CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO

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Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO

#106 Mensagem por LM » Ter Jan 06, 2009 9:21 pm

O Público publicou (2/1/2009) uma dessas periódicas missivas de senadores internacionais sobre o conflito do Médio Oriente, neste caso com o título ameaçador de “a humanidade está em jogo em Gaza”. Assinam esse texto um conjunto de personalidades heteróclitas, como de costume ecleticamente representando “civilizações” distintas, para dar um ar de universalidade. Bastava esta composição dos abaixo-assinados para nos fazer desconfiar de tanto politicamente correcto: o checo Vaclav Havel, o príncipe Hassan bin Tala, tio do actual rei jordano, o teólogo progressista Hans Küng, o neo-zelandês Mike Moore, antigo director da Organização Mundial do Comércio, Yohei Sasakawa um filantropo japonês , Desmond Tutu, Prémio Nobel da Paz , e um nobre Karel Schwarzenberg, actual ministro dos Negócios Estrangeiros da República Checa. Esta última assinatura, de um ministro que está neste momento em exercício na Presidência da UE, dá ao documento o ar oficioso de uma declaração da célebre (e na verdade inexistente) “política externa europeia”.

Temos pois, como deve ser, dois europeus do Leste, um plebeu e um nobre, um alemão, um principe árabe, um bispo anglicano africano, um japonês, um representante dos antípodas, ou visto de outra maneira, um bispo, um benemérito, um escritor, um árabe moderado, e um político no activo, ou visto de outro modo, um branco, um árabe, um negro, um amarelo, ou visto ainda de outro modo, um cristão católico, um cristão anglicano, um muçulmano, um xintoista, um agnóstico, etc, etc. O mundo como os multiculturalistas pensam que ele é.

O texto permite entender as razões pelas quais a política europeia para o Médio Oriente é o fracasso conhecido, e comporta um visão que, pretendendo-se equidistante, legitima a violência palestiniana radical, e acaba por ser mais condenatório de Israel do que da beligerância do Hamas, cujo objectivo de destruir o estado de Israel nunca entra em conta nestas equidistâncias. Nada que não seja habitual neste tipo de “equidistância”, muito comum na Europa “comunitária”, e uma das razões pelas quais a União Europeia, sendo o principal apoiante humanitário da Autoridade Palestiniana, não tem qualquer papel de relevo no conflito palestiniano e que não é reconhecida por nenhuma das partes como protagonista sério em qualquer esforço de negociação. Pelo contrário, os pouco equidistantes EUA e, do outro lado, o Irão, são peças fundamentais de qualquer entendimento e o que dizem e fazem é tido em total conta pelos países e grupos em conflito. Se houver tréguas, paz, estado palestiniano, é com eles e por eles também. A Europa, que por razões de todo o tipo, históricas, políticas e geopolíticas, devia ser uma chave para a resolução do conflito, é um inexistência real e limita-se a proferir declarações de boas intenções como a carta a que nos referimos.

A nova “linguagem de pau” dos tempos modernos passa por cartas como esta em que, ou por omissão da verdade, sugestão de falsidade ou por pura falsidade, se toma posição jurando estar-se acima das partes. Veja-se esta frase que Orwell instantaneamente reconheria como doublespeak:

"O impasse ao nível da segurança que existe entre Israel e a liderança palestiniana em Gaza também conduziu aos bloqueios de ajuda alimentar por Israel, que obrigaram os 1,5 milhões de habitantes de Gaza a enfrentar uma situação de fome real. Israel, ao que parece, continua a enfatizar a primazia da segurança "dura" nas suas negociações com os palestinianos de Gaza, mas essa ênfase serve apenas para bloquear oportunidades para soluções criativas e não-violentas da disputa entre Israel e a Palestina."

A “liderança palestiniana em Gaza”, que os signatários recusam nomear, é o Hamas que se separou do governo e do presidente palestiniano Abbas, para ilegalmente tornar o território numa ditadura civil e militar fundamentalista, patrocinada pelo Irão, que usa a população civil como escudo para as suas actividades de agressão a Israel, mas também para atacar todos os sectores palestinianos mais moderados. O seu objectivo é explicito: impedir qualquer acordo de paz com Israel e, em consequência, militarizou todo o território, usando todas as oportunidades de abertura de fronteira para se rearmar e receber apoios externos, sacrificando o bem estar de milhares de palestinianos civis aos seus objectivos de guerra. No interior do território controla todas as ajudas humanitárias para, em primeiro lugar, privilegiar os quadros do Hamas e as suas famílias e, depois, para o enquadramento e doutrinação fundamentalista.

