Piratas do séc. XXI

Área destinada para discussão sobre os conflitos do passado, do presente, futuro e missões de paz

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Re: Piratas do séc. XXI

#16 Mensagem por P44 » Qui Nov 20, 2008 9:22 am

Piratas somalis exigem 20 milhões de euros
09h50m
Os piratas somalis que capturaram o superpetroleiro saudita Sirius Star, ancorado desde terça-feira frente a um porto da Somália, exigem um resgate de 20 milhões de euros num prazo de dez dias para libertar navio e tripulação.

"Exigimos 20 milhões de euros aos proprietários sauditas do petroleiro. Não queremos discussões que se eternizem para resolver esta questão", declarou um dos piratas, Mohamed Said, contactado telefonicamente a partir de Nairobi pela agência AFP a bordo do Sirius Star.

"Os sauditas têm 10 dias para satisfazer" esta exigência, sem o que os piratas ameaçam "agir de uma forma que poderá ser desastrosa", acrescentou o pirata, sem adiantar pormenores.

Os piratas capturaram sábado o superpetroleiro, carregado com dois milhões de barris de ramas - o equivalente a 300.000 toneladas de petróleo.

O navio está ancorado desde terça-feira ao largo de um dos portos de abrigo dos piratas, na pequena povoação de Harardere, 300 quilómetros a norte de Mogadíscio.

Na quarta-feira, o ministro dos Negócios Estrangeiros saudita, príncipe Saud al-Fayçal, indicara que os proprietários do superpetroleiro estavam "a negociar".

"Sei que os proprietários do petroleiro negoceiam. Não gostamos de negociar com os terroristas ou com os sequestradores. Mas os proprietários do petroleiro são, em última análise, os árbitros do que se passa", adiantou.

A captura do Sirius Star, com um comprimento de 330 metros e cuja carga está avaliada em cerca de 100 milhões de dólares, é a operação de pirataria mais espectacular realizada ao largo da Somália.

JN




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Re: Piratas do séc. XXI

#17 Mensagem por LM » Qui Nov 20, 2008 10:28 am

guardian.co.uk November 20 2008

British warship to lead EU armada into Gulf of Aden

Britain is to lead an armada of EU warships to the Gulf of Aden next month to tackle the escalating problem of piracy, in a mission expected to last 12 months.

The naval fleet, under UK command, would "disrupt and tackle the scourge of piracy", foreign secretary David Miliband said yesterday on a visit to Beirut. Piracy threatened trade and prosperity, he added.

EU military planners this week drew up a mandate, including rules of engagement for the use of force, for the mission at a meeting at Northwood, Britain's joint operations centre in north-west London. Plans for the EU fleet, led by HMS Northumberland and known as Operation Atalanta, are due to be formally agreed early next month, European defence officials said yesterday.

The EU fleet, originally proposed to escort boats carrying food aid to Somalia, should include ships from 10 countries.

Nato military chiefs, meeting in Brussels yesterday, indicated that a coordinated worldwide response was required to deal with piracy amid a plethora of proposals about how to deal with the problem.

Russia yesterday came up with its own proposal - land operations against the bases of Somali pirates.

Dmitry Rogozin, Russia's ambassador to Nato, said the view of Russian experts was that naval action alone, even involving the large fleet of a powerful nation, would not be enough to defeat the pirates, given Somalia's geo-strategic position.

"So it is up to Nato, the EU and other major stakeholders to conduct not a sea operation, but in fact a land coastal operation to eradicate the bases of pirates on the ground," he said. "Because we all know ... they have their bases on the ground and of course those actions should be coordinated with Russia," Rogozin said, without making clear whether he envisaged Russian involvement in any operation.

Allied chiefs of staff, meeting in Nato's military committee which devoted most of its time to the conflict in Pakistan, said piracy must be tackled as a long-term problem involving other international organisations, including the UN, a Nato military spokesman said.

Most European countries take the view that piracy is intrinsically linked to the economic and political crisis in Somalia, a failed state. They do not, however, believe that al-Qaida is involved in any of the piracy incidents.

Nato has four ships patrolling the waters off Somalia, with two protecting UN food aid convoys. That mission, Nato's first against pirates, ends next month when the EU operation, called Atalanta, starts.

"The EU presence will be bigger and more designed for the mission," James Appathurai, the chief Nato spokesman, was reported as saying yesterday.

