MAIS UM 13 DE DEZEMBRO
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"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
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Re: MAIS UM 13 DE DEZEMBRO
MARINHA DO BRASIL
DIRETORIA DO PATRIMÔNIO HISTÓRICO E DOCUMENTAÇÃO DA MARINHA
DIA DO MARINHEIRO
Comemora-se, em 13 de dezembro, o Dia do Marinheiro. Esta data foi escolhida em 1925, pelo Ministro da Marinha, Almirante Alexandrino de Alencar, em homenagem ao Almirante Joaquim Marques Lisboa, Marquês de Tamandaré, Patrono da Marinha, que nasceu nesse dia, no ano de 1807.
A homenagem à Tamandaré foi muito significativa, pois ele dedicou toda sua vida à Marinha e é um exemplo para todos os marinheiros. Entrou para a Marinha na Guerra de Independência, aos quinze anos de idade. Durante a Guerra Cisplatina ficou conhecido por seus atos de bravura. Aos dezoito anos, assumiu o comando de um navio, a Escuna Constança, e depois, no comando da Escuna Bela Maria, distinguiu-se por sua coragem e cavalheirismo. Destacou-se durante toda a carreira, em comissões difíceis e importantes. Como Oficial General, comandou as ações no Uruguai, em 1864, e foi o Comandante-em-Chefe da Força Naval Brasileira em Operações de Guerra contra o Paraguai, no período de 1865 e 1866.
Tamandaré viveu em uma época muito importante para a formação do Brasil. Assistiu a colônia se tornar Reino Unido, depois Império e, mais tarde, República. Participou de 4 guerras e contribuiu para evitar a desagregação do território brasileiro, atuando contra várias revoltas internas no País. Ele faz parte do grupo de militares, diplomatas, políticos e estadistas que legou, com suas realizações, aos brasileiros a herança de um país de proporções continentais, rico em recursos naturais, que abriga uma população unida por um idioma e uma cultura.
O dia 13 de dezembro é dedicado a todos os marinheiros do Brasil. Que Tamandaré lhes sirva como paradigma, para que procurem se distinguir em sua profissão e para que o conjunto de suas qualidades morais lhes indique o rumo.
ARMANDO DE SENNA BITTENCOUT
Vice-Almirante (EN-RM1)
Diretor
DIRETORIA DO PATRIMÔNIO HISTÓRICO E DOCUMENTAÇÃO DA MARINHA
DIA DO MARINHEIRO
Comemora-se, em 13 de dezembro, o Dia do Marinheiro. Esta data foi escolhida em 1925, pelo Ministro da Marinha, Almirante Alexandrino de Alencar, em homenagem ao Almirante Joaquim Marques Lisboa, Marquês de Tamandaré, Patrono da Marinha, que nasceu nesse dia, no ano de 1807.
A homenagem à Tamandaré foi muito significativa, pois ele dedicou toda sua vida à Marinha e é um exemplo para todos os marinheiros. Entrou para a Marinha na Guerra de Independência, aos quinze anos de idade. Durante a Guerra Cisplatina ficou conhecido por seus atos de bravura. Aos dezoito anos, assumiu o comando de um navio, a Escuna Constança, e depois, no comando da Escuna Bela Maria, distinguiu-se por sua coragem e cavalheirismo. Destacou-se durante toda a carreira, em comissões difíceis e importantes. Como Oficial General, comandou as ações no Uruguai, em 1864, e foi o Comandante-em-Chefe da Força Naval Brasileira em Operações de Guerra contra o Paraguai, no período de 1865 e 1866.
Tamandaré viveu em uma época muito importante para a formação do Brasil. Assistiu a colônia se tornar Reino Unido, depois Império e, mais tarde, República. Participou de 4 guerras e contribuiu para evitar a desagregação do território brasileiro, atuando contra várias revoltas internas no País. Ele faz parte do grupo de militares, diplomatas, políticos e estadistas que legou, com suas realizações, aos brasileiros a herança de um país de proporções continentais, rico em recursos naturais, que abriga uma população unida por um idioma e uma cultura.
O dia 13 de dezembro é dedicado a todos os marinheiros do Brasil. Que Tamandaré lhes sirva como paradigma, para que procurem se distinguir em sua profissão e para que o conjunto de suas qualidades morais lhes indique o rumo.
