A isso se chama de levantamento de rancho...o meu pai não recebeu um lovor por causa disso (pós-25 de abril...).P44 escreveu:Houve greve aos refeitórios em várias unidades militares hoje, vi á pouco na SIC
![Rolling Eyes :roll:](./images/smilies/icon_rolleyes.gif)
Moderador: Conselho de Moderação
A isso se chama de levantamento de rancho...o meu pai não recebeu um lovor por causa disso (pós-25 de abril...).P44 escreveu:Houve greve aos refeitórios em várias unidades militares hoje, vi á pouco na SIC
Em entrevista à Pública
Santana Lopes assume candidatura à Câmara de Lisboa
06.11.2008 - 19h20 Paulo Moura / http://ultimahora.publico.clix.pt/
Santana Lopes, depois de um longo silêncio, assume a sua candidatura a presidente da Câmara Municipal de Lisboa (CML) nas eleições autárquicas do próximo ano.
Ainda antes da líder do partido, Manuela Ferreira Leite, dar a última palavra sobre o assunto, o social-democrata, numa entrevista à revista PÚBLICA do próximo domingo, garante que se for eleito para a CML não pensará noutros cargos no partido. “É para tentar dois mandatos em Lisboa. E nunca mais quero ouvir falar de outros cargos”, afirma.
Questionado se nunca mais se candidatará à liderança do partido afirma: “Esse assunto está encerrado. Não quiseram, não quiseram. Só depois de dois mandatos na Câmara de Lisboa. Então, eventualmente, não sei o que acontecerá.”
Santana Lopes diz mesmo acreditar que pode “ganhar Lisboa” e que, se não pudesse, “não andava tudo tão nervoso”.
O ex-líder do PSD assegura mesmo que “nada, mas nada” o fará abandonar a CML. “Pode sair o primeiro-ministro, o Presidente da República, pode sair quem quiser.”
A distrital de Lisboa do PSD já votou favoravelmente a candidatura de Santana Lopes à câmara de Lisboa, mas a líder do partido ainda não deu a palavra final, embora já tenha admitido, ainda que de forma pouco explícita, que o ex-líder do partido será o candidato.
--------------------------------------------------------------2008-11-07 20:53
Medicamentos
Governo pôs reformas na gaveta
Os portugueses pagam mais do que os espanhóis, franceses e italianos pelos mesmos remédios.
[ Última actualização às 20:53 do dia 07/11/2008 ]
Pelo menos em matéria de medicamentos, o Governo PS coleccionou promessas na gaveta. Os portugueses pagam mais do que os espanhóis, franceses e italianos pelos mesmos remédios, apesar de terem rendimentos mais baixos. A própria Associação Nacional das Farmácias já veio a público desafiar o Primeiro-ministro.
Desde o início, baixar o preço dos medicamentos foi uma das promessas centrais do Governo. A 26 de Maio de 2006, o Primeiro-ministro afirmou que «vamos adoptar um conjunto de medidas destinadas a reduzir os custos desnecessários que são suportados pelos utentes na compra de medicamentos».
Como bem sabem os clientes das farmácias, sobretudo os mais pobres, a promessa não foi cumprida. O Governo envolveu-se em negociações com a indústria farmacêutica e aceitou subir o preço legal dos medicamentos. Antes o preço praticado em Portugal tinha de ser o mais baixo, agora é o preço médio praticado em Espanha, França, Itália e Grécia.
Sessenta por cento dos medicamentos são mais caros em Portugal. O Ministério da Economia explicou à TVI que um acordo entre o Ministério da Saúde e a Indústria Farmacêutica adiou a descida do preço dos medicamentos. Nas contas da Associação Nacional das Farmácias esse adiamento causa um prejuízo de 124 milhões de euros por ano.
Prometer é tão fácil como receitar, também de acordo com José Sócrates, «será generalizada a regra da prescrição por denominação comum internacional». Mais uma medida adiada, a de os médicos serem obrigados a receitar pelo nome genérico dos medicamentos e os farmacêuticos obrigados a dispensar o genérico mais barato, com um prejuízo anual de 257 milhões de euros. As farmácias, que em tempos assinaram um acordo com o Primeiro-Ministro, denunciam agora a falta de capacidade do Governo para cumprir o próprio programa.
Nas contas da ANF, a cedência nestas medidas causa um prejuízo anual de 380 milhões de euros. Cento e sessenta e oito milhões são suportados pelos contribuintes, através das comparticipações, os 212 milhões de euros é o que os doentes deixam a mais nas farmácias.
