Noticias de Portugal

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Re: Noticias de Portugal

#346 Mensagem por P44 » Sáb Nov 29, 2008 9:37 am

Mais um grande feito do governo de Sócrates :!: :mrgreen:

Idosa mais velha do MUNDO é Portuguesa:
http://en.wikipedia.org/wiki/Oldest_people
Mulher mais velha do mundo é portuguesa
Maria de Jesus, residente em Corujo, no concelho de Tomar, nasceu em 1893 e é actualmente a mulher mais velha do mundo

Maria de Jesus, uma idosa portuguesa nascida em 1893, é, desde esta quarta-feira, a mulher mais velha do mundo, depois do falecimento da norte-americana Edna Parker, que tinha ainda conseguido completar 115 anos.

A mulher mais velha do mundo vive agora na localidade de Corujo, no concelho de Tomar, e tem 5 filhos, 16 netos, 16 bisnetos e dois trinetos. Segundo a organização norte-americana Gerontology Research Group há apenas 73 indivíduos com idades superiores a 110 anos, das quais 65 eram mulheres.

A mulher mais velha do mundo até quarta-feira, a senhora Edna Parker, tinha também nascido durante o longínquo ano de 1893, na cidade de Shelbyville no estado norte-americano do Indiana.

A actual mulher mais velha do mundo, Maria de Jesus, já confessou que o seu doce preferido é arroz-doce e gelados, e escolheu sempre o peixe e os legumes, em vez de carne. E conseguiu manter sempre o seu perfeito estado de saúde sem nunca ter bebido café, sem nunca ter fumado e sem nunca ter tocado em álcool.

Maria de Jesus tem um estado de saúde invejável e foi apenas operada uma vez em 111 anos, às cataratas. No entanto é cega desde criança de um olho. Segundo Madalena de Jesus, a filha com quem vive, a sua Mãe gosta de ser ela a fazer tudo, gosta muito de tirar fotografias, gosta muito de tomar banho e não gosta que a agarrem.

http://diario.iol.pt/sociedade/idosos-t ... -4071.html

Coles maintains a list of the world's oldest people and said Parker was the 14th oldest validated supercentenarian in history. Maria de Jesus of Portugal, who was born Sept. 10, 1893, is now the world's oldest living person, according to the Gerontology Research Group
http://news.yahoo.com/s/ap/20081128/ap_ ... est_person




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Re: Noticias de Portugal

#347 Mensagem por cabeça de martelo » Ter Dez 02, 2008 3:31 pm

Mensagem de S.A.R. Dom Duarte de Bragança, de 1 de Dezembro de 2008

Portugueses:

No 1º de Dezembro de 1640, os nossos antepassados devolveram Portugal aos Portugueses. Souberam responder à crise do seu tempo, lutando pela nossa independência. Hoje, olhamos para o nosso país, e vemos que se acentua a dependência externa e a obediência a directivas quantas vezes alheias à nossa própria vontade.

Anunciam-se dias difíceis. Parece evidente que 2009 será pior que os já duros anos recentes, particularmente para os mais desfavorecidos. É nos momentos de provação que se testa a alma de um povo. Para enfrentar a crise e manter a coesão social devemos invocar os valores espirituais da nossa cultura e vivermos em coerência com a nossa identidade e tradição. O reforço dos laços familiares, o sentido de comunidade e de povo são atitudes urgentes e decisivas em alturas como esta.

Enfrentámos muitos problemas terríveis ao longo da nossa História, que o nosso ânimo conseguiu ultrapassar. E daqui apelo aos instintos de iniciativa e solidariedade, de generosidade e de engenho.

É preciso ampliar a visão, ensaiar ousadia, e confiar a nós mesmos a garantia de desenvolvimento sustentado.

Vivemos uma ocasião propícia para rever as nossas prioridades. Devemos aprender a viver melhor consumindo menos, poupando os recursos limitados do nosso planeta. Para isso é importante apoiar a acção pedagógica de cientistas e organizações ambientalistas. Somos o país europeu com a menor percentagem de filiados nestes movimentos, que mereciam mais representação parlamentar.

A hora é de investir no povo português. As grandes opções para o nosso desenvolvimento têm agora uma oportunidade única para alterarem o rumo. Em vez de se deixar bloquear por falta de critérios técnicos ou por pressões de interesses, o Estado, o sector privado e as associações devem dar as mãos para ultrapassarmos as dificuldades. Queremos medidas mais justas e mais equitativas, e não apenas declarações que chegam tantas vezes tarde demais…

Como disse, a hora é de investir no povo português. É o que têm feito as famílias portuguesas que, com muito sacrifício, apostam na educação dos seus filhos. A qualificação dos jovens é indispensável e os movimentos de professores e de pais clamam por melhor Escola, em programas de ensino adequados, e pela dignificação e respeito pela missão dos professores.

A hora é de investir na terra portuguesa. É o que têm feito os agricultores que se recusam a abandonar a terra, contrariando as directivas desencontradas e a concorrência desleal por parte de outros países onde são muito mais apoiados. Portugal não precisa apenas de uma política de comércio livre; precisa sobretudo de uma política de comércio inteligente e justo.

Os nossos agricultores sabem produzir. Falta que saibam melhor associar-se e cooperar para distribuir os seus produtos directamente aos consumidores. Nos últimos dez anos perdemos 180 mil hectares de boas terras agrícolas comprometendo gravemente a nossa capacidade de produção de alimentos, acentuando a nossa vulnerabilidade. Ainda recentemente experimentamos os perigos que daí podem advir.
A hora é de investir no território português apoiando empresas inovadoras que recorram a energias alternativas.
Simultaneamente devemos combater os desperdícios energéticos e dar prioridade a transportes ferroviários e marítimos, como alternativas competitivas. A capacidade de auto-sustentação no plano energético é cada vez mais necessária. Por exemplo, modernizando as barragens hidroeléctricas já existentes, aumentaríamos a produção de energia em 20%.

