TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

[henriquejr]

Do JB:

[...]

Em jogo, o novo papel do Brasil no continente

Marcelo Ambrosio



A qualificação dos três caças para o projeto FX-2 mostra como o programa de reaparelhamento da Força Aérea Brasileira mudou de eixo, sobretudo pela ausência russa na reta final. Na concorrência anterior, o Sukhoi russo era favorito pela formidável combinação de poderio aéreo, aviônicos estratégicos (radar do tipo BVR, ou Beyond Visual Range, capaz de abater um alvo a 80 milhas de distância), capacidade de manobra e pacote offset (a contrapartida comercial).

Vários pilotos brasileiros que o testaram surpreenderam-se com a capacidade do jato de desafiar a física, fazendo movimentos impossíveis graças à Vetoração de Empuxo, na qual a ponta das duas turbinas mexe 45 graus para qualquer lado. Os russos fazem até cavalo-de-pau no ar com esse equipamento. Outro ponto positivo era o raio de alcance, que permitia ao Sukhoi chegar à Venezuela, interceptar e retornar a Anápolis, onde fica a 1ª Ala de Defesa Aérea, encarregada desse controle.

A reviravolta mostra que os americanos fizeram o dever de casa para serem favoritos – tanto o Rafale (pelo preço) quanto o Gripen (pela pequena autonomia) tinham poucas chances antes. Há seis meses dois graduados nomes do programa F-18 Super Hornet (um deles veterano da primeira Guerra do Golfo) estiveram em Brasília para conhecer a real necessidade da FAB. Anotaram tintim por tintim, principalmente o interesse por um equipamento capaz, a esta altura, de se contrapôr aos Sukhoi 35 que a Rússia havia entregue a Hugo Chávez, fator que teria pesado na desclassificação. O F-16 oferecido antes estava, por isso, fora de cogitação.

A decisão de transferir tecnologia (BVR e mísseis ar-ar) para o Brasil se insere na contenção enxergada pelos EUA na América do Sul, na qual o Brasil passou a ter peso. Além de criar a configuração necessária, a Boeing também investiu em outro campo: deslocou uma engenheira brasileira para o programa para trazer o F-18 Super Hornet o mais para dentro da cultura brasileira. O jato é made in USA, mas feito sob medida para os padrões operacionais da FAB.

Pode até ser contra-informação ou até mesmo matéria paga pela Boeing mas mesmo sendo este o caso isso mostra que os americanos vieram mesmo para levar!

HOJE, na minha opnião, o SH é o grande favorito!
Tudo vai depender das respostas dos RFP que a FAB emitiu aos fabricantes mas se a Boeing conseguir cumprir todos os requisitos, bay bay croassants!!!!

[Anderson TR]

A gente aqui discutindo qual seria o melhor caça para o Brasil e os Argentinos com um problema danado.....Só para a gente refletir como estão aumentando nossas responsabilidades na América do Sul e o Fx-2 vai ser primordial

Argentina Proíbe que Seus Caças Participem da Cruzex

Media : Folha de São Paulo

Data : 31/10/2008

Painel

RENATA LO PRETE

Sem teto 1. Causou surpresa na Aeronáutica a decisão, tomada ontem de última hora pelo Congresso da Argentina, de proibir que caças do país participem hoje, em Natal, da 4ª edição da Cruzex, maior exercício de combate aéreo da América do Sul.

Sem teto 2. A Argentina forneceria cinco dos cem aviões da operação, além de ser dela a tecnologia de gerenciamento do exercício. Participam, além do Brasil, França, Venezuela, Chile e Uruguai.

Nosso Comentário :

Infelizmente, este filme já assistimos antes : a Argentina só pode estar para, a qualquer momento, declarar moratória, novamente. Chegaram ao limite.

Eles simplesmente temem que seus aviões sejam arrestados em qualquer lugar do mundo pelos antigos credores de sua dívida externa. Um credor japonês poderia pedir arresto imediato de bens argentinos à justiça brasileira, a qual poderia ter que decidir contra a Argentina, mesmo a contragosto. E os caças não voltariam jamais.

O governo argentino esta semana mandou vender no Brasil todos os bens de seus fundos de previdência privada e repatriá-los de imediato. Foram dados apenas 3 dias para as vendas serem feitas. Isso passou pela imprensa local meio que na distração. E agora veio a decisão dos caças.

