Agora é a vez do Equador...
Moderador: Conselho de Moderação
Re: Agora é a vez do Equador...
O que mais me chamou a atenção é que o Brasil não chama um embaixador para "consulta" desde a Guerra do Paraguai (1865-1879). Isso faz mais de 130 anos!!!!
[]'s.
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"Apenas o mais sábio e o menos sábio nunca mudam de opinião."
- Pablo Maica
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Re: Agora é a vez do Equador...
Se eu não me engano ha alguns anos atraz quando militares colombianos utilizaram uma pista de pouso no lado brasileiro sem autorzação do nosso governo o FHC chamou o embaixador brasileiro na colombia.
Um abraço e t+
Um abraço e t+
Re: Agora é a vez do Equador...
Ao menos, na América Latina, não me lembrava de outro fato igual, mas o Pablo lembrou de uma que eu não tinha nem vaga lembrança... se errei, foi mal ai................Sterrius escreveu:nem nas 2 grandes guerras?
[]'s à todos.
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Re: Agora é a vez do Equador...
Que isso Delta o fórum é pra isso mesmo... ninguém aqui é dono da verdade!! Eu tbm não tenho certeza se no caso da colombia o embaixador foi chamado nesses mesmo termos ou se foi algo mais light, só para receber instruções para mediar o litigio.
Um abraço e t+
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Re: Agora é a vez do Equador...
Pablo,
o negócio é que não devo aqui ficar dando fatos errados, senão vira "jornal paraguaio" (literalmente falando!).
[]'s
o negócio é que não devo aqui ficar dando fatos errados, senão vira "jornal paraguaio" (literalmente falando!).
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Re: Agora é a vez do Equador...
Hehehehe é verdade Delta, mas não é errado até que se prove o contrario!!
E eu ainda não tenho cereteza sobre o que citei... ainda estou nas pesquisas hehehe!!
Um abraço e t+
E eu ainda não tenho cereteza sobre o que citei... ainda estou nas pesquisas hehehe!!
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- irlan
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Re: Agora é a vez do Equador...
daqui a pouco o correa vai estar que nem o chavez,subindo e descendo o globo fazendo alianças estratégicas para ver se entra algum investimento no equador.
Na União Soviética, o político é roubado por VOCÊ!!
Re: Agora é a vez do Equador...
É tipo aquela musica sertaneja "escolha bem seus amigos de conduta, companheiro é companheiro, filho da puta é filho da puta..."Mental Ray escreveu:Nas metáforas de Lula a mãe dele não disse para ele não andar com as pessoas erradas?saullo escreveu:São os amigos do Lulalá dando trabalho...
Abraços
- Edu Lopes
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Re: Agora é a vez do Equador...
Brasil pode retaliar Equador
Celso Amorim condenou decisão do Equador de não pagar dívida com BNDES
BRASÍLIA - Em um claro sinal de que as relações Brasil-Equador estão em franca deterioração, o Palácio do Planalto e o Itamaraty reagiram ontem com a convocação do embaixador brasileiro em Quito à iniciativa do governo Rafael Correa de submeter a uma arbitragem internacional a decisão de não pagar US$ 597 milhões ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
O Ministério das Relações Exteriores chamou o embaixador brasileiro em Quito, Antonino Marques Porto e Santos, para "consultas" em Brasília e antecipou que uma retaliação pode ser aplicada, na forma de revisão dos projetos de cooperação do Brasil com o Equador. Essa reação surgiu 42 dias depois de o Palácio do Planalto ter autorizado uma sanção sobre o principal projeto viário equatoriano, em resposta à expulsão da construtora Norberto Odebrecht e de ameaças aos investimentos da Petrobras no país.
"O governo brasileiro recebeu com séria preocupação a notícia da decisão do governo equatoriano de impetrar juízo arbitral junto à Corte Internacional de Arbitragem da Câmara de Comércio Internacional (CCI), com vistas a suspender o pagamento da dívida junto ao BNDES relativa ao financiamento da construção da hidrelétrica San Francisco", resume a nota oficial divulgada pelo Itamaraty.
