Petróleo: megacampos na Bacia de Santos
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- Edu Lopes
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Re: Petróleo: megacampos na Bacia de Santos
Petrobras e Statoil encontram petróleo na costa da Bahia
Publicada em 25/11/2008 às 22h25m
Reuters/Brasil Online
OSLO - A Petrobras e a norueguesa StatoilHydro anunciaram, nesta terça-feira, a descoberta de petróleo em um poço de exploração no prospecto de Lua Nova, na bacia do Jequitinhonha, costa da Bahia. Segundo a Petrobras, o petróleo está depositado em reservatórios arenosos acima da camada de sal, a 74 quilômetros da costa e a 3.630 metros de profundidade.
"Essa descoberta indica o bom potencial daquela área", informou a estatal brasileira em nota. "A extensão da jazida e a sua economicidade serão avaliadas posteriormente."
No último dia 21, a Petrobras comunicou à Agência Nacional de Petróleo (ANP) que concluiu a perfuração de dois novos poços na seção pré-sal do litoral do Espírito Santo e comprovou expressiva descoberta de óleo leve (30 graus API) na área denominada Parque das Baleias, segundo fato relevante divulgado nesta sexta-feira. O volume recuperável das descobertas, feitas em reservatórios do pré-sal localizados abaixo dos campos de óleo pesado de Baleia Franca, Baleia Azul e Jubarte, é estimado pela empresa entre 1,5 bilhão e 2 bilhões de barris de óleo equivalente (boe).
A StatoilHydro informou ter uma participação de 40% no bloco da Bacia de Jequitinhonha, operado pela Petrobras.
''Foi confirmada a presença de reservatórios de petróleo em arenitos do período cretáceo superior. Mais perfurações e análises serão feitas para determinar se a descoberta tem um potencial econômico positivo", disse a StatoilHydro em nota.
"O poço será perfurado em maiores profundidades de acordo com o programa de exploração", disse a nota.
Este foi o primeiro poço perfurado em águas profundas na bacia do Jequitinhonha, afirmou a companhia norueguesa. Essa é uma região de nova fronteira de exploração no Brasil e tem sido classificada como prioritária para a Petrobras, que chegou a deslocar equipamentos do pré-sal para a bacia do Jequitinhonha.
Fonte: http://oglobo.globo.com/economia/mat/20 ... 554345.asp
Publicada em 25/11/2008 às 22h25m
Reuters/Brasil Online
OSLO - A Petrobras e a norueguesa StatoilHydro anunciaram, nesta terça-feira, a descoberta de petróleo em um poço de exploração no prospecto de Lua Nova, na bacia do Jequitinhonha, costa da Bahia. Segundo a Petrobras, o petróleo está depositado em reservatórios arenosos acima da camada de sal, a 74 quilômetros da costa e a 3.630 metros de profundidade.
"Essa descoberta indica o bom potencial daquela área", informou a estatal brasileira em nota. "A extensão da jazida e a sua economicidade serão avaliadas posteriormente."
No último dia 21, a Petrobras comunicou à Agência Nacional de Petróleo (ANP) que concluiu a perfuração de dois novos poços na seção pré-sal do litoral do Espírito Santo e comprovou expressiva descoberta de óleo leve (30 graus API) na área denominada Parque das Baleias, segundo fato relevante divulgado nesta sexta-feira. O volume recuperável das descobertas, feitas em reservatórios do pré-sal localizados abaixo dos campos de óleo pesado de Baleia Franca, Baleia Azul e Jubarte, é estimado pela empresa entre 1,5 bilhão e 2 bilhões de barris de óleo equivalente (boe).
A StatoilHydro informou ter uma participação de 40% no bloco da Bacia de Jequitinhonha, operado pela Petrobras.
''Foi confirmada a presença de reservatórios de petróleo em arenitos do período cretáceo superior. Mais perfurações e análises serão feitas para determinar se a descoberta tem um potencial econômico positivo", disse a StatoilHydro em nota.