Neste momento (sexta-feira, 31 de outubro), um juiz federal de Nova York acaba de determinar o bloqueio de US$ 533 milhões de verbas argentinas de previdência privada aplicadas nos EUA, a pedido daqueles milhares de credores pelo mundo todo que ficaram vendo navios desde 2001.

A crise mundial ainda terá inúmeros desdobramentos à frente, para todos.

[Vinicius Pimenta]

Caro amigo Vinícius,

não consigo compreender a sua reação, se escrevemos ou falamos algo, devemos estar aptos a receber elogios e críticas. Elogio o seu trabalho, mas critico a forma usada, não no artigo apresentado o Site, mas as reincidentes citações de partes do mesmo para justificar as suas próprias opiniões. Ora, se o texto é seu, como ser crível que ele possa ser fonte que fundamentam seus próprios argumentos????

Você há de convir que mais de uma pessoa percebeu o fato mencionado, e isto não quer dizer que outras não perceberam, simplesmente podem não ter se manifestado, e os motivos seriam vários. Silêncio nem sempre é concordância, pode ser respeito também, por isso eu não toquei no assunto antes.

Como disse em meu texto, não o vejo como torcedor de nenhum dos três candidatos, não me passou isso em seu artigo, não me passou isso em seus posts, aliás, não me lembro de ter feito isso anteriormente também. As minhas críticas são de outra natureza, referentes a citações de falas de fabricantes e/ou lobistas "oficiais" para justificar argumentos, isto sempre cai a cada nova entrevistas ou falas, este é o ponto. Então existem duas coisas aqui:

1) As importantes informações que você trouxe ao Site e ao Fórum DB. Isto é de grande valor e não há o que comentar, até porque seu artigo foi totalmente imparcial;

2) Usar o próprio artigo para justificar suas opiniões, como se os assuntos abordados no artigo fossem a verdade absoluta. Deixo claro que a possível falta de verdade absoluta no artigo não se deve ao autor, ou seja, você, mas as próprias fontes ouvidas durante a entrevista. Eu só acredito na veracidade dos fatos apresentados em entrevistas se o entrevistado colocar todo o prometido em papel, assinar e reconhecer em cartório (nenhum seria louco, acredite).

Quanto ao fato de trazer informações ao fórum, pra mim todas são excelentes, até as aberrações que vemos na mídia não especializada. Neste ponto eu só tenho que elogiar a excelente qualidade do seu trabalho, bem como a importante informação que recebemos no fórum, e que permitiu estes bons debates. Também gosto muito das informações de bastidores, que quase nunca acontecem, mas mostram uma tendência, nos faz aprender a lidar com as contra-informações, mais importantes do que as informações em si, pois são no mínimo mais "volumosas" e sempre pautadas em argumentação coerente, mesmo que falsas. Saber lidar com contra-informação é um grande exercício de abstração, algo pra poucos, uma Arte usada nas guerras e cada vez mais.

Por outro lado, você não está dizendo as coisas inutilmente não, Vinícius, várias pessoas aqui, tenho certeza, compreenderam muito bem o que tem tentado dizer, inclusive eu mesmo. A falha talvez, não no artigo, mas em poucos posts, é dizer que se os americanos não cumprirem o prometido, estarão fora, perderão. Veja, e os russos? Não prometeram também??? Não podemos em hipótese alguma dizer que eles não cumpririam o prometido, pois não tiveram tempo pra isso. A saída dos russos é justificada por outra natureza, o buraco foi muito mais embaixo do que é especulado aqui, pavoroso até, mas não porque não cumpririam o prometido, até porque a China e a Índia estão aí para provar o que os russos prometem.

Então, quando usei a expressão "empolgação", e entre aspas mesmo, justamente para não passar a idéia real do termo, pois não vejo desta forma, quis apresentar algo que tenho percebido, mas repito, é uma mera percepção e não necessariamente um fato concreto. E deixo claro o que imaginei: que você acreditou na retórica americana! Desculpe-me pela franqueza, mas foi isso que me passou, porém vejo que errei, me precipitei. Eu sempre digo, a boca diz o que quer, não acredita que tem juízo. Os russos falaram até, os suecos estão falando mais do que p. na chuva, os franceses falam tanto que até ministro pega carona nas falas, agora é a vez dos americanos, quietos no inícios, desinibidos agora.