Os principais trechos foram lidos para a imprensa pelo próprio chanceler Celso Amorim, ontem, em São Paulo. Primeiro passo em um processo que pode levar ao rompimento de relações diplomáticas, a atitude de chamar o embaixador à capital foi uma medida evitada pelo governo brasileiro até mesmo quando as refinarias da Petrobras na Bolívia foram ocupadas por tropas, em maio de 2006, enquanto o presidente Evo Morales anunciava a uma multidão a edição do decreto de nacionalização do setor de petróleo e gás.
Naquela ocasião, Morales cometera um erro adicional - não informara antecipadamente o governo brasileiro sobre a edição do decreto. O mesmo erro foi repetido pela equipe de Correa, que anunciou a medida em um evento público, na quinta-feira, sem o cuidado de fazer consultas com o governo brasileiro ou de informá-lo previamente sobre a apresentação do caso à CCI, em Paris, conforme registrou a nota do Itamaraty.
"O governo brasileiro considera que a natureza e a forma de adoção das medidas tomadas pelo governo equatoriano não se coadunam com o espírito de diálogo, de amizade e de cooperação que caracteriza as relações entre o Brasil e o Equador", enfatizou o texto. A diferença entre a atitude de La Paz e de Quito está no fato de que, do ponto de vista do Brasil, o Equador não tem nenhuma importância estratégica. Nos últimos anos, o país foi alvo de acordos de cooperação, negociados segundo a lógica da generosidade da política exterior do governo Lula.
Também se abriu como mercado potencial para as empreiteiras brasileiras, que obtiveram o financiamento do BNDES para as obras no Equador com amplo aval do governo brasileiro, e de investimentos produtivos.
Ontem, Amorim avisou que uma segunda retaliação de Brasília a Quito poderá vir na forma de revisão dos acordos de cooperação. O presidente Lula preferiu não comentar o impasse, mas afirmou que eram suas as declarações do chanceler.
Histórico
A crise Brasil-Equador estourou em 9 de outubro passado, quando Correa baixou um decreto de emergência nacional que determinava a expulsão da construtora Odebrecht do país. Cinco obras da empresa no Equador sofreram intervenção, e os direitos constitucionais de quatro diretores foram suspensos - dois dos quais tiveram de se socorrer na residência do embaixador Porto e Santos.
A razão foi uma avaria na hidrelétrica San Francisco, que acabou sanada pela construtora brasileira enquanto os atritos corriam soltos. A usina voltou a funcionar no último dia 15 de outubro. A expulsão da Odebrecht e de Furnas, que prestava assessoria no país, foi acompanhada por ameaças aos investimentos da Petrobras no Equador e atingiu diretamente os ânimos do presidente Lula, um ardente defensor da política de generosidade do Brasil para com a vizinhança sul-americana.
Nove dias antes, Lula havia conversado com Correa, em Manaus, sobre os atritos de seu governo com as companhias brasileiras. O equatoriano prometera buscar uma solução tranqüila. O brasileiro, por sua vez, deixara claro que seu governo não entraria no mérito das queixas do Equador sobre a atuação das duas empresas. Mas ressaltara que essas insatisfações deveriam ser tratadas dentro do marco legal - e não alçadas para a relação bilateral.
O principal alvo da retaliação brasileira foi a obra da interligação multimodal entre de Manta, no Equador, a Manaus (AM), que tenderia a ser financiada sobretudo pelo BNDES. Trata-se do maior projeto de infra-estrutura do governo Correa e de uma aposta na transformação de seu país em um corredor do comércio entre a Ásia e o Brasil. O governo brasileiro, na ocasião, suspendeu o envio de uma missão capitaneada pelo Ministério dos Transportes para tratar desse projeto e, especialmente do financiamento do BNDES.
Moratória
Para o Itamaraty está claro que as decisões do Equador de rejeitar uma solução conciliadora com o BNDES e o governo brasileiro e de levar a questão para arbitragem internacional não tiveram motivação exclusivamente diplomática. Ou seja, não são investidas de uma economia menor da América do Sul contra o projeto brasileiro de hegemonia na região. Trata-se de uma equação de finanças públicas.
