És um deles!Bolovo escreveu:Tá cheio de discípulos do Ahmadinejad aqui no DB hahaehae
CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO
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Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO
- rodrigo
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Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO
Pronto, agora está completo.A agressão judaica, devido ao seu aspecto punitivo à população Palestina é análoga às ações nazistas. Algo tão claro quanto uma água mineral...
"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."
João Guimarães Rosa
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Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO
É análogo.rodrigo escreveu:Pronto, agora está completo.A agressão judaica, devido ao seu aspecto punitivo à população Palestina é análoga às ações nazistas. Algo tão claro quanto uma água mineral...
Creio, que você desconhece o significado acadêmico do termo "análogo".
Desconhece a História e a Antropologia , como ciências sociais, pelo que se vê.
- rodrigo
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Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO
Bebendo de novo! Isso não faz bem pra sua diabetes.
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Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO
HIGGINS,
Perfeita descrição sobre o massacre ocorrido em Gaza e a repercussão que e dada a ele, com algumas pessoas destoando da realidade.
Abraço
Perfeita descrição sobre o massacre ocorrido em Gaza e a repercussão que e dada a ele, com algumas pessoas destoando da realidade.
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Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO
HIGGINS escreveu:1) Gostaria de lembrar ao distinto cavalheiro, que o Irã não moveu uma guerra de agressão para com seus vizinhos nos últimos dois séculos. Israel sim, várias!rodrigo escreveu: Não pensei que alguém superaria o presidente do Irã nessa matéria! Meus parabéns. Só uma dica, faltou citar que os judeus são nazistas, senão sua fala fica desatualizada.
2) Percebo também, que o participante não leu ou não teve argumentos para contestar a análise de John J. Mearsheimer, que fiz questão de repetir como citação no post acima.
3) A agressão judaica, devido ao seu aspecto punitivo à população Palestina é análoga às ações nazistas. Algo tão claro quanto uma água mineral...
4) Percebo uma coisa aqui no fórum. Quando se apresenta um argumento lógico, patente, mas que confrota o desejo reinante dos participantes, este é ignorado. É o que acontece neste tópico, onde se compra a propaganda da revista VEJA, FOX NEWS e do governo judaico. O artigo de John J. Mearsheimer foi por ti ignorado, Rodrigo, porque machuca tudo aquilo que acreditas ou quer acreditar sobre esta guerra. Por isso, preferiu tentar desqualificar o meu comentário... Algo pueril, pois revela uma posição dialética, portanto pobre de espírito (sim, Sócrates era fraco de espírito e pode-se perceber isso, sem a ajuda de Nietzsche).
5) Não há como refutar o fato que Israel atacou deliberadamente alvos civis. Hospitais, escolas, depósitos e escritórios da ONU. Israel assim o fez, para demonstrar o pouco respeito que tem para com o resto do mundo... Atacar o local onde os donativos brasileiros foram estocados, para mim, foi uma afronta direta ao Brasil.
Mas como todos aqui são patriotas, ninguém se importa. Pois os judeus são fornecedores de aviônicos defasados e de mísseis BVR de desempenho medíocre para nós...
6) Sabes o que é transmutação de valores? Eu sei...
7) Israel expulsou populações; massacrou civis em várias oportunidades; discrimina cidadãos no seu próprio território; mata sem julgamento e promove assassinatos de líderes políticos tanto dentro como fora do seu território. Sufoca economicamente, de forma deliberada os territórios palestinos e jamais cumpriu uma resolução da ONU.
É um ESTADO NACIONAL RELIGIOSO, não é laico.
Perfeito HIGGINS!
E que Israel aplica os mesmos métodos dos Nazis, não tenho a menor dúvida! Aprenderam bem com os carrascos para passarem a ser eles os carrascos!
http://midiaindependente.org/pt/blue/20 ... 6179.shtmlPorque Israel é um Estado Nazista
Por Paulo Silva 28/12/2008 às 21:04
.
