Operações Policiais e Militares
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Re: OPERAÇÃO POLICIAL NO RIO
É a imbecilidade da imprensa embarca nessa. Eles conseguiram o que queriam. Sabiam qua a PM não podia atirar (e se atirasse eles não têm nada a perder) e ainda expuseram pra imprensa que eles estavam lá. Aí tome sensacionalismo.
Sei que vou ser mal interpratado, mas a imprensa poderia de uma vez escolher abertamente pra que lado torce. A gente já sabe, mas eles poderiam deixar isso claro pra população.
Sabe o que acontece? A imprensa vai embora e a PM fica ocupando. Daqui a pouco descem em carrinho de mão os corpinhos desses vagabundos e vai ter gente dizendo que a PM executou, que a PM não respeita direitos humanos, vai ter morador cooptado incendiando ônibus (como fizeram na Mangueira) dizendo que eram trabalhadores.
Se a PM tivesse atirado e matado os merdas, o que ia ter de repórter babaca repetindo o que fizeram no caso daqueles dois marginais que foram mortos pelo policial do helicóptero na Favela da Coréia, lembram?
Só me dá cada vez mais nojo. E eu estou quase me formando. Não sei onde fui me meter.
Sei que vou ser mal interpratado, mas a imprensa poderia de uma vez escolher abertamente pra que lado torce. A gente já sabe, mas eles poderiam deixar isso claro pra população.
Sabe o que acontece? A imprensa vai embora e a PM fica ocupando. Daqui a pouco descem em carrinho de mão os corpinhos desses vagabundos e vai ter gente dizendo que a PM executou, que a PM não respeita direitos humanos, vai ter morador cooptado incendiando ônibus (como fizeram na Mangueira) dizendo que eram trabalhadores.
Se a PM tivesse atirado e matado os merdas, o que ia ter de repórter babaca repetindo o que fizeram no caso daqueles dois marginais que foram mortos pelo policial do helicóptero na Favela da Coréia, lembram?
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Vinicius Pimenta
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- Pablo Maica
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Re: OPERAÇÃO POLICIAL NO RIO
Deus que me perdoe não desejo mal a ninguém...
Mas bem que um ou dois dos rebentos da familia marinho poderim ser "pegos" por traficantes ou sua corja. Eram dois toques até a opinião mudar, eles deixarem a PM e a PC fazerem o seu trabalho.
Poupar trabalhadores que assaltados no fim de seu expediente ameaçados com uma faca ou revolver, ainda cheguem em casa e tenham que ver na TV os coitados excluidos comentendo crimes pq não tiveram na vida outra oportunidade!!!
Enfim salve-se quem puder!!
Um abraço e t+
Mas bem que um ou dois dos rebentos da familia marinho poderim ser "pegos" por traficantes ou sua corja. Eram dois toques até a opinião mudar, eles deixarem a PM e a PC fazerem o seu trabalho.
Poupar trabalhadores que assaltados no fim de seu expediente ameaçados com uma faca ou revolver, ainda cheguem em casa e tenham que ver na TV os coitados excluidos comentendo crimes pq não tiveram na vida outra oportunidade!!!
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- Vinicius Pimenta
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Re: OPERAÇÃO POLICIAL NO RIO
Jornalismo.Pereira escreveu:PM ?
Tem horas que me bate um desânimo desse país ....
Vinicius Pimenta
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Re: OPERAÇÃO POLICIAL NO RIO
Clap, Clap Clap!!!Vinicius Pimenta escreveu:É a imbecilidade da imprensa embarca nessa. Eles conseguiram o que queriam. Sabiam qua a PM não podia atirar (e se atirasse eles não têm nada a perder) e ainda expuseram pra imprensa que eles estavam lá. Aí tome sensacionalismo.
Sei que vou ser mal interpratado, mas a imprensa poderia de uma vez escolher abertamente pra que lado torce. A gente já sabe, mas eles poderiam deixar isso claro pra população.
Sabe o que acontece? A imprensa vai embora e a PM fica ocupando. Daqui a pouco descem em carrinho de mão os corpinhos desses vagabundos e vai ter gente dizendo que a PM executou, que a PM não respeita direitos humanos, vai ter morador cooptado incendiando ônibus (como fizeram na Mangueira) dizendo que eram trabalhadores.
Se a PM tivesse atirado e matado os merdas, o que ia ter de repórter babaca repetindo o que fizeram no caso daqueles dois marginais que foram mortos pelo policial do helicóptero na Favela da Coréia, lembram?