O Estado deve promover e praticar uma política de gestão rigorosa dos seus recursos de modo a promover a nossa competitividade; deve ter um orçamento equilibrado para poder baixar os impostos de modo selectivo.

O Estado deve desistir das obras faraónicas, aumentar a produtividade da função pública, encorajar os investimentos privados que produzam riqueza, preferindo sempre bens e serviços produzidos em Portugal. Por exemplo, o facto dos fundos da Segurança Social não serem investidos exclusivamente em empresas portuguesas, contribui para a descapitalização nacional e para o desemprego.

Apelo aos partidos políticos para que não se deixem tornar em meros mecanismos de conquista do poder; que se lembrem que têm um papel decisivo nos debates sobre as doutrinas e as práticas políticas. Mas para isso, devem ser uma escola da cidadania, dialogando com as organizações não governamentais.

Este sentimento geral de que a democracia deve ser melhorada entre nós, levou-me a apoiar o recém-criado Instituto da Democracia Portuguesa, que tem já desenvolvido múltiplas e úteis actividades em várias regiões do país, em colaboração com diversas organizações e com as autarquias locais.

Em 1975 recuperámos as liberdades de expressão e de participação política que já existiam antes da revolução de 1910. Mas cada vez mais ouço especialistas e pessoas de bom senso a dizer: Portugal atrasou-se no séc. XX porque prescindiu do poder moderador do seu Rei, ao contrário de Espanha, Inglaterra e Bélgica, e outros países europeus, que prosseguiram na vanguarda do desenvolvimento.

Tenho percorrido o país de lés a lés. Sou sempre cordialmente acolhido pelos autarcas e pelas populações às quais agradeço o carinho que me dispensam. Nessas ocasiões, apercebo-me da grandeza do nosso património cultural, erudito e popular. Basta apreciar as nossas tradições culturais para me dar conta de como se formou a gente portuguesa, nas várias regiões em que se expressa a alma nacional. É este “produto interno bruto” que mantém em alta a bolsa de valores humanos em que nós devemos investir.

Quero aqui lembrar as numerosas homenagens a D. Carlos promovidas por várias Câmaras Municipais, com destaque para a ocasião em que o Chefe do Estado inaugurou a magnífica estátua erigida em Cascais.

Durante todo este ano tiveram lugar inúmeros eventos de carácter cultural em homenagem ao Rei e ao Príncipe Dom Luís Filipe, organizados pela Comissão D. Carlos 100 Anos, integrada na Fundação D. Manuel II. Salientou-se o congresso “Os Mares da Lusofonia” que reuniu representantes de todos os países que falam português. Pelo interesse suscitado, foi lançado o desafio de a realizar cada dois anos, em países diferentes.

Continuei este ano a colaborar com vários dos países nossos irmãos, especialmente a Guiné-Bissau, Angola e Timor, mediante programas de desenvolvimento rural e protecção ambiental.

Aproveito para saudar o Primeiro Ministro Xanana Gusmão, actualmente de visita a Portugal, como líder que soube conduzir o heróico Povo timorense na luta pela liberdade e agora o serve com seriedade e competência no caminho do progresso material e espiritual.

. Saúdo o alargamento da CPLP esperando que em breve, Marrocos, o Senegal, as Ilhas Maurícias, a Guiné Equatorial e os nossos irmãos galegos possam fazer parte dessa comunidade. A Galiza procura afirmar a sua identidade cultural através da sua “fala”, que está na origem do português moderno.

Tive a alegria de levar a minha Família ao país de minha Mãe, trineta do primeiro Imperador, Dom Pedro, para participar nas celebrações dos 200 anos da transferência do Governo e do Rei para o Brasil. Finalmente foi feita justiça ao tão caluniado D. João VI!

A crescente importância económica e política do Brasil no Mundo é um motivo de orgulho e de oportunidade histórica para Portugal. Felicito os nossos governantes por a saberem aproveitar.

Deixo para o fim a instituição militar que, desde a fundação de Portugal tem estado intimamente ligada ao nosso percurso colectivo. Hoje, defendendo Portugal “lá fora”, tem contribuído de forma impar para o prestígio e afirmação nacionais e para a paz e a segurança da população portuguesa e das regiões em que tem operado.

A canonização, em 2009, de D. Nuno Álvares Pereira, patrono das Forças Armadas, será uma providencial ocasião para aprendermos com os seus exemplos de valentia e caridade, inteligência militar e política, e defesa intransigente da nossa liberdade e independência. Saibamos aproveitar essa oportunidade!

Do fundo da história vem uma certeza que os monges de Alcobaça redigiram numa das mais belas frases da monarquia portuguesa: “O rei é livre e nós somos livres!”.

Neste convento do Beato, situado na Lisboa Oriental onde se começou a conspirar para o 1º de Dezembro, deixai-me hoje proclamar: “Eu sou livre e vós sois livres!”. “Eu sou livre” e “Vós sois livres” porque ser monárquico é também defender Portugal acima de todos os interesses. Juntos poderemos renovar a democracia portuguesa pela Instituição Real que só poderá vigorar por vontade do povo, com o povo e enquanto o povo o entender.

A minha Mulher, eu, e os nossos filhos Afonso, Maria Francisca e Dinis, a isso nos comprometemos porque Portugal pode, Portugal deve, e Portugal quer continuar democrático e independente!