The recent increase in pirate attacks is not only a reflection of Somalia's chronic instability, it is symptomatic of an unstable region, a report for Chatham House, the foreign affairs thinktank, says today.

The report, Yemen: Fear of Failure, says future instability in Somalia had the potential to expand a lawless zone stretching from northern Kenya, through Somalia and the Gulf of Aden, to Saudi Arabia.




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Re: Piratas do séc. XXI

#18 Mensagem por P44 » Qui Nov 20, 2008 12:21 pm

Piratas no Golfo de Áden
Somália: Rússia enfrenta piratas somalis com envio de navios

2008-11-20 15:02:20


Moscovo – A Rússia anunciou hoje que vai enviar mais navios para patrulhar as costas da Somália e evitar assim os sequestros que se têm vindo a repetir nas últimas semanas no Golfo do Áden.

Para além do envio dos navios para a patrulha Golfo, o embaixador russo junto da NATO, Dmitri Rogozin, propôs ainda uma missão militar terrestre na costa da Somália para acabar com as bases dos piratas, no que seria uma operação coordenada em conjunto pela Aliança Atlântica e pela União Europeia.

A 8 de Dezembro terá início uma missão aeronaval da União Europeia (UE) contra a pirataria no Golfo do Áden que contará com a presença de um oficial da Força Aérea ou da Marinha português. Pelo contrário, os Estado Unidos, que mantêm uma imponente força naval no Oceano Índico, revelaram não ser adequada uma intervenção militar.

Os piratas que sequestraram o superpetroleiro «Sirius Star» pediram um resgate no valor de 25 milhões de dólares para libertar o navio e a população. Advertiram ainda para o facto de não quererem ver o processo arrastar-se durante muito tempo, dando dez dias aos sauditas para entregarem o valor pedido. Os dois milhões de barris de combustível que o superpetroleiro carregava valiam 100 milhões de dólares.

O Golfo do Áden constitui uma das principais rotas comerciais marítimas estando os ataques dos piratas somalis a afectar gravemente o comércio internacional, além de aprofundar a crise que enfrenta o país, por exemplo, através do encarecimento da ajuda humanitária. Um comunicado do Conselho de Segurança da ONU informou que os piratas que actuam na costa da Somália capturaram 65 barcos este ano e receberam cerca de 30 milhões de dólares pelos resgates.

(c) PNN Portuguese News Network




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Re: Piratas do séc. XXI

#19 Mensagem por LM » Sex Nov 21, 2008 9:50 am

:arrow: Forças Navais/ Marinha Indiana: Indian Navy comes of age:
Given that the battle — which lasted four to five hours
:shock: :!: :?:




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Re: Piratas do séc. XXI

#20 Mensagem por manuel.liste » Ter Nov 25, 2008 9:59 am

Finalmente España enviará a aguas de Somalia a la fragata 'Victoria' de la serie F80, y al petrolero de flota 'Marqués de la Ensenada'. Alemania, Reino Unido, Francia, Holanda o Grecia también participarán en el despliegue militar europeo

http://www.elmundo.es/elmundo/2008/11/2 ... 10667.html




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Re: Piratas do séc. XXI

#21 Mensagem por Clermont » Ter Nov 25, 2008 10:28 pm

PIRATAS DA SOMÁLIA.

Por Eric Margolis – 25 de novembro de 2008.

”Piratas do Caribe” e o pequeno Johnny Deep eles não são. Os piratas da Somália ostentam AK-47 e rojões RPG, mascam a erva narcótica qat, utilizam celulares via satélite para suas negociações, e são, provavelmente, as únicas pessoas na Somália devastada pela guerra, que tem um emprego regular nestes dias.

O Estreito de Málaca, entre Singapura e Indonésia, costumavam ser o principal paraíso dos piratas, a versão século XX do fabuloso Spanish Main (como os ingleses chamavam todo o território colonial espanhol, entre México e Venezuela). Não mais. Agora, são as águas ao largo do Chifre da África e da ponta sul da Península Arábica.

Este ano, apenas, piratas somalis atacaram 95 vasos.

Os corsários ainda mantém 16 navios e mais de 300 marinheiros. Entre eles, um mercante ucraniano carregado com tanques T-72, cujo destino final permanece sendo mistério, e, agora, um superpetroleiro saudita, com 2 milhões de barris de petróleo, avaliados em 110 milhões de dólares. Os piratas exigem 25 milhões de dólares de resgate pelo vaso e a tripulação filipina.