Basta lembrar do FX-1, todos os candidatos da época possuíam o melhor caça, todos transferiam tecnologias, todos ofereciam o melhor offset, todos eram imbatíveis em tudo. Pô, como escolher um equipamento assim, onde todos são "iguais"??? (sic). Está acontecendo a mesmíssima coisa, portanto não podemos nos fiar nas falas que rolam e rolarão por aí, todas são feitas para ganhar adeptos, não na FAB, mas na população, via imprensa, que sensibiliza políticos e que fazem pressão no... Governo!!! O dono da caneta!!!

Assim sendo, amigo Vinícius (você sabe que é, e o tenho verdadeiramente como um), peço que me desculpe pelo tom talvez errado, mas acredito que a música (crítica) estava correta, pois a minha maior intenção é que você chegue a perfeição, não a absoluta, mas a sua máxima perfeição. E digo, em momento algum você errou, provavelmente nem um tropeço, no máximo uma leitura equivocada ou apressada de minha parte. Mas se não fui eu quem precipitou, então que se absorva os ensinamentos da vida para aprimorar o futuro, o que não pode é tentar criar arestas em ovos, que é o nosso caso.


Forte abraço,

Orestes

Caro amigo Orestes, também sabe que o considero como um,

Eu não entendi o que você quis dizer com a minha reação. Eu falei uma coisa, falaram outra, eu tornei a dizer. Estamos em um debate, né? Assim como eu preciso estar preparado para receber elogios ou críticas, quem elogiou/criticou também precisa estar preparado para a mesma resposta. Não é isso o que eu sempre disse a você mesmo via MP em outras ocasiões onde aquele que estaria tendo distorções no que dizia era você, lembra?

E aí o tom da resposta vai variar de acordo com o "calor" do momento ou de acordo com a necessidade e utilidade. Não sou perfeito, posso passar do ponto e estamos aqui pra isso. Se erro peço desculpas, se acerto mantenho posição e assim a gente toca o barco. Nunca me posicionei nem vou me posicionar como dono da verdade, só não gosto de ver o que eu digo sendo distorcido ou mal interpretado.

Eu estou citando toda hora o que eu escrevi para que leiam novamente e assim talvez possam tirar as margens de dúvidas. As citações de fala de entrevistados são responsabilidade deles. O que estou dizendo é: "olha, eles disseram isso, isso e isso. Vamos ver se vão colocar no papel. Senão vão perder. O jogo está em aberto." E aí que não entendendo como é possível ser taxado de torcedor ou impressionado. Mas tudo bem, não vou deixar de dormir por isso.

Nem Deus é unânime, eu que não tenho a menor pretenção de ser. Já que estamos lidando com texto, onde não se pode ver as expressões que dizem muito mais que palavras, reafirmo aqui meu posicionamento de torcedor da FAB e do Brasil.

Grande abraço!

[Coronel]

A verdade é que temos que reconstruir nossa indútria Bélica do zero, e para não ficarmos com a B..de fora até lá temos que ter aliados, ninguém no mundo nunca se deu ao luxo de não ter aliados. A questão é bem simples: EUA ou FRANça, pq Suecia tá fora com certeza.....o superhornet é um avião que ao meu ver supera o Rafale em tudo, vamos ver a decisão política e esperar que os EUA dêem suporte operacional como dizem que irão dar...Se nos querem realmente como aliados devemos pensar o seguinte: Nem demos bola pra Rússia, o Chavés Equador Cuba estão de olho em tudo deles...o que faremos...A questão é mais de posicionamento político até andarmos por conta própria...ideologias a parte o Superhornet é uma belíssima máquina de combate e supera o Rafale. Repito: tudo depende da vontade ou não dos EUA liberarem a tecnologia..acho difícil...

[PRick]

A verdade é que temos que reconstruir nossa indútria Bélica do zero, e para não ficarmos com a B..de fora até lá temos que ter aliados, ninguém no mundo nunca se deu ao luxo de não ter aliados. A questão é bem simples: EUA ou FRANça, pq Suecia tá fora com certeza.....o superhornet é um avião que ao meu ver supera o Rafale em tudo, vamos ver a decisão política e esperar que os EUA dêem suporte operacional como dizem que irão dar...Se nos querem realmente como aliados devemos pensar o seguinte: Nem demos bola pra Rússia, o Chavés Equador Cuba estão de olho em tudo deles...o que faremos...A questão é mais de posicionamento político até andarmos por conta própria...ideologias a parte o Superhornet é uma belíssima máquina de combate e supera o Rafale. Repito: tudo depende da vontade ou não dos EUA liberarem a tecnologia..acho difícil...