Só me dá cada vez mais nojo. E eu estou quase me formando. Não sei onde fui me meter.
Espere só um tempinho Vinicios, daqui a pouco rola outro caso parecido com o do Tim Lopes e ai eles se voltam pro lado da polícia novamente.
A imprensa é uma piada! infelizmente...
As GATs e RPs estão em toda cidade!
Como diria Bezerra da Silva: "Malandro é Malandro... Mané é Mané..."
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- Pablo Maica
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Re: OPERAÇÃO POLICIAL NO RIO
O caso do Tim Lopes foi a coisa mais ridícula que eu vi na minha vida, de uma hora pra outra a imprensa protetora, correta e humanista, queria ver o sangue jorrar do morro e as cabeças descerem rolando!!!
Usaram na cara de pau de tuda sua influência, para satisfazer os própiros anseios usando a policia, praticamente, como capangas!
Um abraço e t+
Usaram na cara de pau de tuda sua influência, para satisfazer os própiros anseios usando a policia, praticamente, como capangas!
Um abraço e t+
Re: OPERAÇÃO POLICIAL NO RIO
É hora de você tentar mudar isso então Vinicius!! Porque do jeito atual tá complicado!Vinicius Pimenta escreveu:Só me dá cada vez mais nojo. E eu estou quase me formando. Não sei onde fui me meter.
[<o>]
- Bolovo
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Re: OPERAÇÃO POLICIAL NO RIO
Não se precisa rebaixar igual a maioria. Você vai dar certo.Vinicius Pimenta escreveu:Só me dá cada vez mais nojo. E eu estou quase me formando. Não sei onde fui me meter.
"Eu detestaria estar no lugar de quem me venceu."
Darcy Ribeiro (1922 - 1997)
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Re: OPERAÇÃO POLICIAL NO RIO
rodrigo escreveu ....
Vitória sobre a morte!
Fui escalado na última hora.
Mas não seria o comandante das operações naquele dia. Na mesma semana, havia estado por duas vezes na Ladeira dos Tabajaras, onde quase fora alvejado por “fogo amigo”. O Major Penteado me garantira que eu deveria apenas fiscalizar o serviço do Rocha, um jovem 2º Tenente que acabara de chegar voluntário para o BOPE, e ainda sem COESP (iria fazê-lo e concluí-lo ainda naquele ano).
Oficial é oficial, foi preparado para comandar, mas, sabe como é, recém-chegado ao Batalhão e “peito-liso” a tropa cria alguma resistência; comporta-se com desconfiança, coisas assim.
Eu era Capitão com três anos de posto, um “antigão” com direito de trincheira, mas naquela época o bicho já pegava. Fartavam fuzis nas mãos do tráfico e o BOPE estava com um reduzido número de Tenentes, o que mantinha os Capitães na luta; bem diferente de como fora no passado, até os idos de 1988, quando chegaram armas de guerra para os criminosos.
Hoje a realidade é essa para qualquer Batalhão: todo mundo no combate.
A chamada “Operação Rio”, com participação das Forças Armadas, havia pouco se encerrado com números tímidos.
Não digo isso para culpar os integrantes das três Forças pelos resultados escassos; do contrário, tanto nós, policiais, como os companheiros das FFAA, sabíamos que os resultados seriam aqueles e não deveríamos contabilizar prisões e apreensões como “a estatística do sucesso”.
Nossa expectativa era preventiva. Quem verdadeiramente apostara em acontecimentos de magnitude, preferencialmente tragédias e hecatombes com “milhares de meninos assassinados pelo Exército Brasileiro despreparado para agir com a população civil”, havia sido os intelectuais palpiteiros, aqueles que sempre aparecem nessas horas para vociferar ideologia, posando de humanistas e detentores exclusivos das formas do bem.
A Operação Rio, na verdade, servira exclusivamente para sepultar carreiras políticas.
Fora uma intervenção incolor. Uma forma de preceder sem ofender.
Mas havia terminado, e lá estávamos nós sozinhos outra vez: BOPE e BPCHOQUE, numa operação de busca e captura ao traficante Flávio Negão e seu bando.
Negão, na verdade um magricela pequeno e muito mais brancão do que negão, formara um pequeno exército e desafiava as polícias, promovendo emboscadas contra os agentes e buscando matá-los sempre que podia.