Os piratas da Somália tem demonstrado uma espantosa habilidade para abordar navios em rota, no escuro, o que equivale a tentar escalar, com escadas e cordas, um edifício de seis andares, molhado e oleoso, se movendo a 25 Km/h. Os tripulantes dos vasos atacados, pobremente remunerados, principalmente asiáticos, rapidamente, se rendem.

As potências ocidentais tem aumentado as patrulhas navais ao largo do Chifre da África. A Rússia, está, também, enviando belonaves para a região. Os Estados Unidos estão enviando mais belonaves. Desde as duas Guerras da Barbária de 1801-1805, e 1815, na qual a Marinha e o Corpo de Fuzileiros Navais dos Estados Unidos, recém-criados, se cobriram de glórias enfrentando os estados piratas norte-africanos, a América não se envolvia em ação anti-pirataria.

A atual epidemia de pirataria sublinha a urgente necessidade de levar a estabilidade a Somália, dilacerada pela guerra, onde milhões encaram a fome e epidemias. A Somália tem estado em anarquia, desde 1991, quando seu antigo ditador, general Siad Barre, foi derrubado. Desde então, a nação se fragmentou em regiões semi-independentes, disputadas por clãs belicosos, sub-clãs e milícias.

Em 2006, um governo popular, estável, finalmente se estabeleceu no sul da Somália, um movimento islâmico moderado, conhecido como União das Cortes Islâmicas. Ele foi, rapidamente, marcado para morte pela islamofóbica administração Bush, que afirmava, muito falsamente, que as Cortes Islâmicas estavam de conluio com a al-Qaida.

Sob cobertura do feriado de Natal, em dezembro de 2006, os Estados Unidos e seu aliado regional, Etiópia, invadiram a Somália e derrubaram seu governo. Um novo governo fantoche, apoiado por tropas etíopes, declarou controlar o país. A resistência nacional contra a invasão etíope-americana começou, de imediato, e continua até hoje. Enquanto isto, milhões de somalis foram deixados à fome.

De acordo com a ONU, a doença e a fome na Somália são, agora, piores do que em Darfur. Mesmo assim, o mundo voltou as costas para o sofrimento da Somália. Ao contrário de Darfur, que se tornou “cause célèbre” para a extrema-direita cristã da América, ninguém se importa com a Somália – ou, pelo menos, não até que os piratas somalis começaram a predar o comércio internacional.

Um dos aspectos mais interessantes do drama pirata da Somália, envolve a Índia. Num movimento dramático, uma fragata indiana, INS “Tabar”, roubou a cena ao afundar uma nave-mãe pirata, ao largo da costa de Oman. A “Tabar” tinha, anteriormente, rechaçado outros bucaneiros somalis.

Eu vi a “Tabar”, uma fragata lança-mísseis “Krivak-III” russo-soviética, pela primeira vez, enquanto em construção nos estaleiros da Baltisiskya Zavod de São Petersburgo. Este belo e elegante navio de guerra carrega o novo “BrahMos” russo-indiano, o mais mortífero míssil anti-navio supersônico, e o sistema de mísseis israelense “Barak”. O “BrahMos” foi desenhado para afundar porta-aviões. A única marinha que opera porta-aviões no Oceano Índico, além da Índia, são os Estados Unidos.

A “Tabar” estava em estação, no Golfo de Áden, escoltando mercantes indianos e navios de outra nação. Sua presença é o mais recente sinal do crescente poder marítimo da Índia, um assunto sobre o qual escrevo há duas décadas. A Índia está, agora, fazendo sentir sua força marítima, até a entrada do Mar Vermelho, no Golfo exportador de petróleo, ao longo da costa oriental da África, e pelo caminho inteiro até Fiji e as águas australianas. No evento de guerra com o Paquistão, a marinha da Índia pode bloquear as costas dele e isolá-lo de todas as importações de petróleo, rapidamente colocando o Paquistão de joelhos.

