Ministro Celso Amorim chega hoje a Israel
Amorim inicia visita ao Oriente Médio para apoiar negociações pela paz em Gaza e entregar doações para vítimas
Agência Brasil
BRASÍLIA - O ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, reuniu-se neste domingo com o presidente da Síria, Bashar al-Assad, e o ministro dos Negócios Estrangeiros, Wallid Muallem, em Damasco, capital daquele país. Com o encontro, Amorim deu início à visita ao Oriente Médio com o objetivo de negociar o fim do conflito entre israelenses e o grupo Hamas, na Faixa de Gaza. Na segunda-feira, o ministro fará a entrega oficial das 14 toneladas de alimentos e remédios doados pelo governo brasileiro.
De acordo com o Ministério das Relações Exteriores, o chanceler brasileiro é a primeira autoridade de fora do Oriente Médio a visitar a região desde que a Organização das Nações Unidas (ONU) aprovou resolução pelo cessar-fogo imediato, na última sexta-feira.
Dentro de duas horas, o ministro embarca para Jerusalém, onde se reunirá ainda hoje com a chanceler de Israel, Tzipi Livni. Na segunda-feira, Amorim segue para Ramallah, na Cisjordânia, para reunião de trabalho com o presidente da Autoridade Nacional Palestina, Mahmoud Abbas, com o primeiro-ministro, Salam Fayaad, e com o ministro dos Negócios Estrangeiros, Riad Malki.
O avião da Força Aérea Brasileira (FAB) com alimentos e remédios para as vítimas do conflito na Faixa de Gaza chegou na madrugada deste domingo à cidade de Amã, na Jordânia, na área militar do aeroporto internacional de Marka. De Amã, o material será transportado até a área do conflito, nesta semana, via terrestre, pela Associação Hashemita de Caridade, organização ligada ao governo jordaniano.
Segundo a FAB, os alimentos e remédios foram retirados do avião e colocados em caminhões. Os veículos que farão o transporte terão cartazes em árabe e inglês, informando que são remédios e alimentos doados pelo governo brasileiro às vítimas da guerra em Gaza. A aeronave C-130 Hércules da FAB saiu do Brasil na última sexta-feira.
Fonte: http://oglobo.globo.com/mundo/mat/2009/ ... 367601.asp
CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO
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Edu Lopes
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Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO
Pronto! Acabou a guerra!
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Bolovo
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Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO
HUA HUA gargalheiEdu Lopes escreveu:Pronto! Acabou a guerra!
"Eu detestaria estar no lugar de quem me venceu."
Darcy Ribeiro (1922 - 1997)
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Bolovo
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Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO
Ajuda do Brasil segue para Gaza nesta segunda
11/01 - 14:02 - BBC Brasil
Cerca de 14 toneladas de alimentos e remédios enviadas pelo Brasil devem ser transportadas de caminhão nesta segunda-feira para Faixa de Gaza, segundo informações da embaixada brasileira em Amã, na Jordânia. O avião Hércules C-130 da Força Aérea Brasileira (FAB) pousou na manhã deste domingo com os suprimentos em Amã.
"Toda a carga já foi descarregada na área militar do aeroporto de Marka e agora aguardaremos a autorização para o transporte", disse o ministro-conselheiro da embaixada brasileira em Amã, Vitor Hugo, à BBC Brasil.
Segundo Hugo, o ministro de Relações Exteriores, Celso Amorim, que chega nesta segunda-feira à capital jordaniana, vai realizar a entrega oficial às autoridades locais para que a carga siga para a Faixa de Gaza no mesmo dia.
De acordo com nota oficial do Ministério de Relações Exteriores, o Brasil enviou os suprimentos atendendo a um pedido feito pela delegação diplomática da Autoridade Nacional Palestina em Brasília.
A caixas com suprimentos foram carregadasd em caminhões com cartazes em árabe e inglês identificando a carga como doação do governo brasileiro e vão ser levadas a Gaza com o apoio da Organização Jordaniana Hachemita de Caridade.
Missão humanitária
A ajuda é composta por seis toneladas de medicamentos, como antibióticos, anti-hipertensivos, anestésicos, antidiabéticos e analgésicos, sais de re-hidratação, seringas, ataduras e material de primeiros-socorros.
Há, também, oito toneladas de alimentos de alto valor calórico e protéico, em 350 caixas de produtos prontos para consumo, que incluem sardinha em lata, fiambre bovino em lata, leite em pó, biscoitos, macarrão instantâneo, farinha de milho em flocos e açúcar cristal.