Acho que você conhece pouco o DB, temos dezenas de post´s que dizem que o Rafale é muito superior ao F-18E, e opiniões do próprio congresso dos EUA. de pilotos inclusive na última Revista AFM, quanto ao fator político isso já foi decidido, assinaremos um Tratado SOFA, ficar a reboque dos EUA nunca nos deu nada, é a história que indica de modo farto, apenas recebemos material de segunda ou sucata.

Por sinal, não temos que ficar a reboque de ninguém, queremos uma Aliança, não subordinação estratégica.

[ ]´s

[orestespf]

Caro amigo Orestes, também sabe que o considero como um,

Eu não entendi o que você quis dizer com a minha reação. Eu falei uma coisa, falaram outra, eu tornei a dizer. Estamos em um debate, né? Assim como eu preciso estar preparado para receber elogios ou críticas, quem elogiou/criticou também precisa estar preparado para a mesma resposta. Não é isso o que eu sempre disse a você mesmo via MP em outras ocasiões onde aquele que estaria tendo distorções no que dizia era você, lembra?

E aí o tom da resposta vai variar de acordo com o "calor" do momento ou de acordo com a necessidade e utilidade. Não sou perfeito, posso passar do ponto e estamos aqui pra isso. Se erro peço desculpas, se acerto mantenho posição e assim a gente toca o barco. Nunca me posicionei nem vou me posicionar como dono da verdade, só não gosto de ver o que eu digo sendo distorcido ou mal interpretado.

Eu estou citando toda hora o que eu escrevi para que leiam novamente e assim talvez possam tirar as margens de dúvidas. As citações de fala de entrevistados são responsabilidade deles. O que estou dizendo é: "olha, eles disseram isso, isso e isso. Vamos ver se vão colocar no papel. Senão vão perder. O jogo está em aberto." E aí que não entendendo como é possível ser taxado de torcedor ou impressionado. Mas tudo bem, não vou deixar de dormir por isso.

Nem Deus é unânime, eu que não tenho a menor pretenção de ser. Já que estamos lidando com texto, onde não se pode ver as expressões que dizem muito mais que palavras, reafirmo aqui meu posicionamento de torcedor da FAB e do Brasil.

Grande abraço!

Achei que estivesse bravo comigo, Vinícius, foi esta reação de que falei.

Sim, me lembro dos seus úteis e fundamentais conselhos e sugestões, todos anotados e praticados (espero!).

Entendo tudo o que está dizendo, não só entendo, como concordo com você (entender uma pessoa é uma coisa, concorda é outra, neste caso, as duas coisas). Acho que você está sendo muito claro desde o início, mas você sabe muito bem, melhor do que eu até, que aqui certas coisas ditas por nós são usadas contra nós mesmo. Eu costumo dizer que quando as verdades, mesmo as parciais, surgem, as dores são consolidadas através da gritaria. É o que está acontecendo agora com você, o mesmo que já aconteceu comigo n-vezes, trazer informações ou dar uma opinião consolidada em bons argumentos que vão de encontro aos pensamentos de terceiros. Tenha certeza que todos compreenderam você, mas usam seus próprios argumentos para tampar os ouvidos sobre o que não querem ler. Talvez a sua principal "facada" tenha sido aquela onde se lê "que os mitos caíram" (falo sobre os americanos), a mais pura verdade.

Não me escondendo das críticas anteriores que fiz, reitero que as mesmas foram de outra natureza, mas que só agora a minha ficha caiu e me fez compreender uma coisa. Você trouxe uma informação que "agrediu" muita gente (seu artigo), justamente por apontar algo que não se falava formalmente (sobre os americanos, até porque estavam em silêncio). Bastou você citar uma vez o próprio artigo para contra-argumentar um post (não me lembro mais qual foi) para que se tornasse alvo de pancadaria, onde o mínimo foi ser chamado de torcedor. E o meu erro foi pegar carona em post dizendo algo neste sentido, concordo um apenas um ponto, mas passando a idéia de que concordei com tudo.

Eu cansei de dar minhas opiniões pessoais aqui e de trazer um mínimo de informações, aliás sobre tudo, mas mesmo assim fui rotulado de flankeiro, etc., qualquer coisa que dizia e digo é motivo para ser chamado de "perdedor", não perdi nada, ora bolas! rsrss O dia que você trouxer um artigo sobre o Gripen, será chamado de gripeiro, idem para o Rafale. Ainda mais se você citar o seu artigo. Mas se não o citar, será chamado eternamente de americanófilo. hehehe Difícil isso, né? Não se esquente com isso, faça seu trabalho, aproveite as boas críticas e ignore as más, a vida é assim mesmo, não tem como andar e não pisar em calos espalhados por aí.