Muitos estrategistas indianos consideram o vasto Oceano Índico como o “mare nostrum” de sua nação, ou esfera exclusiva de influência. A firme expansão naval da Índia se destina a proteger seu comércio e suas longas costas, e exercer a crescente influência de Delhi em volta do Golfo, rico em petróleo, e do Sul da Ásia. A marinha da Índia também está de olho na evolução da frota da China, de uma força de defesa costeira numa autêntica marinha de águas azuis. Justamente, na semana passada, um alto funcionário chinês, causou comoção em Washington, ao indicar que sua nação está planejando construir seu primeiro porta-aviões (os EUA tem onze).

A frota da Índia inclui um porta-aviões; um porta-aviões ex-soviético em reequipamento sob encomenda, o “Almirante Gorshakov”; pelo menos, 16 modernos submarinos, mas uma série destes de propulsão nuclear sendo construídos; 48 belonaves de superfície; uma poderosa arma aeronaval e avançados satélites de reconhecimento. O submarino de ataque “Akula”, no qual um punhado de marinheiros e técnicos russos, recentemente, morreram, após gás freon anti-incêndio ter sido, acidentalmente, liberado, acredita-se estar destinado à Marinha indiana.

O crescente poder naval da Índia, logo, irá desafiar o primeiro poder naval do Oceano Índico, os Estados Unidos, que consideram as rotas petrolíferas do Golfo e do Mar da Arábia, como seu lago particular. A aquisição pela Índia de submarinos nucleares da classe “Akula”, que fazem 40 nós submersos; os mortíferos mísseis BrahMos; e o T-160, bombardeiro pesado de longo alcance russo, tem a preocupada atenção da Marinha dos Estados Unidos.

Em outro importante evento, mal percebido no Ocidente, em 14 de novembro, uma sonda espacial indiana atingiu a lua. Se a Índia pode lançar uma sonda à lua, os mesmos lançadores e sistemas de guiagem podem lançar ogivas contra a América do Norte, Europa ou Austrália. A Índia está testando um novo míssil balístico de médio alcance, 5.500 Km, o “Surya”, que se espera ser aperfeiçoado para um autêntico míssil balístico intercontinental (ICBM), portando ogivas nucleares com o dobro do alcance. A Índia, também, está desdobrando um míssil balístico com armas nucleares, lançado por submarino.

O rápido desenvolvimento, pela Índia, de sistemas de armas estratégicas e ogivas nucleares tem sido, grandemente, acelerado e auxiliado pelos novos acordos nucleares EUA-Índia, tecnologia americana de super-computadores, e tecnologia de armas nucleares de Israel, o segundo maior fornecedor de armas da Índia.

A Índia, também, está embasando novos mísseis intermediários “Agni-II”, ao longo da tensa fronteira tibetana, em resposta, segundo Delhi, a mais de 100 mísseis de ogivas nucleares chineses, no platô tibetano, visando a Índia.

A lição a ser tirada de tudo isto é que a Índia é uma força que precisa ser reconhecida no Oceano Índico e no Golfo, enquanto faz avançar seus próprios interesses petrolíferos, comerciais e políticos que podem, algum dia, chegar a competir com estes das outras duas superpotências regionais, os Estados Unidos e a China.




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Re: Piratas do séc. XXI

#22 Mensagem por Túlio » Qua Nov 26, 2008 9:02 am

Ooooops........

Quarta, 26 de novembro de 2008, 07h57
Índia afunda por engano pesqueiro seqüestrado

A Marinha indiana afundou por engano um pesqueiro tailandês seqüestrado em 18 de novembro no Golfo de Aden com 16 tripulantes, confirmou nesta quarta-feira o porta-voz do Centro de Informação de Pirataria, Noel Choong.

Um dos marinheiros morreu, outro foi resgatado e 14 permanecem desaparecidos, depois que um dos navios de guerra indianos disparou contra o pesqueiro, horas depois do seqüestro, informou Choong na sede do organismo, em Kuala Lumpur.

"Os militares indianos provavelmente confundiram o pesqueiro com um navio pirata ao ver várias pessoas armadas dentro com os seqüestradores", disse Choong. Um porta-voz da Marinha indiana disse que os militares agiram em "defesa própria" na ação que levou ao afundamento do pesqueiro.

"Pedimos que parassem e, naquele momento, começaram a atirar contra nós. Pessoas armadas corriam a bordo. Como podíamos saber que havia pescadores seqüestrados?", disse, por telefone, o porta-voz da Marinha indiana. "Eram piratas que nos atacaram. Nós só agimos em defesa própria", acrescentou.

