EUA: PRESIDENCIAIS 2008
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- Carlos Lima
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Re: EUA: PRESIDENCIAIS 2008
Saiu o resultado final e Obama foi eleito Presidente inclusive ganhando em estados que eram tidos como 'currais' republicanos e estados ultra-direita e radicais.
Isso realmente significa muito para o povo americano e acho legal saber que n'os todos estamos nessa vida vivendo varios momentos historicos como o fim do regime militar no Brasil, o inicio da Democracia, um Presidente vir da classe popular e ser eleito para 2 mandatos no nosso pais, a queda do muro de Berlim, e dentre tantas outras coisas historicas incluindo ai' a nocao que os americanos sao tao vulneraveis quanto qualquer outro povo na terra, agora vemos a eleicao do primeiro presidente negro nos EUA.
Colocando de lado por um momento as preferencias de cada um acho que isso 'e realmente um momento historico.
[]s
CB_Lima
Isso realmente significa muito para o povo americano e acho legal saber que n'os todos estamos nessa vida vivendo varios momentos historicos como o fim do regime militar no Brasil, o inicio da Democracia, um Presidente vir da classe popular e ser eleito para 2 mandatos no nosso pais, a queda do muro de Berlim, e dentre tantas outras coisas historicas incluindo ai' a nocao que os americanos sao tao vulneraveis quanto qualquer outro povo na terra, agora vemos a eleicao do primeiro presidente negro nos EUA.
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Re: EUA: PRESIDENCIAIS 2008
Parabens ao Obama!!!
Daqui um tempo veremos se é parabens tambem aos EUA.
Só me preocupa MUITO uma coisa...o risco de vida desse cara. Primeiro presidente negro, é democrata e ainda deu um banho no candidato republicano. Deus queira que nada ocorra a ele, mas que o risco é alto, a é.
Daqui um tempo veremos se é parabens tambem aos EUA.
Só me preocupa MUITO uma coisa...o risco de vida desse cara. Primeiro presidente negro, é democrata e ainda deu um banho no candidato republicano. Deus queira que nada ocorra a ele, mas que o risco é alto, a é.
AD ASTRA PER ASPERA
- Carlos Lima
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Re: EUA: PRESIDENCIAIS 2008
Pois 'e... eu no lugar dele ficaria um certo tempo sem visitar estados como Texas/Arizona ou Carolina do Sul... por via das duvidas
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Re: EUA: PRESIDENCIAIS 2008
Caro Vinicius Pimanta, queria que ficasse registado nos anais do Forum o seguinte: vão matar o Obama , e os EUA vão entrar em guerra civil. E pior, talvez seja um muçulmano que vai executá-lo.
[]s marco
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Re: EUA: PRESIDENCIAIS 2008
^^^tendo em conta o seu avatar, até vc é suspeito....
adiante...há comentários tão tristes que mais valia pouparem o teclado
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Re: EUA: PRESIDENCIAIS 2008
Esperemos agora que não se trate de mais um candidato "de mudança" tipo Sócrates ou Blair, de uma nova "esquerda" que não passa de palavras ocas e que efectivamente leve a mudança às suas políticas.
Um candidato agora eleito, que pelo menos ao nível de política externa mostre maior disposição para dialogar, opte por um maior mutilateraismo para com os seus aliados e maior capacidade de diálogo para com os países mais hostis, que mude a política americana no médio-oriente, que mude a politica americana para África e para a AL, que dialogue com Cuba e Venezuela em pé de igualdade e não numa atitude imperial, que dialogue com o extremo oriente, que não veja na Rússia um novo inimigo, e que sobretudo adopte internamente os equilibrios económicos e sociais de que a sociedade americana precisa para ser mais coesa e equilibrada.
Para mim, mudança seria uma nova lei das armas e da sua liberalização, já que nos EUA é mais fácil comprar uma A-16 que fumar um cigarro, ou que acabase com a pena de morte, que encarasse os campos de detenção ilegais de Guantanamo e noutros locais, que promovesse politicas de apoio social aos novos desempregados que aí vêm.
Um candidato agora eleito, que pelo menos ao nível de política externa mostre maior disposição para dialogar, opte por um maior mutilateraismo para com os seus aliados e maior capacidade de diálogo para com os países mais hostis, que mude a política americana no médio-oriente, que mude a politica americana para África e para a AL, que dialogue com Cuba e Venezuela em pé de igualdade e não numa atitude imperial, que dialogue com o extremo oriente, que não veja na Rússia um novo inimigo, e que sobretudo adopte internamente os equilibrios económicos e sociais de que a sociedade americana precisa para ser mais coesa e equilibrada.