No ataque mais sangrento nos territórios palestinos nesse ano, 296 pessoas, entre eles muitas mulheres e oito crianças, morreram ontem quando Bombas do Exército israelense atingiram residencias na Faixa de Gaza. Mais de mais de 500 pessoas ficaram feridas, algumas delas gravemente.muitos bombardeios destroçaram um complexo de casas onde viviam integrantes de uma só família, a Al-Assamna. Segundo testemunhas, a família estava dormindo na hora da primeira explosão, às 5h15. Em pânico, os moradores tentavam fugir qunado mais bombas atingiram as mesmas casas. ?Vimos pernas, cabeças e mãos espalhadas pela rua, contou o vizinho Attaf Hamad, de 22 anos.
Mais adiante o jornal informa que os militantes do Hamas mais próximos estavam a 450 metros de distância, acabando com a balela sionista de que civis são atingidos porque guerrilheiros se misturam a eles. O jornal informa ainda que o uso de bombas em operações desse tipo é condenado por especialistas, por causa da imprecisão dessas armas. Ou seja, o Estado de Israel usa bombas mesmo sabendo que o risco de matar civis é altíssimo. É praticamente homicídio premeditado. Ou genocídio premeditado. Isto demonstra que o Estado de Israel não tem a menor consideração e o menor respeito por vidas palestinas, caracterizando-se claramente como um Estado criminoso, assassino em massa.
Isso nos traz ao tema deste artigo: Israel é um Estado nazista. Nazista, em primeiro lugar, porque considera que a vida de um judeu vale mais dos que as vidas de centenas de palestinos, assim com os nazistas germânicos achavam que a vida de um alemão valia mais do que as vidas de centenas de judeus ou russos ou ciganos, etc. A pretexto de resgatar um soldado seqüestrado pelo Hamas em Gaza, o Estado de Israel se acha no direito de sair matando civis palestinos, inclusive mulheres e crianças. Depois, dizem que foi um" erro técnico" e fica tudo por isso mesmo, com as bênçãos dos Estados Unidos, sem os quais Israel já teria deixado de existir há muito tempo. Os israelenses vivem de uma esmolinha de três bilhões de dólares por ano, esmolinha dada pelos americanos.
Nazista, em segundo lugar, porque é um Estado constituído sobre uma base racial. Israel é, oficialmente, um Estado judeu. Quando os judeus são criticados, gritam: "Racismo!". Isto é, os judeus se consideram uma raça. Aliás, organizações judaicas em todo o mundo, inclusive no Brasil e na Paraíba, têm promovido testes de DNA para determinar quem tem o direito de se proclamar judeu. Se os judeus são uma raça, como eles próprios se consideram (já que etnia não se mede por teste de DNA), Israel é um Estado racial. Se é um Estado racial, é um Estado racista. Se é um Estado racista, é um Estado nazista. Os judeus deixaram de ser vítimas há muito tempo. Hoje são algozes, matadores cruéis de civis inocentes. Comportam-se como nazistas.
Até mesmo em sua exploração sistemática do Holocausto, os judeus se mostram racistas. Atuam para ter o monopólio da grife Holocausto. Vivem repetindo que os nazistas germânicos mataram seis milhões de judeus, o que é verdade (não sou, de modo algum, um negacionista do Holocausto), mas apagam dos registros o genocídio dos ciganos, dos quais cerca de seiscentos mil foram dizimados pelos mesmos nazistas germânicos, muitas vezes nos mesmos campos de concentração. Proporcionalmente, o número de ciganos mortos foi tão alto quanto o de judeus. E ainda houve, como vítimas do Holocausto, os comunistas, os homossexuais, as testemunhas de Jeová, os deficientes físicos, os deficientes mentais e outros grupos (até mesmo os esperantistas, adeptos da língua internacional e neutra Esperanto foram perseguidos e muitas vezes mortos). Tudo isso é apagado; tudo isso é esquecido. No livro Holocausto O massacre de seis milhões, o escritor judeu Ben Abraham apaga os ciganos com um truque sórdido: diluindo-os nas nacionalidades. Ou seja, um judeu polonês morto é um judeu; um cigano romeno morto não é um cigano, mas um romeno. Assim, eles ficam com o monopólio do Holocausto e o transformam numa grife judaica que justifica tudo, inclusive o massacre, brutal e covarde, hediondo, de mulheres e crianças palestinas. Até como vítimas os sionistas são racistas. Até como vítimas os sionistas são nazistas. Como algozes, então, nem se fala.