Todos os que pensarem que o sonho dos fundadores e dos restauradores ainda está vivo, venham ter connosco; e se alguém questionar este crescente sentir do poder do povo, a resposta é hoje, como o foi no primeiro 1º de Dezembro: “O rei é livre e nós somos livres!”

Convento do Beato, 30 de Novembro de 2008




"Lá nos confins da Península Ibérica, existe um povo que não governa nem se deixa governar ”, Caio Júlio César, líder Militar Romano".

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Re: Noticias de Portugal

#348 Mensagem por cabeça de martelo » Ter Dez 02, 2008 3:32 pm

Temos Rei!!! :D




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Re: Noticias de Portugal

#349 Mensagem por P44 » Qua Dez 03, 2008 7:09 am

fvck! :shock:




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Re: Noticias de Portugal

#350 Mensagem por Rui Elias Maltez » Qua Dez 03, 2008 8:31 am

Ele pode dizer o que quiser, e nalguns pontos até posso concordar com as opiniões pessoais dele.

Sim, pessoais, porque ele representa-se a a ele próprio, e como estamos num país livre, ele pode dizer o que quer, formar as associações e fundações que quiser, até editar um jornal.

Coisa que não podia antes do 25 de Abril, e não ficou para a história registo de contestação da "família real portuguesa" contra o regime de Salazar e Caetano, ou contra o colonialismo.

Dito isto, é a opinião dele e nada mais.

Não se conhece a representatividade de D. Duarte na sociedade, nem D. Duarte é o herdeiro da Restauração da Independência em 1640.




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Re: Noticias de Portugal

#351 Mensagem por P44 » Qua Dez 03, 2008 8:33 am

ah granda Rui!!!!! (*palmas*)




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Re: Noticias de Portugal

#352 Mensagem por cabeça de martelo » Qua Dez 03, 2008 8:48 am

Rui Elias Maltez escreveu:Ele pode dizer o que quiser, e nalguns pontos até posso concordar com as opiniões pessoais dele.

Sim, pessoais, porque ele representa-se a a ele próprio, e como estamos num país livre, ele pode dizer o que quer, formar as associações e fundações que quiser, até editar um jornal.

Coisa que não podia antes do 25 de Abril, e não ficou para a história registo de contestação da "família real portuguesa" contra o regime de Salazar e Caetano, ou contra o colonialismo.

Dito isto, é a opinião dele e nada mais.

Não se conhece a representatividade de D. Duarte na sociedade, nem D. Duarte é o herdeiro da Restauração da Independência em 1640.
Então o homem chegou a ser expulso de uma das colónias (não me recordo qual, mas devia ser de Angola) por causa das suas opiniões politicas... :?




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Re: Noticias de Portugal

#353 Mensagem por P44 » Qua Dez 03, 2008 8:50 am

"A maior greve desde o 25 de Abril"
11h08m
Luís Oliveira, Helena Silva, Teixeira Correia e Teresa Cardoso
(Em actualização) - O "Jornal de Notícias" está “em directo” em várias escolas do país. Os dados apurados até ao momento permitem situar acima dos 80% de adesão à greve dos professores. Nos vários distritos acompanhados, a situação é calma, não há manifestações de apoio ou repúdio, apenas o gáudio de muitos alunos com a confirmação de “um feriado” há muito anunciado.

Em Viseu, até às 10 horas, segundo um levantamento feito pelo Sindicato dos Professores da Região Centro (SPRC), estavam já totalmente fechados 24 dos 65 agrupamentos de escolas do Distrito de Viseu. De acordo com a mesma fonte, outros 10 registavam uma adesão entre os 80% (Escola Secundária de Santa Comba Dão) e os 99% (Agrupamento de Escolas de S. João da Pesqueira).

“Os primeiros dados permitem-se afirmar que na prática não há aulas no distrito de Viseu”, avançou ao Jornal de Notícias Francisco Almeida, do SPRC. O dirigente sindical cita vários exemplos para ilustrar a afirmação de paralisação quase total das escolas.

“Em Mangualde há apenas uma professora a dar aulas. A adesão a greve é de 99%. Francisco Almeida lembra ainda que em Cinfães “os 83 professores do 1º ciclo do ensino básico estão todos em greve. Não há um único a trabalhar. Está tudo fechado”.

Na EB 2,3 Infante D. Henrique, em Repeses, Viseu, a ministra da Educação teve direito a uma canção muito especial. Fernando Pereira, o seu autor, fez incidir sobre o refrão a ideia geral da melodia: “está na hora de a ministra ir embora”. O docente assume que se trata de uma forma de “intervenção e protesto”. Uma maneira de mostrar à tutela que “a Educação é a grande riqueza de um país”.

Leiria com média perto dos 90%

Em Leiria, as duas maiores escolas secundárias do distrito registavam uma adesão de 90% (Rodrigues Lobo) e 91% (na Domingos Sequeira), com a greve a paralisar a EB de Marrazes, que encerrou. A Escola Secundária de Pombal registava 93% de adesão, enquanto a Calazans Duarte (87%), na Marinha Grande, parecia ser a que menos aderiu à paralisação.
“Sem dúvida que estamso perante a maior greve dos professores desde o 25 de Abril”, disse ao Jornal de Notícias uma fonte do Sindicato dos Professores da Região Centro.

Beja entre os 70 e os 99%

Em Beja, dados apurados directamente junto dos concelhos directivos, mostram alguma dispararidade na adesão à greve. O Agrupamento de Santa Marinha, com sete escolas, estava nos 99%, enquanto nas sete escolas do agrupamento Mário Beirão a greve se situava entre os 60 e os 70%. Pelo meio, 80% na secundária D. Manuel 1º, 86% na Diogo de Gouveia e 90% na Santiago Maior.

