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Assuntos em discussão: Marinha do Brasil e marinhas estrangeiras, forças de superfície e submarinas, aviação naval e tecnologia naval.

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Re: A-12

#3526 Mensagem por caixeiro » Dom Dez 07, 2008 8:00 am

gaitero escreveu:
U-27 escreveu:mas espera, nossa marinha é uma força humanitaria agora?

pensei que sua principal missão fosse defesa da nossa soberania no mar...
e não ajudar desastres...
Mas espere não é o Brasil que corre atraz de tudo, até emprestando dinheiro a países Africanos, justamente para ganhar uma cadeira neste conselhinho.

Dos Africanos ele vai ganhar o que ganhou do Equador, CALOTE.

Mais essa visao entre ser um forca para defesa do territorio nacional ou ser um Player Internacional junto a ONU e equivocado o Brasil tem de defender os interesses do Brasil a onde quer que eles estejam, e a Africa e um bom exemplo, durante anos compramos petroleo do mundo arabe, o Brasil a algum tempo mudou isso devido aos custo de transporte mais precisamentes os seguros para operar na zona do golfo, entam hoje a maior parte se nao toda e comprada do paises da Africa em grande parte da Nigeria, o Brasil exporta 90% do que produz e compra em igual valor para consumo interno, a Africa hoje se tornou denovo uma regiao muito estavel, com guerras e conflitos de toda monta, a propria Nigeria nao e o se poderia chamar de pais estavel com seus conflitos internos nesse quadro com agravamento da condicao da Somalia inde pirataria naval se tornou industria e que os piratas sao considerando "herois", o que faria o Brasil se essa moda passar para o lado ocidental da Africa se petroleiros saidos da Nigeria ou de Angola outro fornecedor do Brasil forem atacados, chamamos a US NAVY ? Ficamos olhando do lado de ca ? e ai ?

Entam termos como, globalizacao, mundo global, internacionalizacao de forca armada, nao devem ser retorica mais devem ser encarados como fatos, nao nos esquecamos dos fatos recentes na Bolivia com exercito invadindo areas da Petrobras, e isso me lembra do quando entam Presidente Ernesto Geisel foi apresentado ao Projeto GasBol (Gasoduto Brasil-Bolivia) e disse um sonoro nao e uma profecia "Nao, por que na hora que o Boliviano fechar a torneira la eu teria de manda meu exercito ir la abrir" , com isso nao preciso dizer mais nada.


Abracos Elcio Caixeiro




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Re: A-12

#3527 Mensagem por U-27 » Dom Dez 07, 2008 1:42 pm

concordo gaiteiro

logo teremos esta capacidade




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Re: A-12

#3528 Mensagem por G-LOC » Dom Dez 07, 2008 2:41 pm

Marino escreveu: Vc escreve que não se considera o local ou o inimigo e que só são levados em conta os meios. Absolutamente isto ocorre, como aprenderam os que se engajaram na confecção das novas PND/END.
Primeiro, não se nomeia um inimigo. Se ele não é, passará a ser.

Desta maneira, são listadas as vulnerabilidades estratégicas do país, quais as capacidades que as FA tem de possuir para se oporem a uma potência que queira explorar tais vulnerabilidades, e só por último são pensados os meios.
Outro engano, propagado propositalmente por nossos dirigentes, é o de que não possuimos ameaças. Propositalmente pq se listarmos de público as ameaças, estaremos nomeando inimigos, os alertando, subindo o degrau em uma crise.
Qualquer um aqui do DB pode listar uma série de ameaças ao país. Umas mais sérias que outras. Umas mais próximas que outras. Mas elas podem ser listadas.
Não acredite que o Lula não reagiria a uma ameaça. O NJ nos EUA acabou de dizer claramente que o Brasil reagiria a força contra uma ameaça a Amazônia. E se ele não reagisse, garanto que a reação viria
O Brasil não tem inimigos que se possa considerar declarados como no caso de Israel x árabes, Paquistão
x India, China x taiwan, coreias, FARC x Colômbia. O nível de ameaça é bem baixo. Temos a história dos interesses internacionais na Amazônia, ações da FARC na fronteira e possíveis excessos de países vizinhos.

No caso da Amazônia o meio ideal para a MB contrapor são os subs e não os NAes. Em terra seria a guerrilha.

No resto fica duvidoso como no caso de ameaças de média intensidade.

