Reconstrução da Aviação naval

Assuntos em discussão: Marinha do Brasil e marinhas estrangeiras, forças de superfície e submarinas, aviação naval e tecnologia naval.

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Reconstrução da Aviação naval

#1 Mensagem por Coronel » Sex Out 31, 2008 5:15 pm

O porta-aviões A-12 SÃO PAULO comprado em 2000 da França, poderá continuar em serviço até 2014-1015, no máximo. Além disso a MB tem que refazer toda a sua Aviação. A Boing informa que por "uma análise preliminar com informações públicas sobre o navio, a princípio, seria possível a operação do superhornet no A-12, mas que seriam necessárias análises mais aprofundadas para determinar isso." O São PAulo tem duas catapultas a vapor para lançar, no máximo, 20.000 kg, podendo ser modificadas para uns 22.000 kg. Só assim o Rafale e F/A-18 E/F Hornet com pouca carga seriam viáveis. Será que teremos uma aviaçãso NAVAL REAL? Com poder de Batalha? Seria pedir demais?
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Re: Reconstrução da Aviação naval

#2 Mensagem por FIGHTERCOM » Sex Out 31, 2008 5:36 pm

O NAe SP operacional somente até 2014-1015? É melhor você dar uma lida nos demais tópicos da seção Naval. Tem muita informação relevante postada aqui. Acredito que teremos o A-12 por uns 15-20 anos ainda. Quanto a aviação naval, pode ir se acostumando com os A-4 modernizados.


Abraços,

Wesley
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Re: Reconstrução da Aviação naval

#3 Mensagem por Coronel » Sex Out 31, 2008 10:25 pm

Bem podemos utiliza-lo sim pensando no futuro, principalmente para adquirirmos o KnowHow com bastante treinamento etc, se dermos baixa em 2020 maravilha... modernizando os A4 nos moldes do f5 (com BVR, multimodo e aecm etc) teremos algo a mais em relação a outros países, no SUL então, com certeza.

Valeu!!!
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Re: Reconstrução da Aviação naval

#4 Mensagem por Lord Nauta » Dom Nov 23, 2008 10:07 am

Prezados Senhores,

Anexo Ordem do Dia referente aos 92 anos da Aviação Naval. E emblematico serem mencionados o Super Tucano Naval e o porta-aviões de multi-proposito.

DIRETORIA DE AERONÁUTICA DA MARINHA
RIO DE JANEIRO, RJ.
Em 18 de novembro de 2008.