“Não faço greve porque sempre estive contra o modelo de avaliação. Mais agora, depois das alterações”, disse Conceição Casanova, uma das professoras da escola Santiago Maior que não aderiram à greve. Na de Santa Maria, Rogério Inácio também não aderiu à paralisação, simplesmente porque não podia: sendo um dos três professores do Curso de Educação e Formação, foi obrigado a leccionar.

Meio milhar nas ruas de Viana do Castelo

Em Viana do Castelo, cerca de 500 professores manifestaram-se na Praça da República. A chuva causou estragos na concentração, com os docentes algo espalhados pela praça, cartão de visita da cidade, mas não afectou a motivação.

“Queremos ser avaliados com seriedade” lia-se em alguns dos cartazes. Outros eram “Por uma escola de rigor e exigência”, com alguns professores a dirigirem os dizeres a Maria de Lurdes Rodrigues: “Senhora Ministra, queremos trabalhar com dignidade”.
http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Naciona ... id=1053343
Poderá ser a maior greve de sempre dos professores
09h56m
O porta-voz da plataforma de professores, Mário Nogueira, afirmou que, segundo os dados de que dispunha às 9 horas, a greve de é a maior dos últimos 20 anos e poderá mesmo vir a ser a maior de sempre.

O secretário-geral da Fenprof esteve na escola Gil Vicente, em Lisboa, a acompanhar a adesão à greve e ironizou que, segundo os dados de que dispunha, esta era a que registava a menor adesão (de 92 %), segundo os dados a que tem tido acesso.

"Somos tão insuspeitos que até escolhemos a escola com menor adesão", ironizou.

Mário Nogueira reiterou que "a disponibilidade dos sindicatos para negociar é completa" e que o Governo "tem de compreender que a quase totalidade dos professores é contra" o sistema de avaliação que o executivo quer aplicar.

Os sindicatos dos professores convocaram a greve nacional para protestar contra o modelo de avaliação de desempenho definido pelo Governo, que querem ver suspenso. A Plataforma Sindical de Professores previa que a adesão fosse superior a 90 %, o que, a verificar-se, fará desta paralisação a maior ou uma das maiores dos últimos 20 anos.

"Será uma greve histórica, provavelmente a maior ou uma das maiores de sempre, o que vai demonstrar, mais uma vez, a grande coesão dos professores. Os sindicatos estão todos unidos para exigir ao Ministério da Educação (ME) que abandone a sua postura intransigente e aceite suspender este modelo de avaliação para negociar outro alternativo", afirmou, esta terça-feira, o porta-voz da Plataforma, Mário Nogueira.

Em declarações à Agência Lusa, o dirigente sindical garantiu que a adesão ao protesto ficará acima dos 90 %, igualando ou até superando as greves realizadas no final da década de 1980, então motivadas pela aprovação do primeiro Estatuto da Carreira Docente e que ficaram para a história como as maiores de sempre no sector.

Por isso, Mário Nogueira não tem dúvidas em afirmar que "o mais fácil" vai ser contar as escolas que se mantêm abertas e com aulas.

A decisão de encerrar os estabelecimentos de ensino cabe aos conselhos executivos, que podem decidir manter os portões abertos mesmo que a adesão seja total, desde que se encontrem na escola todos os funcionários e auxiliares.

A confirmar-se o cenário, o presidente da Confederação Nacional das Associações de Pais (CONFAP), Albino Almeida, antevê "transtornos muito grandes" para as famílias e, consequentemente, para as empresas, que poderão confrontar-se com vários empregados ausentes.
http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Naciona ... id=1053321




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Re: Noticias de Portugal

#354 Mensagem por P44 » Qua Dez 03, 2008 12:57 pm


"Maior greve de sempre ronda os 95% de adesão"

O "Jornal de Notícias" esteve “em directo” em várias escolas do país. Nos vários distritos acompanhados, a situação foi calma, não houve manifestações de apoio ou repúdio, apenas o gáudio de muitos alunos com a confirmação de “um feriado” há muito anunciado. Os sindicatos falam em 95% de adesão à greve.
Mário Nogueira, secretário-geral da Fenprof, estima que os números da greve rondem os 95% de adesão. "É um orgulho representar os professores. Podemos já dizer que é a maior greve de sempre", disse, considerando “caricato e absurdo” o argumento do Governo de que a maioria das escolas está aberta.

O Secretário-Geral da Fenprof recusa a acusação de se negarem a negociar. “Queremos uma negociação aberta, não queremos é estar sujeitos à negociação do Governo”, disse Mário Nogueira, em declarações à SIC notícias.

Guarda perto dos 100%

Os dados apurados pelo JN, junto de fonte sindical, situam a greve no distrito da Guarda perto dos 100%. “É uma greve histórica”, disse Sofia Monteiro, coordenadora do Sindicato dos Professores da Região Centro (SPRC). Das 29 escolas secundárias do distrito, 19 registavam entre 99 e 100% de adesão. Entre as outras 10, os professores em greve passavam os 95%.

Entre as escolas do 1º Ciclo, a adesão à greve situa-se entre os 98 e os 100%, sendo na maioria estará mesmo parada. A título de exemplo, na escola do Bonfim, na Guarda, o sindicato diz que há apenas um professor a leccionar.

Os alunos aproveitaram o “feriado” anunciado, para gozar a manhã sem aulas, sem manifestações ou confusões. Os Conselhos Executivos já haviam informado as transportadoras, que levaram de volta a casa os alunos que, diariamente, se deslocam de autocarro das várias aldeias para a sede do distrito.