"O poço será perfurado em maiores profundidades de acordo com o programa de exploração", disse a nota.
Este foi o primeiro poço perfurado em águas profundas na bacia do Jequitinhonha, afirmou a companhia norueguesa. Essa é uma região de nova fronteira de exploração no Brasil e tem sido classificada como prioritária para a Petrobras, que chegou a deslocar equipamentos do pré-sal para a bacia do Jequitinhonha.
Fonte: http://oglobo.globo.com/economia/mat/20 ... 554345.asp
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Re: Petróleo: megacampos na Bacia de Santos
Petróleo: Preço baixa barreira dos 45 dólares em Londres pela primeira vez em três anos
14h53m
Londres, 03 Dez (Lusa) - A cotação do barril de Brent, referência para Portugal, baixou hoje, pela primeira vez em três anos, para os 45 dólares no mercado de futuros de Londres.
Este valor não acontecia desde Fevereiro de 2005, o que faz aumentar os receios de uma contracção da procura mundial de petróleo em 2008 e 2009.
A matéria-prima está a ser penalizada pelas expectativas de um corte de produção por parte da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP).
ICO
Lusa/Fim
http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Interio ... id=1053456
14h53m
Londres, 03 Dez (Lusa) - A cotação do barril de Brent, referência para Portugal, baixou hoje, pela primeira vez em três anos, para os 45 dólares no mercado de futuros de Londres.
Este valor não acontecia desde Fevereiro de 2005, o que faz aumentar os receios de uma contracção da procura mundial de petróleo em 2008 e 2009.
A matéria-prima está a ser penalizada pelas expectativas de um corte de produção por parte da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP).
ICO
Lusa/Fim
http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Interio ... id=1053456
Triste sina ter nascido português
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Re: Petróleo: megacampos na Bacia de Santos
a venezuela e a petrobras tão sofrendo com essa baixa. A venezuela pq esperava pelo menos 60 dolares e a petrobras pq nao tem como manter os investimentos que ta fazendo com o petroleo nesse nivel.
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Re: Petróleo: megacampos na Bacia de Santos
Em 2010 o óleo volta ao patamar de 60 / 70 tranquilamente .
"O comunismo é a filosofia do fracasso, o credo da ignorância e o evangelho da inveja. Sua virtude inerente é a distribuição equitativa da miséria".
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Re: Petróleo: megacampos na Bacia de Santos
O price target no curto prazo são 25 USD, se a crise for mesmo muito forte vai demorar pelo menos uma década a levantar esse preço, se não uns pares de anos.
Quando levantar, vai levantar mesmo a sério.
[[]]'s
Quando levantar, vai levantar mesmo a sério.
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"O que se percebe hoje é que os idiotas perderam a modéstia. E nós temos de ter tolerância e compreensão também com os idiotas, que são exatamente aqueles que escrevem para o esquecimento"
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Re: Petróleo: megacampos na Bacia de Santos
Acredite se quiser.
Gabrielli diz que preço do petróleo não limita pré-sal
05 de Dezembro de 2008 | 13:36
Por Marcelo Teixeira
SÃO PAULO (Reuters) - O presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, disse nesta sexta-feira que o preço do petróleo não será limitador para o desenvolvimento de projetos da companhia na área pré-sal.
"Bancos e imprensa discutem muito essa questão de que até que preço do petróleo a produção no pré-sal será viável. Esse não é o maior problema. Custo de produção não é limitador para a produção do pré-sal. O maior problema é desenvolver um novo modelo de produção para explorar essas gigantescas reservas", disse Gabrielli durante palestra em evento em São Paulo.
Segundo o executivo, cada sistema de produção tradicional, incluindo FPSO (plataformas flutuantes), custa de 6 a 8 bilhões de dólares. Um sistema de produção inclui plataformas, dutos, unidades de processamento de gás e árvores de Natal (válvulas instaladas no fundo do mar), entre outros equipamentos.