Sua fama se firmara após longa entrevista que concedera ao jornalista e escritor Zuenir Ventura para o livro Cidade Partida; seu depoimento era uma extensa galeria de “impressões”, de trinta páginas, na qual falava da infância, da família, da chacina que presenciara de uma basculante e outras questões que já não me recordo, passados treze anos da leitura da obra.
Ainda pela manhã eu havia despachado a tropa para uma missão menos arriscada a comando do Tenente - se não me falha a memória na Vila Cruzeiro - que, à época, possuía muito menos poder de fogo que nos dias de hoje.
Mais, ainda assim, houve combate, de pouco intensidade, como me relatou Brazuna, o Sargento comandante de uma das equipes.
Por volta das dezoito horas reuni os combatentes para a leitura do documento sigiloso que ainda estava fechado em minhas mãos. Eu só saberia sobre a missão no momento em que abrisse o envelope lacrado.
Meus olhos percorreram todas as folhas avidamente, antecedendo minha fala, e logo vi que não poderia enviar o Tenente comandando:
PATRULHA DE CONTATO: INCURSIONAR VIGÁRIO GERAL BUSCANDO LOCALIZAR FLÁVIO NEGÃO E SEU BANDO - indicava o documento.
Não, não tínhamos a menor idéia de como seria Flávio Negão.
No nosso imaginário deveria ser um homem negro, considerando o apelido, e seguramente de compleição física forte, dado extraído do aumentativo da alcunha.
Mas era isso; e só!
Bem, onde poderia ser encontrado Flávio Negão?
A inteligência da PM coletara informações de que haveria um baile funk na quadra da comunidade, em comemoração ao aniversário da cidade. Era dia 20 de Janeiro de 1995. Flávio Negão e seus comparsas provavelmente estariam por lá, pelos becos, nos acessos ao espaço de socialização tratando do seu lucrativo comércio.
A missão ficara assim: O BPCHOQUE cerca a favela. O BOPE entra, incursiona, e...seja o que Deus quiser.
Claro, seja o que Deus quiser mesmo!
Entendam:
Os traficantes eram algumas dezenas:
Nós também.
Eles tinham fuzis, pistolas, metralhadoras e granadas.
Nós também, com exceção das granadas.
Eles conheciam excepcionalmente bem o terreno, eram crias dali.
Nós conhecíamos bem o terreno. Eu já estivera operando em Lucas e Vigário duas vezes, em ação diurna.
Mas nós tínhamos uma vantagem insuperável: treinamento (incomparável), legitimidade, legalidade e mística.
Éramos quase trinta homens do BOPE e logo logo eles saberiam disso.
Incursionamos a favela por volta das 20:00h, com o BPCHOQUE ocupando seguidamente as posições altas, as passarelas de acesso à Vigário Geral.
A Força de Incursão e Contato estava dividida em três patrulhas de combate: ALFA, BRAVO E CHARLIE, formadas por oito combatentes portando armas automáticas, como metralhadoras de mão e fuzis. A vanguarda tinha uma ponta-dupla, ou seja, dois homens seguiam sempre um pouco à frente, fazendo papel de reconhecedores-esclarecedores, uma missão mortal.
Designei a patrulha Charlie como Ptr Comando, aquela na qual eu seguiria. Era composta pelo Sargento Nascimento, pelo Cabo Di Franco, e pelos Soldados: Carneiro, Tostes, Ronaldo, Freitas e Gilberto.
Ronaldo “Maluco” e Freitas se apresentaram voluntários para seguirem na ponta (ACREDITEM!).
A patrulha Bravo tinha os Sargentos Andrade e Israel, e os Soldados: Ramos, Pereira, Magalhães, Travassos, Alcir e Vinícius.
A patrulha Alfa era composta dos Sargentos Brazuna, Jair, Cabo Garcez (que levava um fuzil - metralhadora HK 21-A1 com bipé e carregador tipo cofre) e os Soldados: Warlen, Simões, Paulo, M. Rodrigues e Filho.
Tracei três zonas de estacionamento e vigilância para onde as patrulhas se deslocaram.
Minha patrulha seguiu buscando o lado direito da favela, no sentido da incursão, como se fossemos para Parada de Lucas. A Bravo seguiu pelo centro, com o sargento Andrade liderando, e a patrulha Alfa foi pela esquerda, tendo no comando o Sargento Jair.
Fomos ocupando lajes com boa coordenação.
Levei o Tenente Rocha comigo, e ficamos nós e mais o Soldado Gilberto, meu rádio-operador, acompanhando silenciosos a movimentação na favela mal-iluminada, buscando localizar marginais armados.