O governo equatoriano está preparando uma moratória de sua dívida externa de US$ 10,3 bilhões, como admitiu nesta semana o Ministério das Finanças, ao mesmo tempo em que se nega a pagar US$ 3,9 bilhões em empréstimos tomados no passado por supostas "irregularidades". Submeter o caso do BNDES a arbitragem internacional trará pelo menos um alívio em curto prazo - o Equador não pagará a parcela de US$ 14 milhões que vence em dezembro. O financiamento da construção da hidrelétrica San Francisco envolveu uma arquitetura financeira intrincada.
Originalmente, custou US$ 243 milhões. Mas, com os dez adendos ao contrato, alcança atualmente US$ 597 milhões. Como o BNDES não está autorizado a emprestar recursos diretamente a empresas ou governos de outros países, a Odebrecht valeu-se de um mecanismo criado pelo governo que permite o financiamento do banco às exportações de serviços de engenharia e de bens necessários à construção, desde que realizadas pela empresa brasileira que conduz a obra.
Para que houvesse uma garantia formal de pagamento do valor financiado (acrescido de juros e eventuais moras), a operação cursou pelo CCR (Convênio de Pagamentos e de Créditos Recíprocos). Trata-se de um mecanismo adotado pelos países da Associação Latino-Americana de Integração (Aladi) para facilitar o comércio, que prevê que os bancos centrais cubram eventuais inadimplências.
Ou seja, se o governo Correa negar-se a pagar as parcelas devidas de sua dívida com o BNDES, o Banco Central do Equador será obrigado a fazê-lo. Para desacreditar essa operação, o Equador acusa a Odebrecht de não ter exportado nem um bem (máquinas e materiais de construção) para a obra de San Francisco. Essa é uma das questões que a Câmara de Comércio Internacional deverá arbitrar.
Fonte: http://www.tribunadaimprensa.com.br/not ... cia=pais01
Celso Amorim condenou decisão do Equador de não pagar dívida com BNDES
BRASÍLIA - Em um claro sinal de que as relações Brasil-Equador estão em franca deterioração, o Palácio do Planalto e o Itamaraty reagiram ontem com a convocação do embaixador brasileiro em Quito à iniciativa do governo Rafael Correa de submeter a uma arbitragem internacional a decisão de não pagar US$ 597 milhões ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
O Ministério das Relações Exteriores chamou o embaixador brasileiro em Quito, Antonino Marques Porto e Santos, para "consultas" em Brasília e antecipou que uma retaliação pode ser aplicada, na forma de revisão dos projetos de cooperação do Brasil com o Equador. Essa reação surgiu 42 dias depois de o Palácio do Planalto ter autorizado uma sanção sobre o principal projeto viário equatoriano, em resposta à expulsão da construtora Norberto Odebrecht e de ameaças aos investimentos da Petrobras no país.
"O governo brasileiro recebeu com séria preocupação a notícia da decisão do governo equatoriano de impetrar juízo arbitral junto à Corte Internacional de Arbitragem da Câmara de Comércio Internacional (CCI), com vistas a suspender o pagamento da dívida junto ao BNDES relativa ao financiamento da construção da hidrelétrica San Francisco", resume a nota oficial divulgada pelo Itamaraty.
Os principais trechos foram lidos para a imprensa pelo próprio chanceler Celso Amorim, ontem, em São Paulo. Primeiro passo em um processo que pode levar ao rompimento de relações diplomáticas, a atitude de chamar o embaixador à capital foi uma medida evitada pelo governo brasileiro até mesmo quando as refinarias da Petrobras na Bolívia foram ocupadas por tropas, em maio de 2006, enquanto o presidente Evo Morales anunciava a uma multidão a edição do decreto de nacionalização do setor de petróleo e gás.
Naquela ocasião, Morales cometera um erro adicional - não informara antecipadamente o governo brasileiro sobre a edição do decreto. O mesmo erro foi repetido pela equipe de Correa, que anunciou a medida em um evento público, na quinta-feira, sem o cuidado de fazer consultas com o governo brasileiro ou de informá-lo previamente sobre a apresentação do caso à CCI, em Paris, conforme registrou a nota do Itamaraty.