"É um investimento gigantesco. Teremos que otimizar o sistema de produção para o pré-sal", avaliou.
O pré-sal é uma espessa faixa que se estende do Espírito Santo a Santa Catarina em águas ultraprofundas e que possui reservatórios gigantes de petróleo e gás natural que podem colocar o Brasil entre os grandes produtores mundiais.
Nesta sexta-feira, o barril do petróleo operava em queda, em torno dos 43 dólares, depois de ter atingido o recorde de 147 dólares o barril em julho.
Gabrielli informou que o primeiro campo em produção no pré-sal, Jubarte, na bacia de Campos, está produzindo de 15 a 20 mil barris por dia. Apesar de ser na área pré-sal, Jubarte tem uma camada menos espessa de sal, de apenas 200 metros, contra os dois quilômetros da bacia de Santos, onde estão importantes descobertas da companhia, como o campo de Tupi, com reservas entre 5 e 8 bilhões de barris de petróleo.
"Jubarte já está nos dando informações muito importantes sobre a dinâmica dos reservatórios do pré-sal, sobre geofísica, que serão fundamentais para o desenvolvimento dos outros campos", disse Gabrielli sobre o primeiro campo a produzir na região do pré-sal.
Em plena elaboração do plano de negócios da companhia para os próximos cinco anos, o executivo afirmou que a expectativa é de que a produção da Petrobras cresça 7,7 por cento ao ano.
"Baseados apenas nas reservas provadas que temos, de 14 bilhões de barris, ou seja, sem considerar o pré-sal, podemos ter um crescimento orgânico de 7,7 por cento ao ano", afirmou Gabrielli.
"Podemos crescer organicamente e sair de 2,3 ou 2,4 milhões de barris por dia de produção atualmente para 4,1 milhões de boe/dia de produção até 2015, sem considerar o pré-sal. Isso já seria praticamente a metade da produção de uma Rússia", comparou.
05/12/2008 - 14h22
Projetos no pré-sal foram calculados com barril a US$ 35, diz Gabrielli
FERNANDO ANTUNES
Colaboração para a Folha Online
O presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, afirmou nesta sexta-feira que os investimentos para exploração de petróleo na camada pré-sal estão mantidos, pois foram calculados com base em um barril custando US$ 35. Segundo ele, esse valor está sendo considerado para o "Teste de Longa Duração", que será iniciado na bacia de Santos em março do ano que vem, com uma produção entre 15 e 30 mil barris por dia durante 18 meses.
O barril de petróleo tipo WTI é cotado a US$ 42 em Nova York (Nymex), praça de referência mundial para o preço da commodity. Desde julho, o valor do barril já caiu mais de US$ 100.
"As informações desse teste serão usadas na primeira produção de petróleo [na camada pré-sal] que será iniciada no fim de 2010", disse Gabrielli, durante participação no Encontro Anual da Indústria Química, realizado em São Paulo.
Ele explicou que nesse período de testes será apurado o valor necessário do barril para viabilizar a produção na camada.
Custos de produção
"O custo do barril para o pré-sal vai mudar", disse o presidente da Petrobras, que não quis revelar o custo atual da produção, mas disse que está abaixo de U$ 40 por barril.
Gabrielli revelou que até o fim do ano deve concluir a revisão de mais de 600 projetos da empresas que estão sob análise neste momento em função da queda do preço internacional da commodity. Para ele, o atual preço do produto inviabiliza a produção em áreas no Canadá, Venezuela e no Ártico, que possuem custo de US$ 60 com petróleo pesado.