Não tardou para que os vagabundos fossem avisados de nossa presença e eles puseram-se a correr desesperadamente, julgando que fossemos cercar a quadra onde acontecia o baile.
Começaram uma disparada pelos becos como loucos, atirando para tudo quanto era lado.
Eles estavam errados, eu não faria isso, havia um precedente assim que dera errado no Complexo do Alemão, com inocentes feridos, e nós apostávamos na tentativa de evasão deles, ou seja, eles viriam até nós.
Não deu em outra.
O BPCHOQUE com seus homens abrigados em sacos de areia, fazia uma barreira de fogos que não permitia aos traficantes se movimentarem sem aço incandescente na direção deles.
Eu buscava contato pelo rádio com as patrulhas e ninguém respondia.
Mas, a notícia ruim chegou.
- Capitão, ta na escuta, Capitão! Ta na escuta! - gritou o Cabo Garcez no rádio transceptor, com a voz cortada por tiros de fuzil e as reticências da incerteza que assaltara seu espírito.
- Tô na escuta cara! Fala aí! O que houve? Que tá acontecendo?
Eu sabia que algo grave tinha havido.
- Brazuna tá baleado, meu Capitão...Brazuna tá morto.
Uma notícia de cinco segundos, uma terrível notícia dada em cinco indefiníveis segundos.
Brazuna estava morto.
Carlos Augusto Soares Brazuna, vocacionado Policial Militar, um jovem ainda de pouco mais de trinta anos, casado com dona Ângela e pai de Vitor e de Hugo.
Vitor e Hugo, como bem convinha àquele determinado policial inspirado em Javert batizar os filhos em homenagem ao inigualável escritor de Les Misérables, uma obra-resumo de todas as misérias e dores da existência humana.
Saí da favela com dois mortos.
Flávio Negão veio junto.
Tombou no duelo mortal com Brazuna e outros integrantes da patrulha, enquanto tentava romper o cerco.
Caiu com um fuzil AR-15 Bushmaster à mão e vestindo uma camisa do flamengo. Só soubemos que era ele quando um garotinho denunciou:
- Ih, acho que vocês pegaram Negão, ele tava com a camisa do flamengo!
Nunca mais soube do Vitor, do Hugo ou da dona Ângela, mas gostaria de saber.
Ficaria feliz em saber que os meninos honram o nome do pai.
Aquele foi um ano de muitas perdas. Dias depois eu choraria a morte de meu filho Estevão, em sua jornada tão curta na Terra, e dias depois a morte do valente Tenente Vega... e dias depois..e dias depois...
Não posso esquecer o que aconteceu naquele dia 20 de Janeiro.
Lembrei-me novamente anteontem.
Não é um dia de festa para mim, malgrado o feriado.
Um dia não vamos mais precisar usar fuzis e nem arriscar nossas preciosas vidas para fazer Segurança Pública com matizes de Conflito Armado.
O crime estará sob controle.
As facções perderão sua força, sua representação, seu status simbólico promovedor das hostes que celebram o ódio.
Não foi em vão, Vitor!
Não foi em vão, Hugo!
A morte do Sargento Brazuna, vosso pai, não foi em vão.
Essa é minha crença.
Esse é o meu valor de verdade.
Em memória do Sargento Brazuna, faço esta saudação.
Força e honra meu irmão de armas!
Que Deus te guarde!
http://marius-sergius.blogspot.com/
===========================================================================
Confesso que fiquei emocionado lendo este texto.
Parabéns aos muitos policiais honestos do Rio de Janeiro.
Minha cabeça tem perdido a razão, cada vez que vejo estes bandidos na TV, tenho vontade de juntá-los em praça pública e dar-lhes uma morte como a de Joana D`Arc.
É uma neura de quem ve a anos a violência perdendo o controle no Rio de Janeiro.
Abraços,
Vitória sobre a morte!
Fui escalado na última hora.
Mas não seria o comandante das operações naquele dia. Na mesma semana, havia estado por duas vezes na Ladeira dos Tabajaras, onde quase fora alvejado por “fogo amigo”. O Major Penteado me garantira que eu deveria apenas fiscalizar o serviço do Rocha, um jovem 2º Tenente que acabara de chegar voluntário para o BOPE, e ainda sem COESP (iria fazê-lo e concluí-lo ainda naquele ano).
Oficial é oficial, foi preparado para comandar, mas, sabe como é, recém-chegado ao Batalhão e “peito-liso” a tropa cria alguma resistência; comporta-se com desconfiança, coisas assim.