"O governo brasileiro considera que a natureza e a forma de adoção das medidas tomadas pelo governo equatoriano não se coadunam com o espírito de diálogo, de amizade e de cooperação que caracteriza as relações entre o Brasil e o Equador", enfatizou o texto. A diferença entre a atitude de La Paz e de Quito está no fato de que, do ponto de vista do Brasil, o Equador não tem nenhuma importância estratégica. Nos últimos anos, o país foi alvo de acordos de cooperação, negociados segundo a lógica da generosidade da política exterior do governo Lula.
Também se abriu como mercado potencial para as empreiteiras brasileiras, que obtiveram o financiamento do BNDES para as obras no Equador com amplo aval do governo brasileiro, e de investimentos produtivos.
Ontem, Amorim avisou que uma segunda retaliação de Brasília a Quito poderá vir na forma de revisão dos acordos de cooperação. O presidente Lula preferiu não comentar o impasse, mas afirmou que eram suas as declarações do chanceler.
Histórico
A crise Brasil-Equador estourou em 9 de outubro passado, quando Correa baixou um decreto de emergência nacional que determinava a expulsão da construtora Odebrecht do país. Cinco obras da empresa no Equador sofreram intervenção, e os direitos constitucionais de quatro diretores foram suspensos - dois dos quais tiveram de se socorrer na residência do embaixador Porto e Santos.
A razão foi uma avaria na hidrelétrica San Francisco, que acabou sanada pela construtora brasileira enquanto os atritos corriam soltos. A usina voltou a funcionar no último dia 15 de outubro. A expulsão da Odebrecht e de Furnas, que prestava assessoria no país, foi acompanhada por ameaças aos investimentos da Petrobras no Equador e atingiu diretamente os ânimos do presidente Lula, um ardente defensor da política de generosidade do Brasil para com a vizinhança sul-americana.
Nove dias antes, Lula havia conversado com Correa, em Manaus, sobre os atritos de seu governo com as companhias brasileiras. O equatoriano prometera buscar uma solução tranqüila. O brasileiro, por sua vez, deixara claro que seu governo não entraria no mérito das queixas do Equador sobre a atuação das duas empresas. Mas ressaltara que essas insatisfações deveriam ser tratadas dentro do marco legal - e não alçadas para a relação bilateral.
O principal alvo da retaliação brasileira foi a obra da interligação multimodal entre de Manta, no Equador, a Manaus (AM), que tenderia a ser financiada sobretudo pelo BNDES. Trata-se do maior projeto de infra-estrutura do governo Correa e de uma aposta na transformação de seu país em um corredor do comércio entre a Ásia e o Brasil. O governo brasileiro, na ocasião, suspendeu o envio de uma missão capitaneada pelo Ministério dos Transportes para tratar desse projeto e, especialmente do financiamento do BNDES.
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Para o Itamaraty está claro que as decisões do Equador de rejeitar uma solução conciliadora com o BNDES e o governo brasileiro e de levar a questão para arbitragem internacional não tiveram motivação exclusivamente diplomática. Ou seja, não são investidas de uma economia menor da América do Sul contra o projeto brasileiro de hegemonia na região. Trata-se de uma equação de finanças públicas.
O governo equatoriano está preparando uma moratória de sua dívida externa de US$ 10,3 bilhões, como admitiu nesta semana o Ministério das Finanças, ao mesmo tempo em que se nega a pagar US$ 3,9 bilhões em empréstimos tomados no passado por supostas "irregularidades". Submeter o caso do BNDES a arbitragem internacional trará pelo menos um alívio em curto prazo - o Equador não pagará a parcela de US$ 14 milhões que vence em dezembro. O financiamento da construção da hidrelétrica San Francisco envolveu uma arquitetura financeira intrincada.