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Re: MAIS UM 13 DE DEZEMBRO
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Re: MAIS UM 13 DE DEZEMBRO
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Re: MAIS UM 13 DE DEZEMBRO
Um grande brasileiro.
Também nasci nesse dia, mas não chego nem aos pés dele.
Também nasci nesse dia, mas não chego nem aos pés dele.
Re: MAIS UM 13 DE DEZEMBRO
Link quebrado, Marino.Marino escreveu:Vídeo da MB.
Podem abrir sem restrição.
https://www.mar.mil.br/menu_h/noticias/ ... nheiro.htm
[<o>]
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Re: MAIS UM 13 DE DEZEMBRO
Acabei de acessar.RenaN escreveu:Link quebrado, Marino.Marino escreveu:Vídeo da MB.
Podem abrir sem restrição.
https://www.mar.mil.br/menu_h/noticias/ ... nheiro.htm
aparece um recado que o link não é seguro.
Pode clicar no NÃO que ele aparece. Cliquei no sim, e tudo funcionou normalmente.
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Re: MAIS UM 13 DE DEZEMBRO
Marino escreveu:Acabei de acessar.RenaN escreveu: Link quebrado, Marino.
aparece um recado que o link não é seguro.
Pode clicar no NÃO que ele aparece. Cliquei no sim, e tudo funcionou normalmente.
Firefox é uma burocracia doida pra conseguir acessar isso.
Sds.
[<o>]
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Re: MAIS UM 13 DE DEZEMBRO
Minhas mais sinceras congratulações aos nosso nobres marinheiros! Orgulho do Brasil!
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Re: MAIS UM 13 DE DEZEMBRO
.Marino escreveu:
Bravo Zulu para todos os irmãos de Marinha, os da ativa e os da reserva. E quanto a estes ultimos atenção para o EXAR 2008!!!
Cá para nós Comandante Marino, o cartaz até que ficou muito bom, pero poderiam ter colocado pelo menos um periscópio aparecendo na superfície não?
Só há 2 tipos de navios: os submarinos e os alvos...
Armam-se homens com as melhores armas.
Armam-se Submarinos com os melhores homens.
Os sábios PENSAM
Os Inteligentes COPIAM
Os Idiotas PLANTAM e os
Os Imbecis FINANCIAM...
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Re: MAIS UM 13 DE DEZEMBRO
Quando sair o nuke, só vai aparecer ele.
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Re: MAIS UM 13 DE DEZEMBRO
BRASÍLIA, DF.
Em 11 de dezembro de 2008.
Assunto: Mensagem do Presidente da República à Marinha do Brasil, por ocasião do Dia do Marinheiro
Na data em que celebramos o Dia do Marinheiro, apresento minhas congratulações a todos aqueles que, cotidianamente, se dedicam a manter o Poder Naval sempre apto e preparado para o cumprimento de sua missão constitucional em defesa dos interesses do Brasil.
A verdade é que a Marinha, hoje, se faz presente onde a Nação dela necessita. Pude presenciar, em fevereiro de 2008, uma grande demonstração dessa capacidade quando visitei a Estação Antártica Comandante Ferraz. Constatei, na ocasião, como é fundamental o apoio da Marinha do Brasil às pesquisas que são desenvolvidas pela nossa comunidade científica naquele continente gelado.
A importância cada vez maior do País no cenário mundial, assim como as recentes descobertas de vastas reservas de óleo e gás na camada de pré-sal, tornam imperativo possuirmos uma Marinha forte, preparada e com grande poder de dissuasão. Estou falando de uma Força pronta a realizar ação de presença e patrulha em toda a extensão da nossa “Amazônia Azul”.
Vejo com muito contentamento, portanto, a implementação do Programa de Reaparelhamento da Marinha. Compatível com a Estratégia Nacional de Defesa, ele é necessário para garantir a aptidão da Força de atuar na vigilância e na proteção de nosso imenso patrimônio no mar e nas águas interiores.
Nesse sentido, ressalto uma das mais altas prioridades do programa: os Navios-Patrulha que irão operar nas imediações das plataformas petrolíferas. Além disso, o Programa trará benefícios para toda a sociedade, na medida em que estará colaborando para o fortalecimento da Indústria Nacional de Defesa, com a conseqüente criação de novos empregos.
Também registro, com orgulho, que estamos prestes a dar outro notável passo na direção da composição de um Poder Naval ainda mais condizente com a estatura do País: os acordos para a construção do primeiro submarino brasileiro com propulsão nuclear estão se tornando a cada dia mais concretos. Com isso, em alguns anos o Brasil fará parte do seleto grupo de nações que possuem esse fator imprescindível para a constituição de uma capacidade dissuasória eficaz.