Eu era Capitão com três anos de posto, um “antigão” com direito de trincheira, mas naquela época o bicho já pegava. Fartavam fuzis nas mãos do tráfico e o BOPE estava com um reduzido número de Tenentes, o que mantinha os Capitães na luta; bem diferente de como fora no passado, até os idos de 1988, quando chegaram armas de guerra para os criminosos.
Hoje a realidade é essa para qualquer Batalhão: todo mundo no combate.
A chamada “Operação Rio”, com participação das Forças Armadas, havia pouco se encerrado com números tímidos.
Não digo isso para culpar os integrantes das três Forças pelos resultados escassos; do contrário, tanto nós, policiais, como os companheiros das FFAA, sabíamos que os resultados seriam aqueles e não deveríamos contabilizar prisões e apreensões como “a estatística do sucesso”.
Nossa expectativa era preventiva. Quem verdadeiramente apostara em acontecimentos de magnitude, preferencialmente tragédias e hecatombes com “milhares de meninos assassinados pelo Exército Brasileiro despreparado para agir com a população civil”, havia sido os intelectuais palpiteiros, aqueles que sempre aparecem nessas horas para vociferar ideologia, posando de humanistas e detentores exclusivos das formas do bem.
A Operação Rio, na verdade, servira exclusivamente para sepultar carreiras políticas.
Fora uma intervenção incolor. Uma forma de preceder sem ofender.
Mas havia terminado, e lá estávamos nós sozinhos outra vez: BOPE e BPCHOQUE, numa operação de busca e captura ao traficante Flávio Negão e seu bando.
Negão, na verdade um magricela pequeno e muito mais brancão do que negão, formara um pequeno exército e desafiava as polícias, promovendo emboscadas contra os agentes e buscando matá-los sempre que podia.
Sua fama se firmara após longa entrevista que concedera ao jornalista e escritor Zuenir Ventura para o livro Cidade Partida; seu depoimento era uma extensa galeria de “impressões”, de trinta páginas, na qual falava da infância, da família, da chacina que presenciara de uma basculante e outras questões que já não me recordo, passados treze anos da leitura da obra.
Ainda pela manhã eu havia despachado a tropa para uma missão menos arriscada a comando do Tenente - se não me falha a memória na Vila Cruzeiro - que, à época, possuía muito menos poder de fogo que nos dias de hoje.
Mais, ainda assim, houve combate, de pouco intensidade, como me relatou Brazuna, o Sargento comandante de uma das equipes.
Por volta das dezoito horas reuni os combatentes para a leitura do documento sigiloso que ainda estava fechado em minhas mãos. Eu só saberia sobre a missão no momento em que abrisse o envelope lacrado.
Meus olhos percorreram todas as folhas avidamente, antecedendo minha fala, e logo vi que não poderia enviar o Tenente comandando:
PATRULHA DE CONTATO: INCURSIONAR VIGÁRIO GERAL BUSCANDO LOCALIZAR FLÁVIO NEGÃO E SEU BANDO - indicava o documento.
Não, não tínhamos a menor idéia de como seria Flávio Negão.
No nosso imaginário deveria ser um homem negro, considerando o apelido, e seguramente de compleição física forte, dado extraído do aumentativo da alcunha.
Mas era isso; e só!
Bem, onde poderia ser encontrado Flávio Negão?
A inteligência da PM coletara informações de que haveria um baile funk na quadra da comunidade, em comemoração ao aniversário da cidade. Era dia 20 de Janeiro de 1995. Flávio Negão e seus comparsas provavelmente estariam por lá, pelos becos, nos acessos ao espaço de socialização tratando do seu lucrativo comércio.
A missão ficara assim: O BPCHOQUE cerca a favela. O BOPE entra, incursiona, e...seja o que Deus quiser.
Claro, seja o que Deus quiser mesmo!
Entendam:
Os traficantes eram algumas dezenas:
Nós também.
Eles tinham fuzis, pistolas, metralhadoras e granadas.
Nós também, com exceção das granadas.
Eles conheciam excepcionalmente bem o terreno, eram crias dali.
Nós conhecíamos bem o terreno. Eu já estivera operando em Lucas e Vigário duas vezes, em ação diurna.
Mas nós tínhamos uma vantagem insuperável: treinamento (incomparável), legitimidade, legalidade e mística.
Éramos quase trinta homens do BOPE e logo logo eles saberiam disso.