Aveiro entre os 76 e os 100%

Em Aveiro, a adesão à greve varia entre um mínimo de 76 e um máximo de 100%, números apurados pelo JN junto de fonte sindical. Na preparatória João Afonso, não houve professores para dar aulas, o que também aconteceu nos jardins de infância e escolas do 1º ciclo do agrupamento de Aveiro, onde a greve teve uma adesão total. A secundária Homem Cristo registou, também, 100% de adesão ao protesto.

Na secundária José Estêvão, também em Aveiro, a greve situou-se nos 80%, um pouco acima dos 76% registado na Mário Sacramento. Entre uma e outra, na primária da Vera Cruz, só quatro dos 18 professores é que não aderiram à greve, o que redunda em cerca de 72% de adesão ao protesto. Em Ílhavo, a greve tocou os 100%, tanto na Escola Secundária como na EB 2,3.

Viseu entre acima dos 90%

No distrito de Viseu, a greve de professores registava, ao fim da manhã, o encerramento de 39 dos 65 agrupamentos de escolas no distrito de Viseu. Os restantes apresentavam índices de adesão que oscilavam entre os 72% (escola dos 2º e 3º ciclos do Ensino Básico de Penalva do Castelo) e os 99% (agrupamentos de escolas Ana de Castro Osório em Mangualde e S. João da Pesqueira.

Francisco Almeida, dirigente local do SPRC, considerava que no distrito de Viseu era“mais fácil encontrar uma agulha num palheiro do que um professor a trabalhar”. O sindicalista sublinhou que, na prática, “não houve aulas em todas as escolas do distrito de Viseu”.“

“Em Mangualde, apenas uma professora a deu aulas. A adesão a greve é de 99%. Francisco Almeida lembra ainda que em Cinfães “os 83 professores do 1º ciclo do ensino básico estiveram todos em greve".

Na EB 2,3 Infante D. Henrique, em Repeses, Viseu, a ministra da Educação teve direito a uma canção muito especial. Fernando Pereira, o seu autor, fez incidir sobre o refrão a ideia geral da melodia: “está na hora de a ministra ir embora”. O docente assume que se trata de uma forma de “intervenção e protesto”. Uma maneira de mostrar à tutela que “a Educação é a grande riqueza de um país”.

Braga ronda os 95% de adesão

Em vários concelhos do distrito de Braga, a adesão à greve ultrapassa os 95% e em várias escolas só apareceram ao serviço um ou dois professores. Alguns estabelecimentos de ensino têm as portas abertas e os serviços mínimos a funcionar, mas por todo o distrito foram raras as aulas dadas, da parte da manhã. Excepção feita ao Conservatório de Música Calouste Gulbenkian, em Braga, onde apareceram quase todos os professores.

Na capital de distrito, na EB 2,3 Carlos Amarante, apareceram dois docentes, enquanto na Alberto Sampaio alguns docentes, sobretudo os mais jovens, apareceram para leccionar mas para um número reduzido de alunos. Nesta escola, os elementos do Conselho Executivo também fizeram greve. No Liceu D. Maria II, o presidente do Conselho Executivo, Vasco Grilo, contabilizou 90% de professores faltosos.

Na EB 2,3 de Lamaçães, com 1500 alunos, só se apresentou um professor de espanhol, numa adesão massiva que deixou os pais com a vida mais complicada. “Compreendo a luta, mas tenho três filhos e não tenho onde os deixar. Vou faltar hoje ao trabalho”, disse ao JN uma mãe que se deslocou à escola para ver se havia aulas.

Parretas, Nogueira, Maximinos, Palmeira ou Nogueira são alguns dos locais da cidade onde também não houve aulas nos vários estabelecimentos escolares. Mesmo com o peso da greve em curso, o Conservatório Calouste Gulbenkian registou duas realidades opostas: greve de 100% no primeiro ciclo e de 18% no segundo e terceiro ciclos, bem como no secundário. De 55 docentes, 45 leccionaram.

Em Vila Verde, Amares, Terras de Bouro, Póvoa de Lanhoso e Vieira do Minho há inúmeras escolas fechadas, a maioria com 100% de professores em greve.

Professores foram para a praça da Liberdade, no Porto

Na cidade do Porto, a manhã começou negra, chuvosa e sem aulas nos estabelecimentos de ensino visitados pelo JN. Às 8h30, na Escola Carolina Michaelis, os alunos subiam as escadas para poucos minutos depois as descerem já com a notícia de que não teriam aulas. A alegria de uns contrastava com a desilusão de outros. “Adormeci, mas vim à pressa porque amanhã vou ter um exame de História e afinal foi tudo para nada”, afirmou Joana Patrícia. “E não me parece que a professora adie porque ela não é de adiar”, acrescentou. À porta da escola, alheios à forte chuva, muitos alunos reuniam-se e alegremente faziam planos para o resto do dia. “Vamos para o shopping passear”, dizia a grande parte.

Às 9h00, na Escola Secundária Filipa de Vilhena, o cenário era semelhante, com todos os professores do primeiro turno da manhã a aderirem à greve. Durante o tempo que o JN passou à porta da escola apenas um docente entrou nas instalações e fez questão de dizer que vinha mas que não ia dar aulas e estava em greve. Pouco antes, um pai, depois de avisado telefonicamente pelo filho, veio buscá-lo para p levar a casa. “Já sabia e por isso estava de prevenção. Como moro perto, não me custa muito vir cá buscá-lo. Agora, vai passar o dia comigo” afirmou Paulo Sousa, salientando que concorda com as reivindicações dos professores e que dá todo o apoio à greve.

A meio da manhã, cerca de uma centena de professores estava concentrada na praça da Liberdade, no centro do Porto, em sinal de protesto contra o modelo de avaliação.

