Entrevista da ALIDE com Jean-Marc Merialdo da Dassault
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Re: Entrevista da ALIDE com Jean-Marc Merialdo da Dassault
Em 2014 os americanos já estarão todos usando o AIM-120D, o AIM-120C7 já estará disponível para os bananeiros, alias, alguns países por aí, tipo Taiwan, já estão com alguns C7 em mãos.
"Eu detestaria estar no lugar de quem me venceu."
Darcy Ribeiro (1922 - 1997)
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Re: Entrevista da ALIDE com Jean-Marc Merialdo da Dassault
Taiwan, o bucha de canhão contra a China? Aaaaaaaaaaaaaaah tá certo. Então qual vai ser nossa função buchística aqui no bananal?
Prefiro pagar 1,5 milhas no Esfolameteor.
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- Bolovo
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Re: Entrevista da ALIDE com Jean-Marc Merialdo da Dassault
Mas isso é hoje em dia. 2014 é daqui seis, cinco anos. A coisa vai ser outra.
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Darcy Ribeiro (1922 - 1997)
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Re: Entrevista da ALIDE com Jean-Marc Merialdo da Dassault
Não Bolovo.Bolovo escreveu:A India já tá bem ocupada com o Astra. Em setembro eles chegaram a fazer disparos do solo. Acho que a Mectron deveria copiar na cara de pau o "corpo" do AIM-120 e colocar um recheio a la Derby. Algo como os Chinas fizeram com o SD-10, corpo de AIM-120 e recheio russo de R-77. Não seria lá algo de outro mundo, mas seria um bom BVR, lá com seus 80km de alcance. Imaginem só. Vou mandar minha sugestão pro SAC deles.
Partiremos para algo melhor.
O antigo S-darter da África do Sul com ramjet.
Talvez a índia entre no jogo. O Astra é da categoria do AIM-120C.
O que se aventila é a possibilidade de um BVR de longo alcance e não de médio alcance, com ramjet, equivalente ao Meteor.
Vamos aguardar.
Su-35BM - 4ª++ Geração.
Simplesmente um GRANDE caça.
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Re: Entrevista da ALIDE com Jean-Marc Merialdo da Dassault
Vai sim. Ninguém sabe como, mas que vai, vai.Mas isso é hoje em dia. 2014 é daqui seis, cinco anos. A coisa vai ser outra.
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Re: Entrevista da ALIDE com Jean-Marc Merialdo da Dassault
Se a FAB comprar mesmo Rafales, acho que vindo junto um lote de Micas estará muito bom, o mico que dizem por aqui não tem nada a ver, é um excelente míssil. O Meteor acho caro, mas quem sabe no futuro? Pode ser uma boa opção em caso de necessidade.
A coisa mais certa a fazer é partir logo para um BVR nacional ou em parceria e depois integrá-lo ao avião.
[]'s
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Alberto -
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Re: Entrevista da ALIDE com Jean-Marc Merialdo da Dassault
ou começar a construir um por licença?
Na União Soviética, o político é roubado por VOCÊ!!
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Re: Entrevista da ALIDE com Jean-Marc Merialdo da Dassault
Ou isso...irlan escreveu:ou começar a construir um por licença?
Alberto -
Re: Entrevista da ALIDE com Jean-Marc Merialdo da Dassault
Olha, o MICO, cóf! cóf! cóf!... Desculpe, o MICA é um bom míssil sim, com certeza é, mas a questão aí é que é caro, muuuuito caro, segundo dizem as boas e más línguas. Dá para comprar o AIM-120C5 (se tiver autorização, licença e entrega permitida, mais certificado de bucha com firma reconhecida em cartório do Kansas), ou o agente alérgico-ferrugento R-77, ambos de melhor desempenho cinético, ou, com maior NEZ. Na mesma faixa dos 60 Km temos o Derby mata-rato, que deve ser mais barato e liberado geral.
O problema com os franceses, e que não sei se pararam com essa coisa, é querer vender um pacote inteiro, com avião, mísseis e tudo o mais exclusivos deles, tudo muito caro. Outros fabricantes já sacaram que isso as vezes barra a venda de todo o pacote, quando se poderia vender o avião, ou as armas. Quer dizer, não dá prá ganhar 100, vamos levar 50, ou 20, ou 10, ou 1, mas vamos vender.
Os suecos, russos e israelenses já perceberam isso, e creio por isso mesmo, vendem bem no mercado. Além de facilitarem na hora da ToT.
A França tem que tirar o salto alto, a roupinha de rendinha e descer na poeira e lama que virou o mercado de armas, todos engolindo todos. Tomara que o Marrocos tenha servido de exemplo e que o pé na bunda dos alemães esteja claro de como as coisas estão.