Forte abraço,

Orestes

[Skyway]

O Vinícius fazendo torcida?! Vc ta doido?!
Que eu saiba ele não tem torcida, eu tambem não e muitos outros membros não tem, e compreendo perfeitamente o que o Vinícius disse nesse post quotado acima.

Quem perde a capacidade crítica é quem sisma em ver os EUA como lobo mal, como os espertalhões do mundo fazendo todo mundo que compra deles de otário.

Eles são um país como outro qualquer que gastou Milhões/Bilhões em tecnologias e não quer entregar todo o trabalho suado de bandeja para os outros. Acreditar que a Rússia entrega essas tecnologias assim para os outros é muito ingênuidade.

Os EUA não ofereceram o F-35 para nós pois é um programa já com muitos parceiros e por isso com datas de entrega bem a frente do que a FAB planeja.

Existiria restrição para transferência de tecnologia dele para nós? Existiria sim, LÓGICO e estão certíssimos. Você acha que a Rússia entregaria suas tecnologias assim pra qualquer um tambem? O Brasil é um páis que não faz parte do projeto da aeronave, existem outros países que participam do programa e tem alem de prioridade, tem a posse original de algumas das tecnologias, ou seja, é um programa muito complexo para ser analisado dessa forma simplista como um simples NÃO americano para o Brasil.

Vamos parar de ingenuidade, o jogo que os EUA jogam, a Rússia joga, a França joga e todos os países produtores de equipamentos militares e tecnologias sensíveis joga. Inclusive o Brasil!

Um abraço...

Leonardo, não quero polemizar, mas se me permite, apenas duas "correções":

1) O fato dos EUA não transferirem tecnologias sensíveis (repito, sensíveis) para qualquer país, não está relacionado ao fato de gastarem milhões ou bilhões de dólares em pesquisa e desenvolvimento, mas no fato de ser uma determinação em forma de Lei. Mesmo que uma empresa, que gastou bilhões no desenvolvimento de um produto, queira repassar parte da tecnologia, terá que ter o ok do Congresso americano, sem isso, nada feito.

2) Sobre os russos, não quero polemizar, isto é passado, mas veja a citação retirada de uma entrevista concedida à Alide:

"Ainda sobre o tema transferência de tecnologia, Kemp comentou que: “atualmente apenas os russos são concorrentes reais da Gripen neste campo, uma vez que eles têm boa experiência nesta área, com os contratos de produção local na China, Índia e para a Malásia. Em alguns destes países, vários componentes de origem ocidental foram agregados à célula básica russa com sucesso. Os russos, aparentemente, estão avançando sobre o nicho de mercado que antigamente pertencia aos franceses, o que explicaria em parte, a falta de vendas do Rafale. Agora, a verdade é que nem França, nem Estados Unidos transferem qualquer tecnologia para outros países."


Íntegra em: http://www.basemilitar.com.br, título do artigo: "Palestra e entrevista de Bob Kemp, VP de marketing internacional da Gripen International".



Cordialmente,

Orestes

Tudo bem Orestes, só não vi nenhuma correção no teu post, apenas confirmação do que eu disse só que colocado de outra forma, de forma mais explicada.

[Skyway]

o F-35 não foi oferecido porque não venceria, isto é que é a verdade, eles pensaram que com o F-16 teriam mais chances......

Minha nossa!!!!!!!!! Nessa, não, da, pra, acreditar.

Leia o resto do Tópico, o F-35 não teria chance pelo tempo que demoraria para ser entregue. A data de entrega dos primeiros exemplares impossibilitaria os EUA de cumprir as exigências da FAB para o FX-2, logo, ele não teria mesmo chances.

[orestespf]

Leonardo, não quero polemizar, mas se me permite, apenas duas "correções":

1) O fato dos EUA não transferirem tecnologias sensíveis (repito, sensíveis) para qualquer país, não está relacionado ao fato de gastarem milhões ou bilhões de dólares em pesquisa e desenvolvimento, mas no fato de ser uma determinação em forma de Lei. Mesmo que uma empresa, que gastou bilhões no desenvolvimento de um produto, queira repassar parte da tecnologia, terá que ter o ok do Congresso americano, sem isso, nada feito.

