EUA retiram Coreia do Norte da lista do EIXO DO MAL
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Re: EUA retiram Coreia do Norte da lista do EIXO DO MAL
Bem se a Coréia do Norte já não pertence ao eixo do mal, então eu posso jogar na megasena...
Só há 2 tipos de navios: os submarinos e os alvos...
Armam-se homens com as melhores armas.
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- Edu Lopes
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Re: EUA retiram Coreia do Norte da lista do EIXO DO MAL
Coréia do Norte entrega informações sobre programa nuclear e EUA suspenderão sanções
Publicada em 26/06/2008 às 11h41m
O Globo OnlineAgências internacionais
PEQUIM, SEÚL e WASHINGTON - A Coréia do Norte cumpriu nesta quinta-feira a primeira parte do compromisso assumido no ano passado e entregou informações sobre seu programa nuclear à China, como parte de um processo para normalizar suas relações externas e pôr fim às sanções comerciais ao país. Em pronunciamento na Casa Branca, o presidente americano, George W. Bush, anunciou que os EUA vão suspender algumas restrições comerciais ao pais e, em 45 dias, retirá-lo da lista de Estados que apóiam o terrismo. A medida é necessária, por exemplo, para que o regime comunista possa receber ajuda de organizações como o Fundo Monetário Internacional e o Banco Mundial. Ao lado do Irã e do Iraque, a Coréia do Norte foi incluída no que Bush chamou de "eixo do mal", em seu discurso sobre o Estado da União de 2002 - pouco mais de um ano antes de os EUA derrubarem o regime do ex-presidente iraquiano Saddam Hussein.
Os EUA afirmam que Pyongyang tem um programa secreto de enriquecimento de urânio, mas o governo do país asiático nega. Bush elogiou a ação do governo norte-coreano, mas disse que "os EUA não tem ilusões sobre Pyongyang". O presidente afirmou que as informações entregues pela Coréia do Norte deverão ser verificadas pelos EUA, e caso não sejam procedentes, novas sanções deverão ser impostas ao regime comunista. Bush disse ainda que este é apenas o início do processo.
- Nós continuamos profundamente preocupados com os abusos dos direitos humanos na Coréia do Norte, as atividades de enriquecimento de urânio, os testes e a proliferação nuclear, programas de mísseis balísticos e a ameaça que isso continua a representar para a Coréia do Sul e seus vizinhos - disse o presidente em pronunciamento nos jardins da Casa Branca. - Se a Coréia do Norte continuar fazendo as escolhas certas, pode reparar sua relação com a comunidade internacional. Se fizer as escolhas erradas, os EUA e seus aliados nas negociações entre as seis partes (as duas Coréias, os EUA, a Rússia, o Japão e a China) vão responder de acordo.
Segundo a BBC, o relatório contém detalhes das usinas atômicas norte-coreanas, mas não revela quantas armas nucleares o Estado comunista possui nem o que será feito delas. As informações deveriam ter sido entregues há seis meses.
No mesmo acordo em que se comprometeu a revelar os dados, a Coréia do Norte também firmou o compromisso de destruir todas as suas instalações nucleares, em troca de ajuda para seu setor energético. Washington espera que o relatório norte-coreano inclua dados sobre o plutônio, o que permitiria conhecer a capacidade norte-coreana para fabricar armas atômicas, ponto decisivo para que o governo americano retire o país asiático de sua lista negra.
Condoleezza quer avaliar informações sobre reator de Yongbyon
O anúncio de quais sanções americanas à Coréia do Norte serão suspensas poderá coincidir com a visita da secretária de Estado americana, Condoleezza Rice, a Pequim, nos próximos dias 29 e 30. Na semana passada, Condoleezza disse que o acordo não era perfeito, mas era a melhor maneira de obter mais informações sobre as atividades nucleares norte-coreanas.
- Nós acreditamos que temos os meios para verificar a integridade e a precisão desse documento - disse Condoleezza em Quito, no Japão, onde participa de um encontro dos países do G8. - Por enquanto, para verificar os números sobre o plutônio fornecidos pela Coréia do Norte, nós recebemos documentos, mas nós esperamos ter acesso também ao coração do reator - acresecentou, em referência ao reator de Yongbyon, que, pelo acordo, deveria ser desativado até o fim do ano passado.
O chefe da delegação chinesa nas negociações entre seis países para o desarmamento nuclear norte-coreano, Wu Dawei, confirmou que a China recebeu as informações, mas não respondeu a perguntas sobre o conteúdo dos dados.
O regime comunista havia se comprometido em 2007 a apresentar seu inventário nuclear até o fim deste ano em um acordo alcançado pelas seis partes envolvidas nas negociações. A Coréia do Norte realizou seu primeiro teste nuclear em outubro de 2006, descumprindo um compromisso firmado em 2005 para abandonar seu programa nuclear.