Falam em defender as plataformas de petróleo ou SLOC mas não existe esta ameaça. Tem na somália mas até as corvetas dão conta.

Temos que nos preparar mas até que nível?

Marino escreveu: Não podemos simplesmente, agora voltando para meios navais, fazer um Projeto de Força voltado para ações humanitárias, ou de emprego subordinado a ONU. Absolutamente não podemos.
Os exemplos que dei, foram simplesmente para mostrar que certos meios podem ser utilizados para uma tarefa, e não podem ser utilizados para outra, e são irrelevantes.
O que importa é que sabemos nossas vulnerabilidades, sabemos quais capacidades devemos ter para nos contrapormos a quem quer que queira explorá-las, e estamos na fase de definição de meios, inclusive em termos numéricos, com o poder político da nação, que nunca mais vai poder dizer que desconhecia a real situação militar (em todos os termos, não apenas hardware) do Brasil.
Ameaças baixa intensidade sempre existiram e existirão como pirataria, contrabando, drogas, missões de paz etc. Estão acontecendo agora.

No caso da ONU o Brasil aspira uma cadeira do conselho de segurança e vai ter que operar no padrão que é subordinado a OTAN/EUA.

A defesa aérea é uma grande vulnerabilidade do país e não temos cobertura de caças na maior parte do espaço aéreo. Para piorar colocam caças de curto alcance na concorrência e tem até chances de ganhar. Lembra o mesmo problema de priorizar os NAes.

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Re: A-12

#3529 Mensagem por U-27 » Dom Dez 07, 2008 2:45 pm

g-loc, a defesa deve sempre considerar as piores hipoteses oras,

nos temos que poder nos defender de qualquer ameaça que surja, e um porta aviões se faz necessario para que isto seja feito de forma decente




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Re: A-12

#3530 Mensagem por Marino » Dom Dez 07, 2008 3:51 pm

O Brasil não tem inimigos que se possa considerar declarados como no caso de Israel x árabes, Paquistão
x India, China x taiwan, coreias, FARC x Colômbia. O nível de ameaça é bem baixo. Temos a história dos interesses internacionais na Amazônia, ações da FARC na fronteira e possíveis excessos de países vizinhos.

No caso da Amazônia o meio ideal para a MB contrapor são os subs e não os NAes. Em terra seria a guerrilha.

No resto fica duvidoso como no caso de ameaças de média intensidade.

Falam em defender as plataformas de petróleo ou SLOC mas não existe esta ameaça. Tem na somália mas até as corvetas dão conta.

Temos que nos preparar mas até que nível?
Já lhe disse, anunciar um inimigo, ou uma hipótese de conflito, é torná-la verdadeira para quem focamos. Vc não verá este anúncio por parte do Brasil.
Vc pode não visualizar uma ameaça, outros sim podem. E mais, é obrigação destes outros fazerem isto.
Vc escreve que para uma hipótese amazônica a melhor opção são subs e que em terra é a guerrilha. Se vc fosse o planejador contrário, usaria sua força militar aonde? No meio do mato, lançaria seus paraquedistas na floresta, o "centro de gravidade" se localizaria na Amazônia?
Onde seria então o centro de gravidade que obrigaria o Brasil a abrir mão da Amazônia?
Quais meios necessários para defender estes centros de gravidade (mais de um, claro)?
Só submarinos?
Não existe ameaça para nossas plataformas de petróleo? Nem para as linhas de comunicação marítimas? Desculpe, discordo.
Devemos nos preparar para ameaças de baixa intensidade somente? Discordo mais uma vez.
E parece que não sou só eu, mas os responsáveis políticos pela defesa nacional também.
Ameaças baixa intensidade sempre existiram e existirão como pirataria, contrabando, drogas, missões de paz etc. Estão acontecendo agora.

No caso da ONU o Brasil aspira uma cadeira do conselho de segurança e vai ter que operar no padrão que é subordinado a OTAN/EUA.