Editado pela última vez por cvn73 em Sex Dez 05, 2008 3:24 pm, em um total de 1 vez.
unanimidade só existe no cemitério
- thicogo
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Re: Petróleo: megacampos na Bacia de Santos
Atual preço do petróleo ameaça exploração comercial do pré-sal, admite Gabrielli
SÃO PAULO - A Petrobras terá que elaborar um sistema de produção de petróleo menos custoso que o atual para garantir a rentabilidade da exploração integral das reservas do pré-sal. A informação foi dada hoje pelo presidente da estatal, José Sérgio Gabrielli, que participou do Encontro Anual da Indústria Química, realizado em São Paulo. O petróleo segue em queda hoje e já é negociado abaixo de US$ 40 em Londres, a US$ 38 o barril. Em Nova York, o barril tipo leve é negociado a US$ 41. ( Acompanhe o mercado nesta sexta-feira. )
Segundo Gabrielli, o custo do sistema atual, abaixo de US$ 40 por barril, viabiliza apenas a exploração do pré-sal no âmbito do teste de longa duração e do piloto do projeto, que ocorrerão na Bacia de Tupi a partir de março de 2009.
Leia também: Gabrielli ironiza crédito com Caixa e decide ampliar captação interna.
No teste, serão produzidos entre 15 mil e 30 mil barris diários durante 18 meses. Baseada nas informações desse processo, a Petrobras quer iniciar no final de 2010 o projeto piloto do pré-sal, pelo qual serão produzidos de 100 mil e 120 mil barris por dia. No entanto, para explorar os "gigantescos" volumes identificados nas reservas, a estatal terá que buscar um sistema de produção mais barato, devido ao grande número de projetos que envolvem essa exploração.
No sistema atual, é viável (a exploração) ao preço atual do petróleo. Agora, se eu precisar disso para 300 projetos aí começo a ter problemas
- No sistema atual, é viável (a exploração) ao preço atual do petróleo. Agora, se eu precisar disso para 300 projetos aí começo a ter problemas - disse Gabrielli.
- Mesmo que o custo (por barril) não seja alto, você vai ter uma razão investimento com retorno que pode ser complicada - admitiu o executivo.
Para se ter uma idéia do tamanho do investimento que será necessário, Gabrielli afirmou que uma sonda de perfuração custa hoje entre US$ 800 milhões e US$ 1 bilhão, e que a estatal quer contratar 55 equipamentos desseS até 2017.
E justamente em razão necessidade de um novo sistema de produção, Gabrielli disse a representantes da indústria química que não podia assegurar um volume específico de gás e de nafta (derivado do petróleo) adicionais que viriam junto com o petróleo do pré-sal. Ele explicou que a exploração de gás na região do pré-sal ficará mais difícil, devido à grande distância entre a costa e as reservas. Atualmente, a produção é distribuída por gasodutos, sistema que poderá ser inviabilizado pela distância. Uma das alternativas, neste caso, seria a utilização de unidades flutuantes de gaseificação.
Com relação ao preço do barril, Gabrielli afirmou que os projetos da empresa foram elaborados levando em conta o valor de US$ 35. Com a queda abrupta da cotação do barril, a companhia irá revisar seu planejamento e poderá anunciar um novo valor de referência até o final do ano. No mesmo prazo, a Petrobras irá anunciar seu plano de investimentos para os próximos anos. Sem revelar valores, o executivo disse apenas que o desembolso deverá aumentar.
SÃO PAULO - A Petrobras terá que elaborar um sistema de produção de petróleo menos custoso que o atual para garantir a rentabilidade da exploração integral das reservas do pré-sal. A informação foi dada hoje pelo presidente da estatal, José Sérgio Gabrielli, que participou do Encontro Anual da Indústria Química, realizado em São Paulo. O petróleo segue em queda hoje e já é negociado abaixo de US$ 40 em Londres, a US$ 38 o barril. Em Nova York, o barril tipo leve é negociado a US$ 41. ( Acompanhe o mercado nesta sexta-feira. )
Segundo Gabrielli, o custo do sistema atual, abaixo de US$ 40 por barril, viabiliza apenas a exploração do pré-sal no âmbito do teste de longa duração e do piloto do projeto, que ocorrerão na Bacia de Tupi a partir de março de 2009.
Leia também: Gabrielli ironiza crédito com Caixa e decide ampliar captação interna.
