A Instituição que foi outrora a casa do Barão do Rio Branco
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Re: A Instituição que foi outrora a casa de Rui Barbosa
O Itamaraty não é conhecido como casa do Rio Branco, alusão ao Barão do Rio Branco? Rui Barbosa foi ministro da fazenda.
"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."
João Guimarães Rosa
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Re: A Instituição que foi outrora a casa de Rui Barbosa
Tem toda razão. Varada minha, já vou corrigir.rodrigo escreveu:O Itamaraty não é conhecido como casa do Rio Branco, alusão ao Barão do Rio Branco? Rui Barbosa foi ministro da fazenda.
É que o pessoal da MB tem Rui Barbosa sempre em mente.
"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
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Re: A Instituição que foi outrora a casa de Rui Barbosa
Espere toda a geração revisionista dos anos 60/70/80 morrer. A molecada com cabeça limpa tá aí agora, em formação, como eu.Túlio escreveu:Sobre Rui Barbosa:
"Não posso ser membro de um Ministério que não tome por primeira reforma a Federação." - em 1889 recusou o convite para integrar o Gabinete Ouro Preto.
"Com a lei, pela lei e dentro da lei; porque fora da lei não há salvação. Eu ouso dizer que este é o programa da República".- Manifesto à nação.
"Ou o gênero humano há de exterminá-la ou ela exterminará o gênero humano".- na Conferência sobre a Guerra, em 1917.
"A consciência me atesta não estar eu na altura de galardão tão excepcional".- recusando projeto do senador Félix Pacheco para que fosse concedido a Ruy um prêmio nacional em dinheiro.
POR QUE DIABOS NÃO SE FAZEM MAIS HOMENS ASSIM NO BRASIL???
Estamos chegando hombre, tenha fé!
"Eu detestaria estar no lugar de quem me venceu."
Darcy Ribeiro (1922 - 1997)
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Re: A Instituição que foi outrora a casa do Barão do Rio Branco
A geração rede globo Bolovo ????
Cara essa geração e a próxima estão perdidas.........infelizmente.............
A geração e Nayaras e Lindembergs.............prostitutas e vagabundos..............
O Brasil ainda vai comer o pão que o diabo amassou não estaremos vivos para presenciar um país de 1° mundo.
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"I would rather have a German division in front of me than a French
one behind me."
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Re: A Instituição que foi outrora a casa do Barão do Rio Branco
Eu disse nova geração com cabeça limpa e não sem ela. E você faz parte dela.
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Re: A Instituição que foi outrora a casa do Barão do Rio Branco
Geração TALHARIM: é exatamente isso que falta ao Brasil!
“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”
P. Sullivan (Margin Call, 2011)
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Re: A Instituição que foi outrora a casa do Barão do Rio Branco
Vamos nos arrepender muito da geração de covardes que toma hoje a posição de elite politica do Brasil, ainda mais, arrependimento ainda maior terão os militares.
Marino, o que tu pensa da fatal revisão da lei de anistia?
Marino, o que tu pensa da fatal revisão da lei de anistia?
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Re: A Instituição que foi outrora a casa do Barão do Rio Branco
Rápido para não poluir o tópico: simples propaganda para as próximas eleições.BomRetiro escreveu:Vamos nos arrepender muito da geração de covardes que toma hoje a posição de elite politica do Brasil, ainda mais, arrependimento ainda maior terão os militares.
Marino, o que tu pensa da fatal revisão da lei de anistia?
Há políticos que não sobrevivem sem lembrar a ditadura. Mas, principalmente agora depois da manifestação do Presidente do STF, devem estar pensando 2 vezes.
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Re: A Instituição que foi outrora a casa do Barão do Rio Branco
Minha opinião sobre a politca externa do nosso governo eu já dei em outros tópicos.
O casamento entre os interesses dos empresários e ideologia vai sair muito cara para o Brasil futuramente.
O casamento entre os interesses dos empresários e ideologia vai sair muito cara para o Brasil futuramente.
A HONESTIDADE É UM PRESENTE MUITO CARO, NÃO ESPERE ISSO DE PESSOAS BARATAS!
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Re: A Instituição que foi outrora a casa do Barão do Rio Branco
Oh loco Tulio. Fazer o que com uma geração Talharim? Invadir a terra média?Túlio escreveu:Geração TALHARIM: é exatamente isso que falta ao Brasil!
A HONESTIDADE É UM PRESENTE MUITO CARO, NÃO ESPERE ISSO DE PESSOAS BARATAS!
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Re: A Instituição que foi outrora a casa do Barão do Rio Branco
Eu também pensao assim. mas também acho que tem a ver com a estrategia dos nossos vizinhos que colocaram o governo brasileiro em xeque. a unica "mexida' possivel foi colocar a defesa em pauta. o resto (revisão da lei de anistia etc etc etc etc) esta entrando de contra-peso.Marino escreveu:Rápido para não poluir o tópico: simples propaganda para as próximas eleições.BomRetiro escreveu:Vamos nos arrepender muito da geração de covardes que toma hoje a posição de elite politica do Brasil, ainda mais, arrependimento ainda maior terão os militares.
