Concordo contigo.ciclope escreveu:o mundo dá voltas.
Quando tava tudo bem eles faziam e aconteciam. Agora é a nossa vez de retribuir.
Nada como um dia pós o outro Ciclope; Quem cava a cova, sempre acaba caindo nela.
Moderador: Conselho de Moderação
Concordo contigo.ciclope escreveu:o mundo dá voltas.
Quando tava tudo bem eles faziam e aconteciam. Agora é a nossa vez de retribuir.
Com certeza!ciclope escreveu:o mundo dá voltas.
Quando tava tudo bem eles faziam e aconteciam. Agora é a nossa vez de retribuir.
SE isso já não tiver acontecendo néciclope escreveu:Se depender do lula molusco e seus geniais diplomatas. Corremos o risco de ver o mesmo discurso do irmão maior que tem que ajudar os irmãos menores.
08/12/2008 - 08h40
Brasil está na mira de sul-americanos após "disputa" com Equador, diz "El País"
da BBC Brasil
A decisão do Equador de levar a uma corte internacional a disputa por uma dívida de US$ 243 milhões com o BNDES configura "um novo e delicado cenário na política regional sul-americana", segundo reportagem publicada nesta segunda-feira pelo diário espanhol "El País".
"Equador, Paraguai, Bolívia e Venezuela põem em dúvida as dívidas com Brasília e questionam a liderança de Lula", diz o jornal na reportagem intitulada "Todos contra o poder do Brasil".
Segundo o diário, ficou para trás a promissora foto da cúpula de Manaus no último dia 30 de setembro, na qual Brasil, Venezuela, Bolívia e Equador anunciaram um ambicioso projeto de integração regional que incluía investimentos conjuntos para conectar os oceanos Atlântico e Pacífico.
"Alinhados com a posição do Equador e estrangulados pela crise financeira internacional, alguns governos da esquerda mais dura da América do Sul (Venezuela, Paraguai e Bolívia) planejam agora revisar suas respectivas dívidas com o Brasil", diz o "El País".
"O Brasil está na mira de vários países da região, que manifestaram sua solidariedade ao governo equatoriano depois do conflito diplomático entre Brasília e Quito, por causa de uma série de deficiências detectadas na usina hidrelétrica de San Francisco, construída no Equador pela empresa brasileira Odebrecht com financiamento do BNDES."
O governo brasileiro, no entanto, já teria advertido os vizinhos que pode suspender o financiamento de vários projetos de integração regional, afirma o diário.
Eixo socialista
O "El País" ainda destaca o apoio dos países integrantes da Alba (Alternativa Bolivariana para a América) à decisão do Equador, e sua recomendação para que os outros países endividados que realizem auditorias.
"Desta maneira, o eixo socialista latino-americano anima os governos da região a seguir os passos do Equador."
"O BNDES é a maior entidade de crédito da América do Sul, muito a frente do Banco Interamericano de Desenvolvimento, e que já emprestou milhões de dólares na forma de créditos para o Equador, Venezuela, Bolívia e Paraguai, os países que mais insistem na necessidade de analisar a legalidade das dívidas contraídas e, se for o caso, de não assumi-las", diz o jornal.
Para o "El País", a cúpula dos líderes da Unasul e Mercosul dos próximos dias 16 e 17 em Salvador, "será o momento em que Lula submeterá sua liderança regional a outra prova".
Nacionalismo ameaça interesses do país na América do Sul
12 de Dezembro de 2008 | 18:45
Por Raymond Colitt
BRASÍLIA (Reuters) - O governo Lula durante anos esperou que o surgimento de uma nova geração de líderes de esquerda na América do Sul ajudaria o Brasil a se tornar a potência regional dominante, desafiando a influência dos EUA.
Mas o fato é que os interesses político-econômicos do próprio Brasil na América do Sul estão sendo desafiados por uma onda de nacionalismo nos países vizinhos.
A ameaça equatoriana de não pagar uma dívida com o BNDES, e o fato de Quito já ter expulsado a empreiteira Odebrecht, por causa de uma suposta violação contratual, provocam ampla preocupação entre empresários e diplomatas brasileiros.