Por espantoso que pareça, há mais promessas por cumprir. De acordo com o primeiro-ministro, «será finalmente implementada a distribuição de medicamentos em unidose». Será não, seria. Seria, mas não foi. Dar aos doentes apenas os comprimidos necessários continua a ser uma miragem. O desperdício em mediamentos é superior a 4 euros por embalagem, considerando as 125 milhões de embalagens consumidas por ano. Custa mais de 500 milhões de euros por ano.
TVI
2008-11-07 21:53
«Magalhães»
Itália comercializa portátil
Na Alemanha e na Grécia também se pode comprar o modelo produzido pela INTEL que decidiu espalhar pelo Mundo um computador de baixo custo.
[ Última actualização às 21:53 do dia 07/11/2008 ]
Agora é a vez da Itália ter um computador «Magalhães», ou melhor a comercializar um portátil em tudo igual ao computador que José Sócrates diz ser português. Mas há mais países da União Europeia a fazê-lo. Na Alemanha e na Grécia também se pode comprar o modelo produzido pela empresa americana INTEL que decidiu espalhar pelo Mundo um computador de baixo custo.
O projecto destinava-se inicialmente a países subdesenvolvidos, mas rapidamente se alargou a outros. Portugal entrou no comboio e nasceu o «Magalhães». Mas a verdade é que na fábrica da JP Sá Couto, em Matosinhos, apenas se montam os diversos componentes que chegam do estrangeiro. De português, o «Magalhães» tem pouco mais que a caixa de cartão em que é vendido. Apenas José Sócrates parece não querer ver.
Foram mais de 40 mil quilómetros para Fernão Magalhães completar essa viagem, quase tantos como os que cinco séculos depois precisamos percorrer para encontrar o rasto do portátil com nome de navegador. É que o pequeno «Magalhães» tem-se feito ao caminho e nesta altura já anda em 40 países e promete aumentar.
Ora vejamos, o mapa desta ocupação lusitana que José Sócrates ostenta. Mas atenção, nestes países dos cinco continentes, o computador que marca presença é tudo menos português. Trata-se do modelo americano da INTEL adaptado e montado depois em outras regiões do globo.
O «Magalhães» de Matosinhos é apenas montado cá e de produtos originais portugueses tem o símbolo e embalagem de cartão em que é vendido. O que faz pensar, será só nos portáteis que temos produtos portugueses? Vale a pena repetir, pode ser que pegue a ideia de que também os automóveis alemães, produzidos em Portugal são portugueses.
Afinal a insistência parece dar frutos. O Governo insistiu com os professores. São os docentes por ordem do Ministério a tratar da burocracia das encomendas do «Magalhães». Formulários, pagamentos e até entregas.
TVI
http://dn.sapo.pt/2008/11/09/sociedade/ ... ionar.htmlAno eleitoral usado para pressionar
RITA CARVALHO e PEDRO VILELA MARQUES
Sindicatos marcaram greve para o próximo dia 19 de Janeiro
"O que vai dizer a sr.ª ministra, no final do ano lectivo e a três meses das eleições, a cem mil professores? Que não vão progredir na carreira?" Foi esta a interrogação deixada no ar ao DN por Mário Nogueira, porta-voz da Plataforma Sindical, assim que a cabeça da manifestação atingiu a Praça do Marquês de Pombal, já a noite caíra. Para trás, avenida abaixo, uma multidão exigia, entoando palavras de ordem como "suspensão da avaliação, já!" o fim do actual modelo de avaliação de desempenho. Enquanto na Praça do Comércio, a dois quilómetros e meio de distância, muitos professores ainda se acotovelavam para conseguir entrar no cortejo.
Da maior manifestação de sempre de professores, a terceira dirigida contra Maria de Lurdes Rodrigues - e na qual os sindicatos estimam que tenham estado 85% dos profissionais da classe, ou seja, cerca de 120 mil professores (em Março foram cem mil) - saiu um sinal claro: os professores discordam deste modelo de avaliação e estão dispostos a endurecer a luta para o travar. Mesmo que isso signifique não ser avaliado e não progredir na carreira. Porque, dizem, "o modelo é burocrático, injusto e tira tempo à missão principal: ensinar". E ameaçam, entre acusações de "intransigência e arrogância" do Governo: "Se não o suspendem, suspendemos nós." Por isso, na resolução votada no final do protesto, já os milhares de manifestantes se aproximavam do palanque montado na Praça do Marquês, o apelo foi para que as escolas recusem concretizar qualquer actividade que conduza à instalação ou desenvolvimento do modelo e para que os professores não se acanhem. Repto a que os 120 mil manifestantes responderam com bandeiras e braços no ar e que Mário Nogueira retribuiu com palavras de encorajamento: "Sejam corajosos e coerentes."