Segundo o tenente-aviador da Força Aérea Brasileira, Luís Cláudio, o vôo durou cerca de 26 horas, com escalas em Cabo Verde, Espanha e Itália. O avião pousou na área militar do aeroporto de Marka, em Amã, às 13h20 (horário de Brasília) deste domingo.
"Foi uma longa viagem, mas é uma missão humanitária e necessária para beneficiar pessoas em uma situação difícil", declarou o militar brasileiro à BBC Brasil.
Pausa nos ataques
As doações deverão ser entregues durante a pausa diária de três horas nos ataques, promovida por Israel para que alimentos e remédios sejam entregues pelas agências humanitárias à população civil em Gaza.
A ONU a outras agências de ajuda aos palestinos declararam que a situação humanitária no território estava cada vez mais grave.
Na semana passada, o ministro de Relações Exteriores, Celso Amorim, havia reiterado a posição do Brasil por um imediato cessar-fogo em Gaza.
Segundo Amorim, a população civil palestina em Gaza estava sofrendo as maiores consequências dos confrontos entre Israel e o grupo palestino Hamas.
Amorim está no Oriente Médio para realizar um giro por Síria, Jordânia, Territórios Palestinos e Israel, com o objetivo de contribuir com uma solução diplomática para o conflito.
Em Damasco, Amorim deve se encontrar com o presidente sírio, Bashar al-Assad, e com o ministro de Relações Exteriores do país, Walid al-Muallen.
11/01 - 14:02 - BBC Brasil
Cerca de 14 toneladas de alimentos e remédios enviadas pelo Brasil devem ser transportadas de caminhão nesta segunda-feira para Faixa de Gaza, segundo informações da embaixada brasileira em Amã, na Jordânia. O avião Hércules C-130 da Força Aérea Brasileira (FAB) pousou na manhã deste domingo com os suprimentos em Amã.
"Toda a carga já foi descarregada na área militar do aeroporto de Marka e agora aguardaremos a autorização para o transporte", disse o ministro-conselheiro da embaixada brasileira em Amã, Vitor Hugo, à BBC Brasil.
Segundo Hugo, o ministro de Relações Exteriores, Celso Amorim, que chega nesta segunda-feira à capital jordaniana, vai realizar a entrega oficial às autoridades locais para que a carga siga para a Faixa de Gaza no mesmo dia.
De acordo com nota oficial do Ministério de Relações Exteriores, o Brasil enviou os suprimentos atendendo a um pedido feito pela delegação diplomática da Autoridade Nacional Palestina em Brasília.
A caixas com suprimentos foram carregadasd em caminhões com cartazes em árabe e inglês identificando a carga como doação do governo brasileiro e vão ser levadas a Gaza com o apoio da Organização Jordaniana Hachemita de Caridade.
Missão humanitária
A ajuda é composta por seis toneladas de medicamentos, como antibióticos, anti-hipertensivos, anestésicos, antidiabéticos e analgésicos, sais de re-hidratação, seringas, ataduras e material de primeiros-socorros.
Há, também, oito toneladas de alimentos de alto valor calórico e protéico, em 350 caixas de produtos prontos para consumo, que incluem sardinha em lata, fiambre bovino em lata, leite em pó, biscoitos, macarrão instantâneo, farinha de milho em flocos e açúcar cristal.
Segundo o tenente-aviador da Força Aérea Brasileira, Luís Cláudio, o vôo durou cerca de 26 horas, com escalas em Cabo Verde, Espanha e Itália. O avião pousou na área militar do aeroporto de Marka, em Amã, às 13h20 (horário de Brasília) deste domingo.
"Foi uma longa viagem, mas é uma missão humanitária e necessária para beneficiar pessoas em uma situação difícil", declarou o militar brasileiro à BBC Brasil.
Pausa nos ataques
As doações deverão ser entregues durante a pausa diária de três horas nos ataques, promovida por Israel para que alimentos e remédios sejam entregues pelas agências humanitárias à população civil em Gaza.
A ONU a outras agências de ajuda aos palestinos declararam que a situação humanitária no território estava cada vez mais grave.
Na semana passada, o ministro de Relações Exteriores, Celso Amorim, havia reiterado a posição do Brasil por um imediato cessar-fogo em Gaza.
Segundo Amorim, a população civil palestina em Gaza estava sofrendo as maiores consequências dos confrontos entre Israel e o grupo palestino Hamas.
Amorim está no Oriente Médio para realizar um giro por Síria, Jordânia, Territórios Palestinos e Israel, com o objetivo de contribuir com uma solução diplomática para o conflito.
