Assuntos em discussão: Exército Brasileiro e exércitos estrangeiros, armamentos, equipamentos de exércitos em geral.
Moderadores: J.Ricardo, Conselho de Moderação
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lobo_guara
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#331
Mensagem
por lobo_guara » Ter Jan 20, 2009 1:30 am
glauberprestes escreveu:
Na realidade, ele é 300kg mais pesado! O tubo é menor, mas ele é mais pesadão.
Immortal Horgh escreveu:Quantas peças de 105 mm e 155 mm temos aproximadamente?
[ ]s
72 M108
36 L118
320 M101
34(?) M56
_________
462 de 105mm
38 M109
92 M114
_________
130 de 155mm
O problema, é que o grosso da artilharia (M101 e M114), estão ultrapassados.
Glauber,
Talvez esteja meio ultrapassado, mas tempos atrás tinha a informação que em termos de material novo de artilharia eram somente 18 peças do M56 (sendo 8 na 12 Bgda de Inf. Leve Aeromovel e 8 na Bgda Paraquedista, sendo que as outras 2 peças resantes estariam naescola de material bélico), já os L118 seriam apenas 22 distribuidos para o 32º GAC de Brasília (8 peças) para o 26º GAC de Guarapuava (+8 peças) enquanto na AMAN estariam as outras 4 peças e as duas últimas restantes estariam na escola de material bélico no RJ, infelizmente de lá para cá (2002) não tive mais notícia de novas compras portanto talvez devas rever os teus números, oxála eu esteja engando. Quanto as demais peças nossos números batem. Aliás será que ainda haveria tempo para um programa de modernização para ao menos parte dos M101 brasileiros nos moldes daquele realizado pelos holandeses da RDM, haja vista a atual situação da nossa artilharia de campanha, acredito ser improvável substituir totalmente os M101. O que achas...?
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Glauber Prestes
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#332
Mensagem
por Glauber Prestes » Ter Jan 20, 2009 3:32 am
Bom, lembro que o meu pai comandava a 9a Bia AAe, que era organica do 31o GAC(es), e eles tinham o Light Gun tambem.
Mas acho que 8 pecas muito pouco para um GAC completo.
Quanto aos M101, eh muito dificil substituir todos os 320 obuseiros por L118 novos, sendo a modernizacao (infelizmente) interessante, em parte deles.
Tentarei responder mais completamente amanha pela noite, quando estarei num computador com acentos e cedilha.
[]´s
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binfa
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#333
Mensagem
por binfa » Ter Jan 20, 2009 6:30 am
Prezados(as) bom dia!
acho que este nº de M 56 do Glauber não esta muito fora, vejam abaixo....
conforme informativo Mnt EB (2007), o EB adquiriu 6 obuseiros OTO MELARA M 56 (105mm) originários da Exercito do Canadá.
Os obuseiros completos (palamenta e assessórios) foram entregues no mês de dezembro/07 ao DCA que esta ultimando o processo e verificação e recebimentos dos itens adquiridos.
As peças se destinam ao 2 GAL (ITU/SP).
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lobo_guara
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#334
Mensagem
por lobo_guara » Ter Jan 20, 2009 11:00 am
Pessoal finalmente descobri o nº de peças do Obus L118 - Light Gun! Realmente o Glauber estava mais certo do que a minha informação. De acordo com o informativo de novembro de 2007 da DMnt são ao todo 40 unidades sendo distribuidas da seguinte forma: 18 no 26º GAC, 17 no 32º GAC, 4 na AMAN e 1 na EsMB.
Deve, pois, um príncipe não ter outro objetivo nem outro pensamento, nem tomar qualquer outra coisa por fazer, senão a guerra e a sua organização e disciplina, pois que é essa a única arte que compete a quem comanda. (Machiavelli)
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Bolovo
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#336
Mensagem
por Bolovo » Ter Jan 20, 2009 5:11 pm
glauberprestes escreveu:Brow, qual é esse canhão 105mm que é cópia do M101?
A number of M2/M101 howitzers were used by Socialist Federal Republic of Yugoslavia and approximately 50 were inherited by Croatia.
Yugoslavia manufactured the M101 as the M56, and 100 of these were inherited by Croatia.
http://en.wikipedia.org/wiki/M101_howitzer
"Eu detestaria estar no lugar de quem me venceu."
Darcy Ribeiro (1922 - 1997)
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lobo_guara
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#337
Mensagem
por lobo_guara » Ter Jan 20, 2009 7:12 pm
Immortal Horgh escreveu:Feia? A situação no EB é desesperadora e o pior é não ver nenhuma novidade, concorrência, qualquer coisa pra salvar a instituição, sim, porque ela está desaparecendo aos poucos.