No teste, serão produzidos entre 15 mil e 30 mil barris diários durante 18 meses. Baseada nas informações desse processo, a Petrobras quer iniciar no final de 2010 o projeto piloto do pré-sal, pelo qual serão produzidos de 100 mil e 120 mil barris por dia. No entanto, para explorar os "gigantescos" volumes identificados nas reservas, a estatal terá que buscar um sistema de produção mais barato, devido ao grande número de projetos que envolvem essa exploração.
No sistema atual, é viável (a exploração) ao preço atual do petróleo. Agora, se eu precisar disso para 300 projetos aí começo a ter problemas
- No sistema atual, é viável (a exploração) ao preço atual do petróleo. Agora, se eu precisar disso para 300 projetos aí começo a ter problemas - disse Gabrielli.
- Mesmo que o custo (por barril) não seja alto, você vai ter uma razão investimento com retorno que pode ser complicada - admitiu o executivo.
Para se ter uma idéia do tamanho do investimento que será necessário, Gabrielli afirmou que uma sonda de perfuração custa hoje entre US$ 800 milhões e US$ 1 bilhão, e que a estatal quer contratar 55 equipamentos desseS até 2017.
E justamente em razão necessidade de um novo sistema de produção, Gabrielli disse a representantes da indústria química que não podia assegurar um volume específico de gás e de nafta (derivado do petróleo) adicionais que viriam junto com o petróleo do pré-sal. Ele explicou que a exploração de gás na região do pré-sal ficará mais difícil, devido à grande distância entre a costa e as reservas. Atualmente, a produção é distribuída por gasodutos, sistema que poderá ser inviabilizado pela distância. Uma das alternativas, neste caso, seria a utilização de unidades flutuantes de gaseificação.
Com relação ao preço do barril, Gabrielli afirmou que os projetos da empresa foram elaborados levando em conta o valor de US$ 35. Com a queda abrupta da cotação do barril, a companhia irá revisar seu planejamento e poderá anunciar um novo valor de referência até o final do ano. No mesmo prazo, a Petrobras irá anunciar seu plano de investimentos para os próximos anos. Sem revelar valores, o executivo disse apenas que o desembolso deverá aumentar.
Re: Petróleo: megacampos na Bacia de Santos
Brasil: China ofereceu empréstimo de 7,8 Mil ME para exploração de petróleo
08 de Dezembro de 2008, 13:52
08 de Dezembro de 2008, 13:52
São Paulo, Brasil, 08 Dez (Lusa) -- A China ofereceu um empréstimo de 7,77 mil milhões de euros (10 mil milhões de dólares) para a Petrobras investir na exploração, no Brasil, escreve hoje o jornal Folha de São Paulo.
O empréstimo, segundo revelou o ministro das Minas e Energia do Brasil, Edison Lobão, em entrevista ao diário, pode ser utilizado na exploração das gigantescas reservas, descobertas recentemente em águas profundas, no litoral brasileiro.
O empréstimo chinês está a ser analisado, ao lado de outras alternativas, como a utilização de "parte das reservas externas" brasileiras de 154 mil milhões de euros (200 mil milhões de dólares) para garantir a exploração de petróleo.
Edison Lobão realçou que não vão faltar recursos para a exploração da chamada camada pré-sal pela Petrobras, cujo plano de investimentos para o período entre 2009 e 2012 será divulgado, no dia 19 de Dezembro.
O Brasil deverá igualmente modificar o modelo de exploração de petróleo, passando do actual sistema de concessão para o sistema de partilha, semelhante ao adoptado na Noruega, salientou o ministro.
No actual modelo, o petróleo descoberto pertence às empresas que controlam o bloco exploratório, com o pagamento de participações especiais e royalties ao Governo.
Já no modelo de partilha, mesmo sendo descoberto por uma empresa estatal ou privada, todo o petróleo pertence ao Estado que decide as condições de exploração.