Tudo isto está mais que documentado. Não tenho a mais pequena dúvida que os signatários da carta sabem que é assim. Sabem até mais do que isso: sabem que o Hamas usa as ambulâncias para mover homens e armas, utiliza escudos humanos, armazena armas em mesquitas, escolas e hospitais. Sabem que o Hamas prepara crianças e jovens adolescentes nas suas escolas numa ideologia fundamentalista do martírio, organizando atentados indiscriminados contra a população civil. Os signatários da carta sabem muito bem que Israel não toma a população civil como alvo militar e que o Hamas não distingue entre um militar e um civil judeus, assassinando todos os que pode. Sabem ainda mais: que o Hamas viola todo o tipo de direitos humanos, fuzila opositores suspeitos de simpatizarem com a Fatah de Abbas e presumiveis ou reais informadores israelitas, impede qualquer liberdade de expressão, prende indiscriminadamente e tortura, introduziu a sharia, e outras práticas religiosas fundamentalistas.

Neste contexto, que segurança pode ter Israel que não seja “dura”? Alguns destes senadores conhecem alguma política “mole” que possa merecer o nome de segurança? Que política de segurança “mole” seria possível com grupos como o Hamas no contexto do Médio Oriente? E que solução de “protectorado” internacional funcionaria no Médio Oriente que pudesse garantir a segurança de Israel, sem tropas que estivessem prontas para desarmar o Hamas, e os grupos radicais palestinianos, para bloquear a inflitração iraniana para o Hamas e para o Hezbollah, para impedir os esquadrões da morte? Com que exército europeu?

Basta olhar para o Líbano onde as tropas internacionais continuam passivas face ao Hezbollah, violando o mandato internacional que receberam no âmbito de mais uma das “soluções criativas e não-violentas da disputa entre Israel e a Palestina” que tanto agradam aos signatários do documento. Se estes fossem israelitas aceitariam diminuir a sua própria segurança face a este tipo de intervenção “equidistante” que depois cede às relações de força no terreno e que permite que a Síria e o Irão continuem a controlar parte do território libanês e a transformá-lo numa base de guerra civil no Libano e internacional contra Israel?

As conclusões desta carta são de uma enorme hipocrisia. Sim, é verdade que “em Gaza, está em jogo o sentido básico de decência da humanidade”, só que para se ser completamente verdadeiro dever-se-ia ter ido mais longe: exigir da comunidade internacional a reposição da legalidade no território, desarmando o Hamas, entregando o controlo de Gaza ao governo legítimo da Autoridade Palestiniana, apoiando os esforços dos moderados palestinianos para um entendimento com Israel, mas sendo intransigente com a situação de segurança de Israel. Só neste quadro é que existe autoridade para criticar os excessos israelitas, se os houver. Isso é que permitiria “a coragem moral e a visão política para que a Palestina dê um salto quântico.” Embora esta do “salto quântico” se não for erro de tradução, é um lapso freudiano dos autores da carta, porque tal “salto” só se dá num espaço infinitamente pequeno.

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Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO

#107 Mensagem por Adriano Mt » Ter Jan 06, 2009 9:24 pm

Eu queria ver o que diriam os Anarquistas ou socialistas libertários que por ai vagueiam , se as Farc , PCC , O Chaves :shock: ou qualquer terrorista desta ou de outras naturezas , mandar alguns foguetes na cabeça de alguns brasileiros !

É claro só uma suposição !

Gostaria de ver se este lado semita e pacifista , onde o unico culpado são "JUDEUS" ? Ora porque ? Porque eles tem o poder de destruir o HAMAS (TERRORISTAS) , Israel tem muita força para entrar em guerra com os TERRORISTAS , Coitadinho do HAMAS , ficaram 1 ano inteiro provocando com seus foguetinhos (Afinal o que é um foguete ou outro em uma escola , hospital , na rua ou em qualquer lugar onde passe JUDEUS ) dai vem ISRAEL e entra com tudo , que é isto um absurdo né mesmo !

Tenhamos pelo menos bom censo , em guerras morrem pessoas e se o fraco é tão fraco , porque não paro antes ?