A defesa aérea é uma grande vulnerabilidade do país e não temos cobertura de caças na maior parte do espaço aéreo. Para piorar colocam caças de curto alcance na concorrência e tem até chances de ganhar. Lembra o mesmo problema de priorizar os NAes.
Sim, as ameaças de baixa intensidade sempre existirão, e estas podem ser resolvidas por meios aptos a lidarem com ameaças de maior intensidade. O contrário não ocorre.
Não se esqueça que missões de paz podem estar inseridas no capítulo 7 da carta da ONU, imposição da paz. Então, a baixa intensidade é relativa, certo?
A Rússia, ou a China, operam no CS subordinados aos EUA/OTAN?
A França opera assim?
Não estou tratando de caças de defesa aérea, mas a MB não prioriza o NAe.
Ele é uma das prioridades, que vc pode ler listadas nas entrevistas do Comte da MB em diversas mídias, lembra?
A primeira, só lembrando, são os submarinos.
A segunda, os Helis,
A terceira, os NPa.
E assim vamos até chegarmos ao NAe, que é a oitava se não me equivoco (escrevo de memória).
Da forma que vc escreveu, passa a impressão de que a MB aloca todos seus recursos para o NAe, que ele é a única prioridade.

Por último, o que o U-27 escreveu, que devemos nos pautar sempre pela pior hipótese, é o adotado universalmente por todas as FA do mundo.




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Re: A-12

#3531 Mensagem por G-LOC » Seg Dez 08, 2008 5:51 pm

U-27 escreveu:g-loc, a defesa deve sempre considerar as piores hipoteses oras,

nos temos que poder nos defender de qualquer ameaça que surja, e um porta aviões se faz necessario para que isto seja feito de forma decente
Então cita quais são estas piores hipóteses e lista as vantagens e desvantagens de cada opção para contrapor incluindo os NAes. Já que vc cita que precisamos dos NAes então posso deduzir que vc já teve o raciocínio que estou te cobrando.

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Re: A-12

#3532 Mensagem por G-LOC » Seg Dez 08, 2008 5:52 pm

Marino escreveu: Já lhe disse, anunciar um inimigo, ou uma hipótese de conflito, é torná-la verdadeira para quem focamos. Vc não verá este anúncio por parte do Brasil.
Vc pode não visualizar uma ameaça, outros sim podem. E mais, é obrigação destes outros fazerem isto.
Então quero saber quais são estas outras hipóteses.
Marino escreveu:
Vc escreve que para uma hipótese amazônica a melhor opção são subs e que em terra é a guerrilha. Se vc fosse o planejador contrário, usaria sua força militar aonde? No meio do mato, lançaria seus paraquedistas na floresta, o "centro de gravidade" se localizaria na Amazônia?
Onde seria então o centro de gravidade que obrigaria o Brasil a abrir mão da Amazônia?
Quais meios necessários para defender estes centros de gravidade (mais de um, claro)?
Só submarinos?
Não existe ameaça para nossas plataformas de petróleo? Nem para as linhas de comunicação marítimas? Desculpe, discordo.
O centro de gravidade estão no sudeste. As ameaças só podem ser dos EUA/OTAN ou guerrilha. No caso da cenário de alta intensidade os EUA primeiro iriam buscar a superioridade aérea atacando centros de comando, radares e bases aéreas (e o SP no porto).

Para evitar isso precisamos investir no FX de qualidade e preparar defesas passivas (ocultação, dispersão e camuflagem).

Em terra vão ter que ter bases para a USAF operar e precisamos de uma força de ataque para evitar que concentrem forças. Precisa ser uma aeronave de longo alcance.

No mar vão concentrar uma frota de vários NAes. Dependendo na nossa força serão até metade da sua frota ou até 5-6 NAes. Para contrapor só vejo os subs e caças na defensiva como viável.

Simplificando seria assim e falta vc dar a sua opinião a respeito.