Tharit Charungvat, porta-voz do Ministério de Assuntos Exteriores tailandês, disse, após saber da notícia, que pediram "às autoridades indianas que ajudem a verificar a propriedade do navio e a esclarecer o papel da Marinha indiana no incidente".

Charungvat disse que o navio afundado é, quase com toda certeza, o Ekawat Nava 5, com bandeira de Kiribati, mas propriedade da companhia tailandesa Sirichai Fisheries. As informações dadas pelo sobrevivente, um cambojano que está hospitalizado no Iêmen, apóiam esta hipótese, segundo Charungvat.

A Marinha indiana informou na semana passada que um de seus navios destinados nas águas da Somália tinha enfrentado uma esquadra formada por três embarcações piratas. Segundo essa informação, seus marinheiros "afundaram o navio-mãe" e obrigaram os piratas a abandonar uma segunda embarcação, enquanto fugiram na terceira.

Diante desta situação, o porta-voz do Centro de Informação da Pirataria disse esperar que "este trágico incidente não desanime as forças internacionais no importante trabalho de patrulhar a área". Mais de 80 embarcações foram atacadas em águas da Somália neste ano, enquanto cerca de 200 tripulantes e 12 embarcações permanecem sob poder dos bandidos.

As águas do Golfo de Áden são consideradas as mais perigosas do mundo junto com as da Nigéria, após deslocar a Península de Malaca como a rota marítima mais insegura.

EFE

Agência EFE




“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”

P. Sullivan (Margin Call, 2011)
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Re: Piratas do séc. XXI

#23 Mensagem por Grifon » Qua Nov 26, 2008 11:29 am

Imagem
Imagem divulgada em 24 de novembro mostra o momento em que a Marinha indiana ataca e afunda uma embarcação em algum lugar do Oceano Índico, em ação de combate à pirataria. O porta-voz do Centro de Informação de Pirataria, Noel Choong, confirmou que a Marinha indiana afundou por engano um pesqueiro tailandês seqüestrado em 18 de novembro no Golfo de Áden com 16 tripulantes

Fonte:UOL




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Re: Piratas do séc. XXI

#24 Mensagem por manuel.liste » Qua Nov 26, 2008 1:53 pm

Burros!! :evil:




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Re: Piratas do séc. XXI

#25 Mensagem por EDSON » Qua Nov 26, 2008 5:02 pm

22/11/2008
Piratas: Obama pode sofrer uma primeira grande crise no Índico
Clinton teve na Somália seu primeiro fracasso

Francisco G. Basterra

Na Antigüidade a pirataria foi um negócio de Estado. As patentes de corsário eram expedidas pelos monarcas. Elizabeth I da Inglaterra contratou sir Francis Drake, que em 1584 saqueou Cádiz em nome da coroa. Ou em 1671 Henry Morgan tomava o Panamá para ficar com a prata e o ouro do império espanhol. Cinco séculos depois, piratas procedentes de um país falido ameaçam as águas do Índico e do golfo de Áden, na boca do mar Vermelho e passagem para o Canal de Suez, por onde circula a metade do petróleo mundial. É a rota mais rápida da Ásia à Europa e depois para as Américas.

Que melhor símbolo da grande mudança que está sofrendo o mundo do que o espetáculo de bandos de piratas de um não-Estado atuando à vontade contra a liberdade de navegação em lanchas de borracha? A fragata indiana Tabar pôs a pique na noite de terça-feira, a 350 milhas a sudoeste de Omã, um dos navios corsários. Outro capítulo dessa nova distribuição da ordem mundial que já se esboça: uma nação emergente, que junto com a China representa o desvio do poder para a Ásia, intervém contundentemente onde os EUA e a Otan não conseguem se impor.

A marinha americana tem como objetivo estratégico manter abertas para o comércio mundial as vias de comunicação marítima: 90% do comércio global se realizam por mar. Os piratas do Chifre da África têm hoje em seu poder 17 presas e mais de 200 reféns enquanto esperam, em uma terra sem lei nem ordem, controlada por islâmicos radicais, o pagamento dos resgates.