É com acentuado otimismo e satisfação que, na condição de Comandante Supremo das Forças Armadas, cumprimento todos os homens e mulheres que labutam na formação de uma Marinha moderna, equilibrada e balanceada, apta a contribuir para a projeção cada vez maior do País no cenário internacional. Estejam certos de que este é um importante legado que deixaremos para as futuras gerações de brasileiros.
Neste momento, é pertinente relembrarmos o Almirante Joaquim Marques Lisboa, o Marquês de Tamandaré. Com seus incontestáveis atributos, ele contribuiu, categoricamente, para a construção do que é hoje o Estado brasileiro. E nos deixou, ao longo de sua carreira de mais de 66 anos, uma bela referência de determinação e abnegação, tornando-se o Patrono da Marinha e Herói da Pátria.
Faço votos para que o exemplo de Tamandaré continue se perpetuando nos marinheiros, fuzileiros navais e servidores civis, de hoje e de amanhã, como símbolo de grande amor pela Pátria.
Parabéns à Marinha do Brasil!
LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA
Presidente da República Federativa do Brasil
Em 11 de dezembro de 2008.
Assunto: Mensagem do Presidente da República à Marinha do Brasil, por ocasião do Dia do Marinheiro
Na data em que celebramos o Dia do Marinheiro, apresento minhas congratulações a todos aqueles que, cotidianamente, se dedicam a manter o Poder Naval sempre apto e preparado para o cumprimento de sua missão constitucional em defesa dos interesses do Brasil.
A verdade é que a Marinha, hoje, se faz presente onde a Nação dela necessita. Pude presenciar, em fevereiro de 2008, uma grande demonstração dessa capacidade quando visitei a Estação Antártica Comandante Ferraz. Constatei, na ocasião, como é fundamental o apoio da Marinha do Brasil às pesquisas que são desenvolvidas pela nossa comunidade científica naquele continente gelado.
A importância cada vez maior do País no cenário mundial, assim como as recentes descobertas de vastas reservas de óleo e gás na camada de pré-sal, tornam imperativo possuirmos uma Marinha forte, preparada e com grande poder de dissuasão. Estou falando de uma Força pronta a realizar ação de presença e patrulha em toda a extensão da nossa “Amazônia Azul”.
Vejo com muito contentamento, portanto, a implementação do Programa de Reaparelhamento da Marinha. Compatível com a Estratégia Nacional de Defesa, ele é necessário para garantir a aptidão da Força de atuar na vigilância e na proteção de nosso imenso patrimônio no mar e nas águas interiores.
Nesse sentido, ressalto uma das mais altas prioridades do programa: os Navios-Patrulha que irão operar nas imediações das plataformas petrolíferas. Além disso, o Programa trará benefícios para toda a sociedade, na medida em que estará colaborando para o fortalecimento da Indústria Nacional de Defesa, com a conseqüente criação de novos empregos.
Também registro, com orgulho, que estamos prestes a dar outro notável passo na direção da composição de um Poder Naval ainda mais condizente com a estatura do País: os acordos para a construção do primeiro submarino brasileiro com propulsão nuclear estão se tornando a cada dia mais concretos. Com isso, em alguns anos o Brasil fará parte do seleto grupo de nações que possuem esse fator imprescindível para a constituição de uma capacidade dissuasória eficaz.
É com acentuado otimismo e satisfação que, na condição de Comandante Supremo das Forças Armadas, cumprimento todos os homens e mulheres que labutam na formação de uma Marinha moderna, equilibrada e balanceada, apta a contribuir para a projeção cada vez maior do País no cenário internacional. Estejam certos de que este é um importante legado que deixaremos para as futuras gerações de brasileiros.
Neste momento, é pertinente relembrarmos o Almirante Joaquim Marques Lisboa, o Marquês de Tamandaré. Com seus incontestáveis atributos, ele contribuiu, categoricamente, para a construção do que é hoje o Estado brasileiro. E nos deixou, ao longo de sua carreira de mais de 66 anos, uma bela referência de determinação e abnegação, tornando-se o Patrono da Marinha e Herói da Pátria.
Faço votos para que o exemplo de Tamandaré continue se perpetuando nos marinheiros, fuzileiros navais e servidores civis, de hoje e de amanhã, como símbolo de grande amor pela Pátria.