Não sou a favor da força , mas muito menos chamar um estado de direito que esta cercado de inimigos de terrorista e assim inverter o papel.

Ou a muita ingenuidade ou muita Hipocrisia por ai.




Editado pela última vez por Adriano Mt em Ter Jan 06, 2009 9:47 pm, em um total de 1 vez.
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Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO

#108 Mensagem por FOXTROT » Ter Jan 06, 2009 9:46 pm

O Estado mais democrático do Oriente Médio, que tem um governante sofrendo processo de Impeachment "mas claro que ele é inocente", onde aflora a democracia e a liberdade de expressão a impresa é mantida longe do front, qual seráo motivo? talvez a impresnsa seja socialista :D :D :D




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Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO

#109 Mensagem por faterra » Ter Jan 06, 2009 9:48 pm

O Chaves expulsou o embaixador de Israel da Venezuela! :shock:
Será que vai declarar guerra também? 8-] :roll:




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Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO

#110 Mensagem por Plinio Jr » Ter Jan 06, 2009 9:51 pm

faterra escreveu:O Chaves expulsou o embaixador de Israel da Venezuela! :shock:
Será que vai declarar guerra também? 8-] :roll:
Este Chaves é uma comédia..... :roll: :roll:




¨Os políticos e as fraldas devem ser mudados frequentemente e pela mesma razão ¨- Eça de Queiroz
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Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO

#111 Mensagem por Adriano Mt » Ter Jan 06, 2009 9:56 pm

FOXTROT escreveu:O Estado mais democrático do Oriente Médio, que tem um governante sofrendo processo de Impeachment "mas claro que ele é inocente", onde aflora a democracia e a liberdade de expressão a impresa é mantida longe do front, qual seráo motivo? talvez a impresnsa seja socialista :D :D :D

De bons democráticos brasília esta cheio !

O que você quer , que a impressa tenha apoio e acesso na GUERRA ? kkkkkkkk

Para ver atrocidades de ambas as partes e colocar na tv ?

Porque ser , que isto nunca acontecer?
Em lugar nenhum.

Ou você acha que ISRAEL só matou CIVIS com seus mísseis ?
Não sei porque tanta tecnologia. :lol:


let's go, kill terrorists , ISRAEL




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Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO

#112 Mensagem por Plinio Jr » Ter Jan 06, 2009 10:02 pm

HIGGINS escreveu:Em tempo:
Não é absurdo haver RPG e outras armas escondidas em escolas. Um estado invade o outro. É legítimo todo recurso na defesa duma nação.
Apartir do momento em que forças armadas em um conflito utilizam escolas, hospitais, abrigos entre outros p/ suas atividades, os tornam alvos em potencial e isto ocorre em qualquer lugar....o lamentável....é que o Hamas utilize civis como alvos p/ seus interesses.

Para mim, Israel realiza o mais puro terrorismo de estado, massacra inocentes de forma premeditada.
Conta, com a cobertura de mídia favorável. Além do mais, há de se destacar, que a forma tosca e sem imaginação da ação política e de retórica das chamadas "nações islâmicas", acaba por ajudar sempre as intenções e ações arrogantes dos Israelitas.
Israel está respondendo às provocações do Hamas, os palestinos ¨pagam o pato¨em ficarem impassíveis e apoiarem as atividades do grupo contra o estado judaico....a paz somente ocorrerá naquelas bandas, quando grupelhos terroristas cessarem a violência e pararem de provocar o estado judaico...enquanto isto não acontecer, Israel estará no seu direito de revidar..... :idea:




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Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO

#113 Mensagem por Adriano Mt » Ter Jan 06, 2009 10:07 pm

Plinio Jr escreveu:
HIGGINS escreveu:Em tempo:
Não é absurdo haver RPG e outras armas escondidas em escolas. Um estado invade o outro. É legítimo todo recurso na defesa duma nação.
Apartir do momento em que forças armadas em um conflito utilizam escolas, hospitais, abrigos entre outros p/ suas atividades, os tornam alvos em potencial e isto ocorre em qualquer lugar....o lamentável....é que o Hamas utilize civis como alvos p/ seus interesses.