Outro conceito nazista fundamental para o Estado de Israel é o de "espaço vital". Hitler dizia que os alemães precisavam de "espaço vital", quer dizer, as terras dos vizinhos. Os sionistas dizem e fazem a mesma coisa. As famigeradas colônias construídas sobre terras palestinas na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental e sobre terras sírias nas Colinas de Golã são nada menos que a aplicação do conceito nazista de "espaço vital". Por que só Hitler deveria ser condenado por isso? Por que os sionistas e o Estado de Israel não deveriam ser condenados? Dois pesos e duas medidas? Nazismo é nazismo, não importa se germânico ou judeu.
O próprio conceito de "povo eleito" é puro racismo. Os nazistas germânicos se consideravam o povo eleito pela genética. Os judeus se consideram o povo eleito por Deus e, conseqüentemente, também pela genética. Não há diferença. O judaísmo é, essencialmente, uma religião racista. E todo racismo tem que ser condenado, tenha ou não fundo religioso. Em nome de sua suposta escolha por Deus, os hebreus cometeram muitos massacres, massacres horríveis: "Não deixareis vivo nada que respire; pelo contrário: passareis no fio da espada homens, mulheres, crianças e animais". Está na Bíblia dos hebreus. Precisa dizer mais? Antes passavam no fio da espada; hoje matam com mísseis e balas de canhão. Sempre foram nazistas; continuam nazistas.
Por fim, uma palavra sobre o judaísmo messiânico. Os judeus tradicionais , a grande maioria que inclui ortodoxos, conservadores, liberais e reformistas , consideram Jesus Cristo um falso messias, portanto um farsante, um impostor (enquanto os muçulmanos consideram Jesus um profeta, um dos nove profetas do islamismo). Os judeus messiânicos consideram Jesus o verdadeiro messias, mas acham que ele veio somente para os judeus. Ou seja, Jesus não morreu pela humanidade, mas somente por eles, os hebreus. Quanta pretensão! Quanto racismo! Quanto nazismo! Basta de hipocrisia. Denunciemos o sionismo pelo que ele é: uma forma de racismo e de nazismo. Denunciemos o Estado de Israel pelo que ele é: um Estado racial, racista, nazista. Podem espernear à vontade, mas esta é a verdade. A verdade, meus caros, a verdade.
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Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO
Meus caros, estamos a falar da ofensiva Israelita sobre a faixa de Gaza, como tal temos que fazermos uma comparação com outras operações semelhantes.
OTAN vs Sérvia (por causa do Kosovo): quantas mortes houve, quantos civis (muitas vezes Kosovares morreram)? Lembro-me de um episódio em que uma coluna de refugiados foi bombardeada por engano pela US Air Force, lembro-me de um comboio que estava a passar numa pontefoi destruido e o video mostrado à imprensa mundial foi adulterado (a velocidade foi aumentada 7 vezes de forma a aprecer que o piloto não tinha tempo para desviar o missel), lembro-me de uma aldeia que só tinha uma familia Kosovar foi atingida por uma única bomba e que por causa disso morreu essa mesma familia...
Russia vs Chéchenia: os bombardeamentos foram de tal forma intensos que todo o país foi arrasado, uma boa parte da população Chechena desapareceu e ninguém protestou...