Fonte: http://oglobo.globo.com/mundo/mat/2008/ ... 976847.asp
Publicada em 26/06/2008 às 11h41m
O Globo OnlineAgências internacionais
PEQUIM, SEÚL e WASHINGTON - A Coréia do Norte cumpriu nesta quinta-feira a primeira parte do compromisso assumido no ano passado e entregou informações sobre seu programa nuclear à China, como parte de um processo para normalizar suas relações externas e pôr fim às sanções comerciais ao país. Em pronunciamento na Casa Branca, o presidente americano, George W. Bush, anunciou que os EUA vão suspender algumas restrições comerciais ao pais e, em 45 dias, retirá-lo da lista de Estados que apóiam o terrismo. A medida é necessária, por exemplo, para que o regime comunista possa receber ajuda de organizações como o Fundo Monetário Internacional e o Banco Mundial. Ao lado do Irã e do Iraque, a Coréia do Norte foi incluída no que Bush chamou de "eixo do mal", em seu discurso sobre o Estado da União de 2002 - pouco mais de um ano antes de os EUA derrubarem o regime do ex-presidente iraquiano Saddam Hussein.
Os EUA afirmam que Pyongyang tem um programa secreto de enriquecimento de urânio, mas o governo do país asiático nega. Bush elogiou a ação do governo norte-coreano, mas disse que "os EUA não tem ilusões sobre Pyongyang". O presidente afirmou que as informações entregues pela Coréia do Norte deverão ser verificadas pelos EUA, e caso não sejam procedentes, novas sanções deverão ser impostas ao regime comunista. Bush disse ainda que este é apenas o início do processo.
- Nós continuamos profundamente preocupados com os abusos dos direitos humanos na Coréia do Norte, as atividades de enriquecimento de urânio, os testes e a proliferação nuclear, programas de mísseis balísticos e a ameaça que isso continua a representar para a Coréia do Sul e seus vizinhos - disse o presidente em pronunciamento nos jardins da Casa Branca. - Se a Coréia do Norte continuar fazendo as escolhas certas, pode reparar sua relação com a comunidade internacional. Se fizer as escolhas erradas, os EUA e seus aliados nas negociações entre as seis partes (as duas Coréias, os EUA, a Rússia, o Japão e a China) vão responder de acordo.
Segundo a BBC, o relatório contém detalhes das usinas atômicas norte-coreanas, mas não revela quantas armas nucleares o Estado comunista possui nem o que será feito delas. As informações deveriam ter sido entregues há seis meses.
No mesmo acordo em que se comprometeu a revelar os dados, a Coréia do Norte também firmou o compromisso de destruir todas as suas instalações nucleares, em troca de ajuda para seu setor energético. Washington espera que o relatório norte-coreano inclua dados sobre o plutônio, o que permitiria conhecer a capacidade norte-coreana para fabricar armas atômicas, ponto decisivo para que o governo americano retire o país asiático de sua lista negra.
Condoleezza quer avaliar informações sobre reator de Yongbyon
O anúncio de quais sanções americanas à Coréia do Norte serão suspensas poderá coincidir com a visita da secretária de Estado americana, Condoleezza Rice, a Pequim, nos próximos dias 29 e 30. Na semana passada, Condoleezza disse que o acordo não era perfeito, mas era a melhor maneira de obter mais informações sobre as atividades nucleares norte-coreanas.
- Nós acreditamos que temos os meios para verificar a integridade e a precisão desse documento - disse Condoleezza em Quito, no Japão, onde participa de um encontro dos países do G8. - Por enquanto, para verificar os números sobre o plutônio fornecidos pela Coréia do Norte, nós recebemos documentos, mas nós esperamos ter acesso também ao coração do reator - acresecentou, em referência ao reator de Yongbyon, que, pelo acordo, deveria ser desativado até o fim do ano passado.
O chefe da delegação chinesa nas negociações entre seis países para o desarmamento nuclear norte-coreano, Wu Dawei, confirmou que a China recebeu as informações, mas não respondeu a perguntas sobre o conteúdo dos dados.
O regime comunista havia se comprometido em 2007 a apresentar seu inventário nuclear até o fim deste ano em um acordo alcançado pelas seis partes envolvidas nas negociações. A Coréia do Norte realizou seu primeiro teste nuclear em outubro de 2006, descumprindo um compromisso firmado em 2005 para abandonar seu programa nuclear.
Fonte: http://oglobo.globo.com/mundo/mat/2008/ ... 976847.asp
- EDSON
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Re: EUA retiram Coreia do Norte da lista do EIXO DO MAL
Que putaria, não há pressões contra Coréia do Norte simplesmente porque não, possui petróleo.
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Re: EUA retiram Coreia do Norte da lista do EIXO DO MAL
e também porque essa sim, TEM WMD!!!!!!EDSON escreveu:Que putaria, não há pressões contra Coréia do Norte simplesmente porque não, possui petróleo.
Triste sina ter nascido português
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Re: EUA retiram Coreia do Norte da lista do EIXO DO MAL
27/06/2008 - 09h10
Como gesto de compromisso, Coréia do Norte destrói torre de reator nuclear
Publicidade
colaboração para a Folha Online
A Coréia do Norte destruiu nesta sexta-feira a torre de resfriamento da usina nuclear de Pyongyang, o símbolo mais visível de seu programa de armas nucleares. O gesto foi um sinal de seu comprometimento em interromper a fabricação de bombas atômicas.
A demolição da torre de 20 metros no maior complexo de reatores nacional é uma resposta às concessões dos Estados Unidos --que por sua vez vieram em resposta à entrega da declaração pelo governo norte-coreano de que encerraria seu programa nuclear.
