Agora é a vez do Equador...
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- saullo
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Re: Agora é a vez do Equador...
Acho engraçado a colunista da Folha falar de Correa chegar mauzinho e estragar a reunião. Um zero à esquerda como ele, se fizer qualquer desfeita aqui, em solo brasileiro, deve ser convidado a se retirar, junto com a corja de amiguinhos bolivarianos picaretas...apenas isso. Que se retirem ou nem apareçam, fiquem em seus chiqueiros.
Abraços
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- Guerra
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Re: Agora é a vez do Equador...
Qual o interesse do Brasil em dividir a grana do pré-sal com a patota bolivariana como prometeu Celso Amorim?Sniper escreveu: Qual o interesse do Brasil em levar um calote e romper as relações comerciais (infinitamente favoráveis ao Brasil) com o Equador?
Tai as perguntas que todos querem respostas.
A HONESTIDADE É UM PRESENTE MUITO CARO, NÃO ESPERE ISSO DE PESSOAS BARATAS!
- irlan
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Re: Agora é a vez do Equador...
que história é essa de dividir a grana do pré-sal guerra?
Na União Soviética, o político é roubado por VOCÊ!!
- Guerra
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Re: Agora é a vez do Equador...
Ué, promessas do foro de são pauloirlan escreveu:que história é essa de dividir a grana do pré-sal guerra?
A HONESTIDADE É UM PRESENTE MUITO CARO, NÃO ESPERE ISSO DE PESSOAS BARATAS!
- rafafoz
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Re: Agora é a vez do Equador...
Ta mais onde está isso no forum? eu queria sabe....
“melhor seria viver sozinho, mas isso não é possível: precisamos do poder de todos para proteger o de cada um e dos outros” (Francis Wolff)
- irlan
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Re: Agora é a vez do Equador...
x2Ta mais onde está isso no forum? eu queria sabe....
Enquanto as petrolíferas desses países?, iriam(se tem capacidade) investir aqui?
Na União Soviética, o político é roubado por VOCÊ!!
- Alcantara
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Re: Agora é a vez do Equador...
Ora, pra que investir? O Brasil é o irmão mais velho... você conhece a história....irlan escreveu:x2Ta mais onde está isso no forum? eu queria sabe....
Enquanto as petrolíferas desses países?, iriam(se tem capacidade) investir aqui?
Abraços!!!
"Se o Brasil quer ser, então tem que ter!"
- Edu Lopes
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Re: Agora é a vez do Equador...
Diplomacia desastrada
Diante da ameaça de um calote coletivo, ensaiado pelos governos de Equador, Venezuela, Bolívia e Paraguai, as autoridades brasileiras decidiram enfim reagir e fazer uma advertência aos hermanos: não haverá mais financiamento para quem contesta as dívidas com os bancos oficiais do País. O Brasil, como explicou o chanceler Celso Amorim em audiência na Câmara dos Deputados, fez da concessão de empréstimos pelo BNDES uma ferramenta para a integração física da região. Fez porque não reconheceu a fragilidade dessa construção diplomática baseada numa virtual identidade política com governos populistas que agora revelam que vêem o Brasil como o "império do Sul" - a potência colonial regional que precisa ser combatida. Esse diagnóstico não é novo, mas se exacerba no momento em que nosso papel no cenário internacional ganha importância inédita.
A reação do Itamaraty a essa atitude inamistosa demorou. A diplomacia brasileira só começou a abandonar o tom morno e conciliador, em geral adotado como resposta aos desaforos dos vizinhos, quando o presidente equatoriano, Rafael Correa, expulsou a Construtora Norberto Odebrecht e a companhia Furnas. A linguagem ficou mais dura quando Correa, pouco tempo depois, decidiu submeter a um tribunal de arbitragem a dívida equatoriana com o BNDES. O embaixador em Quito foi chamado a Brasília e com esse gesto o governo brasileiro deixou clara a irritação causada pela atitude de Correa.
Na semana passada, em Caracas, Correa pediu apoio ao presidente Hugo Chávez, da Venezuela, e aos colegas de vários países da América do Sul e da América Central. Pedido desnecessário. Mais do que apoio retórico, o presidente do Equador já tem a seu lado os governos da Venezuela, da Bolívia e do Paraguai, igualmente empenhados em realizar auditorias da dívida externa para contestar as parcelas por eles consideradas "ilegítimas". O Brasil é um evidente candidato ao calote.