Para mim, mudança seria uma nova lei das armas e da sua liberalização, já que nos EUA é mais fácil comprar uma A-16 que fumar um cigarro, ou que acabase com a pena de morte, que encarasse os campos de detenção ilegais de Guantanamo e noutros locais, que promovesse politicas de apoio social aos novos desempregados que aí vêm.
Editado pela última vez por Rui Elias Maltez em Qua Nov 05, 2008 8:37 am, em um total de 1 vez.
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Re: EUA: PRESIDENCIAIS 2008
Pior que estes ultimos miseráveis oito anos vai ser dificil!
Bye George!
(ps-ontem o "dubya" conseguiu quebrar mais um recorde...tornou-se o presidente mais impopular de TODA a História dos EUA!)
Bye George!
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Re: EUA: PRESIDENCIAIS 2008
___________________________________Eleições EUA 2008
Barack Obama: "Esta é a vossa vitória"
05.11.2008 - 05h39 Susana Almeida Ribeiro / http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia
O novo Presidente dos Estados Unidos da América, Barack Obama, fez hoje um discurso de aceitação intenso e inspirado perante uma multidão vários milhares de pessoas reunidas em Grant Park, Chicago. "Esta é a vossa vitória", declarou o senador, recordando as mudanças ocorridas no país durante as últimas décadas sob o ponto de vista de uma eleitora que, aos 106 anos, votou hoje em Obama, Ann Nixon Cooper. "Yes, we can", repetiu Obama, num discurso que pareceu coreografado até à perfeição.
Obama começou o seu discurso por recordar que a sua vitória nas eleições desta madrugada - que venceu por uma esmagadora maioria de 338 votos - põe em evidência que tudo é possível através do poder da democracia.
"Se ainda há alguém que duvida que a América é o lugar onde todas as coisas são possíveis, que questiona se o sonho dos nossos fundadores ainda está vivo, que duvida do poder da nossa democracia, teve esta noite a sua resposta".
"Há muito que se anuncia, mas hoje, por causa do que fizémos esta noite, nesta eleição, neste momento definidor, a mudança está a chegar à América".
Obama recordou que estes são resultados nunca antes vistos, conseguidos com pessoas que esperaram três horas nas filas de voto. Estas foram as vozes que fizeram a diferença. Ricos e pobres, negros, brancos e hispânicos, "gays", heterossexuais, pessoas saudáveis e pessoas com deficiências. Foram estas pessoas que enviaram uma mensagem ao mundo, disse Obama.
"Somos e sempre seremos os Estados Unidos da América", acrescentou o novo Presidente.
Barack Obama felicitou ainda o seu rival republicano John McCain pela luta que travou pelo seu país e acrescentou que espera vir a trabalhar em conjunto com o senador do Arizona e com a sua candidata a vice, Sarah Palin, gerando algum bruá na plateia.
O Presidente eleito agradeceu ainda ao seu vice-Presidente, Joe Biden, à sua mulher e nova "primeira dama" dos EUA, Michelle Obama, e às suas filhas que, numa tirada bem-humorada, parece que vão ter finalmente direito a um "cachorro" como animal de estimação quando se mudarem para a Casa Branca.
Obama consagrou igualmente umas palavras de homenagem e agradecimento à sua avó materna, que faleceu ontem, vítima de um cancro, sem ter chegado a ver o neto subir à Presidência do país.
O senador afro-americano agradeceu ainda aos seus irmãos e irmãs, ao director da sua campanha e a todos os voluntários que nela participaram. "A vitória pertence-vos a vocês", disse Obama, dirigindo-se à multidão.
Barack recordou o início "tremido" e com poucos meios da sua candidatura, fora do centro de acção de Washinton, e construído a pulso, com a ajuda dos cidadãos anónimos e das pessoas comuns. "Esta é a vossa vitória", repetiu.
Barack Obama lembrou ainda que estes não vão ser tempos fáceis para a sua Administração. O senador recordou as dificuldades que sentem todos aqueles que não conseguem pagar as suas prestações, que estão a combater no Iraque e no Afeganistão e os enormes desafios que o país enfrenta em termos energéticos. "O caminho que se nos apresenta vai ser longo. A subida vai ser íngreme. Podemos não chegar lá num ano e talvez nem mesmo num mandato, mas América - nunca estive tão esperançoso como estou nesta noite que chegaremos lá. Prometo-vos - nós, enquanto povo, chegaremos lá".