Parabéns à Marinha do Brasil!
LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA
Presidente da República Federativa do Brasil
"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
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Re: MAIS UM 13 DE DEZEMBRO
BRASÍLIA, DF.
Em 11 de dezembro de 2008.
ORDEM DO DIA Nº 3/2008
Assunto: Dia do Marinheiro
Em 1925, instituiu-se o 13 de dezembro como o Dia do Marinheiro, homenageando o Almirante Joaquim Marques Lisboa em seu aniversário de nascimento e transformando-o em Patrono da Marinha. Assim, nessa data, somos envolvidos por uma brisa de inspiração, trazida pelo sentimento de profunda reverência por um patriota que, com destemor, disciplina, ética, lealdade e desprendimento, dedicou a sua vida à Instituição e é um modelo para os homens e mulheres que a compõem.
Nascido em 1807, na cidade de Rio Grande, Estado do Rio Grande do Sul, entrou para a Marinha aos quinze anos de idade, logo após a Independência, quando a recém criada Esquadra Imperial teve proeminente papel na expulsão das tropas fiéis às Cortes de Lisboa, fator relevante para a integração da Nação.
Na Campanha da Cisplatina, ficou conhecido por seus atos de bravura, distinguindo-se pela coragem e cavalheirismo.
Na Regência, tomou parte ativa, não somente na pacificação de duas insurreições em Pernambuco, em 1831 e 1832, como também no esforço para o restabelecimento da ordem no Pará, em 1835. Ademais, atuou intensamente na “Balaiada”, movimento que sublevou o Maranhão e o Piauí, de 1838 a 1841.
No Segundo Reinado, no posto de Capitão-de-Mar-e-Guerra, foi o primeiro comandante da Fragata “Dom Afonso”, unidade de grande porte construída na Inglaterra e pioneira, entre nós, no uso de máquinas a vapor. Em uma das provas de mar, ao largo de Liverpool, salvou, com alto risco, a tripulação e os passageiros da Galera “Ocean Monarch”, que se encontrava incendiada. Já no Rio de Janeiro, conseguiu rebocar, para dentro da Baía de Guanabara, a Nau portuguesa “Vasco da Gama”, avariada fora da barra, em meio a uma tempestade.
Ao longo de sua singradura, destacou-se em tarefas difíceis e significantes. Como Oficial-General, comandou a nossa Força na Guerra da Tríplice Aliança, no período de 1865 a 1866.
Fruto dessas glórias, recebeu, em 1860, o título nobiliárquico de Barão, sendo elevado a Visconde, Conde e, finalmente, em 1888, a Marquês de Tamandaré. Em 2003, uma nova e significativa honraria foi-lhe outorgada, tendo o seu nome inscrito no Livro dos Heróis da Pátria.
Viveu em uma época de fundamental valor para a formação do Brasil. Assistiu a Colônia ascender a Reino Unido, depois a Império e, mais tarde, a República. Participou de quatro conflitos e colaborou, decisivamente, para evitar a desagregação do território, agindo contra várias revoltas internas. Por isso, inclui-se entre as seletas personalidades que legaram, com seus feitos, a herança de uma Nação de consideráveis proporções, com enormes fontes naturais e que abriga uma população unida por apenas um idioma e uma única cultura.
Na atualidade, presenciamos um singular momento, em que a geopolítica mundial evidencia, sempre mais, o País. Por um lado, tal fato nos causa orgulho. Porém, crescem os desafios intimamente ligados à Defesa e à preservação de uma postura soberana e independente frente à comunidade internacional.
No Atlântico Sul, temos responsabilidade sobre uma extensa área, a que denominamos de “Amazônia Azul”, que poderá abranger até cerca de 4,5 milhões de km², caso seja aceito o pleito já apresentado à Comissão de Limites da Plataforma Continental, da ONU. Detemos um litoral com 8.500 km de extensão, dotado de aproximadamente 40 portos, bem como de uma malha hidroviária de 40.000 km de rios navegáveis.
Acresce que 95% do comércio exterior circula por essa “Amazônia”; do seu subsolo, 90% do petróleo é extraído; nela, encontramos riquezas minerais, não totalmente identificadas, como os “nódulos polimetálicos”; e dela, retiramos o pescado, atividade que tem sido incentivada, assegurando maiores cotas de captura, em especial de atuns e afins.