Outras ameaças de média intensidade que queiram atingir as plataformas continentais podem fazer isso com submarinos. Temos que ter meio de defender no local, os navios de apoio e agir ofensivamente contra os meios que apóiam os subs no país e contra os centros de gravidade do inimigo (suas plataformas?). Nossos subs também fazem isso com mísseis cruise e é garantido ao contrário de um NAe.
Marino escreveu: Devemos nos preparar para ameaças de baixa intensidade somente? Discordo mais uma vez.
E parece que não sou só eu, mas os responsáveis políticos pela defesa nacional também.
Eu não disse que seria só para baixa intensidade ou não citaria os subs, navios anfíbios, fragatas com capacidade de apoiar missões de paz, etc.
Marino escreveu: Sim, as ameaças de baixa intensidade sempre existirão, e estas podem ser resolvidas por meios aptos a lidarem com ameaças de maior intensidade. O contrário não ocorre.
Os países que citei antes misturam as duas funções nos seus novos navios.
Marino escreveu: Não se esqueça que missões de paz podem estar inseridas no capítulo 7 da carta da ONU, imposição da paz. Então, a baixa intensidade é relativa, certo?
Vide a afirmação acima.
Marino escreveu: A Rússia, ou a China, operam no CS subordinados aos EUA/OTAN?
A França opera assim?
Vc citou duas excessões e a França opera junto com a OTAN assim como o resto. Estamos longe de chegar na posição que a Rúsia e China ocupam hoje.
Marino escreveu: Não estou tratando de caças de defesa aérea, mas a MB não prioriza o NAe.
Ele é uma das prioridades, que vc pode ler listadas nas entrevistas do Comte da MB em diversas mídias, lembra?
A primeira, só lembrando, são os submarinos.
A segunda, os Helis,
A terceira, os NPa.
E assim vamos até chegarmos ao NAe, que é a oitava se não me equivoco (escrevo de memória).
Da forma que vc escreveu, passa a impressão de que a MB aloca todos seus recursos para o NAe, que ele é a única prioridade.

Por último, o que o U-27 escreveu, que devemos nos pautar sempre pela pior hipótese, é o adotado universalmente por todas as FA do mundo.
Aqui no fórum a prioridade é dada ao NAe como se fosse solução única para tudo.

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Re: A-12

#3533 Mensagem por elraffis » Seg Dez 08, 2008 7:25 pm

G-LOC escreveu:
Marino escreveu: Já lhe disse, anunciar um inimigo, ou uma hipótese de conflito, é torná-la verdadeira para quem focamos. Vc não verá este anúncio por parte do Brasil.
Vc pode não visualizar uma ameaça, outros sim podem. E mais, é obrigação destes outros fazerem isto.
Então quero saber quais são estas outras hipóteses.
Marino escreveu:
Vc escreve que para uma hipótese amazônica a melhor opção são subs e que em terra é a guerrilha. Se vc fosse o planejador contrário, usaria sua força militar aonde? No meio do mato, lançaria seus paraquedistas na floresta, o "centro de gravidade" se localizaria na Amazônia?
Onde seria então o centro de gravidade que obrigaria o Brasil a abrir mão da Amazônia?
Quais meios necessários para defender estes centros de gravidade (mais de um, claro)?
Só submarinos?
Não existe ameaça para nossas plataformas de petróleo? Nem para as linhas de comunicação marítimas? Desculpe, discordo.
O centro de gravidade estão no sudeste. As ameaças só podem ser dos EUA/OTAN ou guerrilha. No caso da cenário de alta intensidade os EUA primeiro iriam buscar a superioridade aérea atacando centros de comando, radares e bases aéreas (e o SP no porto).

Para evitar isso precisamos investir no FX de qualidade e preparar defesas passivas (ocultação, dispersão e camuflagem).

Em terra vão ter que ter bases para a USAF operar e precisamos de uma força de ataque para evitar que concentrem forças. Precisa ser uma aeronave de longo alcance.

No mar vão concentrar uma frota de vários NAes. Dependendo na nossa força serão até metade da sua frota ou até 5-6 NAes. Para contrapor só vejo os subs e caças na defensiva como viável.

Simplificando seria assim e falta vc dar a sua opinião a respeito.