O novo Presidente eleito apelou ao espírito de sacrifício do povo, à sua solidariedade e ao seu trabalho, oferecendo em troca a sua atenção e disponibilizando-se para ouvir a população.
"Como disse Abraham Lincoln a uma nação muito mais dividida que a nossa, 'nós não somos inimigos, mas amigos", disse, apelando ao apoio de todos os americanos, mesmo dos que não votaram nele.
"Democracia, liberdade, oportunidade e esperança. É este o génio da América", disse.
A história de Ann Nixon Cooper
"Esta eleição contou com muitas histórias que se irão contar durante várias gerações. Mas aquela que eu hoje trago comigo é sobre uma mulher que depositou o seu voto em Atlanta. Ela é muito parecida com os milhões que aguardaram vez para que a sua voz fosse ouvida nesta eleição, à excepção de uma coisa: Ann Nixon Cooper tem 106 anos", contou Obama.
"Ela nasceu apenas uma geração depois da escravatura; numa altura em que não havia carros nas estradas, nem aviões no céu; em que alguém como ela não podia votar por duas razões - porque ela era mulher e por causa da cor da sua pele".
"E hoje, penso em tudo aquilo que ela viu ao longo do seu século de idade na América - as dores de cabeça e a esperança; a luta e o progresso; os tempos em que nos foi dito que não podíamos, e as pessoas que empurraram o credo adiante: 'yes we can'", reforçou Obama, lançando o repto para uma espécie de salmo, repetido pela audiência: "yes we can".
"Quando havia desespero [...] e depressão em todo o país, ela viu uma nação conquistada pelo medo, com um New Deal, novos trabalhos, uma nova sensação de objectivo comum. 'Yes we can'".
"Quando as bombas caíam no porto [Pearl Harbour] e a tirania ameaçou o mundo, ela era testemunha de uma geração que emergia à grandeza e de uma democracia era salva. 'Yes we can'".
"Ela esteve lá para os autocarros em Montgomery, para as mangueiras em Birmingham, a ponte em Selma, e para um pregador de Atlanta que disse às pessoas que elas conseguiriam triunfar. 'Yes we can'".
"Um homem tocou na lua, um muro caiu em Berlim, um mundo ficou ligado pela nossa ciência e imaginação, 'Yes we can'".
"E este ano, nesta eleição, ela tocou com o dedo no ecrã e votou, porque ao fim de 106 anos de América, ao longo das melhores horas e das horas mais sombrias, ela sabe como a América pode mudar. 'Yes we can'".
"América, fizémos um longo caminho. Vimos tanto. Mas ainda há tanta coisa a fazer. Por isso, esta noite, vamos perguntar a nós próprios - se as nossas crianças viveram para ver o próximo século; se as minhas filhas tiverem a sorte de viverem tanto como a Ann Nixon Cooper, que mudança é que vão ver? Que progresso teremos nós feito?". "Esta é a nossa oportunidade de responder a essa pergunta. Este é o nosso momento. Este é o nosso tempo", concluiu o novo Presidente dos Estados Unidos da América, o primeiro afro-americano a ocupar esse lugar.
________________________________Presidenciais EUA
Tristeza controlada na festa amarga de John McCain
05.11.2008 - 05h31 Maria João Guimarães, em Phoenix
http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx
Tristeza, alguns soluços e lágrimas, críticas veladas, a festa do partido republicano em Phoenix, Arizona, continuou, apesar de tudo, com as suas adolescentes que pareciam estar num baile de debutantes e seus acompanhantes de cabelo não muito curto e fato sem gravata, senhoras de meia-idade que pareciam estar numa gala, muitos saltos altos empenados na relva onde John McCain fez o seu discurso após a derrota nas eleições, um discurso elegante e de aproximação, não de confronto, com o seu adversário.
McCain deu os parabéns ao seu adversário – a multidão gritou um enorme buuuuu.
McCain falou do respeito que tem por Barack Obama – um homem grita: “terrorista!”
McCain disse que era um momento histórico, os EUA têm o seu primeiro presidente afro-americano – uma voz esganiçada de mulher sentencia: “Media bullshit!”
Apenas a referência à morte da avó do democrata foi recebida com silêncio.
E os gritos começaram a mudar de tom quando McCain se emocionou ao falar do que foi andar em campanha, agradecer a todas as pessoas que trabalharam nem que fosse uma hora para esta campanha, e reconheceu que “toda a gente cometeu erros” – “Eu terei cometido os meus, mas vou deixar isso para outros analisarem”. “Não, John!”, gritou uma voz possante. “Tu és um herói”. E aqui começaram as repetições: “John McCain! John McCain!”