Não há nenhuma surpresa no rumo tomado por esses governantes populistas. Ao enviar tropas para ocupar instalações da Petrobrás, em 2006, o presidente boliviano sinalizava o que viria a seguir. Ao anunciar a auditoria da dívida externa, o novo presidente do Paraguai segue o mesmo curso - mas o grande objetivo de seu governo, em relação ao Brasil, é mudar o acordo de Itaipu. Já o presidente Hugo Chávez, como informou o chanceler Celso Amorim, deu uma resposta vaga à indagação do Itamaraty sobre uma eventual revisão da dívida externa venezuelana.
Em toda essa história, o único dado realmente espantoso é a sucessão de erros da diplomacia brasileira. Ninguém poderia esperar grande coisa de uma política externa influenciada pelos assessores do presidente Lula para assuntos internacionais, mas até as previsões mais pessimistas foram superadas. A escolha de uma grotesca política terceiro-mundista era previsível, mas a insistência nos erros e a extensão das tolices cometidas foram muito além da imaginação.
Nenhum dos "aliados estratégicos" escolhidos pelo presidente Lula, no seu projeto megalópico de liderar o Sul contra o Norte, dedicou ao Brasil a mínima reciprocidade em termos de atenções diplomáticas e comerciais. Nem os nossos colegas do Bric, nem nossos vizinhos sul-americanos. Aqui, com os hermanos, o governo brasileiro decidiu, em nome de uma liderança regional puramente fantasiosa, engolir todos os desaforos e conceder a todos os parceiros os maiores benefícios em quaisquer entendimentos comerciais. Aceitou, por exemplo, o protecionismo argentino e, além disso, induziu o empresariado nacional a se acomodar às barreiras impostas pelo vizinho. Confundiu parceria e cooperação com passividade em face das imposições mais descabidas. E a defesa dos legítimos interesses nacionais foi substituída pelo apoio a governos populistas cuja consolidação, na visão da diplomacia petista, beneficiaria o Brasil. O resultado é a aliança contra a "potência colonial".
Não é fácil escolher a obra-prima das tolices cometidas desde janeiro de 2003. Mas um dos feitos mais notáveis foi certamente o empréstimo de uma funcionária da Receita Federal para ajudar o governo equatoriano na auditoria da dívida externa.
O presidente Lula ainda tem dois anos de mandato. Se tiver aprendido algo com todos esses vexames, dispensará os conselhos de seus auxiliares mais desastrados. Mas não é provável.
Fonte: http://www.estadao.com.br/estadaodehoje ... 9715,0.php
Diante da ameaça de um calote coletivo, ensaiado pelos governos de Equador, Venezuela, Bolívia e Paraguai, as autoridades brasileiras decidiram enfim reagir e fazer uma advertência aos hermanos: não haverá mais financiamento para quem contesta as dívidas com os bancos oficiais do País. O Brasil, como explicou o chanceler Celso Amorim em audiência na Câmara dos Deputados, fez da concessão de empréstimos pelo BNDES uma ferramenta para a integração física da região. Fez porque não reconheceu a fragilidade dessa construção diplomática baseada numa virtual identidade política com governos populistas que agora revelam que vêem o Brasil como o "império do Sul" - a potência colonial regional que precisa ser combatida. Esse diagnóstico não é novo, mas se exacerba no momento em que nosso papel no cenário internacional ganha importância inédita.
A reação do Itamaraty a essa atitude inamistosa demorou. A diplomacia brasileira só começou a abandonar o tom morno e conciliador, em geral adotado como resposta aos desaforos dos vizinhos, quando o presidente equatoriano, Rafael Correa, expulsou a Construtora Norberto Odebrecht e a companhia Furnas. A linguagem ficou mais dura quando Correa, pouco tempo depois, decidiu submeter a um tribunal de arbitragem a dívida equatoriana com o BNDES. O embaixador em Quito foi chamado a Brasília e com esse gesto o governo brasileiro deixou clara a irritação causada pela atitude de Correa.