Leiria com média perto dos 90%

Em Leiria, as duas maiores escolas secundárias do distrito registavam uma adesão de 90% (Rodrigues Lobo) e 91% (na Domingos Sequeira), com a greve a paralisar a EB de Marrazes, que encerrou. A Escola Secundária de Pombal registava 93% de adesão, enquanto a Calazans Duarte (87%), na Marinha Grande, parecia ser a que menos aderiu à paralisação.
“Sem dúvida que estamso perante a maior greve dos professores desde o 25 de Abril”, disse ao Jornal de Notícias uma fonte do Sindicato dos Professores da Região Centro.

Beja entre os 70 e os 99%

Em Beja, dados apurados directamente junto dos concelhos directivos, mostram alguma dispararidade na adesão à greve. O Agrupamento de Santa Marinha, com sete escolas, estava nos 99%, enquanto nas sete escolas do agrupamento Mário Beirão a greve se situava entre os 60 e os 70%. Pelo meio, 80% na secundária D. Manuel 1º, 86% na Diogo de Gouveia e 90% na Santiago Maior.

“Não faço greve porque sempre estive contra o modelo de avaliação. Mais agora, depois das alterações”, disse Conceição Casanova, uma das professoras da escola Santiago Maior que não aderiram à greve. Na de Santa Maria, Rogério Inácio também não aderiu à paralisação, simplesmente porque não podia: sendo um dos três professores do Curso de Educação e Formação, foi obrigado a leccionar.

Meio milhar nas ruas de Viana do Castelo

Em Viana do Castelo, cerca de 500 professores manifestaram-se na Praça da República. A chuva causou estragos na concentração, com os docentes algo espalhados pela praça, cartão de visita da cidade, mas não afectou a motivação.

“Queremos ser avaliados com seriedade” lia-se em alguns dos cartazes. Outros eram “Por uma escola de rigor e exigência”, com alguns professores a dirigirem os dizeres a Maria de Lurdes Rodrigues: “Senhora Ministra, queremos trabalhar com dignidade”.

A concentração começou às 10 horas na Praça da República, de onde saiu, uma hora depois, para o Governo Civil de Viana do Castelo. Em frente ao palácio, os professores acenaram com lenços brancos e pediram a demissão da ministra Maria de Lurdes Rodrigues.

Segundo dados apurados pelo JN junto de fonte sindical, a greve situa-se bem acima dos 90%, perto mesmo dos 100%, em todo o distrito de Viana do Castelo.

Denisa Sousa, Jesus Zing, Luís Martins, Luís Oliveira, Helena Silva, Teixeira Correia, Teresa Cardoso e Tiago Rodrigues Alves
publicado a 2008-12-03 às 14:51

Para mais detalhes consulte:
http://www.jn.pt/PaginaInicial/Nacional ... id=1053343

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Atletas não apoiam recandidatura de Vicente Moura
CONSIDERAM QUE FORAM "ABANDONADOS"


A Comissão de Atletas Olímpicos demarcou-se da posição da maioria das federações nacionais e decidiu que não apoia a recandidatura de Vicente Moura ao cargo de presidente do Comité Olímpico de Portugal (COP).

"O presidente do COP não se tem portado à altura dos atletas. Fomos abandonados quando mais precisávamos de apoio. Gostaríamos que o movimento associativo ouvisse os atletas e encontrasse alternativas. Gostávamos de uma mudança", declarou Nuno Fernandes, presidente da Comissão.

O antigo varista do FC Porto, que falava em nome de quase todos os atletas que participaram nos Jogos Olímpicos de Pequim, não reconhece que Vicente Moura tenha sido um líder na China e, como tal, pretende a mudança no organismo.

Nuno Fernandes foi ainda mais longe e avançou que apresentará a demissão da Comissão de Atletas, caso Vicente Moura consiga ser reeleito em Março de 2009 para um novo mandato à frente do COP.

Data: Quarta-feira, 3 Dezembro de 2008 - 14:06




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Re: Noticias de Portugal

#355 Mensagem por P44 » Qua Dez 10, 2008 7:58 am

Nacional
Deputados picaram o cartão e abandonaram o Parlamento


RTP

Imagem dos deputados voltou a ser abalada com as ausências após a assinatura do livro de presenças.

A polémica à volta dos deputados da Assembleia da República que faltaram à sessão da passada sexta-feira tem agora novos contornos ao saber-se que dos 30 eleitos do PSD que estiveram ausentes nas votações desse dia, dez picaram o ponto e abandonaram o Parlamento. Uma situação igualmente utilizada por dois deputados do CDS-PP, um do PS e um de Os Verdes.


Dez deputados do PSD, dois do CDS-PP, um do PS e um de Os Verdes picaram o ponto na passada sexta-feira na Assembleia da República, mas abandonaram o Parlamento antes do meio-dia, ou seja, antes das votações do dia e em especial da votação que permitiria a aprovação da suspensão da avaliação dos professores.

Segundo revela hoje o Diário de Notícias, dos 30 deputados do PSD que faltaram na sexta-feira passada à votação e impediram a aprovação da suspensão da avaliação dos professores, dez chegaram a picar o cartão de presença, mas abandonaram o Parlamento antes do meio-dia.

Uma situação que foi igualmente utilizada por deputados de outros partidos já que dois parlamentares do CDS-PP, um do PS e um de Os Verdes também picaram o cartão, mas abandonaram o Parlamento antes do início da tarde.

Em relação aos deputados do PSD, o líder parlamentar dos sociais-democratas, Paulo Rangel, marcou para hoje uma reunião da direcção da bancada e para amanhã um encontro de todo o grupo parlamentar.

