Rui Elias Maltez escreveu:Entretanto, um Portugal rural, o seu melhor:
Reparem que o "crime" ocorreu há mais de 3 anos e só agora se aguarda sentençaPadre desobedeceu à GNR para ir rezar a missa
12h53m / http://jn.sapo.pt/paginainicial/pais/concelho.aspx?
Um padre octogenário, que não respeitou uma ordem da GNR para parar, está a ser julgado por desobediência em Santa Maria da Feira. Em tribunal, o sacerdote reconheceu não ter obedecido à ordem da autoridade "por não ter alternativa", dado que a estrada estava cortada e tinha os "fiéis à espera" para a missa.
"Desobedeci por desobedecer. Disse ao agente da GNR: tenho de passar e vou arriscar", afirmou o sacerdote à juíza. O caso remonta a 06 de Novembro de 2005, quando o padre João Bastos, 81 anos, residente em Mozelos (Santa Maria da Feira), se dirigia de automóvel para a celebração de uma missa na igreja de Argoncilhe.
O sacerdote deparou com a estrada cortada, em virtude da realização de uma prova de atletismo. Na altura, o arguido terá decidido continuar a sua viagem em marcha lenta, apesar da advertência de um agente da GNR. Segundo o padre, passados poucos metros, dois elementos daquela força policial impediram-lhe a passagem, transportando-o de seguida para o posto da GNR de Lourosa.
"Não havia outra possibilidade, não me deram alternativa nenhuma, se não não desobedecia", afirmou, sublinhando que fez aquilo pelos fiéis que o esperavam na igreja. "Tiraram-me à força - como um carneiro - e meteram-me no carro deles aos encontrões", disse.
"Gostaria de obedecer como é minha norma. Agora, eu não tinha outra solução", frisou. No início do julgamento foram ouvidas testemunhas e feitas as alegações finais. O Ministério Público pediu a condenação do padre por um crime de desobediência.
"A ordem foi legítima e comunicada por uma autoridade competente", referiu a procuradora. "O arguido compreendeu o teor da comunicação e decidiu arriscar as consequências", salientou a magistrada, adiantando que o sacerdote podia ter optado por outro caminho ou estacionado o veículo e seguido a pé para o templo, situada a menos de um quilómetro de distância.
A leitura da sentença está marcada para 19 de Novembro, às 14:00, no Tribunal de Santa Maria da Feira.
ninguém o manda ser parvo, tivesse roubado uns milhões como fez a fátima felgueiras, ou distribuido 119 carros da camara como o isaltino, e já não lhe acontecia nada