Na semana passada, em Caracas, Correa pediu apoio ao presidente Hugo Chávez, da Venezuela, e aos colegas de vários países da América do Sul e da América Central. Pedido desnecessário. Mais do que apoio retórico, o presidente do Equador já tem a seu lado os governos da Venezuela, da Bolívia e do Paraguai, igualmente empenhados em realizar auditorias da dívida externa para contestar as parcelas por eles consideradas "ilegítimas". O Brasil é um evidente candidato ao calote.
Não há nenhuma surpresa no rumo tomado por esses governantes populistas. Ao enviar tropas para ocupar instalações da Petrobrás, em 2006, o presidente boliviano sinalizava o que viria a seguir. Ao anunciar a auditoria da dívida externa, o novo presidente do Paraguai segue o mesmo curso - mas o grande objetivo de seu governo, em relação ao Brasil, é mudar o acordo de Itaipu. Já o presidente Hugo Chávez, como informou o chanceler Celso Amorim, deu uma resposta vaga à indagação do Itamaraty sobre uma eventual revisão da dívida externa venezuelana.
Em toda essa história, o único dado realmente espantoso é a sucessão de erros da diplomacia brasileira. Ninguém poderia esperar grande coisa de uma política externa influenciada pelos assessores do presidente Lula para assuntos internacionais, mas até as previsões mais pessimistas foram superadas. A escolha de uma grotesca política terceiro-mundista era previsível, mas a insistência nos erros e a extensão das tolices cometidas foram muito além da imaginação.
Nenhum dos "aliados estratégicos" escolhidos pelo presidente Lula, no seu projeto megalópico de liderar o Sul contra o Norte, dedicou ao Brasil a mínima reciprocidade em termos de atenções diplomáticas e comerciais. Nem os nossos colegas do Bric, nem nossos vizinhos sul-americanos. Aqui, com os hermanos, o governo brasileiro decidiu, em nome de uma liderança regional puramente fantasiosa, engolir todos os desaforos e conceder a todos os parceiros os maiores benefícios em quaisquer entendimentos comerciais. Aceitou, por exemplo, o protecionismo argentino e, além disso, induziu o empresariado nacional a se acomodar às barreiras impostas pelo vizinho. Confundiu parceria e cooperação com passividade em face das imposições mais descabidas. E a defesa dos legítimos interesses nacionais foi substituída pelo apoio a governos populistas cuja consolidação, na visão da diplomacia petista, beneficiaria o Brasil. O resultado é a aliança contra a "potência colonial".
Não é fácil escolher a obra-prima das tolices cometidas desde janeiro de 2003. Mas um dos feitos mais notáveis foi certamente o empréstimo de uma funcionária da Receita Federal para ajudar o governo equatoriano na auditoria da dívida externa.
O presidente Lula ainda tem dois anos de mandato. Se tiver aprendido algo com todos esses vexames, dispensará os conselhos de seus auxiliares mais desastrados. Mas não é provável.
Fonte: http://www.estadao.com.br/estadaodehoje ... 9715,0.php
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Re: Agora é a vez do Equador...
Ainda bem, que não é só a "oligarquia de direita" e os "facista do DB" que estão vendo o que esta ocorrendo com a nossa politica externa.
Se na batalha de Passo do Rosário houve controvérsias. As Vitórias em Lara-Quilmes e Monte Santiago, não deixam duvidas de quem às venceu!
Re: Agora é a vez do Equador...
Nossa filial de Miami ataca de novo, e política que eles querem é puchar o saco e babar ovo do G-7, quem impõe grandes barreiras alfandegárias para nossos produtos. A política externa de abertura para novos mercados é um grande sucesso, graças a ela, não estamos como o México por exemplo.Edu Lopes escreveu:Diplomacia desastrada
Diante da ameaça de um calote coletivo, ensaiado pelos governos de Equador, Venezuela, Bolívia e Paraguai, as autoridades brasileiras decidiram enfim reagir e fazer uma advertência aos hermanos: não haverá mais financiamento para quem contesta as dívidas com os bancos oficiais do País. O Brasil, como explicou o chanceler Celso Amorim em audiência na Câmara dos Deputados, fez da concessão de empréstimos pelo BNDES uma ferramenta para a integração física da região. Fez porque não reconheceu a fragilidade dessa construção diplomática baseada numa virtual identidade política com governos populistas que agora revelam que vêem o Brasil como o "império do Sul" - a potência colonial regional que precisa ser combatida. Esse diagnóstico não é novo, mas se exacerba no momento em que nosso papel no cenário internacional ganha importância inédita.