A maior autoridade militar dos EUA, o almirante Michael Mullen, admite a impotência do poderio naval de seu país para impedir o seqüestro de superpetroleiros carregados com milhões de barris como é o caso do saudita Sirius Star. Os piratas somalis já operam a 400 milhas da costa da África oriental, em uma área de 3 milhões de quilômetros quadrados, seis vezes a superfície da Espanha. Uma frota de sete fragatas e destróieres da Otan, à qual se reunirá uma espanhola, já patrulham essas águas sem ter uma missão clara, por enquanto de dissuasão, nem as regras de confronto.

Seu objetivo é manter aberta e protegida uma estreita rota marítima de 1 mil quilômetros de comprimento e 10 de largura. A Rússia também enviou unidades navais. Os navios de guerra não costumam dispor de mais de 15 minutos desde que recebem o SOS da abordagem. Se intervierem e capturarem piratas, onde e quem os julgaria? Por enquanto, parece que os bucaneiros, ainda autônomos, só querem cobrar resgates substanciosos: US$ 25 milhões este ano. Mas a ausência de um Estado merecedor de tal nome na Somália e a presença de grupos jihadistas próximos à Al Qaeda fazem temer uma possível transformação desses piratas em terroristas. Já estão provavelmente pagando ao jihadismo pelo uso dos mais de 3 mil km da costa somali.

Obama poderia sofrer uma primeira crise internacional no Índico? Clinton teve na Somália um de seus primeiros fracassos internacionais, com cadáveres de fuzileiros navais arrastados pelas ruas de Mogadiscio. Se a pirataria não for atacada, os fretes e os seguros poderão aumentar. As companhias de navegação teriam de mudar as rotas da Ásia para a Europa por não poder atravessar o Canal de Suez.

Estão ocorrendo tantas coisas e em tamanha velocidade que somos incapazes de digeri-las. "Nos encontramos diante de uma transformação do mundo sem precedentes", disse na segunda-feira em Madri o ex-ministro das Relações Exteriores da Alemanha Joschka Fischer. A leitura atenta dos jornais nos enterra como uma avalanche de neve e aumenta a dose de incerteza e medo que estão atazanando os cidadãos. Perdemos a perspectiva e nossos cérebros não acompanham essa roda louca. Não sabemos mais, apesar de nunca termos estado mais bem informados.

Não podemos entender o que está nos acontecendo porque nunca aconteceu. E as receitas que estão sendo aplicadas pertencem a uma época e a um mundo já inexistentes. Fica a sensação de que pela primeira vez em duas gerações talvez nossos filhos vivam pior que seus pais.

Tradução: Luiz Roberto Mendes Gonçalves

Visite o site do El País




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Re: Piratas do séc. XXI

#26 Mensagem por P44 » Qui Nov 27, 2008 1:21 pm

Grifon escreveu:Imagem
Imagem divulgada em 24 de novembro mostra o momento em que a Marinha indiana ataca e afunda uma embarcação em algum lugar do Oceano Índico, em ação de combate à pirataria. O porta-voz do Centro de Informação de Pirataria, Noel Choong, confirmou que a Marinha indiana afundou por engano um pesqueiro tailandês seqüestrado em 18 de novembro no Golfo de Áden com 16 tripulantes

Fonte:UOL

WTF?????????????????? :shock: :shock:
Sources: Indian navy destroyed wrong ship



U.S. officials: Hijacked trawler, not pirate 'mother ship,' was sunk


NBC News and news services
updated 11 minutes ago

MUMBAI, India - The ship that an Indian navy frigate sank last week was not the pirate "mother ship", as first claimed, but was actually the hijacked ship itself, U.S. military sources told NBC News Tuesday.

The report contradicts earlier claims made by the Indian navy, which said its frigate fired in "self-defense" at a pirate ship that was intercepted off the coast of Oman. They touted the incident as a "successful interdiction operation."

One crewmember of the Ekwat Nava 5, a Thai fishing vessel, reportedly was rescued alive after six days at sea. The body of another sailor was recovered; 14 others remain missing.

In a statement released last week, the Indian navy said "pirates were seen roaming on the upper deck of this vessel with guns and rocket propelled grenade launchers." Officials said Indian forces fired at the ship, sparking fires and a series of onboard blasts — possibly due to exploding ammunition — and destroying the ship.