As fronteiras no oceano são linhas imaginárias que não existem fisicamente. O que as definem e as fazem respeitadas são os nossos navios, patrulhando-as ou mostrando presença.
O Brasil requer uma Força Naval corretamente dimensionada e equipada, inserida no contexto de uma estratégia de dissuasão, o que demanda reconhecidas credibilidade e capacidade de pronto emprego, além do suporte de uma indústria de defesa crível.
Para tal, ressalto a necessidade de serem alocados recursos financeiros suficientes, através de um persistente e gradual aumento do patamar orçamentário, o que vem ocorrendo nos últimos exercícios, já havendo perspectivas favoráveis para 2009; da implementação do Programa de Reaparelhamento, cujo início de algumas metas foi autorizado e que habilitar-nos-á a atuar na vigilância e na proteção do imenso patrimônio sob jurisdição nacional; da conclusão do Programa Nuclear; e da construção do almejado submarino de propulsão nuclear.
A par disso, é imprescindível a valorização da profissão militar, o que redundará em maior captação de pessoal e nas suas motivação e preparação; isso exige, entre outras medidas, que se busque, firmemente, a elevação dos salários, no intuito de diminuir a até então acentuada defasagem com relação às demais carreiras de Estado.
Marinheiros, Fuzileiros e Servidores Civis!
Vocês representam um bem extremamente precioso. Ao reverenciarmos a memória do nosso Patrono, gostaria de expressar-lhes que vivenciamos um clima de otimismo crescente e responsável, que nos dá a certeza de que, unidos, venceremos os obstáculos e que um futuro cada vez melhor para o País irá se refletir em uma Marinha forte e aprestada, como é o desejo de todos nós.
Aos agraciados com a Medalha Mérito Tamandaré, cujas cerimônias de imposição estão acontecendo nos diversos Distritos Navais, transmito os meus efusivos cumprimentos pelo muito que já fizeram e exorto-os a continuarem contribuindo para o fortalecimento de uma mentalidade marítima, conscientizando a sociedade sobre a importância desse “mar que nos pertence”.
JULIO SOARES DE MOURA NETO
Almirante-de-Esquadra
Comandante da Marinha
Em 11 de dezembro de 2008.
ORDEM DO DIA Nº 3/2008
Assunto: Dia do Marinheiro
Em 1925, instituiu-se o 13 de dezembro como o Dia do Marinheiro, homenageando o Almirante Joaquim Marques Lisboa em seu aniversário de nascimento e transformando-o em Patrono da Marinha. Assim, nessa data, somos envolvidos por uma brisa de inspiração, trazida pelo sentimento de profunda reverência por um patriota que, com destemor, disciplina, ética, lealdade e desprendimento, dedicou a sua vida à Instituição e é um modelo para os homens e mulheres que a compõem.
Nascido em 1807, na cidade de Rio Grande, Estado do Rio Grande do Sul, entrou para a Marinha aos quinze anos de idade, logo após a Independência, quando a recém criada Esquadra Imperial teve proeminente papel na expulsão das tropas fiéis às Cortes de Lisboa, fator relevante para a integração da Nação.
Na Campanha da Cisplatina, ficou conhecido por seus atos de bravura, distinguindo-se pela coragem e cavalheirismo.
Na Regência, tomou parte ativa, não somente na pacificação de duas insurreições em Pernambuco, em 1831 e 1832, como também no esforço para o restabelecimento da ordem no Pará, em 1835. Ademais, atuou intensamente na “Balaiada”, movimento que sublevou o Maranhão e o Piauí, de 1838 a 1841.
No Segundo Reinado, no posto de Capitão-de-Mar-e-Guerra, foi o primeiro comandante da Fragata “Dom Afonso”, unidade de grande porte construída na Inglaterra e pioneira, entre nós, no uso de máquinas a vapor. Em uma das provas de mar, ao largo de Liverpool, salvou, com alto risco, a tripulação e os passageiros da Galera “Ocean Monarch”, que se encontrava incendiada. Já no Rio de Janeiro, conseguiu rebocar, para dentro da Baía de Guanabara, a Nau portuguesa “Vasco da Gama”, avariada fora da barra, em meio a uma tempestade.
Ao longo de sua singradura, destacou-se em tarefas difíceis e significantes. Como Oficial-General, comandou a nossa Força na Guerra da Tríplice Aliança, no período de 1865 a 1866.