Horas depois da destruição, o ministro de Relações Externas da Coréia do Norte disse em comunicado que o governo "recebe bem" as medidas norte-americanas e pediu que Washington encerrasse completamente sua "política hostil" em relação a Pyongyang.
AP
Imagem de TV mostra a destruição da torre de refrigeração na Coréia do Norte, gesto simbólico do fim de seu programa nuclear
A torre foi destruída com uma única explosão, emitindo uma nuvem de fumaça cinza no ar, como mostraram imagens transmitidas pela rede APTN.
Estava previsto que o evento seria retransmitido ao vivo por várias emissoras de TV internacionais, mas, segundo fontes da Casa Presidencial sul-coreana, isso foi impossível pela falta de equipamentos necessários para a transmissão de imagens por satélite.
A torre destruída já estava inutilizada, mas servia ao centro nuclear de 5 megawatts de Yongbyon, considerado o símbolo do programa atômico norte-coreano, onde o país comunista processou o plutônio para construir a arma atômica que testou no final de 2006.
A destruição da torre veio apenas 20 meses depois que o mundo descobriu que Pyongyang detonou uma bomba nuclear em um teste no subsolo para confirmar seu poder atômico.
A explosão da bomba incitou uma postura ainda mais dura dos Estados Unidos em relação a Pyongyang, o que iniciou uma operação da Coréia do Norte para reduzir o desenvolvimento de armas nucleares desde que o reator nuclear se tornou operacional, em 1986.
No ano passado, o país desligou o reator de Yongbyon, a cerca de cem quilômetros da capital de capital de Pyongyang.
A destruição da torre de refrigeração é mais um passo na direção do acordo entre os países. Ela oferece um momento simbólico na negociação do desarmamento que já dura cinco anos e que foi interrompida inúmeras vezes.
Contudo, o gesto não é tecnicamente significativo, já que uma nova torre pode ser facilmente construída.
Cautela
Arte Folha Online
A demolição da torre de refrigeração aconteceu pouco depois das 16h (4h de Brasília), segundo fontes locais e reuniu autoridades de vários países.
Entre os presentes estava o especialista de Coréia do Norte do Departamento de Estado dos EUA, Sung Kim, e outras autoridades da China, Japão, Rússia da vizinha Coréia do Sul.
A secretária de Estado dos EUA, Condoleezza Rice, disse que a destruição da torre marcaria um passo na direção do desarmamento do país.
"É importante fazer com que a Coréia do Norte saia do negócio de plutônio, mas isso não será o fim da história", disse, em Kyoto, Japão, onde está para o encontro do G8, grupo de países industrializados.
Rice disse ainda que os EUA continuam preocupados pelas suspeitas de violação da política de não-proliferação pelo regime de Pyongyang. "Nós esperamos que (os peritos) entrem no coração do reator e no grande reservatório de resíduos radioativos", disse Rice.
Sanções
O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, anunciou nesta quinta-feira que suspenderá as sanções comerciais impostas à Coréia do Norte e que vai retirar o país da lista dos países que patrocinam o terrorismo --chamados de "eixo do mal"-- em resposta à iniciativa norte-coreana.
Contudo, o presidente afirmou que os EUA "não têm ilusões" sobre o governo de Pyongyang.
O anúncio na Casa Branca acontece após a Coréia do Norte ter entregue um relatório de cerca de 60 páginas sobre seu programa nuclear a funcionários chineses, em cumprimento a um acordo com EUA, China, Rússia, Japão e Coréia do Sul.
"Este é um passo-chave para a desnuclearização da Coréia do Norte", disse Bush, em entrevista coletiva no jardim da Casa Branca. "E encaminha esse país na direção correta (...) Mas os EUA não têm ilusões sobre o regime [de Pyongyang]", acrescentou. "Este é o primeiro passo. Esse não é o fim do processo, é o começo dele", disse Bush.
Bush disse que sua administração eliminará as sanções comerciais que Washington impôs à Coréia do Norte e que em 45 dias notificará ao Congresso sua intenção de eliminar esse país da lista de nações que, segundo o Departamento de Estado, patrocinam o terrorismo.
Em 2002, Bush listou a Coréia do Norte, junto com o Irã e o Iraque, como membros de um "eixo do mal" que patrocinaria o terrorismo e buscaria a aquisição de armamento nuclear.
Bush disse ainda que a Coréia do Norte deve se ater aos demais compromissos assumidos nas negociações para o fim de seu programa nuclear e que haverá outras conseqüências se isto não for cumprido.
Acordo
O acordo com os EUA, Rússia, China, Coréia do Sul e Japão estipulou que a Coréia do Norte entregaria uma informação completa de seu programa nuclear, e reconheceria as preocupações internacionais com a proliferação de armamento e as tarefas de enriquecimento de urânio.
Além disso, Pyongyang se comprometeu a continuar a cooperação dentro de um processo que garanta que essas atividades, vistas com suspeita pelos outros participantes do acordo, não voltarão a ocorrer.
Para demonstrar a seriedade do processo, a Coréia do Norte está planejando televisionar a destruição da torre de resfriamento de 20 metros do principal reator nuclear em Yongbyon. A torre de resfriamento é uma peça chave no reator, mas destruí-lo --com todo o mundo vendo-- tem pouco resultado prático porque o reator já está quase desativado.