They chased one of two speedboats that had been shadowing the larger ship, and which fled when it sank. One was later found abandoned. The other escaped, according to the statement.
http://www.msnbc.msn.com/id/27903621/




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Re: Piratas do séc. XXI

#27 Mensagem por cabeça de martelo » Qui Nov 27, 2008 2:21 pm

os tipos têm andado a fazer burrada atrás de burrada! :roll:




"Lá nos confins da Península Ibérica, existe um povo que não governa nem se deixa governar ”, Caio Júlio César, líder Militar Romano".

O insulto é a arma dos fracos...

https://i.postimg.cc/QdsVdRtD/exwqs.jpg
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Re: Piratas do séc. XXI

#28 Mensagem por RenaN » Seg Dez 01, 2008 11:10 pm

Piratas somalis atacam cruzeiro de luxo com mais de 1.000 passageiros
Publicidade

colaboração para a Folha Online

Um cruzeiro de luxo com mais de 1.000 passageiros foi alvo de ataque de piratas somalis neste domingo, entre a costa da Somália e do Iêmen, informou nesta segunda-feira a rede TV americana Fox News.

De acordo com a emissora, o Náutica, um cruzeiro da Oceania, transportava 690 turistas, entre americanos, britânicos e australianos, e 386 membros da tripulação, quando dois barcos de pesca tentaram interceptá-lo.
Arte Folha Online/Arte Folha Online

Segundo o porta-voz da Oceania, ninguém foi ferido no ataque de hoje e o navio não foi atingido. O comandante do navio, Jurica Brajcic, manuseou a embarcação para fugir dos piratas, acelelrou sua velocidade, e conseguiu evitar o ataque.

Ainda assim, um dos piratas atirou oito vezes com um rifle contra o navio.

Essa foi a segunda tentativa de seqüestro dos criminosos com cruzeiros de luxo.Há três anos, durante um atentado, os piratas somalis atiraram um foguete contra um navio e feriram a tripulação. Nas últimas semanas, navios cargueiros e barcos de pequeno porte foram alvo de ataques.

Ontem, os piratas chegaram a um acordo sobre o pagamento de resgate do navio ucraniano Faina, seqüestrado no dia 24 de setembro quando transportava um carregamento de armas e tanques de guerra. O valor do resgate poderá chegar a US$ 20 milhões, mas ainda não foi divulgada uma data para a liberação da embarcação.

http://www1.folha.uol.com.br/folha/mund ... 3888.shtml

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Re: Piratas do séc. XXI

#29 Mensagem por P44 » Ter Dez 02, 2008 7:40 am

Há Festa em Haradhere e os Herois são os piratas


A vila que recebeu o maior navio até agora capturado pelos piratas da Somália cabia toda só no seu convés. É uma das capitais da pirataria somali, uma profissão em expansão. Em Haradhere as pessoas dizem que já têm comida que chegue e estão mais felizes. Se depender delas , os piratas da Somália vão continuar a prosperar.


Por Sofia Lorena


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In Público, 21-11-2008




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Re: Piratas do séc. XXI

#30 Mensagem por Strider » Qua Dez 03, 2008 7:49 am

Golfo de Aden: Otan evita ataque pirata a 5 navios

Um navio de guerra da Otan impediu, nesta terça-feira, que mais uma flotilha de barcos piratas assumisse o controle de cinco navios mercantes no Golfo de Aden, informou a Aliança Atlântica, em uma nota.

Alertado por um sinal de socorro, um destróier italiano se colocou entre os navios mercantes e o grupo de lanchas dos piratas, enquanto que as tripulações atacadas utilizavam mangueiras de água para repelir os invasores, segundo a Otan.

O navio italiano "Luigi Durand de la Penne" também utilizou seu helicóptero durante a operação.

"Trata-se, provavelmente, do mais importante ataque coordenado já visto", declarou um responsável da Otan, em Bruxelas, explicando que pelo menos 12 lanchas foram usadas, mas que seu número exato pode chegar a 20.

Ele disse ainda que o destróier italiano decidiu não perseguir os agressores por causa do grande número de navios que deveria proteger.

No final de outubro, a Otan enviou quatro navios - britânico, grego, italiano e turco - para patrulhar a costa da Somália. Duas dessas embarcações têm a missão de proteger os comboios de ajuda alimentar da ONU destinados a aliviar a fome nos países do Chifre da África.




"Uma nação que confia em seus direitos, em vez de confiar em seus soldados, engana-se a si mesma e prepara sua própria queda."

Rui Barbosa
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