Para mim, Israel realiza o mais puro terrorismo de estado, massacra inocentes de forma premeditada.
Conta, com a cobertura de mídia favorável. Além do mais, há de se destacar, que a forma tosca e sem imaginação da ação política e de retórica das chamadas "nações islâmicas", acaba por ajudar sempre as intenções e ações arrogantes dos Israelitas.
Israel está respondendo às provocações do Hamas, os palestinos ¨pagam o pato¨em ficarem impassíveis e apoiarem as atividades do grupo contra o estado judaico....a paz somente ocorrerá naquelas bandas, quando grupelhos terroristas cessarem a violência e pararem de provocar o estado judaico...enquanto isto não acontecer, Israel estará no seu direito de revidar..... :idea:
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Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO

#114 Mensagem por faterra » Ter Jan 06, 2009 10:17 pm

Quando os EUA invadiram e destruiram (ainda estão lá terminando o serviço) o Afganistão à procura de um homem (Bin Laden) grande parte dos países apoiaram, inclusive mandando tropas e/ou dinheiro. Motivo: Ataque terrorista em janeiro de 2001 às torres gêmeas em NY.
Israel, em resposta aos freqüentes e fracos ataques de foguetes ao seu território invade a Faixa de Gaza na caça aos terroristas do Hamas, pondo em prática a mesma tática dos EUA, ou seja, destruir este território palestino. Grande parte dos países está sacrificando Israel. A imprensa está se esbaldando.
Dois pesos - duas medidas :shock:
Nas duas ações, a meu ver, um poderoso excesso de força foi aplicado e quem paga o pato é a população civil. Acredito que tanto os EUA quanto Israel poderiam ter usado seus também poderosos e fuderosos serviços de inteligência para localizar, identificar e eliminar cada participante destes grupos terroristas. É fácil? Não. Mas o prejuizo, financeiro e moral, seria bem menor, e seria mais eficaz.
Ao invés disto, resolveram tomar as ações a que se dedicam com afinco: exterminar o Afganistão (EUA) e exterminar a Faixa de Gaza (Israel).




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Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO

#115 Mensagem por joaozinho » Ter Jan 06, 2009 10:25 pm

eu disse em menor grau, segundo o historiador Ilan Pappe Israel controla o aumento da população árabe de seu território de modo que jamais ultrapasse 25% da população judia, se lembre que é um ESTADO JUDEU.




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Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO

#116 Mensagem por joaozinho » Ter Jan 06, 2009 10:27 pm

faterra escreveu:Quando os EUA invadiram e destruiram (ainda estão lá terminando o serviço) o Afganistão à procura de um homem (Bin Laden) grande parte dos países apoiaram, inclusive mandando tropas e/ou dinheiro. Motivo: Ataque terrorista em janeiro de 2001 às torres gêmeas em NY.
Israel, em resposta aos freqüentes e fracos ataques de foguetes ao seu território invade a Faixa de Gaza na caça aos terroristas do Hamas, pondo em prática a mesma tática dos EUA, ou seja, destruir este território palestino. Grande parte dos países está sacrificando Israel. A imprensa está se esbaldando.
Dois pesos - duas medidas :shock:
Nas duas ações, a meu ver, um poderoso excesso de força foi aplicado e quem paga o pato é a população civil. Acredito que tanto os EUA quanto Israel poderiam ter usado seus também poderosos e fuderosos serviços de inteligência para localizar, identificar e eliminar cada participante destes grupos terroristas. É fácil? Não. Mas o prejuizo, financeiro e moral, seria bem menor, e seria mais eficaz.
Ao invés disto, resolveram tomar as ações a que se dedicam com afinco: exterminar o Afganistão (EUA) e exterminar a Faixa de Gaza (Israel).
todo mundo se esquece do bloqueio de Israel a faixa de gaza




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Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO

#117 Mensagem por Adriano Mt » Ter Jan 06, 2009 10:30 pm

faterra escreveu:Quando os EUA invadiram e destruiram (ainda estão lá terminando o serviço) o Afganistão à procura de um homem (Bin Laden) grande parte dos países apoiaram, inclusive mandando tropas e/ou dinheiro. Motivo: Ataque terrorista em janeiro de 2001 às torres gêmeas em NY.
Israel, em resposta aos freqüentes e fracos ataques de foguetes ao seu território invade a Faixa de Gaza na caça aos terroristas do Hamas, pondo em prática a mesma tática dos EUA, ou seja, destruir este território palestino. Grande parte dos países está sacrificando Israel. A imprensa está se esbaldando.
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Nas duas ações, a meu ver, um poderoso excesso de força foi aplicado e quem paga o pato é a população civil. Acredito que tanto os EUA quanto Israel poderiam ter usado seus também poderosos e fuderosos serviços de inteligência para localizar, identificar e eliminar cada participante destes grupos terroristas. É fácil? Não. Mas o prejuizo, financeiro e moral, seria bem menor, e seria mais eficaz.
Ao invés disto, resolveram tomar as ações a que se dedicam com afinco: exterminar o Afganistão (EUA) e exterminar a Faixa de Gaza (Israel).
Se isto tudo fosse fácil assim , duvido que não teriam feito .

Não é um lider , matar o bin ladem não vai resolver , tem que sacrificar sim estados ou países onde as ramificações tem seus QGs , fazem treinamentos , tem escolas de terroristas , recebem armas e Etc.

Tem que minguar eles até deixalos bem fracos , após isto praticar a inteligência que tanto o amigo defende.

Terrorista tem que ser a ferro e fogo , o pior que se alastra igual praga , eles conseguem até manipular a mídia e ja são ate´"vitimas" , antigamente eu apedrejava os americanos , hoje aprendi que amanhã pode ser nosso povo , ja passamos por isto em algumas favelas ( estado critico de terror ) , por isto apoio total e incondicional a eliminação destes merdas.




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Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO

#118 Mensagem por Bolovo » Ter Jan 06, 2009 10:36 pm

faterra escreveu:Acredito que tanto os EUA quanto Israel poderiam ter usado seus também poderosos e fuderosos serviços de inteligência para localizar, identificar e eliminar cada participante destes grupos terroristas. É fácil? Não. Mas o prejuizo, financeiro e moral, seria bem menor, e seria mais eficaz.
O que você acha que foi a Batalha de Tora Bora? Foi um dos casos de inteligencia mais fudidamente empregado na história! A CIA dava os dados. Os Special Forces iriam apoiar a Aliança do Norte, usando a estrategia de multiplicação de forças, para derrubar o Taliban em diversas batalhas pelo país, sendo a mais importante, a de Mazari Sharif. E o Delta Force iria atrás de Bin Laden para captura-lo ou mata-lo nas montanhas de Tora Bora, através do informes, as vezes instantaneos, da CIA. Não pegaram o Bin Laden, por diversos motivos, mas as vezes estavam a 100 metros dele. Tem um livro chamado "Kill Bin Laden", escrito pelo comandante dos Delta na região e ele explica bem toda essa coisa. E tudo isso ocorreu em Novembro e Dezembro de 2001! Somente com "poderosos e fuderosos serviços de inteligência para localizar, identificar e eliminar cada participante destes grupos terroristas", como você mesmo disse. Tropas convencionais só pisarem no Afeganistão em Março de 2002!




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Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO

#119 Mensagem por César » Ter Jan 06, 2009 10:55 pm

06/01/2009 - 15h34
Conflito em Gaza desperta polêmica sobre definição de "civis"
HEATHER SHARP
da BBC

As crianças ensanguentadas são, claramente, civis; os homens mortos quando lançam foguetes, sem dúvida, não são. Mas e os cerca de 40 jovens recrutas da polícia do Hamas em parada que morreram na primeira onda de bombardeios de Israel na Faixa de Gaza?

Os depósitos de armas são, claramente, militares, mas e o Ministério do Interior, atingido em um ataque que matou dois médicos; ou o escritório de troca de moedas, cuja destruição, na semana passada, acabou ferindo um menino que estava no andar superior?

Com o aumento do número de mortos na faixa de Gaza, surge a delicada questão de quem e o quê pode ser considerado um alvo militar legítimo em um território governado por um grupo que muitos na comunidade internacional consideram uma organização terrorista. Este é também o grupo que venceu as eleições legislativas palestinas em janeiro de 2006 e, um ano depois, consolidou seu controle à força.

Ou seja, embora esteja por trás de uma campanha de atentados suicidas em Israel e lance foguetes indiscriminadamente para o lado israelense da fronteira, também está encarregado de escolas, hospitais, serviços sanitários e usinas de energia elétrica na Faixa de Gaza.