2) Sobre os russos, não quero polemizar, isto é passado, mas veja a citação retirada de uma entrevista concedida à Alide:

"Ainda sobre o tema transferência de tecnologia, Kemp comentou que: “atualmente apenas os russos são concorrentes reais da Gripen neste campo, uma vez que eles têm boa experiência nesta área, com os contratos de produção local na China, Índia e para a Malásia. Em alguns destes países, vários componentes de origem ocidental foram agregados à célula básica russa com sucesso. Os russos, aparentemente, estão avançando sobre o nicho de mercado que antigamente pertencia aos franceses, o que explicaria em parte, a falta de vendas do Rafale. Agora, a verdade é que nem França, nem Estados Unidos transferem qualquer tecnologia para outros países."


Íntegra em: http://www.basemilitar.com.br, título do artigo: "Palestra e entrevista de Bob Kemp, VP de marketing internacional da Gripen International".



Cordialmente,

Orestes

Tudo bem Orestes, só não vi nenhuma correção no teu post, apenas confirmação do que eu disse só que colocado de outra forma, de forma mais explicada.

Perfeito, então!

Abração,

Orestes

[Bender]

Desculpem a minha tréplica tardia ,mas fiquei afastado 2 dias.

Vinicius Pimenta

Bender escreveu:
Quando eu leio esse tipo de coisa,é risada combinada com calafrios Será inacreditável se cairmos nessa cantilena novamente.O pior parceiro para um país emergente,que quer se tornar grande e independente são os EUA,disparado Oxalá Suécia ou França,pelo amor de Deus!

"Promessas feitas,se nos for conveniente vão a PQP seus Indios" é por ai que os caras pensam.

Vá de retro...


Sabe o que isso que você disse quer dizer na verdade? Que NÓS somos idiotas. Sim, porque é bem mais do que dizer que eles são espertos. Nós é que somos os idiotas em aceitar o que eles dizem. Isso pra mim não passa de bobagem. Acho que qualquer um aqui consegue compreender minimamente o que significa a palavra CONTRATO. Ou alguém acha que uma compra dessa é feita verbalmente? Acho um preconceito inútil.

Primeiramente,não tenho nada pessoal contra o seu texto,só comentei um trecho,sem intenção de ofendê-lo e não acho que o fato de expor minha opinião contrária as promessas da Boing,seja chamar alguem de idiota!Eu normalmente respeito as opiniões alheias mesmo em discordância,e não é do meu feitil,menosprezar a inteligência alheia e insinuar a idiotia em terceiros.Quanto a serem expertos eles são faz tempo.
Se tenho o pé atráz com relação aos EUA,no caso específico dessa venda de aviões, pelo fato de serem indiscutivelmente os campeões mundiais na conjugação do verbo "Embargar",quando países deixam de rezar a sua cartilha,são vários exemplos na história em que conjugaram esse verbo,e não só em situação de guerra ou animosidade contra eles,até por motivos pessoais como no caso Venezuelano recentemente.Quem fala bobagem é bobão,não sabia que voce queria me colocar essa pécha
E o "Bobão" aqui acha,que em situação de normalidade de relações eles realmente cumprem o (CONTRATO)(em maiúsculas como voce colocou:não precisava gritar )que prometem direitinho,mesmo porque querem continuar a receber o rico dinheirinho dos seus CONTRATOS.Que nós então, rezemos na sua cartilha para o resto de nossos dias,não inventemos de nos arrogar de independentes deles,para que eles não tenham que conjugar seu verbo favorito,o que fazem rapidinho não só pra botar a pressão de um nabo nos insidiosos,como pra chantagear pura e simplesmente
Essa é minha opinião baseada na história desse povo capaz e competente(sem preconceito inútil )que sabe o tamanho do seu poder e sabe usá-lo implacavelmente,que nós se fizer-mos negócios que representam o futuro da ponta de lança da nossa defesa aérea com eles,tenhamos em mente que somos carneiros sem "asas".

Saudações,obrigado por ter comentado meu post.

[Lucius Clay]

Acho que o Vinicius está é feliz por que as coisas estão andando... interpretação minha, humilde leitor a muito tempo deste fórum e de diversos sítios especializados e outros nem tanto, e isso talvez tenha feito ele se empolgar.

Mas realmente ele não está tomando partido, como disse, e eu faço minhas as palavras dele, se a FAB escolher, estará escolhendo bem, pensando na condição de manter a aeronave e evoluí-la para o padrão que ela acha mais adequado a nossa realidade, com as armas que ela deseja, inclusive desenvolver, sem a ingerência de ninguém, visando parceria.