"Não há abertura nem entendimento possível, nem espaço para meias-medidas", assegurava o porta-voz do protesto, ameaçando com mais manifestações, protestos descentralizados que arrancam já no final do mês, e uma greve nacional no dia 19 de Janeiro, dois anos após a publicação do Estatuto da Carreira Docente, alvo de fortes críticas.
Assim que desceu do palanque na Praça do Comércio, já bem depois da hora marcada, o rosto mais mediático do dia apanhou um rebuçado de mentol que uma anónima lhe estendeu e correu durante 15 minutos, furando a multidão, para encabeçar a linha da frente que já se encontrava a meio da Avenida da Liberdade. A seu lado, outros dirigentes sindicais seguravam a faixa negra com o mote do protesto: "Da indignação à exigência. Deixem-nos ser professores", esboçando sorrisos emocionados e orgulhosos perante tamanha mobilização.
As palavras proferidas pela ministra, ainda a meio da tarde no Porto, caíram mal no meio do protesto e agitaram ainda mais as hostes. Foi lida pelos dirigentes sindicais como uma provocação. "Só há um caminho que é a suspensão e os professores vão usar todas as estratégias para que a avaliação seja suspensa", reagia João Dias da Silva, da FNE. E se, acrescentava Mário Nogueira inflamando o discurso, "num dia como este, em que os professores estão na rua, a ministra continua a dizer que não queremos ser avaliados, é porque não tem vergonha na cara! E não tem capacidade democrática para entender uma manifestação destas".
É neste ponto do braço-de-ferro que os sindicatos prometem endurecer a luta que extravasa o modelo de avaliação. Será contra o estatuto da carreira docente, o novo regime de concurso de colocação de professores, o modelo de gestão das escolas e os horários que os professores estão a cumprir.
O primeiro protesto irá já para a rua na última semana do mês, com manifestações distritais: no Norte, a 25; no Centro, a 26; na Grande Lisboa, a 27; e no Sul, a 28. Os professores deixarão de estar representados na comissão paritária de acompanhamento da avaliação, "por ser essa a única posição coerente com o apelo de suspensão". Serão ainda solicitadas reuniões aos grupos parlamentares e à Comissão Parlamentar de Educação e Ciência. Os sindicatos pediram ainda aos professores que esclareçam a sua posição perante os pais, com o apoio dos quais esperam contar numa futura marcha. A próxima acção de luta é encabeçada pelos movimentos independentes e acontece já no sábado.|
Reparem que o "crime" ocorreu há mais de 3 anos e só agora se aguarda sentençaPadre desobedeceu à GNR para ir rezar a missa
12h53m / http://jn.sapo.pt/paginainicial/pais/concelho.aspx?
Um padre octogenário, que não respeitou uma ordem da GNR para parar, está a ser julgado por desobediência em Santa Maria da Feira. Em tribunal, o sacerdote reconheceu não ter obedecido à ordem da autoridade "por não ter alternativa", dado que a estrada estava cortada e tinha os "fiéis à espera" para a missa.
"Desobedeci por desobedecer. Disse ao agente da GNR: tenho de passar e vou arriscar", afirmou o sacerdote à juíza. O caso remonta a 06 de Novembro de 2005, quando o padre João Bastos, 81 anos, residente em Mozelos (Santa Maria da Feira), se dirigia de automóvel para a celebração de uma missa na igreja de Argoncilhe.
O sacerdote deparou com a estrada cortada, em virtude da realização de uma prova de atletismo. Na altura, o arguido terá decidido continuar a sua viagem em marcha lenta, apesar da advertência de um agente da GNR. Segundo o padre, passados poucos metros, dois elementos daquela força policial impediram-lhe a passagem, transportando-o de seguida para o posto da GNR de Lourosa.
"Não havia outra possibilidade, não me deram alternativa nenhuma, se não não desobedecia", afirmou, sublinhando que fez aquilo pelos fiéis que o esperavam na igreja. "Tiraram-me à força - como um carneiro - e meteram-me no carro deles aos encontrões", disse.
"Gostaria de obedecer como é minha norma. Agora, eu não tinha outra solução", frisou. No início do julgamento foram ouvidas testemunhas e feitas as alegações finais. O Ministério Público pediu a condenação do padre por um crime de desobediência.
"A ordem foi legítima e comunicada por uma autoridade competente", referiu a procuradora. "O arguido compreendeu o teor da comunicação e decidiu arriscar as consequências", salientou a magistrada, adiantando que o sacerdote podia ter optado por outro caminho ou estacionado o veículo e seguido a pé para o templo, situada a menos de um quilómetro de distância.
A leitura da sentença está marcada para 19 de Novembro, às 14:00, no Tribunal de Santa Maria da Feira.