Ainda McCain não tinha começado a falar já havia pessoas a murmurar críticas entredentes, enquanto espreitavam aparelhos portáteis que pareciam rádios a pilhas – mas eram na verdade telefones tipo iPhone. “Devia ter começado a atacar mais, mais cedo”, dizia um homem no meio da multidão apinhada que tentava passar a segurança para chegar ao relvado. “Acabou”, dizia uma senhora de mais-de-meia-idade num grupo de amigas, ao ouvir que Obama tinha já 290 votos do colégio eleitoral, mais do que os 270 de que precisava. “Ele até deve estar contente por isto ter acabado”.
Quanto ao futuro do partido republicano, muito se ouvia entre quem esteve ontem no Hotel Blitmore em Phoenix: tem de se refundar, tem de inventar qualquer coisa de novo, tem de virar mais ao centro.
Ainda que não tenha falado, a candidata a vice Sarah Palin recebeu uma das maiores ovações da noite, quando McCain falou do seu papel “no Alasca, no partido republicano e no país”.
Ministro dos Negócios Estrangeiros
Barack Obama era o candidato preferido da França
05.11.2008 - 08h32
O recém-eleito Presidente dos EUA, Barack Obama, era o candidato preferido da França, segundo reconheceu hoje o ministro francês dos Negócios Estrangeiros, Bernard Kouchner.
“Até agora não tínhamos o direito de o dizer qual era o candidato escolhido na nossa cabeça e no nosso coração”, disse Kouchner à rádio RTL, citado pela agência AFP. “Mas agora já o podemos dizer sem ser incorrectos para o Sr. McCain, que fez uma campanha muito boa.
Em nome da presidência rotativa da UE, que a França assume até ao fim do ano, Bernard Kouchner tinha dito antes que a eleição de Obama representava uma “ocasião histórica de conjugação” de esforços entre a Europa e os EUA para enfrentarem os grandes desafios mundiais.
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Re: EUA: PRESIDENCIAIS 2008
___________________________Presidencias EUA
Obama arrebatou mais de 60 por cento dos votos eleitorais
05.11.2008 - 06h54 PÚBLICO
Barack Obama venceu as eleições presidenciais de 2008, tornando-se no 44º Presidente dos Estados Unidos da América, ao conquistar mais de 330 votos eleitorais, ou seja, mais do dobro das representações conseguidas pelo seu adversário republicano no colégio eleitoral.
Segundo os dados recolhidos pela edição online do diário “The New York Times”, e quando não estão ainda atribuídas em definitivo as vitórias em seis estados, o candidato democrata têm garantida a vitória em 26 estados, o que equivale a um total de 338 dos 538 votos no colégio eleitoral.
Obama tem ainda vantagem no Indiana (11 votos) e Carolina do Norte (15 votos), dois estados onde os dois candidatos estão separados por poucos milhares de boletins.
McCain mantém boa parte do Sul e Midwest, regiões tradicionalmente republicanas, num total de 19 estados e 155 votos eleitorais. O senador do Illinois tem ainda vantagem no Misouri (11 votos), Montana e Alasca (três votos cada).
Obama venceu nos dois principais “swing states” em disputa, Ohio (20 votos) e a Florida (27), e na Virgínia (13), estado que os democratas não conquistavam desde 1964 – todos eles arrebatados por George W. Bush em 2004. McCain conseguiu manter a Geórgia e no Arizona, dois estados que os democratas chegaram a ameaçar conquistar.
Obama teve cerca de 52 por cento dos votos
Afluência às urnas de 66 por cento constitui recorde em cem anos
05.11.2008 - 08h09 AFP / http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia
A afluência às urnas nas eleições de ontem nos Estados Unidos foi de cerca de 66 por cento, o que constitui um recorde que nunca tinha sido ultrapassado desde há cem anos, nas eleições de 1908, de acordo como o “site” especializado RealClearPolitics.
O democrata Barack Obama arrebatou ontem uma vitória clara, com 52 por cento dos votos contra 47 por cento do seu adversário republicano John McCain, de acordo com resultados ainda não definitivos.
Em 1960, a taxa de participação, na eleição que deu a vitória a John Fitzgerald Kennedy, tinha sido de 63,1 por cento.
Em 2004, quando George W. Bush foi reeleito, a participação tinha sido de 55,3 por cento.