Fruto dessas glórias, recebeu, em 1860, o título nobiliárquico de Barão, sendo elevado a Visconde, Conde e, finalmente, em 1888, a Marquês de Tamandaré. Em 2003, uma nova e significativa honraria foi-lhe outorgada, tendo o seu nome inscrito no Livro dos Heróis da Pátria.
Viveu em uma época de fundamental valor para a formação do Brasil. Assistiu a Colônia ascender a Reino Unido, depois a Império e, mais tarde, a República. Participou de quatro conflitos e colaborou, decisivamente, para evitar a desagregação do território, agindo contra várias revoltas internas. Por isso, inclui-se entre as seletas personalidades que legaram, com seus feitos, a herança de uma Nação de consideráveis proporções, com enormes fontes naturais e que abriga uma população unida por apenas um idioma e uma única cultura.
Na atualidade, presenciamos um singular momento, em que a geopolítica mundial evidencia, sempre mais, o País. Por um lado, tal fato nos causa orgulho. Porém, crescem os desafios intimamente ligados à Defesa e à preservação de uma postura soberana e independente frente à comunidade internacional.
No Atlântico Sul, temos responsabilidade sobre uma extensa área, a que denominamos de “Amazônia Azul”, que poderá abranger até cerca de 4,5 milhões de km², caso seja aceito o pleito já apresentado à Comissão de Limites da Plataforma Continental, da ONU. Detemos um litoral com 8.500 km de extensão, dotado de aproximadamente 40 portos, bem como de uma malha hidroviária de 40.000 km de rios navegáveis.
Acresce que 95% do comércio exterior circula por essa “Amazônia”; do seu subsolo, 90% do petróleo é extraído; nela, encontramos riquezas minerais, não totalmente identificadas, como os “nódulos polimetálicos”; e dela, retiramos o pescado, atividade que tem sido incentivada, assegurando maiores cotas de captura, em especial de atuns e afins.
As fronteiras no oceano são linhas imaginárias que não existem fisicamente. O que as definem e as fazem respeitadas são os nossos navios, patrulhando-as ou mostrando presença.
O Brasil requer uma Força Naval corretamente dimensionada e equipada, inserida no contexto de uma estratégia de dissuasão, o que demanda reconhecidas credibilidade e capacidade de pronto emprego, além do suporte de uma indústria de defesa crível.
Para tal, ressalto a necessidade de serem alocados recursos financeiros suficientes, através de um persistente e gradual aumento do patamar orçamentário, o que vem ocorrendo nos últimos exercícios, já havendo perspectivas favoráveis para 2009; da implementação do Programa de Reaparelhamento, cujo início de algumas metas foi autorizado e que habilitar-nos-á a atuar na vigilância e na proteção do imenso patrimônio sob jurisdição nacional; da conclusão do Programa Nuclear; e da construção do almejado submarino de propulsão nuclear.
A par disso, é imprescindível a valorização da profissão militar, o que redundará em maior captação de pessoal e nas suas motivação e preparação; isso exige, entre outras medidas, que se busque, firmemente, a elevação dos salários, no intuito de diminuir a até então acentuada defasagem com relação às demais carreiras de Estado.
Marinheiros, Fuzileiros e Servidores Civis!
Vocês representam um bem extremamente precioso. Ao reverenciarmos a memória do nosso Patrono, gostaria de expressar-lhes que vivenciamos um clima de otimismo crescente e responsável, que nos dá a certeza de que, unidos, venceremos os obstáculos e que um futuro cada vez melhor para o País irá se refletir em uma Marinha forte e aprestada, como é o desejo de todos nós.
Aos agraciados com a Medalha Mérito Tamandaré, cujas cerimônias de imposição estão acontecendo nos diversos Distritos Navais, transmito os meus efusivos cumprimentos pelo muito que já fizeram e exorto-os a continuarem contribuindo para o fortalecimento de uma mentalidade marítima, conscientizando a sociedade sobre a importância desse “mar que nos pertence”.
JULIO SOARES DE MOURA NETO
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Re: MAIS UM 13 DE DEZEMBRO
Por isso é que, no PC do trabalho (Assembléia Legislativa) uso o Firefox em vez do Internet Explorer, que era uma porta aberta para muitos. Em casa, eu uso Mac e não me preocupo muito com esse tipo de coisa.RenaN escreveu: Firefox é uma burocracia doida pra conseguir acessar isso.
Sds.
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