[ ]s
Exatamente, parece que o problema por lá é falta de projetos novos, acredito que dinheiro até não seria o maior problema haja vista que o custo dos equipamentos para a força terrestre sejam bem menores daqueles necessários para as aquisições da FAB e da MB e mesmo estas estão ocorrendo aos poucos, o problema no EB é mais grave. Lendo os informativos da área de manutenção dá para notar como a coisa tá feia e não é carência apenas de equipamentos sofisticados como mísseis, veículos blindados ou helicopteros o problema começa pelo fuzil, passa pelos veículos comuns como caminões e jeeps e lógico atinge de forma mais contundente as unidades de artilharia e cavalaria que contam hoje somente com sucatas, salvo raras exceções como os L118 ou os M56 que ainda são válidos (vejam que ficamos "felizes" com a notícia dos Leo 1A5, isso dá para dar uma idéia de como a coisa anda mal!). Agora fico pensando qual a dificuldade de adquirir mais uns trinta e poucos obuseiros M109A3 para completar a dotação das 3 AD's que utilizam esse sistema de armas, deve haver montanhas dessas peças na Europa e nos EUA para revenda, ou porque levar 10 anos para desenvolver um veículo blindado com uma empresa estrangeira (xiiii...e ela é italiana!) se poderíamos negociar a produção de um veículo como o Piranha III sob licença ou mesmo quem sabe (havendo uma grande encomenda de uns 1000 ou 1200 veículos) pleitear a intalação de uma planta industrial no Brasil junto a General Dinamics, poderíamos economizar todo o custo relativo ao projeto e receberíamos um equipamento de eficiência comprovada, haja vista os resultados obtidos pelos fuzileiros, bah! e isso sem falar na padronização....! Não consigo imaginar como é que essa história da nova viatura blindada vai acabar...pois é praticamente impossível que todo o desenvolivmento de uma nova família de blindados e a sua consequente entrada em produção possam custar menos do que a aquisição de um modelo já existente...! Outro problema é o extremo conservadorismo do EB e isso se reflete nas suas aquisições quase sempre proveniente de firmas americanas, italianas, alemãs, francesas... por que não dar uma olhada no material que esta sendo desenvolvido na China ou Coreia do Sul por ex.(há muitas novidades por aqueles lados e os seus preços normalmente são melhores do que os dos Europeus e Norte Americanos) e isso sem falar dos equipamentos Russos dos quais possuímos apenas os Iglas enem mesmo as firmas israelenses o EB ainda não descobriu! Enfim, penso que o nosso Exército encontra-se em meio a uma crise existencial.
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#338
Mensagem
por lobo_guara » Ter Jan 20, 2009 7:19 pm
ciclope escreveu:Dos males o menor.
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Na minha nova contagem também verifiquei que o Glauber deve estar certo a cerca dos M56, pois segundo os relatórios do SIPRI o Brasil adquiri da itália entre 1995 e 1997 um total de 28 M56 Oto Melara divididos em dois lotes um de 18 peças e outro de 10 peças, se somarmos as 6 peças adquiridas junto ao Canadá (informadas a cima) temos as 34 peças do Glauber. Agora eu consegui uma fonte de uma apresentação de um oficial do EB realizada na ESAO que refere-se a existência de 72 peças do Obus M56... Portanto agora a minha dúvida aumentou em relação ao número de peças existentes.
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Glauber Prestes
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#339
Mensagem
por Glauber Prestes » Qua Jan 21, 2009 2:43 am
Vamos lá, vou responder apenas o que responde ao assunto artilharia:
-Bolovo, brigado pela resposta Brow!
-Guará, pra mim, a compra de um segundo lote de M109A3 é só uma questão de tempo, assim como a total desativação dos M108 (poderemos comprar apenas as torres, e manter os carros, se for possível). Assim, acho que não devemos nos preocupar com esses carros, mas sim com os auto-rebocados, já que estamos falando de quase 450 peças totalmente obsoletas, tanto de 105 quanto 155mm. Hoje eu vejo o EB com 92 peças de M777, porém, as peças de 105mm podem ser complementadas por morteiros 120mm, dificultando uma clara visão do futuro. Numa visão mais racionalizada, posso pensar em cerca 160 L118 e 160 morteiros, otimizando a mobilidade, mas sem perder o alcance.
Outro ponto que eu acho importante, é o número exato de obuseiros Oto Melara que o nosso exército prescinde, e não quantos tem. Novamente, o morteiro de 120mm parece ser uma opção muito interessante.
Só pra esclarecer, o morteiro de 120mm, se introduzido em todos os GAC 105mm, amplia o leque de possibilidades e de cadência de fogo da unidade.
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WalterGaudério
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#340
Mensagem
por WalterGaudério » Sex Jan 23, 2009 12:20 pm
glauberprestes escreveu:Vamos lá, vou responder apenas o que responde ao assunto artilharia:
-Bolovo, brigado pela resposta Brow!
-Guará, pra mim, a compra de um segundo lote de M109A3 é só uma questão de tempo, assim como a total desativação dos M108 (poderemos comprar apenas as torres, e manter os carros, se for possível). Assim, acho que não devemos nos preocupar com esses carros, mas sim com os auto-rebocados, já que estamos falando de quase 450 peças totalmente obsoletas, tanto de 105 quanto 155mm. Hoje eu vejo o EB com 92 peças de M777, porém, as peças de 105mm podem ser complementadas por morteiros 120mm, dificultando uma clara visão do futuro. Numa visão mais racionalizada, posso pensar em cerca 160 L118 e 160 morteiros, otimizando a mobilidade, mas sem perder o alcance.
