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Acidente em submarino nuclear russo mata 20
Segundo as autoridades falha em sistema antiincêndio levou à tragédia a maior depois do caso Kursk.
Ontem, um dia depois do acidente que matou 20 pessoas e deixou 21 feridas em um submarino nuclear russo no Oceano Pacífico, as autoridades divulgaram a causa: uma falha no sistema de combate a incêndios. O problema liberou substâncias químicas, que provocaram mortes por asfixia.
Trata-se do maior desastre desse tipo desde que o submarino nuclear Kursk afundou, oito anos atrás, com o saldo de todos os 118 tripulantes mortos. No acidente de sábado – ocorrido na parte da frente da embarcação, sem que fosse atingida a popa, onde se encontra o reator nuclear –, havia 208 (81 militares) pessoas a bordo – 188, portanto, sobreviveram.
Segundo a versão oficial, o acidente e a asfixia resultaram de o sistema de incêndio ter disparado inesperadamente o gás freon, usado para extingüir fogo por supressão do oxigênio no ar. O procedimento normal em caso de incêndios em submarinos é isolar e vedar a área afetada, antes de bombear gás freon.
O gás retira o oxigênio do ar e extingue as chamas rapidamente. Asfixia, porém, as pessoas que estiverem desprotegidas no local.
Entre os mortos estão trabalhadores e soldados. Muitos deles eram funcionários da empresa que construiu o submarino, a Amur, segundo a própria empresa. O capitão Igor Dygalo confirmou que 20 pessoas morreram, mas não revelou o nome da embarcação nem precisou o local do acidente.
Governo russo investiga possível quebra de regra
A embarcação não teria sido danificada e os níveis de radiação são regulares. De acordo com a agência oficial russa RIA-Nóvosti, a embarcação recebeu ordem de suspender as provas e regressar à base. Os 21 feridos foram levados para o navio Admiral Tributs, que acompanha o submarino nuclear até sua base junto ao barco de salvamento ‘Sayani’.
O presidente russo, Dmitri Medvedev, informado imediatamente, ordenou ao Ministério da Defesa uma investigação para esclarecer as causas e punir eventuais culpados. Há suspeitas de violação das regras de condução do submarino. rapidamente. Asfixia, porém, as pessoas que estiverem desprotegidas no local.
MOSCOU
Um histórico de falhas
> Em 12 de agosto de 2000, o submarino russo Kursk (tido até então como indestrutível) naufragou no Mar de Barents, norte da Rússia, após explosão em sua câmara de torpedos. Morreram os 118 tripulantes.
> Na época, a Rússia rejeitou ofertas de outros países para resgate. Vinte tripulantes morreram depois – poderiam ter sido salvos. A cúpula militar escondeu as dimensões da catástrofe.
> No dia 30 de agosto de 2003, o submarino atômico K-159 afundou durante uma tempestade, também no Mar de Barents, a uma profundidade de 170 metros e com 10 pessoas a bordo, das quais uma foi resgatada com vida.
> Em agosto de 2005, o minissubmarino russo AS-28 ficou encalhado a 190 metros de profundidade. A tripulação foi resgatada com vida, após três dias de buscas.
> A manobra de emergência para resgate só foi possível após a ajuda do robô britânico Scorpio, que desceu até o minissubmarino para cortar os cabos de uma antena de vigilância que prendiam a embarcação.
O submarino, cuja identificação não foi confirmada oficiamente, seria o "The Nerpa", que na foto participa de um desfile.
Um abraço e até mais...
Acidente em sub nuclear russo mata 20
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Re: Acidente em sub nuclear russo mata 20
Topico ja existente amigo...
Por favor dar uma olhadinha antes de postar
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