ORDEM DO DIA Nº 1/2008


Assunto: 86º Aniversário de criação da Diretoria de Aeronáutica da Marinha

Celebramos no dia de hoje 86 anos de criação da Diretoria de Aeronáutica da Marinha. Mais do que isso, celebramos uma trajetória coroada de êxitos e de conquistas, cujos resultados validam a decisão das autoridades de, à época, fomentarem a Aviação Naval.
A recém criada Aviação Naval e as ameaças que circundavam o país após o primeiro confronto de nações em escala mundial fizeram com que a Marinha atentasse para a necessidade de possuir uma estrutura de coordenação e apoio para emprego de seus meios aéreos que, já naquela época, despontavam como vetores com capacidade de agregar significativo valor militar ao Poder Naval.
A DAerM era responsável, naquele momento, pela parte técnica e pelo emprego operativo dos meios, conduzindo todos os assuntos afetos à Aviação Naval, passando a dedicar-se exclusivamente às funções de Diretoria Técnica somente após a criação do Centro de Instrução e Adestramento Aeronaval em 1957 e do Comando da Força Aeronaval em 1961.
Sempre atenta aos contínuos avanços tecnológicos e às exigências de manter uma Aviação Naval capacitada a cumprir sua missão, a DAerM tem se reestruturado ao longo de sua existência tendo incorporado, em 1972, o Serviço de Prevenção e Investigação de Acidentes Aeronáuticos da Marinha (SIPAAerM), responsável maior por criar e implementar a doutrina de prevenção de acidentes aeronáuticos na Marinha do Brasil, com o nobre propósito de preservar meios aéreos e o nosso maior patrimônio: a vida humana.
Ainda neste ambiente técnico de aviação, é importante ressaltar a perfeita relação de amizade e cooperação existente com as organizações congêneres do Exército Brasileiro, da Força Aérea Brasileira e entidades afins, permitindo trocas de conhecimentos e colocando a certeza de que com o trabalho de forma conjunta, unificada e harmônica, o que já estamos executando, ombro a ombro com a Força Aeronaval, cuja distinta presença de seu Comandante ora registro, multiplicaremos ainda mais a sinergia no cumprimento da missão da Aviação Naval.
Sabemos que uma Organização é constituída e moldada pelos homens e mulheres que a integram. A Diretoria de Aeronáutica da Marinha, durante seu tempo de existência, adquiriu virtudes e experiência, assimilou sabedoria e tradições, dentre tantas outras, emprestadas pelo desprendimento dos abnegados que aqui serviram, militares e Servidores Civis. É dever de justiça reconhecer que a conjuntura que testemunhamos no presente não retrata somente o trabalho árduo dos que aqui atualmente servem, mas todo um resultado positivo acumulado pelos profissionais que aqui labutaram desde os seus primórdios.
O momento em que vivemos exige reflexão, sobretudo ação. Ao comparar o cenário de hoje com aquele de 86 anos atrás, vê-se a sociedade brasileira novamente em uma conjuntura emoldurada por ameaças e desafios, principalmente relacionadas ao mar, onde descobertas extraordinárias indicam que a Amazônia Azul, patrimônio inalienável do povo brasileiro, poderá conter uma das maiores reservas de petróleo e gás do nosso planeta. E a sociedade, atenta aos fatos, começa a exigir que medidas sejam implementadas para garantir às gerações futuras os benefícios de sua defesa e de sua exploração sustentável.
Neste mister, a Marinha do Brasil mais uma vez, ciente de suas responsabilidades, exige desta Diretoria um árduo e profícuo trabalho para a renovação de sua Aviação Naval, onde projetos como a modernização das aeronaves AF-1/1A, Skyhawk, a recente obtenção das aeronaves S-70B, Seahawk, a obtenção de aeronaves de Alarme Aéreo Antecipado (AEW) e de Transporte Logístico, com capacidade para realizar Reabastecimento em Vôo (COD/REVO), a modernização das aeronaves AH-11A, SuperLynx, além da obtenção dos helicópteros de emprego geral de médio porte, EC-725 (Super Cougar), constituem-se como alta prioridade para atender as demandas de uma nova era. Uma nova era que não pode ser medida por simples indicadores de melhora, mas por profundas mudanças que atendam aos interesses da sociedade brasileira, sendo este, sim, o vocábulo adequado ao momento, portanto mudança na verdadeira essência do seu maior significado, e não a simples melhoria, incompatível com a dimensão da grande expectativa da nossa sociedade em relação ao distinto trabalho de suas Forças Armadas, notadamente da Marinha do Brasil e de sua Aviação Naval.
Ainda no necessário entendimento profissional do termo mudança versus melhoria, é lícito considerar o desenho de pensamentos que contemple a operação de aviões versáteis, ainda no ambiente subsônico, particularmente os que possam vir a ter, já neste momento, projeto em desenvolvimento no ambiente da indústria de defesa nacional (Supertucano Naval), bem como aviões supersônicos de igual emprego, ambos que maximizarão o potencial aéreo dos seus navios-aeródromos de propósitos múltiplos, o que poderá vir a ser vislumbrado na moldura de uma nova e oportuna estratégia nacional de defesa, que tem o seu delineamento e contorno já em fase avançada de definição e competente aprovação. Num segundo momento, poderemos vir a antever a futura utilização de veículos aéreos não tripulados, naturalmente com o seu emprego acomodado profissionalmente ao respectivo ambiente operacional.
De tudo isto posto, mais uma vez, encaramos o necessário ato compulsório de conjugarmos o verbo mudar, ao invés de simplesmente aceitarmos a insuficiente condição representada pela ação verbal melhorar. Não será suficiente. A sociedade, esta sim a detentora da propriedade de toda nossa energia produtiva, esforço e capacidade militar naval, não aceitará outro que não seja o real significado do termo mudança, seguramente para um melhor nível do que hoje somos capazes de a ela oferecer.
Antes de nos aproximarmos um pouco mais do fechamento destes breves pensamentos e visando contribuir para um melhor entendimento da dimensão dos desafios do Brasil e de sua importância ascendente no cenário internacional e as necessárias ações decorrentes, mormente no âmbito das suas Forças Armadas, singularmente para a Marinha e sua Aviação Naval, me atrevo a citar Alain Touraine, um dos maiores sociólogos contemporâneos:
"O Brasil pode ser a ponte mundial entre leste e oeste, o norte e o sul.
O Brasil é a ponte política do mundo globalizado."
Finalizando, proponho focar nossos olhares nos ex-Diretores, que, com as suas presenças, abrilhantam ainda mais esta celebração, bem como a todas as autoridades e distintos amigos e amigas aqui presentes, a quem agradecemos e prestamos, neste dia tão especial, esta homenagem, que pretende alcançar a todos os militares e Servidores Civis que, com afinco e abnegação, se superaram, transpondo obstáculos, suplantando as adversidades e ofertando aos que hoje aqui labutam e às novas gerações da nossa Aviação Naval tão honroso legado.