O anúncio do novo modelo, com a provável criação de uma nova empresa estatal para administrar a exploração das gigantescas reservas, já foi adiado diversas vezes pelo Governo brasileiro.
As declarações do ministro surgem no momento em que especialistas colocam em dúvida a viabilidade económica de exploração do pré-sal.
Contribuem negativamente a quebra dos preços do petróleo, a crise internacional, com a consequente diminuição do consumo de energia, e a actual situação financeira da Petrobras.
Desde que as reservas gigantes foram descobertas, no ano passado, o preço do petróleo diminuiu de 146 dólares o barril para cerca de 45 dólares, limite para que a exploração do pré-sal seja viável.
Situadas em bacias sedimentares de 150 milhões de anos, numa profundidade média de 7.000 metros e numa extensão de 800 quilómetros, a exploração do pré-sal necessitará de imensos recursos, segundo especialistas.
Outro dado que preocupa os analistas é a actual situação financeira da Petrobras, que há algumas semanas teve que recorrer a um empréstimo de emergência em bancos públicos brasileiros.
O empréstimo de dois mil milhões de reais (800 milhões de euros) junto à Caixa Económica Federal (CEF) fez com que parlamentares da oposição questionassem a eficiência administrativa da Petrobras.
A direcção da estatal, por seu turno, defendeu-se ao salientar que o empréstimo foi necessário diante da subida repentina de mais de 60 por cento do dólar em relação a moeda brasileira, nos últimos meses.
Desde o início de Outubro até a semana passada, com o agravamento da crise internacional, as acções da Petrobras, a maior empresa brasileira e 25ª maior no mundo, já caíram cerca de 40 por cento.
As reservas situadas no litoral brasileiro podem atingir até 80 mil milhões de barris de petróleo e gás, segundo estimativas da Agência Nacional do Petróleo (ANP), o regulador brasileiro do sector.
Caso seja confirmado o potencial de produção de 80 mil milhões de barris, o Brasil passaria a deter a sexta maior reserva mundial, atrás da Arábia Saudita, Irão, Iraque, Kuwait e Emirados Árabes Unidos.
Desde o início da exploração dessa região, a Petrobras e empresas estrangeiras já realizaram dezenas de perfurações, sendo que em todas foi encontrada a presença de petróleo ou de gás natural.
Dentre as recentes descobertas da Petrobras nas áreas abaixo da camada de sal, os campos de Júpiter, Tupi, Iara e Bem-te-vi são em parceria com a portuguesa Galp.
É perante o obstáculo, que o homem se descobre.
- cvn73
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Re: Petróleo: megacampos na Bacia de Santos
Pelo visto, os olhos postos no pré-sal são bem mais "puxadinhos" do que se supunha.
E agora ? Imperialismo "Shing Ling" pode ?
E agora ? Imperialismo "Shing Ling" pode ?
unanimidade só existe no cemitério
Re: Petróleo: megacampos na Bacia de Santos
Obama quer petróleo do Brasil
Brasil e Estados Unidos mantêm contactos informais com o objectivo de celebrar um acordo comercial que aumento o fluxo de petróleo e derivados da América do Sul para o norte, informa o jornal «El País».
A administração Obama já deixou claro a sua vontade de incrementar consideravelmente as importações do crude brasileiro, o que significaria um afastamento da Venezuela. Várias fontes diplomáticas e governamentais de Brasília confirmaram o interesse do Governo de Lula da Silva em aumentar a presença brasileira no mercado norte-americano, embora isso implique um choque frontal com os interesses venezuelanos.
Tudo isso dependerá da quantidade de crude que a companhia estatal Petrobras conseguir extrair nos próximos anos dos poços profundos encontrados nas costas do Rio de Janeiro e São Paulo, assim como do acordo a celebrar entre Washington e Brasília.
Do total de importações norte-americanas ne hidrocarbonetos, 11% é proveniente da Venezuela. A empresa estatal venezuelana PDVSA não só vende aos Estados Unidos petróleo pesado e extra pesado, mas mantém as suas próprias refinarias em solo americano e uma ampla rede de estações de serviço que distribui os seus derivados.