Originalmente, custou US$ 243 milhões. Mas, com os dez adendos ao contrato, alcança atualmente US$ 597 milhões. Como o BNDES não está autorizado a emprestar recursos diretamente a empresas ou governos de outros países, a Odebrecht valeu-se de um mecanismo criado pelo governo que permite o financiamento do banco às exportações de serviços de engenharia e de bens necessários à construção, desde que realizadas pela empresa brasileira que conduz a obra.
Para que houvesse uma garantia formal de pagamento do valor financiado (acrescido de juros e eventuais moras), a operação cursou pelo CCR (Convênio de Pagamentos e de Créditos Recíprocos). Trata-se de um mecanismo adotado pelos países da Associação Latino-Americana de Integração (Aladi) para facilitar o comércio, que prevê que os bancos centrais cubram eventuais inadimplências.
Ou seja, se o governo Correa negar-se a pagar as parcelas devidas de sua dívida com o BNDES, o Banco Central do Equador será obrigado a fazê-lo. Para desacreditar essa operação, o Equador acusa a Odebrecht de não ter exportado nem um bem (máquinas e materiais de construção) para a obra de San Francisco. Essa é uma das questões que a Câmara de Comércio Internacional deverá arbitrar.
Fonte: http://www.tribunadaimprensa.com.br/not ... cia=pais01
- Edu Lopes
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Re: Agora é a vez do Equador...
Foi em 1999. Por causa de manobras colombianas na fronteira. O chanceler era Luiz Felipe Lampreia.Pablo Maica escreveu:Hehehehe é verdade Delta, mas não é errado até que se prove o contrario!!
E eu ainda não tenho cereteza sobre o que citei... ainda estou nas pesquisas hehehe!!
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Re: Agora é a vez do Equador...
O governo Brasileiro deveria na verdade, rever TOTALMENTE sua política externa, notadamente aquela voltada para a América Latina.O Brasil fará uma revisão "ampla" de suas relações com o Equador.
Só há 2 tipos de navios: os submarinos e os alvos...
Armam-se homens com as melhores armas.
Armam-se Submarinos com os melhores homens.
Os sábios PENSAM
Os Inteligentes COPIAM
Os Idiotas PLANTAM e os
Os Imbecis FINANCIAM...
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- cvn73
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Re: Agora é a vez do Equador...
Mais notícias.
O que significa a convocaçãoEquador diz que deplora decisão do Brasil de convocar embaixador em Quito
da Efe, em Quito
O governo equatoriano disse hoje que deplora a decisão do Brasil de convocar para consultas seu embaixador em Quito, ao assegurar que a controvérsia envolvendo um empréstimo contraído pelo Equador com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) deve ser resolvida pelas vias jurídicas estabelecidas.
A decisão do governo brasileiro foi tomada depois que o governo equatoriano apresentou um processo de arbitragem na Câmara de Comércio Internacional em Paris para frear o pagamento do empréstimo contraído com o BNDES.
"O governo equatoriano deplora a decisão adotada pelo governo do Brasil de convocar para consultas seu embaixador no Equador, Antonino Marques Porto", assinala a Chancelaria em comunicado.
"A controvérsia com o BNDES deve ser resolvida pelas vias jurídicas estabelecidas pelos dois países, de acordo com os convênios existentes entre o Estado equatoriano e a companhia privada envolvida, sem que esta situação afete as relações das duas nações", acrescenta o texto.
O banco concedeu um empréstimo de US$ 286 milhões para financiar a construção da hidrelétrica de San Francisco, a cargo da construtora Odebrecht, expulsa do Equador, em 22 de setembro, ao considerar que não cumpriu reparos da central construída.
Com decisão inédita sob Lula, Itamaraty manda duro recado diplomático a Correa
IURI DANTAS
da Folha de S.Paulo, em Brasília
Ao convocar um embaixador brasileiro para consultas pela primeira vez desde o início do primeiro mandato de Luiz Inácio Lula da Silva, em 2003, o chanceler Celso Amorim enviou um recado diplomático claro ao governo de Rafael Correa: o contencioso do Equador com a Odebrecht ultrapassou os limites técnicos ao se transformar em ameaça de calote ao BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), foi contaminado politicamente, e isso é inaceitável.
