Confirmado: SCORPÈNE para MB
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- tykuna
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Re: Confirmado: SCORPÈNE para MB
Padilha,
Já estão falando alguma coisa sobre ampliação do quadro de engenheiros e técnicos para a MB?
Sds,
Já estão falando alguma coisa sobre ampliação do quadro de engenheiros e técnicos para a MB?
Sds,
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Re: Confirmado: SCORPÈNE para MB
Eu vou fazer concurso ano que vem, espero que abram muitas vagas!!!
Sds,
Henrique.
Sds,
Henrique.
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Re: Confirmado: SCORPÈNE para MB
Caro Tykuna, eu desconheço qualquer movimento neste sentido por enquanto.Tem um engenheiro da MB que é meu vizinho, mas eu não quis incomoda-lo neste fim de ano. Ano que vem eu darei uma perguntada. OK?tykuna escreveu:Padilha,
Já estão falando alguma coisa sobre ampliação do quadro de engenheiros e técnicos para a MB?
Sds,
Feliz Ano Novo!
Abraços,
Padilha
Padilha
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Re: Confirmado: SCORPÈNE para MB
Por isso mesmo é que, daqui a alguns anos, poderemos esperar a assinatura de um novo contrato para a construção de mais cinco, seis ou mais SSK, que poderão ser SBR/Marlins ou de uma outra classe desenvolvida aqui. Isso além de, claro, mais dois ou três SNBR. Seriam pelo menos 12 SSK e 3 ou 4 SSN, por volta de 2024-2025.A-29 escreveu:Apesar de as noticias contarem que chegaremos a uma forta de 9 subs convencionais, uma continha de mais e menos coloca esse número à prova.Brasileiro escreveu: Ah, eu acho que eté 2020 pelo menos dois dos quatros Classe Tupi já terão dado baixa. O mais recente deles é de 1999 e o Tikuna de 2005.
Quando chegar o nuclear teremos 7 ou 8 convencionais.
abraços]
Se o primeiro novo sub for entregue em 2014, com os três seguntes a cada dois anos, então os quatro estarão entregues em 2018, isso se tudo der certo e os prazos não forem estourados, o que seria absolutamente normal. Vamos dar um ano de lambuja para o último entregue realmente entrar no serviço ativo.
Pois em 2019 o Tupi terá 30 anos de serviço, o Tamoio 27, o Timbira 23, o Tapajó 19 e o Tikuna 13. Ou seja, dos tais nove subs convencionais, pelo menos dois serao muito velhos, e dois um pouco velhos. A manutenção de uma frota maior que a atual só ocorrerá se for mantida a razão de construção de um sub a cada dois após a conclusão desse contrato que será assinado em breve.
Mapinguari
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Re: Confirmado: SCORPÈNE para MB
A MB nunca batizou navio algum com nome de tribo, mas sim de guerreiros indígenas.brisa escreveu:Se seguirem com nome de tribos, vai ser Caiapó
Assim, se for nome de guerreiro indígena, o nome Kaiapó seria uma possibilidade. Mas não seria nome da tribo, entende? Seria o nome de um membro da tribo.
Se a MB adotasse os nomes das tribos, os navios receberiam os nomes de Tupis, Tamoios, Tapajós, Tikunas e, quem sabe, Kaiapós.
Mapinguari
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Re: Confirmado: SCORPÈNE para MB
Mapinguari escreveu:A MB nunca batizou navio algum com nome de tribo, mas sim de guerreiros indígenas.brisa escreveu:Se seguirem com nome de tribos, vai ser Caiapó
Assim, se for nome de guerreiro indígena, o nome Kaiapó seria uma possibilidade. Mas não seria nome da tribo, entende? Seria o nome de um membro da tribo.
Se a MB adotasse os nomes das tribos, os navios receberiam os nomes de Tupis, Tamoios, Tapajós, Tikunas e, quem sabe, Kaiapós.
Não é tribo nem membro, é grupo indígena (não sei o nome dado pelos antropólogos ). Os Tupis se espelham por grandes extensões de terra e possuem várias tribos. Isso vale para os Tamoios, Tapajós,....
Sds,
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Re: Confirmado: SCORPÈNE para MB
PRick escreveu:Sim, me parece que o caminho é esse mesmo, os Sistemas da LM serão descontinuados com o fim dos IKL-209. Por enquanto é interessante a MB ter duas fontes diferentes, até possamos fabricar nossos torpedos pesados, algo que é fundamental para os SNA´s.Marino escreveu:Caro Padilha
É claro que não ia tudo ser facinho não.
Para MIM, é claro que isto foi uma imposição dos franceses, aceita pela MB. Não que vá se algo ruim, pois já tomamos conhecimento da quantidade de ítens que terão suas tecnologias transferidas para o Brasil. É claro que para haver esta ToT, deveríamos comprar os ítens.
Vamos nos lembrar que nos sistemas LM teremos acesso aos códigos fonte, mas não vamos receber tecnologia que permita fabricá-los aqui no Brasil.
