael Beitenu, q se tornou a terceira força política de Israel, cujo líder é considerado um RADICAL RACISTA pelos próprios israelenses.
Sendo assim meu caro, querer "72 virgens" não é mais radical do q querer uma "terra de Israel" (toda a Palestina) só para os israelenses...
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Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO
Um democrata esse Lieberman.
"Eu detestaria estar no lugar de quem me venceu."
Darcy Ribeiro (1922 - 1997)
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