As sanções americanas, sob a Lei de Comércio com o Inimigo, promulgada em 1917, foram aplicadas pela primeira vez ao regime norte-coreano em 1950. Atualmente, essa norma restringe o comércio com Cuba e com a Coréia do Norte.
Essas sanções proíbem que as empresas dos EUA façam negócios com a Coréia do Norte. A inclusão de Pyongyang na lista de países que patrocinariam o terrorismo impede que o governo norte-coreano receba empréstimos do Banco Mundial e de outras instituições internacionais.
Oficiais americanos disseram que o relatório contém dados detalhados sobre a quantidade de plutônio que a Coréia do Norte produziu durante cada uma das várias etapas de produção. Espera-se que o total seja de cerca de 37 kg --suficiente para fazer cerca de meia dúzia de bombas.
No entanto, o relatório não contém informação detalhada sobre o suposto programa norte-coreano de desenvolvimento de armas abastecidas por urânio enriquecido.
O documento também não fornece informações completas sobre como o país supostamente ajudou a Síria a construir o que oficiais americanos disseram ser um reator nuclear secreto para fazer plutônio. Jatos israelenses bombardearam a estrutura em setembro de 2007.
Com agências internacionais
Como gesto de compromisso, Coréia do Norte destrói torre de reator nuclear
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colaboração para a Folha Online
A Coréia do Norte destruiu nesta sexta-feira a torre de resfriamento da usina nuclear de Pyongyang, o símbolo mais visível de seu programa de armas nucleares. O gesto foi um sinal de seu comprometimento em interromper a fabricação de bombas atômicas.
A demolição da torre de 20 metros no maior complexo de reatores nacional é uma resposta às concessões dos Estados Unidos --que por sua vez vieram em resposta à entrega da declaração pelo governo norte-coreano de que encerraria seu programa nuclear.
Horas depois da destruição, o ministro de Relações Externas da Coréia do Norte disse em comunicado que o governo "recebe bem" as medidas norte-americanas e pediu que Washington encerrasse completamente sua "política hostil" em relação a Pyongyang.
AP
Imagem de TV mostra a destruição da torre de refrigeração na Coréia do Norte, gesto simbólico do fim de seu programa nuclear
A torre foi destruída com uma única explosão, emitindo uma nuvem de fumaça cinza no ar, como mostraram imagens transmitidas pela rede APTN.
Estava previsto que o evento seria retransmitido ao vivo por várias emissoras de TV internacionais, mas, segundo fontes da Casa Presidencial sul-coreana, isso foi impossível pela falta de equipamentos necessários para a transmissão de imagens por satélite.
A torre destruída já estava inutilizada, mas servia ao centro nuclear de 5 megawatts de Yongbyon, considerado o símbolo do programa atômico norte-coreano, onde o país comunista processou o plutônio para construir a arma atômica que testou no final de 2006.
A destruição da torre veio apenas 20 meses depois que o mundo descobriu que Pyongyang detonou uma bomba nuclear em um teste no subsolo para confirmar seu poder atômico.
A explosão da bomba incitou uma postura ainda mais dura dos Estados Unidos em relação a Pyongyang, o que iniciou uma operação da Coréia do Norte para reduzir o desenvolvimento de armas nucleares desde que o reator nuclear se tornou operacional, em 1986.
No ano passado, o país desligou o reator de Yongbyon, a cerca de cem quilômetros da capital de capital de Pyongyang.
A destruição da torre de refrigeração é mais um passo na direção do acordo entre os países. Ela oferece um momento simbólico na negociação do desarmamento que já dura cinco anos e que foi interrompida inúmeras vezes.
Contudo, o gesto não é tecnicamente significativo, já que uma nova torre pode ser facilmente construída.
Cautela
Arte Folha Online
A demolição da torre de refrigeração aconteceu pouco depois das 16h (4h de Brasília), segundo fontes locais e reuniu autoridades de vários países.
Entre os presentes estava o especialista de Coréia do Norte do Departamento de Estado dos EUA, Sung Kim, e outras autoridades da China, Japão, Rússia da vizinha Coréia do Sul.
A secretária de Estado dos EUA, Condoleezza Rice, disse que a destruição da torre marcaria um passo na direção do desarmamento do país.
"É importante fazer com que a Coréia do Norte saia do negócio de plutônio, mas isso não será o fim da história", disse, em Kyoto, Japão, onde está para o encontro do G8, grupo de países industrializados.
Rice disse ainda que os EUA continuam preocupados pelas suspeitas de violação da política de não-proliferação pelo regime de Pyongyang. "Nós esperamos que (os peritos) entrem no coração do reator e no grande reservatório de resíduos radioativos", disse Rice.
Sanções
O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, anunciou nesta quinta-feira que suspenderá as sanções comerciais impostas à Coréia do Norte e que vai retirar o país da lista dos países que patrocinam o terrorismo --chamados de "eixo do mal"-- em resposta à iniciativa norte-coreana.
Contudo, o presidente afirmou que os EUA "não têm ilusões" sobre o governo de Pyongyang.
O anúncio na Casa Branca acontece após a Coréia do Norte ter entregue um relatório de cerca de 60 páginas sobre seu programa nuclear a funcionários chineses, em cumprimento a um acordo com EUA, China, Rússia, Japão e Coréia do Sul.