A reação do Itamaraty a essa atitude inamistosa demorou. A diplomacia brasileira só começou a abandonar o tom morno e conciliador, em geral adotado como resposta aos desaforos dos vizinhos, quando o presidente equatoriano, Rafael Correa, expulsou a Construtora Norberto Odebrecht e a companhia Furnas. A linguagem ficou mais dura quando Correa, pouco tempo depois, decidiu submeter a um tribunal de arbitragem a dívida equatoriana com o BNDES. O embaixador em Quito foi chamado a Brasília e com esse gesto o governo brasileiro deixou clara a irritação causada pela atitude de Correa.
Na semana passada, em Caracas, Correa pediu apoio ao presidente Hugo Chávez, da Venezuela, e aos colegas de vários países da América do Sul e da América Central. Pedido desnecessário. Mais do que apoio retórico, o presidente do Equador já tem a seu lado os governos da Venezuela, da Bolívia e do Paraguai, igualmente empenhados em realizar auditorias da dívida externa para contestar as parcelas por eles consideradas "ilegítimas". O Brasil é um evidente candidato ao calote.
Não há nenhuma surpresa no rumo tomado por esses governantes populistas. Ao enviar tropas para ocupar instalações da Petrobrás, em 2006, o presidente boliviano sinalizava o que viria a seguir. Ao anunciar a auditoria da dívida externa, o novo presidente do Paraguai segue o mesmo curso - mas o grande objetivo de seu governo, em relação ao Brasil, é mudar o acordo de Itaipu. Já o presidente Hugo Chávez, como informou o chanceler Celso Amorim, deu uma resposta vaga à indagação do Itamaraty sobre uma eventual revisão da dívida externa venezuelana.
Em toda essa história, o único dado realmente espantoso é a sucessão de erros da diplomacia brasileira. Ninguém poderia esperar grande coisa de uma política externa influenciada pelos assessores do presidente Lula para assuntos internacionais, mas até as previsões mais pessimistas foram superadas. A escolha de uma grotesca política terceiro-mundista era previsível, mas a insistência nos erros e a extensão das tolices cometidas foram muito além da imaginação.
Nenhum dos "aliados estratégicos" escolhidos pelo presidente Lula, no seu projeto megalópico de liderar o Sul contra o Norte, dedicou ao Brasil a mínima reciprocidade em termos de atenções diplomáticas e comerciais. Nem os nossos colegas do Bric, nem nossos vizinhos sul-americanos. Aqui, com os hermanos, o governo brasileiro decidiu, em nome de uma liderança regional puramente fantasiosa, engolir todos os desaforos e conceder a todos os parceiros os maiores benefícios em quaisquer entendimentos comerciais. Aceitou, por exemplo, o protecionismo argentino e, além disso, induziu o empresariado nacional a se acomodar às barreiras impostas pelo vizinho. Confundiu parceria e cooperação com passividade em face das imposições mais descabidas. E a defesa dos legítimos interesses nacionais foi substituída pelo apoio a governos populistas cuja consolidação, na visão da diplomacia petista, beneficiaria o Brasil. O resultado é a aliança contra a "potência colonial".
Não é fácil escolher a obra-prima das tolices cometidas desde janeiro de 2003. Mas um dos feitos mais notáveis foi certamente o empréstimo de uma funcionária da Receita Federal para ajudar o governo equatoriano na auditoria da dívida externa.
O presidente Lula ainda tem dois anos de mandato. Se tiver aprendido algo com todos esses vexames, dispensará os conselhos de seus auxiliares mais desastrados. Mas não é provável.
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Depois o Panfletão mistura de forma proposital, coisas diferentes, nossas relações com Bolívia, Paraguai e Argentina, não são iguais as que temos com Equador e Venezuela. Quer dizer nos outros casos temos maneiras e meios de rembolso diretos de qualquer dívida não paga. Mas o caso Argentino é bem diferente do Paraguai e Bolívia, o Panfletão esquece que a Argentina é um de nossos maiores compradores.
Por sinal, o mesmo vale para Venezuela e Equador. As relações comerciais são muito vantajosas para nós, porém, empréstimos adicionais, dado o que ocorreu só com novas garantias, caso contrário a fonte secou.