Parabéns DIRETORIA DE AERONÁUTICA DA MARINHA!
Muito Obrigado.
FERNANDO MAURO BARBOSA DE OLIVEIRA
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Re: Reconstrução da Aviação naval

#5 Mensagem por Brigadeiro » Seg Nov 24, 2008 9:19 am

"(...)Neste mister, a Marinha do Brasil mais uma vez, ciente de suas responsabilidades, exige desta Diretoria um árduo e profícuo trabalho para a renovação de sua Aviação Naval, onde projetos como a modernização das aeronaves AF-1/1A, Skyhawk, a recente obtenção das aeronaves S-70B, Seahawk, a obtenção de aeronaves de Alarme Aéreo Antecipado (AEW) e de Transporte Logístico, com capacidade para realizar Reabastecimento em Vôo (COD/REVO), a modernização das aeronaves AH-11A, SuperLynx, além da obtenção dos helicópteros de emprego geral de médio porte, EC-725 (Super Cougar), constituem-se como alta prioridade para atender as demandas de uma nova era.(...)"

"(...)Ainda no necessário entendimento profissional do termo mudança versus melhoria, é lícito considerar o desenho de pensamentos que contemple a operação de aviões versáteis, ainda no ambiente subsônico, particularmente os que possam vir a ter, já neste momento, projeto em desenvolvimento no ambiente da indústria de defesa nacional (Supertucano Naval), bem como aviões supersônicos de igual emprego, ambos que maximizarão o potencial aéreo dos seus navios-aeródromos de propósitos múltiplos, o que poderá vir a ser vislumbrado na moldura de uma nova e oportuna estratégia nacional de defesa, que tem o seu delineamento e contorno já em fase avançada de definição e competente aprovação. Num segundo momento, poderemos vir a antever a futura utilização de veículos aéreos não tripulados, naturalmente com o seu emprego acomodado profissionalmente ao respectivo ambiente operacional.(...)"

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Eita lasquera!

Até mais!
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Re: Reconstrução da Aviação naval

#6 Mensagem por Lord Nauta » Seg Nov 24, 2008 10:23 am

Prezados Senhores,


Dependendo do avião a ser escolhido no FX/2 (F18 ou Rafale ?) teremos uma clara indicação do futuro da aviação embarcada e do(s) substituto(s) do São Paulo.

Sds

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Re: Reconstrução da Aviação naval

#7 Mensagem por Glauber Prestes » Seg Nov 24, 2008 11:12 am

Lord Nauta escreveu:Prezados Senhores,


Dependendo do avião a ser escolhido no FX/2 (F18 ou Rafale ?) teremos uma clara indicação do futuro da aviação embarcada e do(s) substituto(s) do São Paulo.

Sds

Lord Nauta
Eu espero que isso seja óbvio para o pessoar da MB, pensando na logística.
http://www.tireoide.org.br/tireoidite-de-hashimoto/
Cuidado com os sintomas.

Você é responsável pelo ambiente e a qualidade do fórum que participa. Faça sua parte.
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Re: Reconstrução da Aviação naval

#8 Mensagem por marcolima » Seg Nov 24, 2008 11:30 am

Lord Nauta escreveu:Prezados Senhores,

Anexo Ordem do Dia referente aos 92 anos da Aviação Naval. E emblematico serem mencionados o Super Tucano Naval e o porta-aviões de multi-proposito.



Caro Lord Nauta, os Super Tucanos seriam operados à partir de navio aeródromo?

Quando uma informação dessas é veiculada numa "ordem do dia", qual o peso que ela tem?

Saudações, Marco.
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Re: Reconstrução da Aviação naval

#9 Mensagem por Brigadeiro » Seg Nov 24, 2008 11:44 am

Acho que não. Fazer um avião desses (turbo-hélice) para operar em NAe seria muito mais caro, porque teriam que reprojetar o sistema de trem de pouso, pois teriam que ser mais resistentes e mais altos, visto que a hélice ficaria perigosamente perto do deck e um catrapo poderia fazer com que a hélice batesse no chão, além de adicionar asas dobráveis para o mesmo. Em outro tópico, falou-se em usá-lo em treinamento à partir de terra e eu acho esse caminho o mais lógico.

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Re: Reconstrução da Aviação naval

#10 Mensagem por Marino » Seg Nov 24, 2008 2:57 pm

"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
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Re: Reconstrução da Aviação naval

#11 Mensagem por Brigadeiro » Seg Nov 24, 2008 3:23 pm

Ok, vou transferir essa discussão para lá!

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