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Re: EUA: PRESIDENCIAIS 2008
Eleições EUA 2008
Democratas conquistam Senado
05.11.2008 - 02h11 PÚBLICO
Os democratas conquistaram o Senado norte-americano nas eleições de hoje ao ultrapassarem a fasquia de 51 assentos necessários para obterem a maioria na câmara alta do Congresso americano.
Os democratas têm agora uma vantagem de 54-46 em relação aos republicanos, ao terem ganho na Carolina do Norte e New Hampshire. Contudo, nem tudo são más notícias para o GOP que conseguiu eleger a senadora Susan Collins do Maine, um dos estados que estavam em vias de perder.
Para além da votação que elege o 44º Presidente norte-americano, os cidadãos dos EUA votaram hoje igualmente a renovação do Senado e a escolha dos 435 assentos da Câmara de Representantes.
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Re: EUA: PRESIDENCIAIS 2008
Opinião:
Crónica de Rui Tavares: Um dia histórico
"Não foi a demografia americana que mudou. Foi o eleitorado que mudou. Mudou porque o Partido Democrático finalmente encontrou um discurso que reverbera nesse eleitorado. Neste momento, Obama tem mais de 200 dos votos eleitorais garantidos com a Florida e com os estados do Pacífico ultrapassará os 270. Neste momento sabemos que Obama vai ganhar as eleições. Falta saber a dimensão da vitória no Senado e do voto sobre o casamento gay na Califórnia que é muito importante como barómetro cultural dos Estados Unidos.
A imprensa tradicional durante este campanha seguiu demasiadas vezes a estratégia de fazer a bissectriz entre o que uma campanha dizia e o que a outra campanha dizia, mas a realidade não é 50/50. Obama tinha uma grelha de leitura da política doméstica que se tornou persuasiva para o eleitorado. A de McCain não fazia sentido. Para o resto do mundo foi ao contrário. Interessa-lhe mais a política externa de Obama como veredicto contra Bush.
De qualquer das formas estamos perante um dia histórico. Desde Roosevelt que a América não está à beira de eleger um Presidente tão vincadamente progressista da ala esquerda do Partrido Democrático, superando os bloqueios geopolíticos da política americana.
Obama não precisou dos estados do sul e nem sequer precisaria da Florida. A coligação heterogénea de minorias do Partido Democrático superou a o bloco homogéneo do Partido Republicano. Os efeitos desta oscilação vão sentir-se durante muito tempo."
05.11.2008 - 03h34 Rui Tavares
In http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?
Crónica de Rui Tavares: Um dia histórico
"Não foi a demografia americana que mudou. Foi o eleitorado que mudou. Mudou porque o Partido Democrático finalmente encontrou um discurso que reverbera nesse eleitorado. Neste momento, Obama tem mais de 200 dos votos eleitorais garantidos com a Florida e com os estados do Pacífico ultrapassará os 270. Neste momento sabemos que Obama vai ganhar as eleições. Falta saber a dimensão da vitória no Senado e do voto sobre o casamento gay na Califórnia que é muito importante como barómetro cultural dos Estados Unidos.
A imprensa tradicional durante este campanha seguiu demasiadas vezes a estratégia de fazer a bissectriz entre o que uma campanha dizia e o que a outra campanha dizia, mas a realidade não é 50/50. Obama tinha uma grelha de leitura da política doméstica que se tornou persuasiva para o eleitorado. A de McCain não fazia sentido. Para o resto do mundo foi ao contrário. Interessa-lhe mais a política externa de Obama como veredicto contra Bush.
De qualquer das formas estamos perante um dia histórico. Desde Roosevelt que a América não está à beira de eleger um Presidente tão vincadamente progressista da ala esquerda do Partrido Democrático, superando os bloqueios geopolíticos da política americana.
Obama não precisou dos estados do sul e nem sequer precisaria da Florida. A coligação heterogénea de minorias do Partido Democrático superou a o bloco homogéneo do Partido Republicano. Os efeitos desta oscilação vão sentir-se durante muito tempo."
05.11.2008 - 03h34 Rui Tavares
In http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?
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Re: EUA: PRESIDENCIAIS 2008
_____________________________Eleições EUA
José Sócrates felicita Obama e diz que a sua vitória é uma oportunidade de mudança para o mundo
05.11.2008 - 08h05 Lusa
O primeiro-ministro português, José Sócrates, felicitou hoje Barack Obama pela sua vitória nas presidenciais norte-americanas, considerando que o seu triunfo representa "uma oportunidade de mudança para os Estados Unidos e para o mundo".