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- Vinicius Pimenta
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Re: Agora é a vez do Equador...
Realmente, PRick, eu também acho muito vantajoso emprestar 500 milhões de dólares para o Equador e depois não ver a cor do dinheiro. Acho mais vantajoso ainda praticamente criar toda a infra-estrutura de extração de gás na Bolívia, praticamente reconstruir duas refinarias e depois perder tudo por uma fração do valor investido. Concordo inteiramente com você, nossa política externa é de dar inveja.
Vinicius Pimenta
Você é responsável pelo ambiente e a qualidade do fórum que participa. Faça sua parte.
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Re: Agora é a vez do Equador...
"Concordo" Vinicius.Vinicius Pimenta escreveu:Realmente, PRick, eu também acho muito vantajoso emprestar 500 milhões de dólares para o Equador e depois não ver a cor do dinheiro. Acho mais vantajoso ainda praticamente criar toda a infra-estrutura de extração de gás na Bolívia, praticamente reconstruir duas refinarias e depois perder tudo por uma fração do valor investido. Concordo inteiramente com você, nossa política externa é de dar inveja.
Nossa política externa dá exemplos muito bons de como NÃO fazer as coisas!
"Apenas o mais sábio e o menos sábio nunca mudam de opinião."
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Re: Agora é a vez do Equador...
Certo está o Chile; Primeiro eu e que se dane os vizinhos sul-americanos.
Já que nos chamam de imperialistas, vamos agir como tal.
[]'s
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Si vis pacem, para bellum.
"Não sei com que armas a III Guerra Mundial será lutada. Mas a IV Guerra Mundial será lutada com paus e pedras."
Albert Einstein
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Re: Agora é a vez do Equador...
Quem disse que não vamos ver a cor do dinheiro? A dívida tem garantia, ao contrário do que o Panfletão deixou transparecer. Não perdemos nada na Bolívia, recebemos o valor da refinaria, o gás estamos usando ele, somos o maior beneficiário de seu consumo, fizemos a infraestrutura na Bolívia porque era nosso interesse e para nosso consumo, dado que não serve para mais ninguém.Vinicius Pimenta escreveu:Realmente, PRick, eu também acho muito vantajoso emprestar 500 milhões de dólares para o Equador e depois não ver a cor do dinheiro. Acho mais vantajoso ainda praticamente criar toda a infra-estrutura de extração de gás na Bolívia, praticamente reconstruir duas refinarias e depois perder tudo por uma fração do valor investido. Concordo inteiramente com você, nossa política externa é de dar inveja.
Esses são os fatos, nos beneficiamos e muito com o negócio de gás da Bolívia. Porém, se houve erro, foi vincular nosso consumo de gás a um país altamente instável, mais isso foi decisão do passado, que hoje estamos tentando minorar.
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- saullo
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Re: Agora é a vez do Equador...
O que aconteceu com a ocupação das refinarias na Bolívia foi igual a propaganda de um certo cartão: Não tem preço !
Humilhar o Brasil: Não tem preço !
Tirar uma casquinha do irmão mais velho babão e bobão: Não tem preço !
E vocês ainda acham vantajoso negociar com esses vizinhos invejosos e incapazes...
O que o Brasil perdeu em termos de imagem e postura ao abaixar as calças para o índio sem-vergonha foi muito mais do que os trocados que eles pagaram (pagaram mesmo ?).
Eu sempre sou mais Brasil...seja com noret-americano, europeu ou sulamericano. Errado é falar grosso com europeu e norte-americano e afinar para os vizinhos espertalhões.
Temos que ser firmes sempre, com qualquer nação, nos rebaixar jamais.
Abraços
Humilhar o Brasil: Não tem preço !
Tirar uma casquinha do irmão mais velho babão e bobão: Não tem preço !
E vocês ainda acham vantajoso negociar com esses vizinhos invejosos e incapazes...
O que o Brasil perdeu em termos de imagem e postura ao abaixar as calças para o índio sem-vergonha foi muito mais do que os trocados que eles pagaram (pagaram mesmo ?).
Eu sempre sou mais Brasil...seja com noret-americano, europeu ou sulamericano. Errado é falar grosso com europeu e norte-americano e afinar para os vizinhos espertalhões.
Temos que ser firmes sempre, com qualquer nação, nos rebaixar jamais.
Abraços