Em Damasco, Amorim deve se encontrar com o presidente sírio, Bashar al-Assad, e com o ministro de Relações Exteriores do país, Walid al-Muallen.
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david_wesley
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Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO
Gostaria que vocês dessem uma olhada neste vídeo. Tem vários destes no youtube.
Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO
x2! Exatamente o que penso.Sd Young Guns 2 escreveu:Resumindo Israel ta perdendo a grande oportunidade de fazer um serviço limpo e ter apoio mais amplo para sua causa!
Para uma potência militar como Israel é combater fanáticos doidos que tem em mãos foguetes com 50km de alcance com esse tipo de retaliação é desproporcional.
Fica parecendo que a estratégia de Israel consiste em cada hora enfraquecer um lado de suas fronteiras, seja a que custo for.
[<o>]
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Túlio
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Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO
Bolovo escreveu:HUA HUA gargalheiEdu Lopes escreveu:Pronto! Acabou a guerra!
Se o Edu véio não parar com isso eu EXPULSO ele, POWS!!!
Cheguei a me engasgar, que josta!!!
Agora, quanto ao véio Horgh: que josta de comuna é esse que não odeia Israel e ainda por cima tem senso de humor? AUTOCRÍTICA!!!
“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”
P. Sullivan (Margin Call, 2011)
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Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO
Túlio escreveu: Se o Edu véio não parar com isso eu EXPULSO ele, POWS!!!
Cheguei a me engasgar, que josta!!!
Agora, quanto ao véio Horgh: que josta de comuna é esse que não odeia Israel e ainda por cima tem senso de humor? AUTOCRÍTICA!!!
Ué, mas os vermelhos não tem raiva de Israel, quem tem são os árabes. E quanto ao Edu, bom, tú não poderás expulsar ele, lembra-te que ele é patrimônio tombado do DB
[ ]s
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Pust' ot pobedy k pobede vedyot!
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Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO
Pois é, e o pior é que EU é que tombei ele, POWS!!! 
Mas tá tri, vou me consolar me deliciando com aquele wallpaper da arquiboazuda Jessica Alba, que me saúda todos os dias quando ligo o PC e que foi o tale do 'de cujus' que nos trouxe... ![[003]](./images/smilies/003.gif "Gargalhada")
Mas é o seguinte, sossegaí, comuna de josta que nem odeia Israel e os malvados Judeus e ainda tem a cara-de-pau de demonstrar senso de humor, AUTOCRÍTICA JÁ!!!
Mas tá tri, vou me consolar me deliciando com aquele wallpaper da arquiboazuda Jessica Alba, que me saúda todos os dias quando ligo o PC e que foi o tale do 'de cujus' que nos trouxe...
Mas é o seguinte, sossegaí, comuna de josta que nem odeia Israel e os malvados Judeus e ainda tem a cara-de-pau de demonstrar senso de humor, AUTOCRÍTICA JÁ!!!
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Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO
Túlio escreveu:Pois é, e o pior é que EU é que tombei ele, POWS!!!
Mas tá tri, vou me consolar me deliciando com aquele wallpaper da arquiboazuda Jessica Alba, que me saúda todos os dias quando ligo o PC e que foi o tale do 'de cujus' que nos trouxe...
Mas é o seguinte, sossegaí, comuna de josta que nem odeia Israel e os malvados Judeus e ainda tem a cara-de-pau de demonstrar senso de humor, AUTOCRÍTICA JÁ!!!
![[018]](./images/smilies/018.gif){kind=small}
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Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO
Diáspora forma 5 grupos diferentes de palestinos
Conflitos levaram população a se espalhar por campos de refugiados, territórios ocupados e outros países
Gustavo Chacra
Separados geograficamente e com realidades diferentes de acordo com a região onde vivem, os palestinos não possuem ideais homogêneos e tampouco direitos iguais. Alguns têm passaporte, outros nem sequer podem deixar o lugar onde vivem. Há palestinos que vivem nas mesmas casas de seus avós. Outros nunca puderam colocar os pés em uma cidade palestina. Os cinco grupos nos quais os palestinos podem ser divididos são: árabes-israelenses, palestinos de Jerusalém, da Cisjordânia, de Gaza e os que vivem em outros países.
Os árabes de Israel têm os mesmos direitos dos demais israelenses. Podem morar onde quiserem, acesso à saúde, votam e podem trabalhar em qualquer emprego, incluindo no governo. Não precisam servir o Exército de Israel. Cristãos e muçulmanos se sentem palestinos e se recusam a lutar contra pessoas que eles consideram seus familiares, com exceção dos que são usados como espiões.