Outras ameaças de média intensidade que queiram atingir as plataformas continentais podem fazer isso com submarinos. Temos que ter meio de defender no local, os navios de apoio e agir ofensivamente contra os meios que apóiam os subs no país e contra os centros de gravidade do inimigo (suas plataformas?). Nossos subs também fazem isso com mísseis cruise e é garantido ao contrário de um NAe.
Marino escreveu: Devemos nos preparar para ameaças de baixa intensidade somente? Discordo mais uma vez.
E parece que não sou só eu, mas os responsáveis políticos pela defesa nacional também.
Eu não disse que seria só para baixa intensidade ou não citaria os subs, navios anfíbios, fragatas com capacidade de apoiar missões de paz, etc.
Marino escreveu: Sim, as ameaças de baixa intensidade sempre existirão, e estas podem ser resolvidas por meios aptos a lidarem com ameaças de maior intensidade. O contrário não ocorre.
Os países que citei antes misturam as duas funções nos seus novos navios.
Marino escreveu: Não se esqueça que missões de paz podem estar inseridas no capítulo 7 da carta da ONU, imposição da paz. Então, a baixa intensidade é relativa, certo?
Vide a afirmação acima.
Marino escreveu: A Rússia, ou a China, operam no CS subordinados aos EUA/OTAN?
A França opera assim?
Vc citou duas excessões e a França opera junto com a OTAN assim como o resto. Estamos longe de chegar na posição que a Rúsia e China ocupam hoje.
Marino escreveu: Não estou tratando de caças de defesa aérea, mas a MB não prioriza o NAe.
Ele é uma das prioridades, que vc pode ler listadas nas entrevistas do Comte da MB em diversas mídias, lembra?
A primeira, só lembrando, são os submarinos.
A segunda, os Helis,
A terceira, os NPa.
E assim vamos até chegarmos ao NAe, que é a oitava se não me equivoco (escrevo de memória).
Da forma que vc escreveu, passa a impressão de que a MB aloca todos seus recursos para o NAe, que ele é a única prioridade.

Por último, o que o U-27 escreveu, que devemos nos pautar sempre pela pior hipótese, é o adotado universalmente por todas as FA do mundo.
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Aqui no fórum a prioridade é dada ao NAe como se fosse solução única para tudo.
G-LOC Me explique como você chegou a essa conclusão acima ?
De onde você tira a ideia de que os foristas priorizam o Nae ?, eu mesmo sou um ardente defensor do São Paulo, mas também defendo a construção de mais subs convencionais e do sub nuclear e vejo a mesma posição da maioria dos foristas




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Re: A-12

#3534 Mensagem por Marino » Seg Dez 08, 2008 7:54 pm

G-LOC escreveu:
Marino escreveu: Já lhe disse, anunciar um inimigo, ou uma hipótese de conflito, é torná-la verdadeira para quem focamos. Vc não verá este anúncio por parte do Brasil.
Vc pode não visualizar uma ameaça, outros sim podem. E mais, é obrigação destes outros fazerem isto.
Então quero saber quais são estas outras hipóteses.
:lol: Sinto, disso não falo.
Marino escreveu:
Vc escreve que para uma hipótese amazônica a melhor opção são subs e que em terra é a guerrilha. Se vc fosse o planejador contrário, usaria sua força militar aonde? No meio do mato, lançaria seus paraquedistas na floresta, o "centro de gravidade" se localizaria na Amazônia?
Onde seria então o centro de gravidade que obrigaria o Brasil a abrir mão da Amazônia?
Quais meios necessários para defender estes centros de gravidade (mais de um, claro)?
Só submarinos?
Não existe ameaça para nossas plataformas de petróleo? Nem para as linhas de comunicação marítimas? Desculpe, discordo.
O centro de gravidade estão no sudeste.
Correto.

As ameaças só podem ser dos EUA/OTAN ou guerrilha. No caso da cenário de alta intensidade os EUA primeiro iriam buscar a superioridade aérea atacando centros de comando, radares e bases aéreas (e o SP no porto).
SP no porto, acredita nisto mesmo?

Para evitar isso precisamos investir no FX de qualidade e preparar defesas passivas (ocultação, dispersão e camuflagem).

Em terra vão ter que ter bases para a USAF operar e precisamos de uma força de ataque para evitar que concentrem forças. Precisa ser uma aeronave de longo alcance.

No mar vão concentrar uma frota de vários NAes. Dependendo na nossa força serão até metade da sua frota ou até 5-6 NAes. Para contrapor só vejo os subs e caças na defensiva como viável.

Simplificando seria assim e falta vc dar a sua opinião a respeito.
Também não posso escrever, mas a contraposição pode ser melhorada.