Incursionamos a favela por volta das 20:00h, com o BPCHOQUE ocupando seguidamente as posições altas, as passarelas de acesso à Vigário Geral.
A Força de Incursão e Contato estava dividida em três patrulhas de combate: ALFA, BRAVO E CHARLIE, formadas por oito combatentes portando armas automáticas, como metralhadoras de mão e fuzis. A vanguarda tinha uma ponta-dupla, ou seja, dois homens seguiam sempre um pouco à frente, fazendo papel de reconhecedores-esclarecedores, uma missão mortal.
Designei a patrulha Charlie como Ptr Comando, aquela na qual eu seguiria. Era composta pelo Sargento Nascimento, pelo Cabo Di Franco, e pelos Soldados: Carneiro, Tostes, Ronaldo, Freitas e Gilberto.
Ronaldo “Maluco” e Freitas se apresentaram voluntários para seguirem na ponta (ACREDITEM!).
A patrulha Bravo tinha os Sargentos Andrade e Israel, e os Soldados: Ramos, Pereira, Magalhães, Travassos, Alcir e Vinícius.
A patrulha Alfa era composta dos Sargentos Brazuna, Jair, Cabo Garcez (que levava um fuzil - metralhadora HK 21-A1 com bipé e carregador tipo cofre) e os Soldados: Warlen, Simões, Paulo, M. Rodrigues e Filho.
Tracei três zonas de estacionamento e vigilância para onde as patrulhas se deslocaram.
Minha patrulha seguiu buscando o lado direito da favela, no sentido da incursão, como se fossemos para Parada de Lucas. A Bravo seguiu pelo centro, com o sargento Andrade liderando, e a patrulha Alfa foi pela esquerda, tendo no comando o Sargento Jair.
Fomos ocupando lajes com boa coordenação.
Levei o Tenente Rocha comigo, e ficamos nós e mais o Soldado Gilberto, meu rádio-operador, acompanhando silenciosos a movimentação na favela mal-iluminada, buscando localizar marginais armados.
Não tardou para que os vagabundos fossem avisados de nossa presença e eles puseram-se a correr desesperadamente, julgando que fossemos cercar a quadra onde acontecia o baile.
Começaram uma disparada pelos becos como loucos, atirando para tudo quanto era lado.
Eles estavam errados, eu não faria isso, havia um precedente assim que dera errado no Complexo do Alemão, com inocentes feridos, e nós apostávamos na tentativa de evasão deles, ou seja, eles viriam até nós.
Não deu em outra.
O BPCHOQUE com seus homens abrigados em sacos de areia, fazia uma barreira de fogos que não permitia aos traficantes se movimentarem sem aço incandescente na direção deles.
Eu buscava contato pelo rádio com as patrulhas e ninguém respondia.
Mas, a notícia ruim chegou.
- Capitão, ta na escuta, Capitão! Ta na escuta! - gritou o Cabo Garcez no rádio transceptor, com a voz cortada por tiros de fuzil e as reticências da incerteza que assaltara seu espírito.
- Tô na escuta cara! Fala aí! O que houve? Que tá acontecendo?
Eu sabia que algo grave tinha havido.
- Brazuna tá baleado, meu Capitão...Brazuna tá morto.
Uma notícia de cinco segundos, uma terrível notícia dada em cinco indefiníveis segundos.
Brazuna estava morto.
Carlos Augusto Soares Brazuna, vocacionado Policial Militar, um jovem ainda de pouco mais de trinta anos, casado com dona Ângela e pai de Vitor e de Hugo.
Vitor e Hugo, como bem convinha àquele determinado policial inspirado em Javert batizar os filhos em homenagem ao inigualável escritor de Les Misérables, uma obra-resumo de todas as misérias e dores da existência humana.
Saí da favela com dois mortos.
Flávio Negão veio junto.
Tombou no duelo mortal com Brazuna e outros integrantes da patrulha, enquanto tentava romper o cerco.
Caiu com um fuzil AR-15 Bushmaster à mão e vestindo uma camisa do flamengo. Só soubemos que era ele quando um garotinho denunciou:
- Ih, acho que vocês pegaram Negão, ele tava com a camisa do flamengo!
Nunca mais soube do Vitor, do Hugo ou da dona Ângela, mas gostaria de saber.
Ficaria feliz em saber que os meninos honram o nome do pai.
Aquele foi um ano de muitas perdas. Dias depois eu choraria a morte de meu filho Estevão, em sua jornada tão curta na Terra, e dias depois a morte do valente Tenente Vega... e dias depois..e dias depois...