1ª GM e 2ª GM, foram conflitos onde o bombardeamento às populações civis uma rotina, cidades inteiras foram arrasadas, no entanto todos compreendem que era algo natural num conflito...
Ora vendo estes poucos casos não percebo a comparação que se faz entre as IDF e as tropas da Alemanha Nazi, até porque só o que eles fizeram em Espanha supera e muito o que a IDF fez em Gaza.
Só para relembrar algumas pessoas:
OTAN vs Sérvia (por causa do Kosovo): quantas mortes houve, quantos civis (muitas vezes Kosovares morreram)? Lembro-me de um episódio em que uma coluna de refugiados foi bombardeada por engano pela US Air Force, lembro-me de um comboio que estava a passar numa pontefoi destruido e o video mostrado à imprensa mundial foi adulterado (a velocidade foi aumentada 7 vezes de forma a aprecer que o piloto não tinha tempo para desviar o missel), lembro-me de uma aldeia que só tinha uma familia Kosovar foi atingida por uma única bomba e que por causa disso morreu essa mesma familia...
Russia vs Chéchenia: os bombardeamentos foram de tal forma intensos que todo o país foi arrasado, uma boa parte da população Chechena desapareceu e ninguém protestou...
1ª GM e 2ª GM, foram conflitos onde o bombardeamento às populações civis uma rotina, cidades inteiras foram arrasadas, no entanto todos compreendem que era algo natural num conflito...
Ora vendo estes poucos casos não percebo a comparação que se faz entre as IDF e as tropas da Alemanha Nazi, até porque só o que eles fizeram em Espanha supera e muito o que a IDF fez em Gaza.
Só para relembrar algumas pessoas:
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Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO
"foi bombardeada por engano pela US Air Force"
tão avançados que eles são e passam a vida a "enganarem-se" .....e curiosamente são sempre os mesmos...
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Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO
Ó Pzito pelo menos na OTAN há ainda uma tentativa de evitar os alvos colaterais, que cuidado é que a Russia teve na Chechenia? Foi bota a baixo e acabou!
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Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO
Cabeça de Martelo,
Não se pode justificar um crime, porquê outro crime não foi denunciado, se os Russos fizeram isso na chechenea, agiram errado assim comos os Israelenses em Gaza, para mim as duas ações são criminosas, sendo a Israelense mais grave, pois foi cometida contra uma outra nação.
Não se pode justificar um crime, porquê outro crime não foi denunciado, se os Russos fizeram isso na chechenea, agiram errado assim comos os Israelenses em Gaza, para mim as duas ações são criminosas, sendo a Israelense mais grave, pois foi cometida contra uma outra nação.
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Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO
O Irã pode não ter movido conflito com seus vizinhos, mas apoia diversos grupos terroristas, que no final das contas é a coisa ...1) Gostaria de lembrar ao distinto cavalheiro, que o Irã não moveu uma guerra de agressão para com seus vizinhos nos últimos dois séculos. Israel sim, várias!
As guerras de Israel com seus vizinhos deveu-se pela simples existência do mesmo, lembrando que em muitos destes conflitos foram originados pelos seus vizinhos (Egito / Síria).
Muitos que criticam as ações dos israelenses são os mesmos que batiam palmas e elogios pelo que os russos fizeram na Chechênia e na Georgia.....nas mesmas proporções....vai entender....
¨Os políticos e as fraldas devem ser mudados frequentemente e pela mesma razão ¨- Eça de Queiroz
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Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO
FOXTROT escreveu:Cabeça de Martelo,
Não se pode justificar um crime, porquê outro crime não foi denunciado, se os Russos fizeram isso na chechenea, agiram errado assim comos os Israelenses em Gaza, para mim as duas ações são criminosas, sendo a Israelense mais grave, pois foi cometida contra uma outra nação.