Esses árabe-israelenses e seus antepassados permaneceram em Israel após a Guerra de Independência, em 1948 - por esse motivo, são chamados de "48". Como os outros israelenses, não poderiam visitar cidades árabes na Cisjordânia, mas os militares de Israel, em geral, fazem vista grossa e liberam a entrada.
O principal problema enfrentado pelos árabes-israelenses é o de serem considerados cidadãos de segunda classe. Eles dizem que muitas instituições do país são judaicas e, por isso, o acesso a elas é restrito. Lembram ainda que os partidos israelense, mesmo os de esquerda, nunca aceitaram fazer alianças com agremiações árabes na Knesset (Parlamento).
Outra complicação para os árabes-israelenses é a proibição, imposta por parte de alguns países árabes, como o Líbano e a Síria, de que eles possam entrar em seus territórios, já que são considerados cidadãos de Israel.
Os palestinos de Jerusalém eram cidadãos da Jordânia até 1967. Naquele ano, na Guerra dos Seis Dias, os israelenses conquistaram e anexaram a parte oriental da cidade. Os moradores foram autorizados a continuar vivendo em Israel, mas sem possuir cidadania. Chamados de "67", eles usam uma identidade fornecida pelo governo de Israel. Com ela, podem trabalhar em todo o território israelense. Também recebem permissão para viajar pelo Aeroporto Ben Gurion.
Os palestinos que residem na Cisjordânia, em sua maioria, usam um passaporte jordaniano, mas não podem votar na Jordânia. O documento serve só para que eles entrem e saiam do território por meio de uma ponte. Proibidos de entrar em território israelense sem autorização, raramente concedida, especialmente para os mais jovens, eles enfrentam dificuldades para circular mesmo entre cidades da Cisjordânia.
Comparada à situação dos palestinos da Faixa de Gaza, porém, os moradores da Cisjordânia vivem no paraíso. Os palestinos do território controlado pelo Hamas, além de sofrer os bombardeios, são sujeitos a inúmeras restrições. Mesmo com a retirada dos assentamentos, Israel manteve o controle aéreo e marítimo da Faixa de Gaza. As importações e exportações dependem das fronteiras terrestres com o Egito e Israel, hoje fechadas. Metade da população do território depende ainda da ajuda humanitária concedida pela ONU. Com raras exceções, os palestinos de Gaza não têm passaporte. O Egito nunca deu cidadania a eles, diferentemente da Jordânia. Muitos nunca puderam deixar o território.
Já os refugiados palestinos são os que vivem fora da Palestina histórica (Israel, Cisjordânia e Faixa de Gaza). Eles - ou seus pais e avós - foram expulsos ou deixaram suas casas durante a Guerra Árabe-Israelense de 1948. O Líbano, a Síria e a Jordânia foram seus principais destinos. Na Jordânia, eles são cidadãos com todos os direitos, incluindo o de voto. Na Síria, eles têm uma espécie de greencard, com o qual recebem direito a educação, saúde e trabalho.
DIREITO DE RETORNO
Já os que vivem em Beirute, Sidon e Trípoli são cidadãos de segunda classe. Os libaneses não permitem que os palestinos trabalhem em ao menos 20 profissões. Tampouco podem possuir casas fora dos campos de refugiados.
De acordo com a ONG Anistia Internacional, o sonho de um dia esses palestinos voltarem a suas casas é impossível de se realizar. Israel se recusa a aceitar o retorno deles, afirmando que isso colocaria em risco a maioria judaica dentro do território israelense.
Fonte: http://www.estadao.com.br/estadaodehoje ... 5488,0.php
Conflitos levaram população a se espalhar por campos de refugiados, territórios ocupados e outros países
Gustavo Chacra
Separados geograficamente e com realidades diferentes de acordo com a região onde vivem, os palestinos não possuem ideais homogêneos e tampouco direitos iguais. Alguns têm passaporte, outros nem sequer podem deixar o lugar onde vivem. Há palestinos que vivem nas mesmas casas de seus avós. Outros nunca puderam colocar os pés em uma cidade palestina. Os cinco grupos nos quais os palestinos podem ser divididos são: árabes-israelenses, palestinos de Jerusalém, da Cisjordânia, de Gaza e os que vivem em outros países.
Os árabes de Israel têm os mesmos direitos dos demais israelenses. Podem morar onde quiserem, acesso à saúde, votam e podem trabalhar em qualquer emprego, incluindo no governo. Não precisam servir o Exército de Israel. Cristãos e muçulmanos se sentem palestinos e se recusam a lutar contra pessoas que eles consideram seus familiares, com exceção dos que são usados como espiões.