Grande abraço a todos,

[midnight]

ficar a reboque dos EUA nunca nos deu nada, é a história que indica de modo farto, apenas recebemos material de segunda ou sucata.


[ ]´s

Nessa concordo contigo PRIck, pois não teve uma história sobre os A-1 que foram projetados com os italianos, e quando a FAB quis uma metralhadora que era de fabricação americana foi nos negado o direito de compra para não desequilibrar a região e quanto aos italianos foi aprovado, uma simples metralhadora. Não lembro onde li e muito menos qual é a metralhadora.
A única coisa que os EUA sabe do Brasil é que o Blanka do street fighter é do Brasil e que a capital é Buenos Aires.

[soultrain]

Há um pormenor nisto tudo muito interessante:

A FAB fez o RFP para X aeronaves, armamento, integração, equipamento e software de manutenção logistica etc. Por isso o primeiro batch é usualmente mais caro.

Será que a FAB se precaveu em relação a mais unidades?

Explico:

Depois de comprar o 1º Batch e gastar a nota, a escolha de um segundo já é muito condicionada para o fabricante do mesmo e este pode, se não estiver em contrato, querer ganhar o seu dinheiro em batch posteriores.

Só um pensamento...

[Penguin]

[ quote="Vinicius Pimenta"]

Simples assim mesmo? Tá certo Vinícius, tá certo.

Olha, cara, não sei se é simples ou complicado de entender. Temos alguns fatos e cabe a cada um fazer seu juízo de valor. A única informação concreta que se tem é essa que eu escrevi. Se você prefere acreditar que os russos foram injustiçados e só estão fora por política, tudo bem. Sobre a questão do SH, já que russos são passado, os americanos estão afirmando e colocando no papel. Tudo que será feito caso vençam vai estar descrito no contrato. Se não cumprirem, certamente haverão cláusulas sobre quebras de contrato. Isso vale para todos. Não pense aqui que estou defendendo eles não. Só quero dizer que nós não somos a chapeuzinho vermelho e eles (americanos, franceses e suecos) o lobo mau.

Ah, é, Vinícius ?!?! Então o F-35 foi oferecido ao Brasil ? Poderíamos participar como os outros países ? Por que ao invés foi oferecido F-16 Block 50 ou 60 para nós ? Será que tudo mudou mesmo ? Você não acha que ficou impressionado demais por estar presente em uma entrevista da Boeing ? O "vendedor" da Boeing falaria o quê : Rafale e Gripen NG são melhores que o Super Hornet ?

Teremos acesso ao material RAM do F-18 E/F ? Ao sistema de guerra eletrônica deles ? Teremos todos os códigos fontes deles para integrarmos o MAR-1 ou teremos que "entregar" o MAR-1 para eles integrarem ? Há muitas incertezas.

O mal de qualquer torcida (pró-qualquer avião do FX-2) é perder a capacidade crítica, o que aconteceu aqui, o que acontece mundo afora.

Abraços,

Roberto[/quote]

Roberto,

Essas questoes valem para o SH, Rafale e Gripen e somente a FAB, sob confidencialidade, tera as respostas.

[]s

----------------------------------------------------

FAB quer mais detalhes de caças


Pedido de Oferta acirra concorrência entre as três finalistas para a venda de 36 aviões

Vasconcelo Quadros
BRASÍLIA

Encarregada de operar a substituição da frota de caças supersônicos da Força Aérea Brasileira (FAB), a Comissão Gerencial do Projeto F-X2 entregou ontem aos representantes da três empresas finalistas – a americana Boeing, a francesa Dassault e a sueca Saab – um Pedido de Oferta, conhecido em inglês como Request For Proposal (RFP), sobre as propostas de cada uma das fabricantes. O projeto de reaparelhamento da Força aérea Brasileira envolve gastos de US$ 2,5 bilhões na primeira fase, com a compra de 36 caças de multi-emprego, cuja entrega deve começar em 2014 em substituição à atual frota de Mirage 2000, F-5M e A-1M.