E a Chechenia não era uma nação? Eles viviam independentes desde o fim da URSS.
Os crimes em Israel e na Palestina são mais do que muitos, é dificil de dizer quem é mais ou menos é culpado ou inocente, por isso prefiro apoiar quem nunca atacou a UE, os EUA; enfim as democracias ocidentais do qual Portugal faz parte.
Entre uma Israel democrática e uma Palestina nas mãos de fundamentalistas, prefiro a primeira opção a qualquer altura do dia.
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Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO
Quem recorre a escudos humanos:
o Hamas ou Israel?
por Domenico Losurdo
. Nestes dias, na tentativa de desviar a indignação da opinião pública do massacre da população civil perpetrado pelos bombardeamentos da aviação israelense, uma campanha nos vários meios de comunicação, claramente planeada em Tel Aviv, repete incessantemente o seguinte argumento: sim, é verdade, mulheres e crianças palestinas são assassinadas e martirizadas em massa pelas bombas israelenses (e americanas), até com armas proibidas pelas convenções internacionais, mas a culpa toda é... do Hamas, que se serve de mulheres e crianças como escudos humanos.
Mas eis aqui um comentário no International Herald Tribune de 22 de Junho de 2006, escrito por Haim Watzman, que antes havia servido nas fileiras do exército de Tel Aviv:
"Há nove meses o Supremo Tribunal de Israel proibiu o exército israelense de usar civis (palestinos) como escudos humanos para invadir casas onde se julgavam estar combatentes palestinos. Na semana passada o diário israelense Haaretz afirmou que a consequência desta decisão foi pôr os civis palestinos numa situação de ainda maior perigo: os soldados já não entram nas casa para procurar os seus alvos; o exército usa bulldozers para demolir as casas com as pessoas no interior".
Assim, ficamos a saber de fonte insuspeita que os primeiros a usar como escudos humanos os Untermenschen (sub-humanos) palestinos são os próprios que hoje pretendem marcar como bárbara a resistência. O exército de Tel Aviv parou de utilizar esta técnica apenas para poder sepultar mais rapidamente e sem distinções as suas vítimas.
E todavia, a julgar pela campanha que se desenrola nos meios de comunicação, não é lícito pôr em dúvida a verdade oficial, segundo a qual o recurso à utilização de escudos humanos é uma prática utilizada apenas pelos bárbaros do Hamas, pelos palestinos, pelos árabes e islâmicos de todo o tipo, incapazes de compreender o valor da vida humana.
Como explicar o êxito deste estereótipo? Poucas semanas antes do início da operação Barbarossa, surpreendido pela destemida resistência encontrada na União Soviética pelo exército hitleriano, a 11 de Agosto de 1941, Goebells anota no seu diário: "Para os russos a própria vida tem apenas um valor subordinado, vale menos que uma limonada. Assim, renunciam à vida sem se lamentarem. Isto explica em grande parte a obtusa resistência que os bolcheviques opõem ao ataque alemão".
Nos grandes meios de "informação" italianos e ocidentais Goebells celebra por estes dias o seu póstumo triunfo.
(Para um mais amplo tratamento dos temas aqui abordados remeto para o meu livro " Il linguaggio dell'Impero" "A linguagem do Império", Laterza, 2009).
O original será publicado em http://domenicolosurdo.blogspot.com/ Traduzido por João Camargo.
o Hamas ou Israel?
por Domenico Losurdo
. Nestes dias, na tentativa de desviar a indignação da opinião pública do massacre da população civil perpetrado pelos bombardeamentos da aviação israelense, uma campanha nos vários meios de comunicação, claramente planeada em Tel Aviv, repete incessantemente o seguinte argumento: sim, é verdade, mulheres e crianças palestinas são assassinadas e martirizadas em massa pelas bombas israelenses (e americanas), até com armas proibidas pelas convenções internacionais, mas a culpa toda é... do Hamas, que se serve de mulheres e crianças como escudos humanos.