Marino, o que tu pensa da fatal revisão da lei de anistia?
Há políticos que não sobrevivem sem lembrar a ditadura. Mas, principalmente agora depois da manifestação do Presidente do STF, devem estar pensando 2 vezes.
A HONESTIDADE É UM PRESENTE MUITO CARO, NÃO ESPERE ISSO DE PESSOAS BARATAS!
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Re: A Instituição que foi outrora a casa do Barão do Rio Branco
http://www.terra.com.br/istoe/edicoes/2 ... 8353-1.htm
http://www.terra.com.br/istoe/edicoes/2 ... 8353-2.htm
http://www.terra.com.br/istoe/edicoes/2 ... 8353-2.htm
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Re: A Instituição que foi outrora a casa do Barão do Rio Branco
Jobim ironiza Itamaraty diante de embaixadores
Ao pedir mais prática e menos retórica, ministro diz que diplomatas "são bons com adjetivos e advérbios de modo"
Patrícia Campos Mello
Em passagem por Washington para se reunir com autoridades americanas, o ministro da Defesa, Nelson Jobim, ironizou o Itamaraty. Durante evento no Brazil Institute do Woodrow Wilson Center, ele criticou o trabalho do Itamaraty diante do embaixador em Washington, Antonio Patriota, e de pelo menos três antigos embaixadores dos Estados Unidos no Brasil.
Patriota havia feito uma apresentação na qual citara várias autoridades americanas que tinham chamado de "estratégica" a relação dos EUA com o Brasil. E o embaixador elogiou a evolução do relacionamento, que também chamou de "estratégico".
"Dêem o nome que quiserem: parceria estratégica, meio estratégica, inteira estratégica, isso não importa", disparou Jobim durante sua apresentação. "Isso os companheiros do Itamaraty vão saber tratar, eles são bons com adjetivos e advérbios de modo." Segundo ele, é preciso que as relações entre os dois países se aprofundem na prática, e não apenas na retórica.
Em um painel posterior, Rubens Barbosa, que foi embaixador em Washington, também criticou o Itamaraty: "Há muitos discursos sobre relação estratégica e eles não querem dizer nada; não existe um único documento em que esteja escrito que o Brasil é parceiro estratégico dos EUA - precisamos nos livrar desses rótulos e evitar projetos grandiosos".
Ele se mostrou cético quanto à relação Brasil-EUA no curto prazo. "Nos próximos dois anos, os Estados Unidos vão estar ocupados demais com a crise econômica, a guerra no Iraque e no Afeganistão. América Latina e Brasil não serão prioridades", disse. "E do lado do Brasil, há poucas chances de a visão do Itamaraty mudar - eles priorizam as relações Sul -Sul."
AMAZÔNIA
Em sua exposição, Jobim afirmou também que a Amazônia é vítima de uma "agenda ecológica produzida fora do País" e acusou europeus de tentarem transformar a floresta em "um parque" para suas visitas.
"O Brasil sabe que a floresta amazônica é um benefício para o mundo, mas também sabe que compete a ele preservar esse espaço, com uma política definida por ele próprio", disse o ministro. "Não há que se pensar que nós possamos preservar a Amazônia para o deleite de europeus que desejam fazer uma espécie de parque de árvores para suas visitas de final de semana ou para passeio deliciado por seus netos."
Jobim defendeu o governador de Mato Grosso, Blairo Maggi, outro participante do seminário, das críticas de ambientalistas. "Eu vejo aqui o governador Blairo Maggi, que é um dos personagens do Brasil que sofrem acusações decorrentes de agendas que não são brasileiras", afirmou. "Os preservacionistas absolutos acabam empurrando uma população de mais de 20 milhões de pessoas (da Amazônia) para a ilegalidade."
Ao pedir mais prática e menos retórica, ministro diz que diplomatas "são bons com adjetivos e advérbios de modo"
Patrícia Campos Mello
Em passagem por Washington para se reunir com autoridades americanas, o ministro da Defesa, Nelson Jobim, ironizou o Itamaraty. Durante evento no Brazil Institute do Woodrow Wilson Center, ele criticou o trabalho do Itamaraty diante do embaixador em Washington, Antonio Patriota, e de pelo menos três antigos embaixadores dos Estados Unidos no Brasil.
Patriota havia feito uma apresentação na qual citara várias autoridades americanas que tinham chamado de "estratégica" a relação dos EUA com o Brasil. E o embaixador elogiou a evolução do relacionamento, que também chamou de "estratégico".
"Dêem o nome que quiserem: parceria estratégica, meio estratégica, inteira estratégica, isso não importa", disparou Jobim durante sua apresentação. "Isso os companheiros do Itamaraty vão saber tratar, eles são bons com adjetivos e advérbios de modo." Segundo ele, é preciso que as relações entre os dois países se aprofundem na prática, e não apenas na retórica.