Não posso esquecer o que aconteceu naquele dia 20 de Janeiro.
Lembrei-me novamente anteontem.
Não é um dia de festa para mim, malgrado o feriado.
Um dia não vamos mais precisar usar fuzis e nem arriscar nossas preciosas vidas para fazer Segurança Pública com matizes de Conflito Armado.
O crime estará sob controle.
As facções perderão sua força, sua representação, seu status simbólico promovedor das hostes que celebram o ódio.
Não foi em vão, Vitor!
Não foi em vão, Hugo!
A morte do Sargento Brazuna, vosso pai, não foi em vão.
Essa é minha crença.
Esse é o meu valor de verdade.
Em memória do Sargento Brazuna, faço esta saudação.
Força e honra meu irmão de armas!
Que Deus te guarde!
http://marius-sergius.blogspot.com/
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Confesso que fiquei emocionado lendo este texto.
Parabéns aos muitos policiais honestos do Rio de Janeiro.
Minha cabeça tem perdido a razão, cada vez que vejo estes bandidos na TV, tenho vontade de juntá-los em praça pública e dar-lhes uma morte como a de Joana D`Arc.
É uma neura de quem ve a anos a violência perdendo o controle no Rio de Janeiro.
Abraços,
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Re: OPERAÇÃO POLICIAL NO RIO
Jovem morre baleado ao tentar salvar namorada no PR
Um rapaz morreu sábado ao tentar salvar a namorada de uma tentativa de estupro em uma trilha do Morro do Boi, em Caiobá, município de Matinhos, no Paraná. Segundo informações do Corpo de Bombeiros, que foi acionado na manhã de ontem pela família, o casal teria ido para o local para passar o final de semana no litoral com a família do rapaz, de 22 anos.
Os jovens encontraram um desconhecido na trilha que, ao ser perguntado sobre a Praia dos Amores, se ofereceu para conduzi-los até lá. Ao chegarem à praia, o desconhecido tentou abusar sexualmente dela, dentro de uma gruta existente no local. O namorado reagiu e foi baleado no peito. Ela tentou fugir e levou dois tiros nas costas, um na região da coluna lombar e outro no lado direito das costas. Segundo os bombeiros, o criminoso fugiu e voltou ao local mais tarde, quando estuprou a moça que não tinha condições de se locomover devido aos tiros.
As equipes de resgate do Corpo de Bombeiros, junto com o pai do jovem que acompanhava as buscas, encontraram o casal na tarde de ontem. Uma embarcação do Corpo de Bombeiros foi utilizada para trazer a jovem até a Praia Mansa de Caiobá, de onde seguiu em uma ambulância até o quartel de Matinhos, sendo encaminhada na sequência de helicóptero até o Hospital Regional de Paranaguá. O corpo do rapaz foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) de Curitiba.
http://noticias.uol.com.br/ultnot/agenc ... 36829.jhtm
Uma gravatinha pra esse cara não ia nada mau.
Um rapaz morreu sábado ao tentar salvar a namorada de uma tentativa de estupro em uma trilha do Morro do Boi, em Caiobá, município de Matinhos, no Paraná. Segundo informações do Corpo de Bombeiros, que foi acionado na manhã de ontem pela família, o casal teria ido para o local para passar o final de semana no litoral com a família do rapaz, de 22 anos.
Os jovens encontraram um desconhecido na trilha que, ao ser perguntado sobre a Praia dos Amores, se ofereceu para conduzi-los até lá. Ao chegarem à praia, o desconhecido tentou abusar sexualmente dela, dentro de uma gruta existente no local. O namorado reagiu e foi baleado no peito. Ela tentou fugir e levou dois tiros nas costas, um na região da coluna lombar e outro no lado direito das costas. Segundo os bombeiros, o criminoso fugiu e voltou ao local mais tarde, quando estuprou a moça que não tinha condições de se locomover devido aos tiros.
As equipes de resgate do Corpo de Bombeiros, junto com o pai do jovem que acompanhava as buscas, encontraram o casal na tarde de ontem. Uma embarcação do Corpo de Bombeiros foi utilizada para trazer a jovem até a Praia Mansa de Caiobá, de onde seguiu em uma ambulância até o quartel de Matinhos, sendo encaminhada na sequência de helicóptero até o Hospital Regional de Paranaguá. O corpo do rapaz foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) de Curitiba.
http://noticias.uol.com.br/ultnot/agenc ... 36829.jhtm
Uma gravatinha pra esse cara não ia nada mau.