Estas duas reuniões vão servir para Paulo Rangel recolher toda a informação possível sobre as causas que levaram às faltas dos deputados para que na próxima sexta-feira possa apresentar junto da Presidente do partido, Manuela Ferreira Leite, um detalhado relatório sobre o assunto.

Em relação à sessão da passada sexta-feira, que acabou por servir de base a toda a polémica que está a envolver os deputados, quase todos os grupos parlamentares têm deputados em falta.

No PS dos 121 deputados, 12 faltaram e um assinou a presença, mas faltou à votação.

No Partido Ecologista Os Verdes, com dois deputados na Assembleia da República, registou-se uma presença, enquanto o outro assinou o livro de presenças, mas faltou à votação.

No PCP dos 11 deputados eleitos, um faltou.

No BE todos os oito deputados estiveram presentes na sessão plenária e na votação.

Já no PSD, com 75 deputados, 20 faltaram à sessão e dez assinaram o livro de presenças, mas depois faltaram à votação.

No CDS-PP dos 12 deputados com que está representado, registou-se uma falta, mas dois parlamentares assinaram o ponto, mas estiveram ausentes na hora da votação.
RTP
2008-12-10 08:46:33




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Re: Noticias de Portugal

#356 Mensagem por Edu Lopes » Ter Dez 16, 2008 11:46 am

2009 e a dança do poder

Chegámos ao fim do ano, época de balanço e expectativa. Enquanto os miúdos esperam pelo Pai Natal (eu também acho Papai Noel mais bonitinho, mas é melhor me ir acostumando…), os graúdos fazem contas à vida e pensam em tudo o que acontecerá no próximo ano. No caso de Portugal, estamos todos com medo da recessão técnica –- que, ainda assim, é melhor do que aquilo que espera os demais países europeus depois da meia-noite. Mas os grandes eventos serão, de certeza, as eleições legislativas e autárquicas, que devem decorrer em Outubro/Novembro de 2009.

O “devem decorrer” é capaz de deixar os brasileiros curiosos. Ao contrário do Brasil, onde as eleições têm data marcada com anos de antecedência e as posses são sempre a 1 de Janeiro, por cá isto é tudo mais maleável. Para terem uma ideia, as últimas eleições legislativas foram em Fevereiro de 2005, após a queda do governo de Santana Lopes (Partido Social Democrata). Mas o actual Primeiro-Ministro, José Sócrates (Partido Socialista), terá um mandato quase um ano mais longo do que deveria: ao invés dos quatro anos supostos, governará pouco menos que cinco. Já os autarcas (responsáveis pelas câmaras municipais, o equivalente ao prefeito) terão, na maior parte dos casos, os quatro anos devidos. Mas há algumas excepções, a principal das quais é Lisboa, onde a câmara –- também gerida em sistema de parlamentarismo –- caiu em 2007 por escândalos de corrupção.

A nível nacional, a única dúvida parece ser se Sócrates consegue repetir a maioria que lhe permitiu usar o rolo compressor durante os últimos quatro anos. O PS não tem, neste momento, nenhum adversário credível -- mesmo o PSD, o outro partido de poder, está completamente acéfalo. Como Sócrates não deve abandonar o barco e deixar o país nas mãos de um incompetente total como fez Durão Barroso, é pouco provável que haja uma reviravolta como a que permitiu ao PS dar um banho nos outros partidos apesar de todas as acusações do caso Casa Pia, sobre pedofilia.

Nas autárquicas, as previsões são mais complicadas. Os autarcas nem sequer precisam morar na cidade que governam, o que torna o universo de possibilidades um bocado mais extenso. Para além disso, cada câmara tem as suas características. Nalgumas, infelizmente, os presidentes não são dos mais honestos, mas ainda assim serão reeleitos. Com tantas questões envolvidas, ainda é muito cedo para saber qual o partido que ficará à frente de mais autarquias.(...)


Fonte: http://oglobo.globo.com/blogs/portugal/




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Re: Noticias de Portugal

#357 Mensagem por P44 » Ter Dez 16, 2008 11:49 am

Mas o actual Primeiro-Ministro, José Sócrates (Partido Socialista), terá um mandato quase um ano mais longo do que deveria: ao invés dos quatro anos supostos, governará pouco menos que cinco
somos uns gajos cheios de "sorte".... :roll: :roll:




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Re: Noticias de Portugal

#358 Mensagem por P44 » Qua Dez 17, 2008 11:08 am

Maioria de 421 votos contra 273, e 11 abstenções
Parlamento Europeu vota limitação da semana laboral a 48 horas

17.12.2008 - 11h44 Lusa, Reuters, PÚBLICO

O Parlamento Europeu votou hoje pela proibição das jornadas semanais de trabalho superiores a 48 horas, desencadeando um confronto com os Estados-membros da UE e as empresas – que querem alargar o limite para as 65 horas –, rejeitando a proposta de lei sobre o tempo de trabalho acordada entre os ministros do Emprego dos 27.

As emendas aprovadas obrigam à reabertura das negociações do Conselho com a assembleia, que votou hoje favoravelmente propostas de alteração apresentadas pela Comissão de Emprego do Parlamento Europeu sobre os três pontos mais polémicos, defendendo assim que a duração máxima do trabalho semanal na UE, calculada num período de 12 meses, deve continuar nas 48 horas, sem excepções, que a cláusula de não participação, o chamado “opt-out”, seja revogada três anos após a entrada em vigor da directiva, e que o tempo inactivo conte como tempo de trabalho.

O texto acordado em Junho passado entre os ministros do Trabalho dos 27, com a abstenção de Portugal, era muito contestado por sindicatos e criticado pela maioria dos eurodeputados portugueses, designadamente por prever a possibilidade de ser ultrapassado o actual tecto de 48 horas semanais (até às 65 horas), contemplar cláusulas de não participação e deixar de considerar tempo de trabalho o período inactivo de tempo de permanência.