Outras ameaças de média intensidade que queiram atingir as plataformas continentais podem fazer isso com submarinos. Temos que ter meio de defender no local, os navios de apoio e agir ofensivamente contra os meios que apóiam os subs no país e contra os centros de gravidade do inimigo (suas plataformas?). Nossos subs também fazem isso com mísseis cruise e é garantido ao contrário de um NAe.
A MB já apresentou um plano de defesa das plataformas que está sendo chamado de Sivam do Mar, do qual não posso falar também. Quem decide está entusiasmado.
Marino escreveu: Devemos nos preparar para ameaças de baixa intensidade somente? Discordo mais uma vez.
E parece que não sou só eu, mas os responsáveis políticos pela defesa nacional também.
Eu não disse que seria só para baixa intensidade ou não citaria os subs, navios anfíbios, fragatas com capacidade de apoiar missões de paz, etc.
Ok.
Marino escreveu: Sim, as ameaças de baixa intensidade sempre existirão, e estas podem ser resolvidas por meios aptos a lidarem com ameaças de maior intensidade. O contrário não ocorre.
Os países que citei antes misturam as duas funções nos seus novos navios.
Mas seus navios são projetados para alta intensidade. Este é o ponto.
Marino escreveu: Não se esqueça que missões de paz podem estar inseridas no capítulo 7 da carta da ONU, imposição da paz. Então, a baixa intensidade é relativa, certo?
Vide a afirmação acima.
Vide a afirmação acima.
Marino escreveu: A Rússia, ou a China, operam no CS subordinados aos EUA/OTAN?
A França opera assim?
Vc citou duas excessões e a França opera junto com a OTAN assim como o resto. Estamos longe de chegar na posição que a Rúsia e China ocupam hoje.
E por qual motivo temos de nos submeter a alguém?
Marino escreveu: Não estou tratando de caças de defesa aérea, mas a MB não prioriza o NAe.
Ele é uma das prioridades, que vc pode ler listadas nas entrevistas do Comte da MB em diversas mídias, lembra?
A primeira, só lembrando, são os submarinos.
A segunda, os Helis,
A terceira, os NPa.
E assim vamos até chegarmos ao NAe, que é a oitava se não me equivoco (escrevo de memória).
Da forma que vc escreveu, passa a impressão de que a MB aloca todos seus recursos para o NAe, que ele é a única prioridade.

Por último, o que o U-27 escreveu, que devemos nos pautar sempre pela pior hipótese, é o adotado universalmente por todas as FA do mundo.
Aqui no fórum a prioridade é dada ao NAe como se fosse solução única para tudo.
Discordo, não vejo esta sua interpretação.

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Re: A-12

#3535 Mensagem por G-LOC » Ter Dez 09, 2008 8:07 pm

elraffis escreveu:
G-LOC Me explique como você chegou a essa conclusão acima ?
De onde você tira a ideia de que os foristas priorizam o Nae ?, eu mesmo sou um ardente defensor do São Paulo, mas também defendo a construção de mais subs convencionais e do sub nuclear e vejo a mesma posição da maioria dos foristas
O U-27 mesmo acabou de falar:
"g-loc, a defesa deve sempre considerar as piores hipoteses oras,
nos temos que poder nos defender de qualquer ameaça que surja, e um porta aviões se faz necessario para que isto seja feito de forma decente"

Venho entrando nestas discussões exatamente para mostrar que os NAe não são tudo assim. Eu não vejo ninguém questionar esse tipo de afirmação acima.

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Re: A-12

#3536 Mensagem por G-LOC » Ter Dez 09, 2008 8:15 pm

Marino escreveu: :lol: Sinto, disso não falo.
assim fica fácil discutir. "eu sei as ameaças e como contrapor, mas não posso dizer".
Marino escreveu: SP no porto, acredita nisto mesmo?
Agora está no estaleiro e vai ficar por um bom tempo. Depois vai ficar no porto a maior parte do tempo. Para a US Navy basta um único sub com seus tomahawk para um ataque surpresa.
Marino escreveu: Também não posso escrever, mas a contraposição pode ser melhorada.
Então o MD tem mais opções além de caças de longo alcance e subs com mísseis cruise?
Marino escreveu: A MB já apresentou um plano de defesa das plataformas que está sendo chamado de Sivam do Mar, do qual não posso falar também. Quem decide está entusiasmado.
Já saiu a nota de compra de 32 patrulheiros. Isso é para baixa intensidade.
Marino escreveu:
Marino escreveu: E por qual motivo temos de nos submeter a alguém?
1 - não existe ninguém querendo nos submeter a força
2 - se acontecer o próximo passo será uma coalizão contra esta ameaça
3 - dependendo da força dessa ameaça nós não seremos o líder
5 - o exemplo que vc deu são países que tem armas nucleares.

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Re: A-12

#3537 Mensagem por Glauber Prestes » Ter Dez 09, 2008 8:42 pm

Gente. Desculpa ter defendido o não bloqueio desse tópico.




http://www.tireoide.org.br/tireoidite-de-hashimoto/
Cuidado com os sintomas.