Os três caças finalistas são F-18 E/F Super Hornet (peso vazio 13,830 toneladas, 4,88 metros de altura e 13,62 metros de envergadura), da Boeing; o Rafale (9,060 toneladas, 5,3 metros de altura e 10,80 metros de envergadura), da Dassault; e o Gripen NG (6,622 toneladas, 4.5 metros de altura e 8,4 metros de envergadura), da Saab. As empresas devem responder ao pedido, com detalhamento das especificações sobre aspectos comerciais, técnicos, operacionais, logísticos, industriais, compensação comercial e de transferência tecnológica até o dia 2 de fevereiro do ano que vem, data em que começa uma nova etapa deste que deverá se transformar no maior negócio da história da aviação militar brasileira.

Além da substituição, o governo brasileiro quer ampliar seu exército do ar, completando, a médio prazo, uma frota de 120 aeronaves. A Aeronáutica não fala em valores, mas no mercado de aviação estima-se em cerca de US$ 56 milhões o preço de cada caça.

A partir de fevereiro os especialistas da Aeronáutica definem uma nova etapa do negócio, que será composta por visita aos fabricantes e avaliação das aeronaves. Uma vez definidos e atendidos os requisitos operacionais, a comissão passará a considerar também os valores estimados pelos fabricantes.

Um termo de confidencialidade assinado entre a Aeronáutica e as três finalistas evita que vazem detalhes técnicos do projeto, mas sabe-se que os dois pontos mais importantes para o governo brasileiro obrigam que a vencedora se comprometa a transferir toda a tecnologia empregada na fabricação da aeronave e ofereça compensações comerciais atraentes. Ao garantir esses dois itens no negócio, o Alto Comando da Aeronáutica quer o Brasil conquiste espaço para desenvolver sua indústria de aviação para fabricar ou participar do processo de produção de caças de 5ª geração.

O resultado da concorrência deverá ser conhecido até outubro do ano que vem, quando então será assinado o contrato de compra do primeiro lote de 36 aeronaves. O Alto Comando da Aeronáutica quer um avião de ataque moderno, adaptado à realidade brasileira e que o negócio estimule o desenvolvimento de uma indústria nacional de aviões de defesa. Vencerá a empresa que atender o conjunto de exigências da Aeronáutica, cujos detalhes são mantidos em sigilo. Os três finalistas são apresentados em nota do Centro de Comunicação Social da Aeronáutica em ordem alfabética para evitar especulações sobre quem está com vantagem. A novidade nessa nova fase do projeto, que começou a ser discutido em 1992, mas teve de ser suspenso em 2000, durante o governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, é a inclusão do F-18 E/F Super Hornet, da Boeing.

As três empresas se dizem aptas a atender as exigências operacionais da FAB. A direção da Boeing chegou a destacar, assim que foi incluída entre as finalistas, que o governo americano havia adotado uma "avançada postura" ao concordar com a transferência de tecnologia. A francesa Dassault contava com a vantagem de ser a fabricante dos caças Mirage que integram a atual frota brasileira. E a sueca Saab, controladora da Gripen International, chegou a inaugurar, na semana passada, um escritório em Brasília, com a finalidade de "estabelecer um relacionamento mais duradouro com o governo brasileiro, com o objetivo de proporcionar o fortalecimento das parcerias tecnológicas com o país". Como se vê, as três estão preparadas para a guerra comercial.

O Alto Comando da Aeronáutica informou, através do Centro de Comunicação Social, que todas as empresas disputam em igualdade de condições e que no final vencerá quem atender os requisitos apresentados pela Comissão Gerencial do Projeto F-X2. O Pedido de Oferta formalizado ontem abre uma nova etapa na seleção, acirrando a concorrência entre as finalistas. No início de outubro, quando decidiu-se pela lista reduzida, a comissão eliminou três empresas que desejavam participar: a americana Lockheed Martin, fabricante do F-35 Lightning II, o consórcio europeu Eurofighter, do Typoon, e a russa Rosoboronecxport, que concorria com o Sukhoi SU 35, o modelo de caça considerado favorito disparado entre os pilotos.

As autoridades brasileiras negam, mas os rumores que circularam no mercado apontam que o motivo da eliminação da Rosoboronecxport teria sido o medo do governo americano de que a presença russa na América do Sul pudesse ser ampliada em função da parceria já existente entre Moscou e o governo Hugo Chaves, na Venezuela. Fontes do mercado acreditam que a rapidez com que a Venezuela adquiriu os caças também pesou na eliminação. O Ministério da Defesa informou, em nota, que a seleção seguiu critérios técnicos exaustivamente analisados e elaborados pela comissão, onde um dos itens que mais pesou foi a transferência de tecnologia.

[Penguin]

..