Leis internacionais

Israel diz que está operando totalmente dentro das leis internacionais, mas organizações de defesa dos direitos humanos temem que os israelenses estejam forçando os termos da legislação. E, na medida em que as forças em terra entram em choque na densamente povoada faixa de Gaza, a questão ficará mais premente.

As leis internacionais em manter as baixas entre civis em um nível mínimo são baseadas na distinção entre "combatentes" e "não-combatentes".

Quando Israel lançou sua primeira onda de ataques, o primeiro-ministro Ehud Olmert disse: "Vocês --os cidadãos da Faixa de Gaza-- não são nossos inimigos. Hamas, Jihad e as outras organizações terroristas são os seus inimigos, assim como são nossos inimigos." Mas quando um porta-voz militar israelense diz que "qualquer um afiliado ao Hamas é um alvo legítimo", as coisas ficam complicadas.

O Comitê Internacional da Cruz Vermelha --guardião das Convenções de Genebra em que as leis humanitárias internacionais são baseadas-- define um combatente como uma pessoa "diretamente engajada em hostilidades".

Mas o porta-voz das Forças de Defesa Israelenses (IDF, na sigla em inglês), Benjamin Rutland, disse à BBC: "Nossa definição é que qualquer um que esteja envolvido com terrorismo dentro do Hamas é um alvo válido. Isso inclui instituições estritamente militares e outras, políticas, que fornecem apoio logístico e recursos humanos para o braço terrorista."

Definição "aberta"

Philippe Sands, professor de Direito Internacional da University College London, diz que não se recorda de uma democracia ocidental que tenha adotado uma definição tão ampla.

"Uma vez que você amplia a definição de combatente como o IDF aparentemente está fazendo, você começa a incluir indivíduos que só estão envolvidos de maneira indireta ou periférica", afirma. "Ela se torna uma definição aberta, o que mina o propósito das regras a que ela deve se aplicar."

Na verdade, o próprio Hamas teria dito que o fato de que a maioria dos israelenses faz serviço militar justifica ataques a áreas civis.

Os primeiros bombardeios, que tiveram como alvo delegacias na Faixa de Gaza, são um caso-chave nessa questão --especialmente, o ataque que matou pelo menos 40 recrutas em parada. Analistas dizem que os policiais do Hamas são responsáveis por reprimir dissidentes e remover espiões, assim como lidar com o crime e organizar o trânsito.

Mas o grupo de defesa dos direitos humanos, B'Tselem, que levantou a questão em uma carta ao procurador-geral de Israel, diz que aparentemente os mortos eram treinados em primeiros socorros, direitos humanos e manutenção da ordem pública.

Convenção de Genebra

O IDF diz que tem inteligência de que membros da força policial costumam "fazer bico" em esquadrões de foguetes, mas não deu detalhes sobre locais específicos ou alvos individuais. O grupo Human Rights Watch (HRW), contudo, alega que mesmo se integrantes da polícia também servem como combatentes do Hamas, eles só podem ser atacados legalmente quando estão participando de atividades militares.

O B'Tselem e o HRW também estão preocupados com ataques ostensivos a instalações civis como universidades, mesquitas e autarquias.

O Protocolo-1 da Convenção de Genebra --citado por Israel, embora não assinado pelo país-- diz que, para ser um alvo militar legítimo, um local tem que "dar uma contribuição efetiva à ação militar" e sua destruição ou neutralização também tem que oferecer "uma vantagem militar definitiva".

Israel disse que bombardeou mesquitas porque elas eram usadas para armazenar armas, liberando um vídeo de ataques aéreos que diz mostrar explosões secundárias como prova.

Mas não dá evidências para sua alegação de que laboratórios na Universidade Islâmica, que sofreram pesados bombardeios, tenham sido usados para a pesquisa de armas, ou para suas alegações de que pelo menos três agentes de troca de moeda estivessem envolvidos "na transferência de fundos para atividades terroristas".

Isso porque Israel raramente divulga material de inteligência por temer que a vida de suas fontes seja colocada em risco, segundo Rutland.

Proporcionalidade

Mas, ao atingir os Ministérios de Educação, Interior e Exterior e o prédio do Parlamento, Israel simplesmente argumenta que eles são parte da infraestrutura do Hamas --e não há diferença entre suas alas política e militar. "Alegar que todos estes escritórios são alvos legítimos, só porque eles estão afiliados ao Hamas, é legalmente falho e extremamente problemático", diz a diretora do B'Tselem, Jessica Montell.