Na sua mensagem, o primeiro-ministro considera que a vitória do candidato democrata e senador do Ilinois constitui "um momento histórico".
"A voz de Barack Obama é uma voz de esperança e a sua eleição representa uma oportunidade de mudança para os Estados Unidos e para o mundo", sublinha José Sócrates.
Para o primeiro-ministro português, a eleição de Barack Obama "representa também a possibilidade de um novo ciclo de relacionamento entre os Estados Unidos e a Europa ao serviço da paz, da cooperação entre os povos e de uma globalização mais justa e regulada".
O democrata Barack Obama entrou hoje para a história ao vencer as eleições e tornar-se no primeiro negro a alcançar o cargo de Presidente dos Estados Unidos da América.
O senador do Ilinois chega aos 47 anos à chefia da maior economia do mundo, após uma campanha eleitoral onde era considerado o grande favorito para vencer nos Estados ganhos pelo democrata John Kerry em 2004.
Os democratas alargaram ainda as suas maiorias tanto no Senado como na Câmara dos Representantes.
O senador do Illinois toma posse a 20 de Janeiro como Presidente dos EUA.
__________________________________Irão lança aviso militar
Paquistão espera que vitória de Obama promova a paz na região
05.11.2008 - 09h04 PÚBLICO, Agências
O primeiro-ministro paquistanês, Yousuf Raza Gilani, felicitou hoje Barack Obama pela sua eleição como Presidente dos EUA, considerando que ela irá promover “a paz e a estabilidade” na região.
“Espero que, sob a vossa direcção, os Estados Unidos continuam a ser uma fonte de paz e de ideias novas para a humanidade”, disse o primeiro-ministro em comunicado citado na AFP.
O Paquistão, única potência nuclear do mundo muçulmano, é um aliado de primeiro plano dos EUA na “guerra contra o terrorismo conduzida desde 2001”.
Irão diz que responderá a violações do espaço aéreo
O Irão avisou hoje as forças dos EUA no Iraque de que responderá a qualquer violação do seu espaço aéreo, uma mensagem que analistas citados pela agência Reuters dizem parecer dirigida ao novo Presidente norte-americano, Barack Obama, mais do que às tropas que o país tem na região.
Este aviso foi feito através de um comunicado do Exército do Irão, lido na rádio estatal, e segue-se a uma incursão de tropas americanas na Síria no mês passado, condenada por Damasco e Teerão. Mas um político disse que o momento do aviso sugere que ele se dirige mais a Obama, e que pode reflectir a preocupação da linha dura do Irão face à nova situação, pois tem tirado dividendos internos do confronto com Washington.
Dia 6 de Novembro
Eleições nos EUA: Quénia decreta feriado nacional
05.11.2008 - 08h48 AFP / http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.
Poucos minutos depois do anúncio da vitória de Barack Obama, o Presidente queniano Mwai Kibaki decretou hoje o dia 6 de Novembro como feriado nacional no país devido à eleição “histórica” para a presidência dos Estados Unidos. O pai do democrata era queniano.
“O Presidente Kibaki enviou uma mensagem de felicitações ao Presidente eleito Barack Obama”, segundo um comunicado da presidência queniana divulgado em Nairobi.
O texto justifica que Kibaki decretou o dia de feriado nacional para “permitir aos quenianos celebrarem”. “A vitória do senador Obama é a vitória do nosso país, devido às suas raízes, aqui no Quénia”, comentou Kibaki, segundo o comunicado.
Kogelo, a cidade queniana onde vive a avó paterna de Obama, Sarah Obama, recebeu hoje com alegria a eleição do senador democrata. A assistência que seguiu durante toda a noite as eleições americanas num écran gigante explodiu em braços e gritos de vitória. “O senador Obama é o nosso novo Presidente. Deus respondeu às nossas orações”, comentou um pastor no meio de cânticos de alegria. “Estou tão contente que nem consegui dormir de noite”, contou Joseph Otieno, um habitante de Kogelo.
Em Nairobi, desde as 07h00 (05h00 em Lisboa), uma centena de pessoas reuniu-se na esplanada de um centro de conferências do centro da capital, gritando “Yes, we can” (“Sim, nós podemos”). “Pela primeira vez os americanos reconheceram a importância dos negros”, comentou Luke Seurey, 28 anos. “Obama conseguiu superar todos os obstáculos, em especial, a sua cor de pele”, disse Victor Adundo, advogado de 24 anos.
Hoje deviamos todos ser quenianos
Editado pela última vez por Rui Elias Maltez em Qua Nov 05, 2008 7:23 am, em um total de 1 vez.