Em um primeiro momento vamos ter que ter dois simuladores. Com o tempo, e a substituição dos Tupi por novos subs, isto será resolvido, claro que em muitos anos.
Vc está certo quanto a uma possível chiação da Navantia, mas a solução é só fazer pequenas alterações no projeto, como já dito pelo Prick, e dar outro nome. Disto os franceses não abrirão mão. Não querem nem saber de espanhóis nesta negociação.
Abração
Quanto ao nomes me parece que o óbvio seria:
SNA 01 Tamandaré
SNA 02 Riachuelo
SNA 03 Tonelero
Porém a MB podia inovar, com nomes do tipo Triunfante, Terrível e Explendido!
E para os SSK´s? Vamos de nomes de estado ou continuamos com as tribos?
Lembre-se não só a Navantia tem uma carona nos Scorpenes, tem mais gente!
[ ]´s
Prezados Amigos
No caso do primeiro SNA ser batizado com nome de um Almirante e provavel que os outros também seguirão esta logica. Então como Sugestão:
Tamandaré, Grenffel e Alexandrino.
Sds
Lord Nauta
- Marino
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Re: Confirmado: SCORPÈNE para MB
"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
Barão do Rio Branco
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Re: Confirmado: SCORPÈNE para MB
Como é que tem andado o Talharim?!
Budweiser 'beer' is like making love in a canoe - 'F***** close to water'...
Re: Confirmado: SCORPÈNE para MB
Anda sonhando com Tipo 45 Darring na MB, mas vai acordar quando ver a nova Marinha do Brasil, à francesa.Sintra escreveu:Como é que tem andado o Talharim?!
Já estou a ver a nova esquadra com o São Paulo, cheio de Rafales , FFG´s FREEM e SBR Marlin e SNA do tipo Sufren. Além dos EC-725!
Acho que foi por isso que ele se mudou de Santos para Minas, assim não vai morrer de desgosto!
[]´s
Re: Confirmado: SCORPÈNE para MB
Se bem que se este acordo fosse com os ingleses, nos estariamos muito mais bem servidos em termos de equipamentos.... O Walter que o diga
Re: Confirmado: SCORPÈNE para MB
brisa escreveu:Se bem que se este acordo fosse com os ingleses, nos estariamos muito mais bem servidos em termos de equipamentos.... O Walter que o diga
Cachorrinhos de madame não tem mais vez. Perderam a dignidade.
[]´s
Re: Confirmado: SCORPÈNE para MB
Os submarinos eram segundo relatos iniciais e anteriores a este acordo da classe “Scorpene“, mas o texto oficial dos estaleiros franceses DCN afirma agora:
“DCNS will act as prime contractor for four conventional-propulsion submarines to be built by the Joint Venture that will be set up by DCNS and Brazilian partner Odebrecht. The submarines will be designed in cooperation with Brazilian teams under DCNS design authority to meet the Brazilian Navy’s specific needs: They will be ideally suited to the protection and defence of the country’s 8,500 km coast. The first submarine is scheduled to enter active service in 2015.” Ou seja… Não são Scorpene, mas um novo submarino, desenvolvido de forma a cumprir as necessidades específicas do Brasil. Isto não teria que ser necessariamente assim, já que por exemplo, a Índia aceitou submarinos “Scorpene” clássicos, sem alterações de monta…
O acordo tem talvez ainda mais relevância no aspeto em que incluir a assistência da DCN na construção do novo submarino nuclear de ataque (SNA) brasileiro… Ignora-se contudo se este desenho será um derivado do Scorpene (o que pode ser interessante para encurtar prazos de desenvolvimento e custos de construção) ou se, pelo contrário, será uma evolução a partir da classe nuclear francesa Amethyste. A notícia da AP indica que poderá ser uma derivação a partir do Scorpene (”The Scorpene is a conventional diesel-powered attack vessel that Brazilian officials say will help them develop a nuclear-propelled submarine“). De qualquer forma, o Brasil não precisa de apoio na construção do reator, tecnologia que já domina, contudo quanto ao casco, é outra coisa… O casco do Amethyste já foi transformado pela DCN noutra classe de submarinos, a Turquoise, que usa a tecnologia AIP Mesma e portanto, a sua seleção como plataforma de base para o SNA seria vantajosa para o Brasil, já que o vital aspecto do treinamento poderia ser feito a bordo de navios franceses idênticos por marinheiros brasileiros. Transformar um Scorpene num SNA seria neste aspeto pelo menos bem mais problemático, porque nenhum Scorpene/Marlin do mundo tem hoje propulsão nuclear…
Todos os cinco submarinos serão construídos localmente pela empresa brasileira Odebrecht sob a supervisão e seguindo os planos da DCN, cabendo à empresa francesa desenvolver nas suas instalações na Europa alguns não especificados “key advanced-technology equipment“, reforçando a indicação de que não se trata de um “Scorpene” puro e se dúvidas ainda restassem, o texto oficial da DCN acrescenta ainda que “The designs for the Brazilian Navy will combine advanced technologies with innovations developed for other programmes, particularly with regard to hydrodynamics, acoustic discretion, automation and combat systems”, numa referência que se pode referir à combinação deste projeto de características do Turquoise com as do Scorpene.