O problema com os franceses, e que não sei se pararam com essa coisa, é querer vender um pacote inteiro, com avião, mísseis e tudo o mais exclusivos deles, tudo muito caro. Outros fabricantes já sacaram que isso as vezes barra a venda de todo o pacote, quando se poderia vender o avião, ou as armas. Quer dizer, não dá prá ganhar 100, vamos levar 50, ou 20, ou 10, ou 1, mas vamos vender.
Os suecos, russos e israelenses já perceberam isso, e creio por isso mesmo, vendem bem no mercado. Além de facilitarem na hora da ToT.
A França tem que tirar o salto alto, a roupinha de rendinha e descer na poeira e lama que virou o mercado de armas, todos engolindo todos. Tomara que o Marrocos tenha servido de exemplo e que o pé na bunda dos alemães esteja claro de como as coisas estão.
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Re: Entrevista da ALIDE com Jean-Marc Merialdo da Dassault
E quanto custaria integrar o cóf, cóf, cóf...o R-77 ferrugento baratinho e quem bancaria e quando ficaria pronto e quantos compraríamos e será que é tão bom assim mesmo e etc e tal?
Eu quis dizer SE a FAB comprar o Rafale tem tudo a ver comprar também um lote de Micas que nem se compara com o Derby por ser muiiito melhor, segundo as boas e más línguas.
Mas o certo mesmo é partir para desenvolver um míssil BVR aqui ou em parceria. Aí sim, vai ficar bacana.
Esqueça o R-77 e essas tranqueiras porque não haverá caças russos, pelo menos por um bom tempo.
[]'s
Eu quis dizer SE a FAB comprar o Rafale tem tudo a ver comprar também um lote de Micas que nem se compara com o Derby por ser muiiito melhor, segundo as boas e más línguas.
Mas o certo mesmo é partir para desenvolver um míssil BVR aqui ou em parceria. Aí sim, vai ficar bacana.
Esqueça o R-77 e essas tranqueiras porque não haverá caças russos, pelo menos por um bom tempo.
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Alberto -
Re: Entrevista da ALIDE com Jean-Marc Merialdo da Dassault
Vocês andam com muito preconceito no coração e isso anda lhes embotando a capacidade de interpretação.
Onde foi que eu escrevi que vamos integrar mísseis russos em algum avião brasileiro? Se você conseguir me mostrar onde, te dou uma bananada, das grandes.
Estava-se falando de preço. Essa palavra se relaciona a quanto dinheiro se tem que desembolsar por um determinado produto. Assim, se lermos outra vez o que escrevi, tendo como linha de raciocínio a palavra preço (e só isso), vê-se que há verdade, que todos os casos citados são verdadeiros, ao menos à luz do que se sabe publicamente.
Em absolutamente nenhuma linha se fala em usar amas russas aqui na nossa gloriosa FAB, até eu já sei que isso está nos livros das posssibilidades perdidas (ou achadas). Mas ultimamente tenho percebido que linha geral de argumentação aqui é essa, ao menor sinal de risco, abana-se a eliminação russa, passado morto, mas que talvez a maioria ainda não tenha se convencido e entubado, pois o pavor de ver estas armas é algo como uma sombra ameaçadora, constantemente sobre a cabeça da FAB, ao menos na cabeça do estimados amigos foristas.
Seria como se falássemos de fuzis baratos e eu citasse o AK-47, então logo em seguida começasse uma ladainha sem fim de que o EB jamais usará essa arma pérfida e comunista e blá, bla´, blá.
Abraços!
Onde foi que eu escrevi que vamos integrar mísseis russos em algum avião brasileiro? Se você conseguir me mostrar onde, te dou uma bananada, das grandes.
Estava-se falando de preço. Essa palavra se relaciona a quanto dinheiro se tem que desembolsar por um determinado produto. Assim, se lermos outra vez o que escrevi, tendo como linha de raciocínio a palavra preço (e só isso), vê-se que há verdade, que todos os casos citados são verdadeiros, ao menos à luz do que se sabe publicamente.
Em absolutamente nenhuma linha se fala em usar amas russas aqui na nossa gloriosa FAB, até eu já sei que isso está nos livros das posssibilidades perdidas (ou achadas). Mas ultimamente tenho percebido que linha geral de argumentação aqui é essa, ao menor sinal de risco, abana-se a eliminação russa, passado morto, mas que talvez a maioria ainda não tenha se convencido e entubado, pois o pavor de ver estas armas é algo como uma sombra ameaçadora, constantemente sobre a cabeça da FAB, ao menos na cabeça do estimados amigos foristas.