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Re: EUA: PRESIDENCIAIS 2008
http://ultimahora.publico.clix.pt/notic ... idCanal=11Thomas Stephenson
Embaixador dos EUA "comovido" com vivência portuguesa das presidenciais americanas
05.11.2008 - 03h43
O embaixador norte-americano em Lisboa, Thomas Stephenson, está "comovido" por, em Portugal, "as eleições norte-americanas serem mais importantes do que o futebol".
O representante diplomático de Washington na capital portuguesa disse ainda, em declarações à agência Lusa, que Barack Obama é um "absoluto exemplo do sonho americano."
"Na América toda a gente tem hipótese de ser alguém e essa é uma das partes mais importantes da nossa democracia. Toda a gente tem a hipótese de começar do nada e tornar-se presidente dos EUA. O facto de se poder eleger um presidente afro-americano numa maioria branca é extraordinário", acrescenta.
Stephenson não quis revelar em quem votou, mas fez um aceno a George W. Bush: "Quando as coisas acalmarem, o mundo vai ver que a herança do Bush não é assim tão má. A relação dos Estados Unidos com a China e a Índia nunca foi tão boa", concluiu.
Triste sina ter nascido português
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Re: EUA: PRESIDENCIAIS 2008
Barack Obama sagrou-se esta madrugada presidente dos EUA
Eleições nos EUA: Os desafios do Presidente
05.11.2008 - 08h25 Clara Barata, Ricardo Garcia, Sofia Lorena
O novo presidente vai enfrentar três grandes testes. O primeiro desafio chama-se Guantánamo, a prisão de alta segurança que hoje sinónimo de tortura e ausência de lei. No que diz respeito à ciência é necessário fazer as pazes com os cientistas e no caso do ambiente enfrentar a crise energética e as alterações climáticas.
Repor direitos para recuperar legitimidade
Por estes dias, a vontade de fechar Guantánamo tem feito o pleno: não só foi defendida pelos dois candidatos à Casa Branca como é algo que até a actual Administração gostaria de fazer. Depois das inúmeras condenações no mundo, chegou a unanimidade nos Estados Unidos. "Infelizmente", afirmou a semana passada o secretário da Defesa de George W. Bush, Robert Gates, já não será possível a esta Administração encerrar a prisão militar.
Abrir Guantánamo foi fácil: em Janeiro de 2002, quatro meses depois do 11 de Setembro, os militares da base naval americana de Cuba tiveram apenas 96 horas para preparar a chegada dos primeiros "combatentes ilegais" - assim designados para os distinguir de prisioneiros de guerra, a quem se aplicariam as Convenções de Genebra. Fechá-la é mais difícil.
Gates diz que hoje Guantánamo é uma das prisões mais bem geridas do mundo, mas admite que isso já não interessa. O símbolo da "guerra ao terrorismo" do Presidente Bush é também sinónimo de tortura e de ausência de lei. Hoje, quando se diz Guantánamo pensa-se em prisões secretas, Abu Ghraib, julgamentos fantoches, escutas sem mandado judicial, desrespeito pelos direitos humanos.
Já estiveram 780 homens em Guantánamo, ainda lá estão 255. A maioria dos libertados não enfrentou acusações no seu país de origem. Sete anos depois, só dois foram condenados em comissões militares com direitos limitados aprovadas nas últimas semanas de maioria republicana do Congresso, em 2006 (depois de o Supremo Tribunal ter declarado ilegal o primeiro modelo das comissões). Amanhã, pela primeira vez, seis detidos vão questionar a legalidade da sua detenção num tribunal federal, um direito que o Supremo lhes concedeu em Junho.
Para fechar Guantánamo é preciso começar por desfazer erros. Primeiro libertar os inocentes, o que não é fácil, porque muitos seriam perseguidos nos países de origem. Como o Pentágono insiste em dizer que eles são perigosos, recusa que entrem nos EUA e nenhum país aceita recebê-los. Mais difícil do que libertar os inocentes será decidir o que fazer com os culpados. Hoje estão lá alguns dirigentes da Al-Qaeda que ninguém sabe como julgar num tribunal normal depois de anos de secretismo e provas obtidas com recurso a tortura.
"Duplicar simplesmente as condições legais de Guantánamo dentro dos EUA faria pouco pelo restaurar da reputação da América como líder do cumprimento dos direitos humanos", escreveu ontem em editorial o Boston Globe. O jornal termina pedindo ao próximo Presidente que encerre Guantánamo e transfira os presos para a jurisdição dos tribunais federais nos seus primeiros 100 dias, o mesmo que a Amnistia Internacional já pedira. S.L.