"Este é um passo-chave para a desnuclearização da Coréia do Norte", disse Bush, em entrevista coletiva no jardim da Casa Branca. "E encaminha esse país na direção correta (...) Mas os EUA não têm ilusões sobre o regime [de Pyongyang]", acrescentou. "Este é o primeiro passo. Esse não é o fim do processo, é o começo dele", disse Bush.
Bush disse que sua administração eliminará as sanções comerciais que Washington impôs à Coréia do Norte e que em 45 dias notificará ao Congresso sua intenção de eliminar esse país da lista de nações que, segundo o Departamento de Estado, patrocinam o terrorismo.
Em 2002, Bush listou a Coréia do Norte, junto com o Irã e o Iraque, como membros de um "eixo do mal" que patrocinaria o terrorismo e buscaria a aquisição de armamento nuclear.
Bush disse ainda que a Coréia do Norte deve se ater aos demais compromissos assumidos nas negociações para o fim de seu programa nuclear e que haverá outras conseqüências se isto não for cumprido.
Acordo
O acordo com os EUA, Rússia, China, Coréia do Sul e Japão estipulou que a Coréia do Norte entregaria uma informação completa de seu programa nuclear, e reconheceria as preocupações internacionais com a proliferação de armamento e as tarefas de enriquecimento de urânio.
Além disso, Pyongyang se comprometeu a continuar a cooperação dentro de um processo que garanta que essas atividades, vistas com suspeita pelos outros participantes do acordo, não voltarão a ocorrer.
Para demonstrar a seriedade do processo, a Coréia do Norte está planejando televisionar a destruição da torre de resfriamento de 20 metros do principal reator nuclear em Yongbyon. A torre de resfriamento é uma peça chave no reator, mas destruí-lo --com todo o mundo vendo-- tem pouco resultado prático porque o reator já está quase desativado.
As sanções americanas, sob a Lei de Comércio com o Inimigo, promulgada em 1917, foram aplicadas pela primeira vez ao regime norte-coreano em 1950. Atualmente, essa norma restringe o comércio com Cuba e com a Coréia do Norte.
Essas sanções proíbem que as empresas dos EUA façam negócios com a Coréia do Norte. A inclusão de Pyongyang na lista de países que patrocinariam o terrorismo impede que o governo norte-coreano receba empréstimos do Banco Mundial e de outras instituições internacionais.
Oficiais americanos disseram que o relatório contém dados detalhados sobre a quantidade de plutônio que a Coréia do Norte produziu durante cada uma das várias etapas de produção. Espera-se que o total seja de cerca de 37 kg --suficiente para fazer cerca de meia dúzia de bombas.
No entanto, o relatório não contém informação detalhada sobre o suposto programa norte-coreano de desenvolvimento de armas abastecidas por urânio enriquecido.
O documento também não fornece informações completas sobre como o país supostamente ajudou a Síria a construir o que oficiais americanos disseram ser um reator nuclear secreto para fazer plutônio. Jatos israelenses bombardearam a estrutura em setembro de 2007.
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Re: EUA retiram Coreia do Norte da lista do EIXO DO MAL
A Coréia já se enquadrou. Vai trazer estabilidade à região, além de mais ajuda internacional. Falta o Irã.
"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."
João Guimarães Rosa
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Re: EUA retiram Coreia do Norte da lista do EIXO DO MAL
27/06/2008 - 11h15 - Atualizado em 27/06/2008 - 11h20
Premiê japonês mostra preocupação coo o "depois" da demolição em Yongbyon
Da EFE
Tóquio, 27 jun (EFE).- O primeiro-ministro japonês, Yasuo Fukuda, qualificou hoje a demolição da torre de resfriamento da usina de Yongbyon pela Coréia do Norte "um primeiro passo" na desnuclearização do país comunista, mas acrescentou que "o problema é que vem depois".
Fukuda disse que "o importante é verificar" as medidas de desnuclearização tomadas pela Coréia do Norte e, "pelo que sei, acho que iniciamos isso", informou a agência local "Kyodo".
A demolição da torre de refrigeração do complexo nuclear de Yongbyon, realizada hoje pela Coréia do Norte diante de televisões internacionais, "é um primeiro passo para a desnuclearização, mas o problema é que vem depois", disse Fukuda.
O primeiro-ministro insistiu na posição japonesa de que é preciso resolver o assunto dos cidadãos japoneses seqüestrados pelo regime norte-coreano nas décadas de 70 e 80, e disse que isso deverá ser feito em colaboração com os EUA.
A televisão sul-coreana "MBC", junto com outras redes estrangeiras, mostrou imagens hoje da destruição da torre de resfriamento na usina nuclear de Yongbyon, principal instalação atômica do regime norte-coreano, na presença do diretor do Departamento de Estado americano para Assuntos da Coréia, Sung Kim.
O gesto foi um símbolo destinado a mostrar a boa vontade da Coréia do Norte sobre sua desnuclearização, um dia depois de entregar à China uma esperada declaração de seus programas nucleares, pendente desde o final de 2007. EFE
Premiê japonês mostra preocupação coo o "depois" da demolição em Yongbyon
Da EFE
Tóquio, 27 jun (EFE).- O primeiro-ministro japonês, Yasuo Fukuda, qualificou hoje a demolição da torre de resfriamento da usina de Yongbyon pela Coréia do Norte "um primeiro passo" na desnuclearização do país comunista, mas acrescentou que "o problema é que vem depois".