Seria como se falássemos de fuzis baratos e eu citasse o AK-47, então logo em seguida começasse uma ladainha sem fim de que o EB jamais usará essa arma pérfida e comunista e blá, bla´, blá.
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Re: Entrevista da ALIDE com Jean-Marc Merialdo da Dassault
Segundo algumas fontes, o custo unitário do MICA era de US$ 550 mil em 2000, bem semelhante ao do AMRAAM e sem restrições. Deve estar mais barato porque mais mísseis foram comprados depois, com aumento da escala de produção. Ou seja, não é tão caro assim.
O AMRAAM não deve ser integrado ao Rafale, como foi dito na entrevista, então sobrariam o R-77 e o Derby. O problema é o custo e o tempo de integração, que podem não compensar, a não ser no caso do Derby, porque a FAB já opera esse míssil. Outro problema é que os russos também podem não cooperar na integração do R-77.
Eu defendo investir na produção de um míssil nacional, mesmo que no nível do Derby, mas isso pode ser algo para daqui a 10 anos, se for para começar do zero. Das opções para uma compra imediata, no caso do Rafale, eu penso que o MICA é a opção lógica e o Derby seria a alternativa.
P.S.: O Derby também custou US$ 550 mil para a FAB (em 2006) e é considerado inferior ao MICA.
[]'s
O AMRAAM não deve ser integrado ao Rafale, como foi dito na entrevista, então sobrariam o R-77 e o Derby. O problema é o custo e o tempo de integração, que podem não compensar, a não ser no caso do Derby, porque a FAB já opera esse míssil. Outro problema é que os russos também podem não cooperar na integração do R-77.
Eu defendo investir na produção de um míssil nacional, mesmo que no nível do Derby, mas isso pode ser algo para daqui a 10 anos, se for para começar do zero. Das opções para uma compra imediata, no caso do Rafale, eu penso que o MICA é a opção lógica e o Derby seria a alternativa.
P.S.: O Derby também custou US$ 550 mil para a FAB (em 2006) e é considerado inferior ao MICA.
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Re: Entrevista da ALIDE com Jean-Marc Merialdo da Dassault
Cara, como melhorou hein?!
Concordamos então, com o detalhe de que apenas inclui o R-77 como parâmetro de preço, não cogitei integração ao Rafale.
Por outro lado Projeto, já li que o MICA custa mais do dobro de um AMRAAM. Mas ainda assim, entre os dois, preferiria eu pagar o preço, pelo os MICA estariam aqui assim que pagos e não precisaríamos ficar fazendo sombra sobre se compramos ou não, se recebemos ou não, se entregaram ou não.
Dependendo da negociação feita com a França/MBDA, podemos conseguir um preço razoável para uma quantidade de armas idem, mas na verdade creio que a meta seja mesmo um BVR nacional, feito em conjunto com outro/s país, o que certamente é a solução ótima.
Abraços!
Concordamos então, com o detalhe de que apenas inclui o R-77 como parâmetro de preço, não cogitei integração ao Rafale.
Por outro lado Projeto, já li que o MICA custa mais do dobro de um AMRAAM. Mas ainda assim, entre os dois, preferiria eu pagar o preço, pelo os MICA estariam aqui assim que pagos e não precisaríamos ficar fazendo sombra sobre se compramos ou não, se recebemos ou não, se entregaram ou não.
Dependendo da negociação feita com a França/MBDA, podemos conseguir um preço razoável para uma quantidade de armas idem, mas na verdade creio que a meta seja mesmo um BVR nacional, feito em conjunto com outro/s país, o que certamente é a solução ótima.
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Re: Entrevista da ALIDE com Jean-Marc Merialdo da Dassault
Bitcho, eu acho que isso é mais uma daquelas lendas de fórum. O operador desse sistema sabe o que se passa, sabe o que vão ter ou não, sabe o que vão receber ou não. Há acordos e tal. Não é uma compra via Paypal no Ebay, você sabe disso.Carlos Mathias escreveu:Por outro lado Projeto, já li que o MICA custa mais do dobro de um AMRAAM. Mas ainda assim, entre os dois, preferiria eu pagar o preço, pelo os MICA estariam aqui assim que pagos e não precisaríamos ficar fazendo sombra sobre se compramos ou não, se recebemos ou não, se entregaram ou não.
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Re: Entrevista da ALIDE com Jean-Marc Merialdo da Dassault
creio que o Mica seja de um nível superior ao Derby e semelhante ao C5 americano.
O problema é o que o carlos comentou. O precito.
O problema é o que o carlos comentou. O precito.
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