"É muito preocupante, há uma visão crescentemente negativa a respeito do Brasil em vários países", disse Roberto Abdenur, ex-embaixador brasileiro em Quito. "Esta idéia de uma América do Sul de esquerda e unida foi uma ilusão, e o Brasil erroneamente a fomentou."
O governo paraguaio quer renegociar dívidas da hidrelétrica binacional de Itaipu, e além disso agricultores do país protestam contra fazendeiros brasileiros, ameaçando expulsá-los do Paraguai.
A Petrobras foi forçada a aceitar mudanças contratuais no Equador, na Bolívia e na Venezuela, e também a vender duas refinarias abaixo do valor de mercado quando a Bolívia nacionalizou o setor do gás, em maio de 2006.
As empresas brasileiras investem pesadamente na América do Sul desde a abertura econômica que se seguiu ao fim dos regimes militares na região, na década de 1980.
Desde que tomou posse, em 2003, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, chamado de "meu irmão maior" pelo colega boliviano Evo Morales, financiou estradas e pontes e fez concessões comerciais a países vizinhos, em nome da integração regional. Agora, está reconsiderando.
"Precisamos repensar. Se tivermos de ser mais cautelosos, isso em si irá desacelerar a integração", disse o chanceler Celso Amorim à Reuters.
RESSENTIMENTO E DESCONFIANÇA
Sendo uma potência regional com crescente influência global e um importante investidor na região, o Brasil costuma ser visto com ressentimento por seus vizinhos menores.
O país tem um superávit comercial de 13 bilhões de dólares com a região. No caso da Argentina, o desequilíbrio é uma frequente fonte de tensão política. O orçamento total da Bolívia é praticamente igual aos investimentos anuais da Petrobras.
"Quando o Brasil cresce demais, ele se torna uma ameaça - essa é uma atitude disseminada nos Andes e além", disse José Flávio Saraiva, professor de Relações Internacionais na Universidade de Brasília. "Com tanta desconfiança, é difícil integrar."
Presidentes de esquerda, como Morales, Fernando Lugo (Paraguai) e Rafael Correa (Equador), estão sob pressão para entregar resultados à população mais pobre que os elegeu, e impor um controle mais rígido sobre os recursos naturais é uma política popular.
O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, que costuma rivalizar com Lula pela liderança na região, ajudou a Bolívia a nacionalizar o gás, em detrimento da Petrobras, e estimula Correa e Lugo a desafiarem o Brasil, segundo alguns analistas.
"Nós nos tornamos mais vulneráveis ao alardearmos nossas ambições de liderança, e Chávez explorou isso", disse Abdenur.
Logo depois de o Equador expulsar a Odebrecht, a Venezuela aprovou uma lei tributária que taxa a empreiteira em 282 milhões de dólares adicionais.
O governo Lula dificilmente vai desistir da integração econômica, que na opinião dele abre portas para negócios e dá ao país maior influência nas negociações comerciais globais. Mas o governo acha que seus vizinhos estão cometendo um erro.
"Precisamos de uma mistura de paciência e resolução", disse Amorim. "Acho que eles podem estar escolhendo o alvo errado, porque na atual situação o Brasil é um dos poucos países que tem tentado ajudar."
Críticos dizem que o governo deveria ser mais duro. "Não precisamos queimar pontes - eles são nossos vizinhos. Mas vamos colocar a integração no freezer até que eles estejam preparados, e façamos negócios numa região menos volátil", disse Saraiva.
http://portalexame.abril.com.br/agencia ... 0764.shtml
Se sabe escrever "Che" já está de bom tamanho.jauro escreveu:A Bolívia se tornou ontem o terceiro país latino-americano a erradicar o analfabetismo, ao lado de Cuba e Venezuela. Com a ajuda do programa cubano “Sim, eu posso”, 820 mil bolivianos aprenderam a ler e escrever desde 2006. Segundo o presidente Evo Morales, o objetivo agora é ajudar o Paraguai com o mesmo projeto.
Uhmmm?
Mas também não precisa ser CASA DA MÃE JOANA.“Não podemos querer ter uma política de Big Stick na região.
Por que não? Ah, os idealismos não deixam, né?“Não podemos querer ter uma política de Big Stick na região.