Fukuda disse que "o importante é verificar" as medidas de desnuclearização tomadas pela Coréia do Norte e, "pelo que sei, acho que iniciamos isso", informou a agência local "Kyodo".
A demolição da torre de refrigeração do complexo nuclear de Yongbyon, realizada hoje pela Coréia do Norte diante de televisões internacionais, "é um primeiro passo para a desnuclearização, mas o problema é que vem depois", disse Fukuda.
O primeiro-ministro insistiu na posição japonesa de que é preciso resolver o assunto dos cidadãos japoneses seqüestrados pelo regime norte-coreano nas décadas de 70 e 80, e disse que isso deverá ser feito em colaboração com os EUA.
A televisão sul-coreana "MBC", junto com outras redes estrangeiras, mostrou imagens hoje da destruição da torre de resfriamento na usina nuclear de Yongbyon, principal instalação atômica do regime norte-coreano, na presença do diretor do Departamento de Estado americano para Assuntos da Coréia, Sung Kim.
O gesto foi um símbolo destinado a mostrar a boa vontade da Coréia do Norte sobre sua desnuclearização, um dia depois de entregar à China uma esperada declaração de seus programas nucleares, pendente desde o final de 2007. EFE
Re: EUA retiram Coreia do Norte da lista do EIXO DO MAL
11/10/2008 - 15h54
EUA tiram Coréia do Norte de lista negra e abrandam tensão nuclear
Macarena Vidal.
Washington, 11 out (EFE).- Os Estados Unidos anunciaram hoje a retirada da Coréia do Norte de sua lista de países patrocinadores do terrorismo, depois que Pyongyang concordou em abrir suas instalações nucleares à inspeção internacional.
Com esse anúncio, que representa o resultado de intensas negociações diplomáticas das últimas semanas, a secretária de Estado americana, Condoleezza Rice, assinou o documento que retira Pyongyang dessa lista.
A medida também abre o caminho para retirar outra série de sanções econômicas contra o país asiático, informou o porta-voz do Departamento de Estado, Sean McCormack.
Em troca, a Coréia do Norte aceitou dar um "papel importante" à Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) para verificar sua desnuclearização e que permitirá que inspetores estrangeiros supervisionem todas suas instalações nucleares declaradas.
Segundo McCormack, Pyongyang retomará imediatamente os trabalhos para desmantelar seu programa nuclear, que tinha interrompido nas últimas semanas.
"Cada aspecto da verificação que nos interessava está incluído neste acordo", insistiu o porta-voz, que acrescentou que "os EUA continuarão trabalhando para conseguir" a suspensão "de todos os programas e atividades nucleares norte-coreanas".
"Não descansaremos até alcançar" este objetivo, disse McCormack.
No entanto, ele lembrou que esse a Coréia do Norte "continua sendo alvo de numerosas sanções resultantes de seu teste nuclear em 2006, suas atividades a favor da proliferação atômica, suas violações dos direitos humanos e sua condição de país comunista".
O porta-voz também frisou que não se trata de uma medida unilateral, pois conta com o consentimento de todos os participantes das conversas entre EUA, Rússia, Japão, China, Coréia do Norte e Coréia do Sul para alcançar a desnuclearização de Pyongyang.
Os EUA fizeram constantes consultas nos últimos dias com seus parceiros nestas conversas na busca de um sinal verde para um acordo elaborado durante a visita à Coréia do Norte de seu enviado para a região, Christopher Hill, na semana passada.
Na sexta-feira, Rice falou com os chanceleres de China, Rússia, Japão e Coréia do Sul.
Hoje, o presidente dos EUA, George W. Bush, e o primeiro-ministro japonês, Taro Aso, também conversaram por telefone, em uma tentativa de Washington de acalmar a preocupação de Tóquio sobre a medida e para demonstrar que a iniciativa conta com o apoio inequívoco da Casa Branca.
O Japão se mostrava contrário a recompensar a Coréia do Norte, e especialmente a retirá-la da lista de países terroristas, até que não se resolvesse a investigação do seqüestro de cidadãos japoneses durante os anos 70 por parte de agentes norte-coreanos.
Segundo o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, Gordon Johndroe, Bush e Aso reiteraram seu compromisso de conseguir a desnuclearização da península norte-coreana de modo pacífico.
"Todas as partes devem continuar seu trabalho" para fazer com que "a Coréia do Norte cumpra seu compromisso de abandonar todos os seus programas e as armas nucleares", acrescentou Johndroe.
Bush também expressou a Aso seu apoio ao Japão na questão do seqüestro e prometeu pressionar Pyongyang para que cumpra seus compromissos sobre o assunto.
O acordo alcançado hoje representa um importante passo para reavivar o processo de desnuclearização, pactuado em 2005 nas conversas entre as seis nações, mas que se encontrava ameaçado desde que Pyongyang anunciou sua suspensão em agosto.