Na linguagem diplomática, chamar o embaixador para consultas é uma ação que demonstra grave insatisfação com o outro governo. A convocação é um ato mais forte do que convidar o embaixador equatoriano no Brasil para esclarecimentos.
Em março, por exemplo, o Itamaraty convidou o embaixador espanhol em Brasília para uma reunião. Grosso modo, é como se o Brasil quisesse saber a explicação oficial da Espanha sobre os brasileiros barrados no aeroporto em Madri.
A convocação agora indica que o Brasil vai adotar uma nova postura nas relações com o Equador. O embaixador Antonino Marques Porto receberá instruções diretamente do chanceler sobre como agir daqui em diante.
"A convocação é a ação de praxe para demonstrar o descontentamento, uma forma de expressar de modo respeitoso uma grave insatisfação", disse Virgílio Arraes, professor da Universidade de Brasília.
Dependendo da escalada do contencioso, o Itamaraty vai decidir se é o caso do embaixador voltar ou não a Quito. A convocação permanente do embaixador representa o primeiro passo para o rompimento de relações diplomáticas.
Segundo a Folha apurou, a convocação de Marques Porto foi uma resposta política às atitudes de Correa. O governo brasileiro até aceitava arbitragem entre a Odebrecht e Quito, mas o uso político da disputa por Correa foi determinante na resposta brasileira. Em Brasília, a ordem é interromper os contatos bilaterais em todos os temas e congelar os pedidos comerciais do Equador.
unanimidade só existe no cemitério
- lobo_guara
- Sênior
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- Registrado em: Sex Ago 24, 2007 1:49 pm
- Localização: Brasil
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Re: Agora é a vez do Equador...
Essa atitude do Equador é uma verdaeira lástima. Ponto para o Cel. Chaves e seus sócios extra-continentais que desejam ver a América do Sul desunida e submissa aos seus interesses. Para o Brasil isso representa um duro revés ao seu projeto de integração continental e de liderança regional. Também passa a comprometer a atuação de nossas empresas no continente abrindo espaços para Chineses, Indianos, Russos e até mesmo aos Iranianos que andam se assanhando por essas bandas (oferecendo até automóveis). Ou seja, não temos nada a comemorar, pois essa ameaça de calote é na verdade dos males o menor, pois o mais preocupante é o fato dessas iniciativas terem por objetivo principal não somente inviabilizar um projeto de integração continental (que só nos traria beneficios) mas sobretudo nos empurar em busca de mercados através da assinatura de acordos comerciais bilaterais, pois isso acabaria por impludir também o Mercosul (verdadeiro e último objetivo - o qual já esta em pelno curso!). Isso nos traria a difícil decisão de abrir totalmente o nosso mercado a entrada de bens e serviços dos países desenvolvidos (submetendo nossa indústria a uma concorrência desvantajosa) em troca de algumas poucas "vantagens comerciais" a serem concedidas pelos países centrais (os quais buscam com isso manter sua hegemônia ao menos em relação ao hemisfério sul), ou seja tudo isso tem por objetivo enfraquecer o nosso país transformando-nos novamente a um mero exportador de comodities. Enfim! Estamos numa posição defensiva! O pior é que volta-e-meia a gente ainda vê um bando de incautos festejando pelo fato do "Lula" haver se dado mal, tstststs... com esses "nacionalistas" o Brasil não precisa mesmo de inimigos.
Deve, pois, um príncipe não ter outro objetivo nem outro pensamento, nem tomar qualquer outra coisa por fazer, senão a guerra e a sua organização e disciplina, pois que é essa a única arte que compete a quem comanda. (Machiavelli)
Re: Agora é a vez do Equador...
Concordo plenamente, Ciclone.cicloneprojekt escreveu:O governo Brasileiro deveria na verdade, rever TOTALMENTE sua política externa, notadamente aquela voltada para a América Latina.O Brasil fará uma revisão "ampla" de suas relações com o Equador.
Com toda a América Latina e em especial com os chamados "países bolivarianos".
>>> ACORDA BRASÍLIA <<<
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