Na questão central de limitar a semana de trabalho a 48 horas, os deputados votaram a favor por 421 contra 273, com 11 abstenções. E votaram por 512 contra 141 pela contagem de todas as horas de prevenção – por exemplo, no caso dos médicos dos hospitais – como sendo tempo de trabalho.

Posição festejada

A posição do hemiciclo, efusivamente festejada por grande parte das bancadas, obriga ao chamado processo de conciliação, reabrindo as negociações entre Conselho (os 27 Estados-membros) e a assembleia.

“Gostaria de dar os parabéns a dois milhões de médicos por toda a Europa”, disse Alejandro Cercas, o socialista espanhol que conduziu a medida pelo Parlamento Europeu. “Esta é uma oportunidade para fazer nossa a agenda dos cidadãos”, disse Cercas.

Quinze Estados-membros que têm actualmente em vigor cláusulas de “opting out” que permitem as jornadas laborais superiores a 48 horas têm feito uma forte campanha pela manutenção desta medida, que vai prolongar-se até que haja alguma alteração de regras.

Presidência francesa recusara negociar

A presidência francesa da UE, no segundo semestre do ano, havia rejeitado negociar com o Parlamento a proposta de directiva apresentada no primeiro semestre pela anterior presidência eslovena e aprovada por maioria qualificada pelos 27 em Junho, no Luxemburgo, com a abstenção de Portugal, Bélgica, Chipre, Hungria e Malta e o voto contra da Espanha e da Grécia.

A proposta de directiva (lei comunitária) era criticada pela grande maioria dos eurodeputados portugueses das várias forças políticas, que a consideravam um “retrocesso” em matéria de direitos dos trabalhadores, pondo em causa a sua saúde, segurança e conciliação da vida profissional com a vida familiar.

Em defesa dos direitos dos trabalhadores decorreu ontem, em Estrasburgo, uma acção de protesto que juntou milhares de trabalhadores de toda a Europa e contou com a presença das centrais sindicais UGT e CGTP.

Notícia actualizada às 12h40




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Re: Noticias de Portugal

#359 Mensagem por P44 » Qua Dez 17, 2008 12:37 pm

Opinião
A crise está em crise


A todos os executivos que mantiveram Portugal em crise desde 1143 até hoje, muito obrigado


Ou estou fortemente enganado (o que sucede, aliás, com uma frequência notável), ou a história de Portugal é decalcada da história de Pedro e o Lobo, com uma pequena alteração: em vez de Pedro e o Lobo, é Pedro e a Crise.
De acordo com os especialistas – e para surpresa de todos os leigos, completamente inconscientes de que tal cenário fosse possível – Portugal está mergulhado numa profunda crise. Ao que parece, 2009 vai ser mesmo complicado.

O problema é que 2008 já foi bastante difícil. E, no final de 2006, o empresário Pedro Ferraz da Costa avisava no Diário de Notícias que 2007 não iria ser fácil. O que, evidentemente, se verificou, e nem era assim tão difícil de prever tendo em conta que, em 2006, analistas já detectavam que o País estava em crise. Em Setembro de 2005, Marques Mendes, então presidente do PSD, desafiou o primeiro-ministro para ir ao Parlamento debater a crise económica. Nada disto era surpreendente na medida em que, de acordo com o Relatório de Estabilidade Financeira do Banco de Portugal, entre 2004 e 2005, o nível de endividamento das famílias portuguesas aumentou de 78% para 84,2% do PIB. O grande problema de 2004 era um prolongamento da grave crise de 2003, ano em que a economia portuguesa regrediu 0,8% e a ministra das Finanças não teve outro remédio senão voltar a pedir contenção. Pior que 2003, só talvez 2002, que nos deixou, como herança, o maior défice orçamental da Europa, provavelmente em consequência da crise de 2001, na sequência dos ataques terroristas aos Estados Unidos. No entanto, segundo o professor Abel M. Mateus, a economia portuguesa já se encontrava em crise antes do 11 de Setembro.

A verdade é que, tirando aqueles seis meses da década de 90 em que chegaram uns milhões valentes vindos da União Europeia, eu não me lembro de Portugal não estar em crise. Por isso, acredito que a crise do ano que vem seja violenta. Mas creio que, se uma crise quiser mesmo impressionar os portugueses, vai ter de trabalhar a sério. Um crescimento zero, para nós, é amendoins. Pequenas recessões comem os portugueses ao pequeno-almoço. 2009 só assusta esses maricas da Europa que têm andado a crescer acima dos 7 por cento. Quem nunca foi além dos 2%, não está preocupado.

É tempo de reconhecer o mérito e agradecer a governos atrás de governos que fizeram tudo o que era possível para não habituar mal os portugueses. A todos os executivos que mantiveram Portugal em crise desde 1143 até hoje, muito obrigado. Agora, somos o povo da Europa que está mais bem preparado para fazer face às dificuldades.

http://aeiou.visao.pt/Opiniao/ricardoar ... crise.aspx




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Re: Noticias de Portugal

#360 Mensagem por cabeça de martelo » Qua Dez 17, 2008 12:55 pm

Xiiiiiiiiiiiiiiiii, olha a desgraça, olha o fado... 8-]



























PS: eu agora só vejo os "Contemporâneos", o "Zé Carlos" é para meninas! 8-] :lol:




"Lá nos confins da Península Ibérica, existe um povo que não governa nem se deixa governar ”, Caio Júlio César, líder Militar Romano".

O insulto é a arma dos fracos...

https://i.postimg.cc/QdsVdRtD/exwqs.jpg
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