Por trás dessa decisão estava o desacordo com os EUA sobre como proceder exatamente e quando retirar a Coréia do Norte da lista terrorista, algo que foi resolvido hoje.
A retirada da Coréia do Norte dessa lista poderia encontrar resistência dentro do Congresso americano, especialmente entre a ala republicana mais conservadora, que pode opinar que o país está cedendo muito, enquanto Pyongyang pouco demonstrou.
http://noticias.uol.com.br/ultnot/efe/2 ... 27975.jhtm
EUA tiram Coréia do Norte de lista negra e abrandam tensão nuclear
Macarena Vidal.
Washington, 11 out (EFE).- Os Estados Unidos anunciaram hoje a retirada da Coréia do Norte de sua lista de países patrocinadores do terrorismo, depois que Pyongyang concordou em abrir suas instalações nucleares à inspeção internacional.
Com esse anúncio, que representa o resultado de intensas negociações diplomáticas das últimas semanas, a secretária de Estado americana, Condoleezza Rice, assinou o documento que retira Pyongyang dessa lista.
A medida também abre o caminho para retirar outra série de sanções econômicas contra o país asiático, informou o porta-voz do Departamento de Estado, Sean McCormack.
Em troca, a Coréia do Norte aceitou dar um "papel importante" à Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) para verificar sua desnuclearização e que permitirá que inspetores estrangeiros supervisionem todas suas instalações nucleares declaradas.
Segundo McCormack, Pyongyang retomará imediatamente os trabalhos para desmantelar seu programa nuclear, que tinha interrompido nas últimas semanas.
"Cada aspecto da verificação que nos interessava está incluído neste acordo", insistiu o porta-voz, que acrescentou que "os EUA continuarão trabalhando para conseguir" a suspensão "de todos os programas e atividades nucleares norte-coreanas".
"Não descansaremos até alcançar" este objetivo, disse McCormack.
No entanto, ele lembrou que esse a Coréia do Norte "continua sendo alvo de numerosas sanções resultantes de seu teste nuclear em 2006, suas atividades a favor da proliferação atômica, suas violações dos direitos humanos e sua condição de país comunista".
O porta-voz também frisou que não se trata de uma medida unilateral, pois conta com o consentimento de todos os participantes das conversas entre EUA, Rússia, Japão, China, Coréia do Norte e Coréia do Sul para alcançar a desnuclearização de Pyongyang.
Os EUA fizeram constantes consultas nos últimos dias com seus parceiros nestas conversas na busca de um sinal verde para um acordo elaborado durante a visita à Coréia do Norte de seu enviado para a região, Christopher Hill, na semana passada.
Na sexta-feira, Rice falou com os chanceleres de China, Rússia, Japão e Coréia do Sul.
Hoje, o presidente dos EUA, George W. Bush, e o primeiro-ministro japonês, Taro Aso, também conversaram por telefone, em uma tentativa de Washington de acalmar a preocupação de Tóquio sobre a medida e para demonstrar que a iniciativa conta com o apoio inequívoco da Casa Branca.
O Japão se mostrava contrário a recompensar a Coréia do Norte, e especialmente a retirá-la da lista de países terroristas, até que não se resolvesse a investigação do seqüestro de cidadãos japoneses durante os anos 70 por parte de agentes norte-coreanos.
Segundo o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, Gordon Johndroe, Bush e Aso reiteraram seu compromisso de conseguir a desnuclearização da península norte-coreana de modo pacífico.
"Todas as partes devem continuar seu trabalho" para fazer com que "a Coréia do Norte cumpra seu compromisso de abandonar todos os seus programas e as armas nucleares", acrescentou Johndroe.
Bush também expressou a Aso seu apoio ao Japão na questão do seqüestro e prometeu pressionar Pyongyang para que cumpra seus compromissos sobre o assunto.
O acordo alcançado hoje representa um importante passo para reavivar o processo de desnuclearização, pactuado em 2005 nas conversas entre as seis nações, mas que se encontrava ameaçado desde que Pyongyang anunciou sua suspensão em agosto.
Por trás dessa decisão estava o desacordo com os EUA sobre como proceder exatamente e quando retirar a Coréia do Norte da lista terrorista, algo que foi resolvido hoje.
A retirada da Coréia do Norte dessa lista poderia encontrar resistência dentro do Congresso americano, especialmente entre a ala republicana mais conservadora, que pode opinar que o país está cedendo muito, enquanto Pyongyang pouco demonstrou.
http://noticias.uol.com.br/ultnot/efe/2 ... 27975.jhtm
Re: EUA retiram Coreia do Norte da lista do EIXO DO MAL
Opa!!! Então abriu uma vaguinha pra Venezuela entrar na lista... Será que o Chavez vai gostar desse ato de "boa vontade" dos EUA ???
Chama o Bush lá que eu preciso conversar com ele, tenho umas idéias pra dar...
Desculpe-me o "momento Bozo", não resisti...
[]'s
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Re: EUA retiram Coreia do Norte da lista do EIXO DO MAL
Pyongyang aplaude saída da "lista negra" dos EUA
A Coreia do Norte congratulou-se por Washington a ter retirado da lista de países que apoiam o terrorismo e anunciou um gesto de boa vontade: vai continuar com o processo de desmantelamento das suas instalações atómicas.