- Skyway
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Re: OPERAÇÃO POLICIAL NO RIO
Que nada, nossa perfeita legislação que não prevê perpétua vai garantir a esse cidadão uma recuperação exemplar nos 2 anos que ele vai passar preso.
AD ASTRA PER ASPERA
- Pereira
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Re: OPERAÇÃO POLICIAL NO RIO
E que seja só por 2 anos. Senão eu mesmo peço aos direitos humanos para terminar o sofrimento desse excluído da sociedade que não tem culpa de seus atos.Skyway escreveu:Que nada, nossa perfeita legislação que não prevê perpétua vai garantir a esse cidadão uma recuperação exemplar nos 2 anos que ele vai passar preso.
- zela
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Re: OPERAÇÃO POLICIAL NO RIO
Em estado grave, jovem baleada e estuprada em Matinhos (PR) é transferida de hospital
Colaboração para a Folha Online
A jovem de 23 anos que foi baleada e estuprada no fim de semana em Matinhos (PR) foi transferida na tarde desta segunda-feira para o Hospital Vita, em Curitiba. Segundo funcionários do Hospital Regional de Paranaguá, onde ela recebeu os primeiros atendimentos, a transferência foi feita a pedido da família.
Ela deixou a unidade por volta das 14h, em um helicóptero. A jovem estava sedada e acompanhada por uma médica. O estado de saúde dela era considerado grave, porém estável.
O crime ocorreu no sábado em uma trilha no morro do Boi, no município de Matinhos. Na ocasião, ela e o namorado pediram ajuda a um desconhecido para chegar à praia dos Amores. O homem, então, levou as vítimas a uma gruta, tirou uma arma do bolso e ordenou que entregassem dinheiro e tirassem as roupas. O casal reagiu e foi baleado. O rapaz, de 22 anos, morreu no local.
O criminoso permanece foragido na tarde desta segunda-feira.
Crime
A polícia afirma que após atirar contra o casal, o criminoso fugiu, mas voltou quatro horas depois para violentar a jovem, que estava imobilizada devido aos tiros que recebeu nas costas. As informações foram passadas pela própria vítima, que foi encontrada consciente.
O casal foi localizado na tarde de domingo (1º), quando o Corpo de Bombeiros e o pai do jovem fizeram buscas no local. Levada ao Hospital Regional de Paranaguá, a garota passou por cirurgia ontem.
A Secretaria de Segurança do Paraná mobilizou uma força-tarefa em Matinhos para investigar o caso e tentar localizar o criminoso.
http://www1.folha.uol.com.br/folha/coti ... 7473.shtml
Colaboração para a Folha Online
A jovem de 23 anos que foi baleada e estuprada no fim de semana em Matinhos (PR) foi transferida na tarde desta segunda-feira para o Hospital Vita, em Curitiba. Segundo funcionários do Hospital Regional de Paranaguá, onde ela recebeu os primeiros atendimentos, a transferência foi feita a pedido da família.
Ela deixou a unidade por volta das 14h, em um helicóptero. A jovem estava sedada e acompanhada por uma médica. O estado de saúde dela era considerado grave, porém estável.
O crime ocorreu no sábado em uma trilha no morro do Boi, no município de Matinhos. Na ocasião, ela e o namorado pediram ajuda a um desconhecido para chegar à praia dos Amores. O homem, então, levou as vítimas a uma gruta, tirou uma arma do bolso e ordenou que entregassem dinheiro e tirassem as roupas. O casal reagiu e foi baleado. O rapaz, de 22 anos, morreu no local.
O criminoso permanece foragido na tarde desta segunda-feira.
Crime
A polícia afirma que após atirar contra o casal, o criminoso fugiu, mas voltou quatro horas depois para violentar a jovem, que estava imobilizada devido aos tiros que recebeu nas costas. As informações foram passadas pela própria vítima, que foi encontrada consciente.
O casal foi localizado na tarde de domingo (1º), quando o Corpo de Bombeiros e o pai do jovem fizeram buscas no local. Levada ao Hospital Regional de Paranaguá, a garota passou por cirurgia ontem.
A Secretaria de Segurança do Paraná mobilizou uma força-tarefa em Matinhos para investigar o caso e tentar localizar o criminoso.
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Re: OPERAÇÃO POLICIAL NO RIO
Cara, morrer é pouco pra um desgraçado desses. Tem que sofrer muito na cadeia, na boa.
Vinicius Pimenta
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