Para finalizar.
A Odebrecht e a DCNS estão vendendo a localização do Estaleiro que será na região da Marambaia. O Estaleiro será civil e parte dele será destinado para construir o SBR e o almejado SNBR. O Governo está garantindo o estaleiro com a encomenda dos 4 SBR e do casco para o SNBR.
O primeiro será quase todo de fornecimento francês e montangem no Brasil, o índice de nacionalização irá aumentando, no primeiro serão por volta de 36 mil dos 250 mil itens do submarino, segundo levantamento da MB (espero que aumente exponencialmente) até o último SBR.
A estimativa é de mais de 2 mil empregos diretos e 6 mil indiretos, apenas para a construção do estaleiro que será feito pela Odebrecht, parceira nacional da DCNS no projeto.
Sobre o SBR será baseado no Scorpène/Marlin (possivelmente com estabilizadores em X em vez de em cruz) e do Turquoise com modificações hidrodinâmicas e de manobra, o sistema operacional será o Subtics, e lançará exocet (não sei qual modelo, acredito que o 39)
“DCNS will act as prime contractor for four conventional-propulsion submarines to be built by the Joint Venture that will be set up by DCNS and Brazilian partner Odebrecht. The submarines will be designed in cooperation with Brazilian teams under DCNS design authority to meet the Brazilian Navy’s specific needs: They will be ideally suited to the protection and defence of the country’s 8,500 km coast. The first submarine is scheduled to enter active service in 2015.” Ou seja… Não são Scorpene, mas um novo submarino, desenvolvido de forma a cumprir as necessidades específicas do Brasil. Isto não teria que ser necessariamente assim, já que por exemplo, a Índia aceitou submarinos “Scorpene” clássicos, sem alterações de monta…
O acordo tem talvez ainda mais relevância no aspeto em que incluir a assistência da DCN na construção do novo submarino nuclear de ataque (SNA) brasileiro… Ignora-se contudo se este desenho será um derivado do Scorpene (o que pode ser interessante para encurtar prazos de desenvolvimento e custos de construção) ou se, pelo contrário, será uma evolução a partir da classe nuclear francesa Amethyste. A notícia da AP indica que poderá ser uma derivação a partir do Scorpene (”The Scorpene is a conventional diesel-powered attack vessel that Brazilian officials say will help them develop a nuclear-propelled submarine“). De qualquer forma, o Brasil não precisa de apoio na construção do reator, tecnologia que já domina, contudo quanto ao casco, é outra coisa… O casco do Amethyste já foi transformado pela DCN noutra classe de submarinos, a Turquoise, que usa a tecnologia AIP Mesma e portanto, a sua seleção como plataforma de base para o SNA seria vantajosa para o Brasil, já que o vital aspecto do treinamento poderia ser feito a bordo de navios franceses idênticos por marinheiros brasileiros. Transformar um Scorpene num SNA seria neste aspeto pelo menos bem mais problemático, porque nenhum Scorpene/Marlin do mundo tem hoje propulsão nuclear…
Todos os cinco submarinos serão construídos localmente pela empresa brasileira Odebrecht sob a supervisão e seguindo os planos da DCN, cabendo à empresa francesa desenvolver nas suas instalações na Europa alguns não especificados “key advanced-technology equipment“, reforçando a indicação de que não se trata de um “Scorpene” puro e se dúvidas ainda restassem, o texto oficial da DCN acrescenta ainda que “The designs for the Brazilian Navy will combine advanced technologies with innovations developed for other programmes, particularly with regard to hydrodynamics, acoustic discretion, automation and combat systems”, numa referência que se pode referir à combinação deste projeto de características do Turquoise com as do Scorpene.
Para finalizar.
A Odebrecht e a DCNS estão vendendo a localização do Estaleiro que será na região da Marambaia. O Estaleiro será civil e parte dele será destinado para construir o SBR e o almejado SNBR. O Governo está garantindo o estaleiro com a encomenda dos 4 SBR e do casco para o SNBR.
O primeiro será quase todo de fornecimento francês e montangem no Brasil, o índice de nacionalização irá aumentando, no primeiro serão por volta de 36 mil dos 250 mil itens do submarino, segundo levantamento da MB (espero que aumente exponencialmente) até o último SBR.
A estimativa é de mais de 2 mil empregos diretos e 6 mil indiretos, apenas para a construção do estaleiro que será feito pela Odebrecht, parceira nacional da DCNS no projeto.
Sobre o SBR será baseado no Scorpène/Marlin (possivelmente com estabilizadores em X em vez de em cruz) e do Turquoise com modificações hidrodinâmicas e de manobra, o sistema operacional será o Subtics, e lançará exocet (não sei qual modelo, acredito que o 39)
Aonde estão as Ogivas Nucleares do Brasil???