Outros incidentes despertaram preocupação por estas razões, juntamente com um segundo conceito legal, de proporcionalidade. O conceito determina que ganhos militares de uma determinada operação devem ser proporcionais às prováveis baixas entre civis ocorridas durante sua implementação.

Fred Abrahams, da Human Rights Watch, afirma: "Mesmo que tenha um alvo legítimo, você não pode simplesmente lançar uma bomba de dez toneladas sobre ele."

Investigação

Questões de proporcionalidade dependem tanto de intenção quanto do número de pessoas mortas e feridas. Cinco irmãs da família Balousha que dormiam juntas morreram quando, aparentemente, uma mesquita próxima ligada ao Hamas foi bombardeada no campo de refugiados de Jabalya no segundo dia da operação israelense.

A HRW está pedindo uma investigação. "A mesquita era um alvo legítimo? Nós temos nossas dúvidas", disse Abrahams. "Eles usaram armas que limitariam danos a civis? Nós temos sérias dúvidas." Neste caso, Rutland disse que o IDF não tinha registro de um alvo naquela área específica naquele horário, e não deu mais explicações para a morte das meninas.

Um outro caso foi o lançamento de uma bomba em um caminhão que Israel disse inicialmente estar carregado de mísseis. O B'Tselem e o dono do caminhão --que disse que seu filho morreu junto com outras sete pessoas-- afirmaram depois que ele estava transportando cilindros de oxigênio. Israel insiste ter informações de que o armazém onde o caminhão foi carregado estocou armas no passado.

Quão boa era a inteligência israelense? Qual era a probabilidade, por exemplo, de que, no momento da decisão, a informação estivesse errada? E os ganhos potenciais superaram as possíveis perdas? Sands diz que a proporcionalidade é um conceito "muito, muito difícil". "O que é proporcional para uma pessoa pode ser desproporcional para outra", afirmou.

Disparidade

A disparidade dos números da guerra na Faixa de Gaza é gritante --os palestinos dizem que mais de 500 moradores de Gaza morreram em oito dias, em comparação a 18 israelenses vitimados por ataques de foguetes desde 2001. Mas especialistas afirmam que questões ligadas às intenções das partes como as razões para a guerra, as ações adotadas para proteger --ou expor-- civis e as condições no terreno, todas entram em uma equação legal muito mais complicada.

Israel diz que advogados são consultados constantemente em suas operações. As autoridades afirmam que adotam todas as medidas possíveis para minimizar baixas entre civis. São usadas armas teleguiadas; há telefonemas de alerta antes do bombardeio de edifícios; o IDF diz que já foram abortadas missões porque civis eram vistos como alvo.

E diz que seu inimigo está longe de ser um Exército padrão: "Nós estamos falando de um governo inteiro cuja razão de existir é derrotar Israel", afirmou Rutland. "E tudo com energia direcionada para o ataque de civis israelenses."

Testemunhas dizem, e analistas confirmam, que o Hamas lança foguetes de dentro de áreas povoadas por civis, e todos os lados concordam que o movimento viola de maneira flagrante as leis internacionais ao alvejar civis com seus foguetes.

Mas apesar de descrever o lançamento de foguetes como "um escancarado crime de guerra", Jessica Montell, do B'Tselem, acrescenta: "Eu certamente não esperaria que o meu governo agisse de acordo com o padrão que o Hamas estabeleceu para si mesmo --nós exigimos um padrão mais elevado."

http://www1.folha.uol.com.br/folha/bbc/ ... 6805.shtml




"- Tú julgarás a ti mesmo- respondeu-lhe o rei - É o mais difícil. É bem mais difícil julgar a si mesmo que julgar os outros. Se consegues fazer um bom julgamento de ti, és um verdadeiro sábio."

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Poti Camarão
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Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO

#120 Mensagem por Poti Camarão » Ter Jan 06, 2009 11:18 pm

david-ms escreveu:Chávez expulsó al embajador de Israel
El presidente de Venezuela acusó a Shlomo Cohen y otros miembros diplomáticos israelíes de representar un Estado que "viola el Derecho Internacional y hace una utilización planificada del terrorismo de Estado"
http://www.lanacion.com.ar/nota.asp?not ... 8&toi=6259
Pronto... Israel agora vai se cagar de medo e ceder :twisted:




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