Em um painel posterior, Rubens Barbosa, que foi embaixador em Washington, também criticou o Itamaraty: "Há muitos discursos sobre relação estratégica e eles não querem dizer nada; não existe um único documento em que esteja escrito que o Brasil é parceiro estratégico dos EUA - precisamos nos livrar desses rótulos e evitar projetos grandiosos".
Ele se mostrou cético quanto à relação Brasil-EUA no curto prazo. "Nos próximos dois anos, os Estados Unidos vão estar ocupados demais com a crise econômica, a guerra no Iraque e no Afeganistão. América Latina e Brasil não serão prioridades", disse. "E do lado do Brasil, há poucas chances de a visão do Itamaraty mudar - eles priorizam as relações Sul -Sul."
AMAZÔNIA
Em sua exposição, Jobim afirmou também que a Amazônia é vítima de uma "agenda ecológica produzida fora do País" e acusou europeus de tentarem transformar a floresta em "um parque" para suas visitas.
"O Brasil sabe que a floresta amazônica é um benefício para o mundo, mas também sabe que compete a ele preservar esse espaço, com uma política definida por ele próprio", disse o ministro. "Não há que se pensar que nós possamos preservar a Amazônia para o deleite de europeus que desejam fazer uma espécie de parque de árvores para suas visitas de final de semana ou para passeio deliciado por seus netos."
Jobim defendeu o governador de Mato Grosso, Blairo Maggi, outro participante do seminário, das críticas de ambientalistas. "Eu vejo aqui o governador Blairo Maggi, que é um dos personagens do Brasil que sofrem acusações decorrentes de agendas que não são brasileiras", afirmou. "Os preservacionistas absolutos acabam empurrando uma população de mais de 20 milhões de pessoas (da Amazônia) para a ilegalidade."
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Re: A Instituição que foi outrora a casa do Barão do Rio Branco
Nossa, esse NJ esta sendo uma surpresa.
Re: A Instituição que foi outrora a casa do Barão do Rio Branco
Muito bom!Marino escreveu:Jobim ironiza Itamaraty diante de embaixadores
Ao pedir mais prática e menos retórica, ministro diz que diplomatas "são bons com adjetivos e advérbios de modo"
Patrícia Campos Mello
Em passagem por Washington para se reunir com autoridades americanas, o ministro da Defesa, Nelson Jobim, ironizou o Itamaraty. Durante evento no Brazil Institute do Woodrow Wilson Center, ele criticou o trabalho do Itamaraty diante do embaixador em Washington, Antonio Patriota, e de pelo menos três antigos embaixadores dos Estados Unidos no Brasil.
Patriota havia feito uma apresentação na qual citara várias autoridades americanas que tinham chamado de "estratégica" a relação dos EUA com o Brasil. E o embaixador elogiou a evolução do relacionamento, que também chamou de "estratégico".
"Dêem o nome que quiserem: parceria estratégica, meio estratégica, inteira estratégica, isso não importa", disparou Jobim durante sua apresentação. "Isso os companheiros do Itamaraty vão saber tratar, eles são bons com adjetivos e advérbios de modo." Segundo ele, é preciso que as relações entre os dois países se aprofundem na prática, e não apenas na retórica.
Em um painel posterior, Rubens Barbosa, que foi embaixador em Washington, também criticou o Itamaraty: "Há muitos discursos sobre relação estratégica e eles não querem dizer nada; não existe um único documento em que esteja escrito que o Brasil é parceiro estratégico dos EUA - precisamos nos livrar desses rótulos e evitar projetos grandiosos".
Ele se mostrou cético quanto à relação Brasil-EUA no curto prazo. "Nos próximos dois anos, os Estados Unidos vão estar ocupados demais com a crise econômica, a guerra no Iraque e no Afeganistão. América Latina e Brasil não serão prioridades", disse. "E do lado do Brasil, há poucas chances de a visão do Itamaraty mudar - eles priorizam as relações Sul -Sul."
AMAZÔNIA
Em sua exposição, Jobim afirmou também que a Amazônia é vítima de uma "agenda ecológica produzida fora do País" e acusou europeus de tentarem transformar a floresta em "um parque" para suas visitas.
"O Brasil sabe que a floresta amazônica é um benefício para o mundo, mas também sabe que compete a ele preservar esse espaço, com uma política definida por ele próprio", disse o ministro. "Não há que se pensar que nós possamos preservar a Amazônia para o deleite de europeus que desejam fazer uma espécie de parque de árvores para suas visitas de final de semana ou para passeio deliciado por seus netos."
Jobim defendeu o governador de Mato Grosso, Blairo Maggi, outro participante do seminário, das críticas de ambientalistas. "Eu vejo aqui o governador Blairo Maggi, que é um dos personagens do Brasil que sofrem acusações decorrentes de agendas que não são brasileiras", afirmou. "Os preservacionistas absolutos acabam empurrando uma população de mais de 20 milhões de pessoas (da Amazônia) para a ilegalidade."