Você é responsável pelo ambiente e a qualidade do fórum que participa. Faça sua parte.
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Re: A-12

#3538 Mensagem por Marino » Ter Dez 09, 2008 11:19 pm

G-LOC escreveu:
elraffis escreveu:
G-LOC Me explique como você chegou a essa conclusão acima ?
De onde você tira a ideia de que os foristas priorizam o Nae ?, eu mesmo sou um ardente defensor do São Paulo, mas também defendo a construção de mais subs convencionais e do sub nuclear e vejo a mesma posição da maioria dos foristas
O U-27 mesmo acabou de falar:
"g-loc, a defesa deve sempre considerar as piores hipoteses oras,
nos temos que poder nos defender de qualquer ameaça que surja, e um porta aviões se faz necessario para que isto seja feito de forma decente"

Venho entrando nestas discussões exatamente para mostrar que os NAe não são tudo assim. Eu não vejo ninguém questionar esse tipo de afirmação acima.

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O NAe é o melhor meio para exercer o Controle de Área Marítima.
Quanto a isto, não pode mais haver discussão aqui no DB. Se não crê, estude os principais estrategistas do mundo. Sugiro o inglês Geoffrey Till.
Mesmo contra uma força incontestavelmente maior, ele teria seu papel.
Também é, para certos tipos de operação, um dos melhore meios para Projeção de Poder.




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Re: A-12

#3539 Mensagem por Marino » Ter Dez 09, 2008 11:26 pm

G-LOC escreveu:
Marino escreveu: :lol: Sinto, disso não falo.
assim fica fácil discutir. "eu sei as ameaças e como contrapor, mas não posso dizer".
Há limites para o que posso falar, ou não.
Há coisas que não se discutem em um fórum, ou mesmo entre amigos. Eu acredito que vc compreenda isto
.
Marino escreveu: SP no porto, acredita nisto mesmo?
Agora está no estaleiro e vai ficar por um bom tempo. Depois vai ficar no porto a maior parte do tempo. Para a US Navy basta um único sub com seus tomahawk para um ataque surpresa.
Leia o tópico sobre Estratégia Naval. Veja o que um bom condutor pode fazer com seus meios. Recomendo o capítulo sobre Manobra Estratégica no Mar.
Quanto ao resto, não vejo o futuro e não consigo predizer nada para saber quanto tempo para acabar o reparo, e se ele vai ficar muito tempo no porto.
Talvez se vc citar suas fontes
.

Marino escreveu: Também não posso escrever, mas a contraposição pode ser melhorada.
Então o MD tem mais opções além de caças de longo alcance e subs com mísseis cruise?
Terá que perguntar para eles.
Marino escreveu: A MB já apresentou um plano de defesa das plataformas que está sendo chamado de Sivam do Mar, do qual não posso falar também. Quem decide está entusiasmado.
Já saiu a nota de compra de 32 patrulheiros. Isso é para baixa intensidade.
Isto não é nem a quinta parte. É o mínimo que se tornou público.
Marino escreveu:
1 - não existe ninguém querendo nos submeter a força
2 - se acontecer o próximo passo será uma coalizão contra esta ameaça
3 - dependendo da força dessa ameaça nós não seremos o líder
5 - o exemplo que vc deu são países que tem armas nucleares.
Repito, não temos que nos submeter a ninguém.

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Re: A-12

#3540 Mensagem por Mapinguari » Qua Dez 10, 2008 12:29 am

glauberprestes escreveu:
Marino escreveu: X2!
Não sei se não entrou, se deletaram, ou o que, mas eu repito:
O F-18 A/C opera sem problemas na configuração ar-ar, ou no ar-terra com limitações. Uma célula com poucas horas de vôo dariam vários anos para a MB manter uma capacidade de dissuasão com o Sampa, ter comunalidade com equipagens da OTAN, e ainda uma aeronave com aviônicos muito novos (seria como os F-16 MLU do Chile no quesito aviônicos e capacidades, só que o hornet tem BVR pleno).
Se conseguíssemos uns F/A-18A/B do Canadá. que estão com algumas unidades estocadas, seria ótimo, pois têm pouquíssimas horas de vôo e nunca operaram em NAe. Além disso, foram modernizados e receberam vários sistemas dos F/A-18C/D da US Navy.




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