Mas eis aqui um comentário no International Herald Tribune de 22 de Junho de 2006, escrito por Haim Watzman, que antes havia servido nas fileiras do exército de Tel Aviv:
"Há nove meses o Supremo Tribunal de Israel proibiu o exército israelense de usar civis (palestinos) como escudos humanos para invadir casas onde se julgavam estar combatentes palestinos. Na semana passada o diário israelense Haaretz afirmou que a consequência desta decisão foi pôr os civis palestinos numa situação de ainda maior perigo: os soldados já não entram nas casa para procurar os seus alvos; o exército usa bulldozers para demolir as casas com as pessoas no interior".
Assim, ficamos a saber de fonte insuspeita que os primeiros a usar como escudos humanos os Untermenschen (sub-humanos) palestinos são os próprios que hoje pretendem marcar como bárbara a resistência. O exército de Tel Aviv parou de utilizar esta técnica apenas para poder sepultar mais rapidamente e sem distinções as suas vítimas.
E todavia, a julgar pela campanha que se desenrola nos meios de comunicação, não é lícito pôr em dúvida a verdade oficial, segundo a qual o recurso à utilização de escudos humanos é uma prática utilizada apenas pelos bárbaros do Hamas, pelos palestinos, pelos árabes e islâmicos de todo o tipo, incapazes de compreender o valor da vida humana.
Como explicar o êxito deste estereótipo? Poucas semanas antes do início da operação Barbarossa, surpreendido pela destemida resistência encontrada na União Soviética pelo exército hitleriano, a 11 de Agosto de 1941, Goebells anota no seu diário: "Para os russos a própria vida tem apenas um valor subordinado, vale menos que uma limonada. Assim, renunciam à vida sem se lamentarem. Isto explica em grande parte a obtusa resistência que os bolcheviques opõem ao ataque alemão".
Nos grandes meios de "informação" italianos e ocidentais Goebells celebra por estes dias o seu póstumo triunfo.
(Para um mais amplo tratamento dos temas aqui abordados remeto para o meu livro " Il linguaggio dell'Impero" "A linguagem do Império", Laterza, 2009).
O original será publicado em http://domenicolosurdo.blogspot.com/ Traduzido por João Camargo.
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Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO
Cabeça de Martelo,cabeça de martelo escreveu:FOXTROT escreveu:Cabeça de Martelo,
Não se pode justificar um crime, porquê outro crime não foi denunciado, se os Russos fizeram isso na chechenea, agiram errado assim comos os Israelenses em Gaza, para mim as duas ações são criminosas, sendo a Israelense mais grave, pois foi cometida contra uma outra nação.
E a Chechenia não era uma nação? Eles viviam independentes desde o fim da URSS.
Os crimes em Israel e na Palestina são mais do que muitos, é dificil de dizer quem é mais ou menos é culpado ou inocente, por isso prefiro apoiar quem nunca atacou a UE, os EUA; enfim as democracias ocidentais do qual Portugal faz parte.
Entre uma Israel democrática e uma Palestina nas mãos de fundamentalistas, prefiro a primeira opção a qualquer altura do dia.
A Chechenea não era independente, era território Russo, tanto que ninguém a reconheceu, é ela não foi capaz de sustentar sua auto proclamada independência...
De que adianta ser democrático, se não é capz de viver em paz com seus vizinhos, se Israel quisesse a paz devolveria as Colinas de Golan, desobstruiria Gaza e removeria os seus assentamentos, mas eles não querem...
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Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO
Convenhamos Cabeça, a Rússia quase levou uma surra na Chechênia que tinha dias que nem se quer avançava 1 metro.cabeça de martelo escreveu:Ó Pzito pelo menos na OTAN há ainda uma tentativa de evitar os alvos colaterais, que cuidado é que a Russia teve na Chechenia? Foi bota a baixo e acabou!
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