Esses árabe-israelenses e seus antepassados permaneceram em Israel após a Guerra de Independência, em 1948 - por esse motivo, são chamados de "48". Como os outros israelenses, não poderiam visitar cidades árabes na Cisjordânia, mas os militares de Israel, em geral, fazem vista grossa e liberam a entrada.
O principal problema enfrentado pelos árabes-israelenses é o de serem considerados cidadãos de segunda classe. Eles dizem que muitas instituições do país são judaicas e, por isso, o acesso a elas é restrito. Lembram ainda que os partidos israelense, mesmo os de esquerda, nunca aceitaram fazer alianças com agremiações árabes na Knesset (Parlamento).
Outra complicação para os árabes-israelenses é a proibição, imposta por parte de alguns países árabes, como o Líbano e a Síria, de que eles possam entrar em seus territórios, já que são considerados cidadãos de Israel.
Os palestinos de Jerusalém eram cidadãos da Jordânia até 1967. Naquele ano, na Guerra dos Seis Dias, os israelenses conquistaram e anexaram a parte oriental da cidade. Os moradores foram autorizados a continuar vivendo em Israel, mas sem possuir cidadania. Chamados de "67", eles usam uma identidade fornecida pelo governo de Israel. Com ela, podem trabalhar em todo o território israelense. Também recebem permissão para viajar pelo Aeroporto Ben Gurion.
Os palestinos que residem na Cisjordânia, em sua maioria, usam um passaporte jordaniano, mas não podem votar na Jordânia. O documento serve só para que eles entrem e saiam do território por meio de uma ponte. Proibidos de entrar em território israelense sem autorização, raramente concedida, especialmente para os mais jovens, eles enfrentam dificuldades para circular mesmo entre cidades da Cisjordânia.
Comparada à situação dos palestinos da Faixa de Gaza, porém, os moradores da Cisjordânia vivem no paraíso. Os palestinos do território controlado pelo Hamas, além de sofrer os bombardeios, são sujeitos a inúmeras restrições. Mesmo com a retirada dos assentamentos, Israel manteve o controle aéreo e marítimo da Faixa de Gaza. As importações e exportações dependem das fronteiras terrestres com o Egito e Israel, hoje fechadas. Metade da população do território depende ainda da ajuda humanitária concedida pela ONU. Com raras exceções, os palestinos de Gaza não têm passaporte. O Egito nunca deu cidadania a eles, diferentemente da Jordânia. Muitos nunca puderam deixar o território.
Já os refugiados palestinos são os que vivem fora da Palestina histórica (Israel, Cisjordânia e Faixa de Gaza). Eles - ou seus pais e avós - foram expulsos ou deixaram suas casas durante a Guerra Árabe-Israelense de 1948. O Líbano, a Síria e a Jordânia foram seus principais destinos. Na Jordânia, eles são cidadãos com todos os direitos, incluindo o de voto. Na Síria, eles têm uma espécie de greencard, com o qual recebem direito a educação, saúde e trabalho.
DIREITO DE RETORNO
Já os que vivem em Beirute, Sidon e Trípoli são cidadãos de segunda classe. Os libaneses não permitem que os palestinos trabalhem em ao menos 20 profissões. Tampouco podem possuir casas fora dos campos de refugiados.
De acordo com a ONG Anistia Internacional, o sonho de um dia esses palestinos voltarem a suas casas é impossível de se realizar. Israel se recusa a aceitar o retorno deles, afirmando que isso colocaria em risco a maioria judaica dentro do território israelense.
Fonte: http://www.estadao.com.br/estadaodehoje ... 5488,0.php
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Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO
Parece que Israel se apoderou da transmissão. Agora o streaming é do canal 10 de Israel. Bela judia apresentando o programa de notícias neste momento.
Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO
A ultima TV nacional de GAZA foi bombardeada a poucos dias atraz, mas ainda estão relalizando matérias atravéz dos veículos de transmissão em campo.Guilherme escreveu:Parece que Israel se apoderou da transmissão. Agora o streaming é do canal 10 de Israel. Bela judia apresentando o programa de notícias neste momento.
Abraço.
Aonde estão as Ogivas Nucleares do Brasil???
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Edu Lopes
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Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO
Cadê??? Meto-lhe a torá!Guilherme escreveu:Parece que Israel se apoderou da transmissão. Agora o streaming é do canal 10 de Israel. Bela judia apresentando o programa de notícias neste momento.