Apesar da irritação que causou no Japão, o anúncio dos Estados Unidos (EUA) parece abrir a via para o reinício das negociações a "seis" sobre a desnuclearização do regime norte-coreano, em impasse há vários meses.
"A RPDC decidiu prosseguir a desactivação das instalações nucleares de Yongbyon e de autorizar os EUA e os inspectores da Agência Internacional da Energia Atómica a retomarem as suas acções de fiscalização", declarou um porta-voz do ministério dos Negócios Estrangeiros norte-coreano, citado pela KCNA, a agência noticiosa oficial do regime.
Na sequência de um litígio sobre a natureza e extensão das inspecções, Pyongyang anunciara, no passado dia 26 de Agosto, a interrupção do processo de desmantelamento das instalações nucleares e ameaçou, a 19 de Setembro, relançar o complexo de Yongbyon, espinha dorsal do seu arsenal atómico.
Os EUA retiraram, anteontem, a Coreia do Norte da sua "lista negra" em troca do controlo de "todas as instalações nucleares" do regime comunista.
00h56m / http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Mundo/
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Re: EUA retiram Coreia do Norte da lista do EIXO DO MAL
DEMOCRACIA é outra kôza...
Kim Jong-il elege terceiro filho como seu sucessor
O líder norte-coreano, Kim Jong-il, designou seu terceiro filho, Kim Jong-woon, 25 anos, como seu sucessor e comunicou esta decisão à direção do Partido dos Trabalhadores da Coreia do Norte, informou hoje a agência sul-coreana Yonhap.
Uma fonte do serviço de espionagem sul-coreano, consultada pela agência de notícias, disse que o líder norte-coreano anunciou esta decisão a seu partido no início deste mês, por volta de 8 de janeiro.
Segundo a fonte, a designação aconteceu de modo imprevisto, por isso a notícia surpreendeu a elite política do país comunista.
Kim Jong-woon, 25 anos, é filho do terceiro casamento de Kim Jong-il, com Ko Young-hee, que morreu em 2004.
Este jovem é quase totalmente desconhecido e nunca os meios de comunicação publicaram uma foto dele, segundo Yonhap.
Só se sabe que ele estudou em uma escola internacional em Berna (Suíça) nos anos 90, antes de cursar os estudos universitários na Coreia do Norte entre 2002 e 2007.
Os norte-coreanos também não sabem praticamente nada do suposto herdeiro, mas as especulações indicam que este, o filho mais querido pelo líder norte-coreano, tem personalidade e físico muito parecidos com o pai.
Um funcionário de Seul citado pela Yonhap disse não ter nenhuma informação sobre esta designação.
A informação aparece em um momento no qual aumentam as especulações sobre o estado de saúde de Kim Jong-il, 66 anos, especialmente desde que, em 9 de novembro do ano passado, não foi ao desfile militar realizado por ocasião do 60º aniversário da fundação do país comunista.
Segundo fontes da espionagem dos EUA e da Coreia do Sul, o líder sofreu em agosto um derrame cerebral do qual está se recuperando.
EFE
Agência EFE
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Re: EUA retiram Coreia do Norte da lista do EIXO DO MAL
A Coreia do Norte é país paupérrimo, explorada por um regime corrupto e deplorável, porém, serviu para mostrar um acoisa muito importante o dominio nuclear é diferença entre barganhar, e ser aniquilado militarmente pelos EUA, bastou construir uma Bomba Atômica e mudou o discurso do país mais experiente em ataques nucleares, afinal dizimaram o Japão, é pena que alguns tenham esquecido isto...
"Só os mortos conhecem o fim da guerra" Platão.
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Re: EUA retiram Coreia do Norte da lista do EIXO DO MAL
Fox, porque achas que o Irão quer também a bomba? É da maneira que podem viver sossegados sem que ninguém os chateie.
No dia em que o Irão tiver a bomba também é logo retirado do "Eixo do Mal"
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Re: EUA retiram Coreia do Norte da lista do EIXO DO MAL
P44 escreveu:Fox, porque achas que o Irão quer também a bomba? É da maneira que podem viver sossegados sem que ninguém os chateie.
No dia em que o Irão tiver a bomba também é logo retirado do "Eixo do Mal"
O povo da Coreia do Norte vive sossegados?
Bem é sempre um sossego quando se tem que recorrer ao canibalismo para sobreviver...enquanto isso o maior investimento pelo estado é...a defesa.
Monarquia Comunista...alguém consegue explicar-me isso?
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Re: EUA retiram Coreia do Norte da lista do EIXO DO MAL
Hmmmmmmmm..........
Os irmãos Castro, talvez.......
Sabia que isso um dia iria acontecer: CONCORDO INTEGRALMENTE COM O FOXTROT!!!
Os irmãos Castro, talvez.......
A Coreia do Norte é país paupérrimo, explorada por um regime corrupto e deplorável, porém, serviu para mostrar um acoisa muito importante o dominio nuclear é diferença entre barganhar, e ser aniquilado militarmente pelos EUA, bastou construir uma Bomba Atômica e mudou o discurso do país mais experiente em ataques nucleares, afinal dizimaram o Japão, é pena que alguns tenham esquecido isto...
Sabia que isso um dia iria acontecer: CONCORDO INTEGRALMENTE COM O FOXTROT!!!
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