Para Washington, uma relação comercial estável com a Venezuela no terreno energético é importante, enquanto que para Hugo Chávez representa um encaixe diário de 64 milhões de euros. No entanto, os americanos estão de olho nas novas descobertas brasileiras, no sentido de encontrarem uma nova solução, dado que a instabilidade venezuelana não é positiva e o Brasil poderá tornar-se o aliado ideal na América do Sul.
Recorde-se que a Galp tem uma parceria com a Petrobrás para a exploração de petróleo na costa brasileira.
É perante o obstáculo, que o homem se descobre.
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Re: Petróleo: megacampos na Bacia de Santos
Obama quer mais petróleo de Lula e menos da Venezuela, diz "El País"
da BBC
O Brasil e os Estados Unidos estariam mantendo contatos informais com o objetivo de fechar um acordo para aumentar a exportação de petróleo e derivados brasileiros para o território americano, segundo informa, nesta segunda-feira, o jornal espanhol "El País".
Segundo o diário, o governo de Barack Obama quer pôr fim à sua dependência energética com a Venezuela. "Se o pacto comercial se concretizar --algo que hoje depende unicamente do Brasil-- a consequência mais direta será o deslocamento da Venezuela do mercado energético americano, onde atualmente consegue colocar entre 40% e 70% de sua produção petrolífera", afirma o El País.
O jornal diz que recebeu de fontes diplomáticas e governamentais de Brasília a confirmação de que o governo de Luiz Inácio Lula da Silva tem interesse em aumentar a presença brasileira no mercado americano de hidrocarbonetos, "mesmo que isso implique em uma colisão frontal com os interesses venezuelanos".
"Tudo dependerá da quantidade que petróleo que a Petrobras consiga bombear nos próximos anos dos poços perfurados nos litorais de Rio e São Paulo, assim como do marco jurídico que Washington e Brasília assinem", diz o jornal.
Mercado interno
O "El País" afirma que suas fontes em Brasília insistem em que o primeiro objetivo do governo Lula com os recém-descobertos campos de pré-sal é abastecer totalmente o mercado interno e deixar de depender das importações. "Uma vez atingida esta meta, a Petrobas entrará na rinha pelos mercados mundiais de hidrocarbonetos e derivados. Por causa da proximidade geográfica e da fluidez do diálogo político que já estabeleceu com o novo presidente, os EUA se convertem no grande comprador natural do 'ouro negro' brasileiro."
O jornal lembra que 11% das importações americanas de petróleo vêm da Venezuela, mas que o governo dos EUA já está "de olho" há meses nos novos campos de petróleo encontrados no Brasil, tendo, inclusive, reativado sua frota para a América do Sul e o Caribe, composta de 11 embarcações.
"Ainda que não se conheça as reservas exatas, sabe-se que o petróleo encontrado no litoral brasileiro é abundante: se forem cumpridas as previsões, o Brasil passará a ser o oitavo ou o nono produtor do planeta", diz o diário espanhol. "A previsão é que haja petróleo para exportar não só para os EUA, como também a outros países que já se mostraram interessados, como a China e o Japão."
Mas o "El País" afirma que o Brasil teria um interesse maior em vender derivados, como a gasolina, "o que é mais rentável do que a venda de barris de petróleo cru".
"Isso explica por que Lula decidiu apostar em uma grande injeção de capital na Petrobras, para a construção de quatro novas refinarias e na ampliação de outras tantas já existentes", diz o jornal. "O negócio já está andando."
Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/folha/bbc/ ... 1442.shtml
da BBC
O Brasil e os Estados Unidos estariam mantendo contatos informais com o objetivo de fechar um acordo para aumentar a exportação de petróleo e derivados brasileiros para o território americano, segundo informa, nesta segunda-feira, o jornal espanhol "El País".