Fazer as pazes com os cientistas
O próximo Presidente dos EUA tem de fazer as pazes com os cientistas - os oito anos de George W. Bush foram para eles uma guerra contra a ciência, que inclui até um manifesto assinado em 2004 por dezenas de galardoados com o Nobel, apelando a que Bush não fosse reeleito.
Um dos casos mais paradigmáticos foi o anúncio, num discurso na televisão, a 9 de Agosto de 2001, de que não seriam financiados estudos com culturas de células estaminais embrionárias produzidas para além daquela data. A decisão limitou os cientistas financiados com fundos federais - e os Institutos Nacionais de Saúde dos EUA são grandes financiadores da investigação em biomedicina em todo o mundo - a trabalhar com culturas que rapidamente se descobriu serem de má qualidade (contaminadas com ADN de ratinhos).
Apesar de duas tentativas no Congresso para corrigir esta posição, apoiadas tanto por democratas como republicanos, nunca houve maioria suficiente para ultrapassar o veto de Bush. Mudar esta regra é, certamente, uma das primeiras medidas a tomar pelo próximo Presidente em termos científicos, em especial se se confirmar uma nova maioria democrata no Congresso. Tanto Obama como McCain são-lhe favoráveis.
Mas este é apenas um exemplo. Multiplicaram-se denúncias de casos em que a Administração Bush censurou a investigação por razões ideológicas. Por exemplo, em relatórios sobre as alterações climáticas.
Os cientistas apostaram sempre nos democratas. Até porque tanto McCain como Sarah Palin fizeram afirmações que mostram não compreenderem bem o que é investigação básica. No caso de McCain, foi um comentário sobre a inutilidade de estudar o ADN dos ursos pardos. Quanto a Palin, o problema foi um discurso sobre as crianças com necessidades especiais. Dizia que se empenharia em fomentar a investigação em busca de tratamentos, em vez de se desperdiçar dinheiro com coisas ridículas, como experiências "com moscas-do-vinagre". O problema, apressaram-se os cientistas a explicar, é que estes animais são muito usados para investigar doenças congénitas, como a síndrome de Down de que sofre o filho mais novo de Palin. C.B.
O clima e a energia, com a crise às costas
Quando entrar na Casa Branca, o novo Presidente terá duas espadas apontadas às costas, no que toca à política ambiental. A necessidade de fazer o contrário de Bush quanto ao aquecimento global é uma. A outra é a crise financeira, que trocou as voltas às promessas eleitorais.
Na campanha, tanto McCain quanto Obama afastaram-se da posição de Bush - que dispensou o Protocolo de Quioto, rejeitando metas concretas de redução de emissões de gases com efeito de estufa no país.
McCain propôs medidas para reduzir as emissões em 60 por cento até 2050, em relação aos níveis de 1990. Obama prometeu 80 por cento. Para chegar lá, ambos preconizaram a adopção de um sistema de tectos de emissões, e a sua consequente comercialização, para diferentes sectores da economia.
Porém, com as finanças comprometidas pela crise, os primeiros passos possivelmente seguirão pelo caminho mais fácil. "Creio que a crise financeira vai obrigar os Estados Unidos - e o resto do mundo - a olhar mais para medidas de eficiência energética, que reduzam emissões e poupem dinheiro ao mesmo tempo", disse John Topping ao PÚBLICO.
No plano internacional, a expectativa é grande quanto à posição da nova administração nas negociações de um acordo pós-Quioto, em curso no âmbito das Nações Unidas. A posse do sucessor de Bush ocorrerá depois da próxima conferência climática da ONU, que se realiza em Dezembro, na Polónia. Mas é em 2009 que se concentrará a tarefa mais espinhosa de encontrar uma solução para um novo acordo global.
Internamente, a questão da energia continuará a dominar em boa parte a agenda ambiental. Bush não conseguiu aprovar a exploração de petróleo em santuários naturais no Alasca, mas a possibilidade de novos poços offshore continua sobre a mesa.
As alternativas energéticas também darão luta. Obama quer apostar forte nas renováveis. Mas o Estado possivelmente terá menos dinheiro para isso. O nuclear é uma opção do programa de McCain, que gostaria de ver mais 45 centrais até 2030.
- Wolfgang
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Re: EUA: PRESIDENCIAIS 2008
Parabéns ao OBama! Meus votos para que faça um governo honesto e justo, não só para os EUA mas em relação a todos nós!