Outro ponto que eu acho importante, é o número exato de obuseiros Oto Melara que o nosso exército prescinde, e não quantos tem. Novamente, o morteiro de 120mm parece ser uma opção muito interessante.
Só pra esclarecer, o morteiro de 120mm, se introduzido em todos os GAC 105mm, amplia o leque de possibilidades e de cadência de fogo da unidade.
Olha, glauber e demais interessados, uma boa fonte me assegurou que a estatização da avibrás vai se traduzir em novas compras de ASTROS II e III pelo EB com contrato sendo assinado ainda este ano(fim do ano), além de modernização/ revisão do material já existente.
Só há 2 tipos de navios: os submarinos e os alvos...
Armam-se homens com as melhores armas.
Armam-se Submarinos com os melhores homens.
Os sábios PENSAM
Os Inteligentes COPIAM
Os Idiotas PLANTAM e os
Os Imbecis FINANCIAM...
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Immortal Horgh
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#341
Mensagem
por Immortal Horgh » Sex Jan 23, 2009 12:58 pm
cicloneprojekt escreveu:
Olha, glauber e demais interessados, uma boa fonte me assegurou que a estatização da avibrás vai se traduzir em novas compras de ASTROS II e III pelo EB com contrato sendo assinado ainda este ano(fim do ano), além de modernização/ revisão do material já existente.
Vamos torcer para que seja uma compra boa e não apenas uns "gatos pingados".
[ ]s
Slavsya, Otechestvo nashe svobodnoye,
Druzhby narodov nadyozhny oplot,
Znamya sovetskoye, znamya narodnoye
Pust' ot pobedy k pobede vedyot!
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LEO
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#342
Mensagem
por LEO » Sex Jan 23, 2009 1:22 pm
cicloneprojekt escreveu: Olha, glauber e demais interessados, uma boa fonte me assegurou que a estatização da avibrás vai se traduzir em novas compras de ASTROS II e III pelo EB com contrato sendo assinado ainda este ano(fim do ano), além de modernização/ revisão do material já existente.
Muito bom. Esperemos!
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Glauber Prestes
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#343
Mensagem
por Glauber Prestes » Sex Jan 23, 2009 3:24 pm
cicloneprojekt escreveu:glauberprestes escreveu:Vamos lá, vou responder apenas o que responde ao assunto artilharia:
-Bolovo, brigado pela resposta Brow!
-Guará, pra mim, a compra de um segundo lote de M109A3 é só uma questão de tempo, assim como a total desativação dos M108 (poderemos comprar apenas as torres, e manter os carros, se for possível). Assim, acho que não devemos nos preocupar com esses carros, mas sim com os auto-rebocados, já que estamos falando de quase 450 peças totalmente obsoletas, tanto de 105 quanto 155mm. Hoje eu vejo o EB com 92 peças de M777, porém, as peças de 105mm podem ser complementadas por morteiros 120mm, dificultando uma clara visão do futuro. Numa visão mais racionalizada, posso pensar em cerca 160 L118 e 160 morteiros, otimizando a mobilidade, mas sem perder o alcance.
Outro ponto que eu acho importante, é o número exato de obuseiros Oto Melara que o nosso exército prescinde, e não quantos tem. Novamente, o morteiro de 120mm parece ser uma opção muito interessante.
Só pra esclarecer, o morteiro de 120mm, se introduzido em todos os GAC 105mm, amplia o leque de possibilidades e de cadência de fogo da unidade.
Olha, glauber e demais interessados, uma boa fonte me assegurou que a estatização da avibrás vai se traduzir em novas compras de ASTROS II e III pelo EB com contrato sendo assinado ainda este ano(fim do ano), além de modernização/ revisão do material já existente.
Beleza. Então podemos esperar alguns mísseis como o FOG?
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#344
Mensagem
por felipexion » Sex Jan 23, 2009 3:29 pm
cicloneprojekt escreveu:
Olha, glauber e demais interessados, uma boa fonte me assegurou que a estatização da avibrás vai se traduzir em novas compras de ASTROS II e III pelo EB com contrato sendo assinado ainda este ano(fim do ano), além de modernização/ revisão do material já existente.
Estou começando a gostar de 2009
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#345
Mensagem
por Bolovo » Sex Jan 23, 2009 7:26 pm
cicloneprojekt escreveu: Olha, glauber e demais interessados, uma boa fonte me assegurou que a estatização da avibrás vai se traduzir em novas compras de ASTROS II e III pelo EB com contrato sendo assinado ainda este ano(fim do ano), além de modernização/ revisão do material já existente.
O noticiário local (SJC) acabou de passar uma matéria dizendo a
mesma coisa.
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