Segundo o diário, o governo de Barack Obama quer pôr fim à sua dependência energética com a Venezuela. "Se o pacto comercial se concretizar --algo que hoje depende unicamente do Brasil-- a consequência mais direta será o deslocamento da Venezuela do mercado energético americano, onde atualmente consegue colocar entre 40% e 70% de sua produção petrolífera", afirma o El País.
O jornal diz que recebeu de fontes diplomáticas e governamentais de Brasília a confirmação de que o governo de Luiz Inácio Lula da Silva tem interesse em aumentar a presença brasileira no mercado americano de hidrocarbonetos, "mesmo que isso implique em uma colisão frontal com os interesses venezuelanos".
"Tudo dependerá da quantidade que petróleo que a Petrobras consiga bombear nos próximos anos dos poços perfurados nos litorais de Rio e São Paulo, assim como do marco jurídico que Washington e Brasília assinem", diz o jornal.
Mercado interno
O "El País" afirma que suas fontes em Brasília insistem em que o primeiro objetivo do governo Lula com os recém-descobertos campos de pré-sal é abastecer totalmente o mercado interno e deixar de depender das importações. "Uma vez atingida esta meta, a Petrobas entrará na rinha pelos mercados mundiais de hidrocarbonetos e derivados. Por causa da proximidade geográfica e da fluidez do diálogo político que já estabeleceu com o novo presidente, os EUA se convertem no grande comprador natural do 'ouro negro' brasileiro."
O jornal lembra que 11% das importações americanas de petróleo vêm da Venezuela, mas que o governo dos EUA já está "de olho" há meses nos novos campos de petróleo encontrados no Brasil, tendo, inclusive, reativado sua frota para a América do Sul e o Caribe, composta de 11 embarcações.
"Ainda que não se conheça as reservas exatas, sabe-se que o petróleo encontrado no litoral brasileiro é abundante: se forem cumpridas as previsões, o Brasil passará a ser o oitavo ou o nono produtor do planeta", diz o diário espanhol. "A previsão é que haja petróleo para exportar não só para os EUA, como também a outros países que já se mostraram interessados, como a China e o Japão."
Mas o "El País" afirma que o Brasil teria um interesse maior em vender derivados, como a gasolina, "o que é mais rentável do que a venda de barris de petróleo cru".
"Isso explica por que Lula decidiu apostar em uma grande injeção de capital na Petrobras, para a construção de quatro novas refinarias e na ampliação de outras tantas já existentes", diz o jornal. "O negócio já está andando."
Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/folha/bbc/ ... 1442.shtml
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Re: Petróleo: megacampos na Bacia de Santos
Com o Petroleo de Pre-Sal + Ethanol , Obama vai se chegando cada vez mais por essas bandas .
"O comunismo é a filosofia do fracasso, o credo da ignorância e o evangelho da inveja. Sua virtude inerente é a distribuição equitativa da miséria".
Winston Churchill
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- joao fernando
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Re: Petróleo: megacampos na Bacia de Santos
Ué, quer chegar junto do petroleo???
Abre as porteiras de lá, manda um PA bom pra cá, libera os F18 com tudo feito aqui, igual no Japão. Ai quem sabe...
Não é parceria? Então. Porque parceria cara-cú ja to cheio...
Abre as porteiras de lá, manda um PA bom pra cá, libera os F18 com tudo feito aqui, igual no Japão. Ai quem sabe...
Não é parceria? Então. Porque parceria cara-cú ja to cheio...
Obrigado Lulinha por melar o Gripen-NG
Re: Petróleo: megacampos na Bacia de Santos
Em geral a avaliação que alguns amigos fazem é que o preço do petróleo não afeta os investimentos em sí, mas, atrapalha pq a petrobras terá obrigatóriamente que se unir a outros grandes players, o que ela em principio não queria, como não vai mais conseguir jogar sozinha, vai ter que ceder alguns pontos, quais, não sei, foi só o que me comentaram.
Vamo la moderação, continuamos confiando na sua imparcialidade.