TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

[Vinicius Pimenta]

Olha, Carlos, a questão mais interessante é a seguinte: independente da "fama", quando chegou a hora de colocar no papel os americanos foram lá e fizeram. Já os russo que têm a fama que vendem e transferem a tecnologia até da mãe deles, quando chegou a hora de colocar no papel...

Simples assim mesmo? Tá certo Vinícius, tá certo.

Olha, cara, não sei se é simples ou complicado de entender. Temos alguns fatos e cabe a cada um fazer seu juízo de valor. A única informação concreta que se tem é essa que eu escrevi. Se você prefere acreditar que os russos foram injustiçados e só estão fora por política, tudo bem. Sobre a questão do SH, já que russos são passado, os americanos estão afirmando e colocando no papel. Tudo que será feito caso vençam vai estar descrito no contrato. Se não cumprirem, certamente haverão cláusulas sobre quebras de contrato. Isso vale para todos. Não pense aqui que estou defendendo eles não. Só quero dizer que nós não somos a chapeuzinho vermelho e eles (americanos, franceses e suecos) o lobo mau.

[Mapinguari]

Acabei de ler o conteúdo completo apresentado no link acima!
Para quem achava que os americanos(representado pela Boeing) era um mero coadjuvante na concorrência quebrou a cara, a matéria mostra que os americanos estão dispostos a ganhar essa!

E você ainda tinha alguma dúvida de que os americanos vêm com tudo, HenriqueJr?
Eles vêm de voadeira, metendo os dois pés na porta, estilo Chuck Norris...

[faterra]

Trechos de reportagem de Ana Paula Machado e Júlio Ottoboni, do jornal Gazeta Mercantil

Para se preparar para a licitação dos 36 caças militares promovida pelo governo brasileiro a Boeing iniciou as conversas com fornecedores nacionais para fabricação dos jatos F-18 Super Hornet. Segundo o vice-presidente do programa F-18 da Boeing, Bob Gower, hoje a empresa tem reunião marcada com 30 fornecedores brasileiros. “Já estamos estruturando uma rede de fornecedores, caso nossa proposta seja a escolhida no processo de licitação”, disse o executivo.
O processo brasileiro para a compra dos caças será feita pelo regime off set, onde haverá transferência de tecnologia e também obrigatoriedade de utilização de produtos e peças nacionais. “E uma grande oportunidade para trabalharmos com o Brasil sob o ponto de vista de mercado e também poder acessar a rede de fornecedores que há no país. Todo esse processo será alavancado para o benefício do Brasil. Nessa licitação temos que olhar três aspectos, o militar, em que acredito que nosso avião é um forte candidato, a relação entre governos e também a questão da indústria aeronáutica, se há empresas capacitadas para receber nossa tecnologia”, disse Gower. “Vai ser um processo político”.
A Boeing participará da licitação brasileira com o caça F-18 Super Hornet, e segundo Gower, as configurações do sistema operacional do avião já foram aprovadas pelo governo norte-americano. “Temos todo apoio do governo dos Estados Unidos para a venda dos caças para o Brasil. Já passamos pelo processo de aprovação da configuração dos jatos, já que teremos que transferir tecnologia. Somente a questão das armas que equiparão os jatos é que depende de aprovação do governo”, explicou. Segundo ele, o governo brasileiro publicará amanhã as especificações que deverá conter os jatos. “Queremos ter um cliente na América do Sul. Esta é a nossa meta”, disse Gower,
O governo brasileiro deverá comprar 36 jatos mas tem potencial para mais de 120. Está em jogo um contrato que, num primeiro momento, pode atingir um total de US$ 2,2 bilhões.
O fato de a indústria aeronáutica russa estar desenvolvendo um jato comercial na faixa dos 100 lugares, um futuro concorrente da Embraer, pesou contra a Sukhoi que está excluída do processo apesar de haver se aliado com a brasileira Avibras Indústria Aeroespacial. A Embraer também projetou a unidade de Gavião Peixoto, no interior de São Paulo, para tocar seus grandes projetos militares.


É podemos dizer que o Cégo e a Pulga ja subiram no telhado!!!!!! Suas viuvinhas ja podem ir preparando o estoque de lenços!!!!!!

E com relação às armas? Será que elas terão sua entrega garantidas em contrato também?
Ou elas se tornarão "um mero detalhe"?

[henriquejr]

Trechos de reportagem de Ana Paula Machado e Júlio Ottoboni, do jornal Gazeta Mercantil

Para se preparar para a licitação dos 36 caças militares promovida pelo governo brasileiro a Boeing iniciou as conversas com fornecedores nacionais para fabricação dos jatos F-18 Super Hornet. Segundo o vice-presidente do programa F-18 da Boeing, Bob Gower, hoje a empresa tem reunião marcada com 30 fornecedores brasileiros. “Já estamos estruturando uma rede de fornecedores, caso nossa proposta seja a escolhida no processo de licitação”, disse o executivo.
O processo brasileiro para a compra dos caças será feita pelo regime off set, onde haverá transferência de tecnologia e também obrigatoriedade de utilização de produtos e peças nacionais. “E uma grande oportunidade para trabalharmos com o Brasil sob o ponto de vista de mercado e também poder acessar a rede de fornecedores que há no país. Todo esse processo será alavancado para o benefício do Brasil. Nessa licitação temos que olhar três aspectos, o militar, em que acredito que nosso avião é um forte candidato, a relação entre governos e também a questão da indústria aeronáutica, se há empresas capacitadas para receber nossa tecnologia”, disse Gower. “Vai ser um processo político”.
A Boeing participará da licitação brasileira com o caça F-18 Super Hornet, e segundo Gower, as configurações do sistema operacional do avião já foram aprovadas pelo governo norte-americano. “Temos todo apoio do governo dos Estados Unidos para a venda dos caças para o Brasil. Já passamos pelo processo de aprovação da configuração dos jatos, já que teremos que transferir tecnologia. Somente a questão das armas que equiparão os jatos é que depende de aprovação do governo”, explicou. Segundo ele, o governo brasileiro publicará amanhã as especificações que deverá conter os jatos. “Queremos ter um cliente na América do Sul. Esta é a nossa meta”, disse Gower,
O governo brasileiro deverá comprar 36 jatos mas tem potencial para mais de 120. Está em jogo um contrato que, num primeiro momento, pode atingir um total de US$ 2,2 bilhões.
O fato de a indústria aeronáutica russa estar desenvolvendo um jato comercial na faixa dos 100 lugares, um futuro concorrente da Embraer, pesou contra a Sukhoi que está excluída do processo apesar de haver se aliado com a brasileira Avibras Indústria Aeroespacial. A Embraer também projetou a unidade de Gavião Peixoto, no interior de São Paulo, para tocar seus grandes projetos militares.


É podemos dizer que o Cégo e a Pulga ja subiram no telhado!!!!!! Suas viuvinhas ja podem ir preparando o estoque de lenços!!!!!!

E com relação às armas? Será que elas terão sua entrega garantidas em contrato também?
Ou elas se tornarão "um mero detalhe"?

Acabei de responder a esta mesma pergunta no tópíco Super Hornet.

viewtopic.php?f=1&t=9918&start=1650

[faterra]

Pois é. E eu te respondi lá.

Desculpe-me henriquejr. Exclui a mensagem e postei-a no tópico "FX-2 agora é oficial..."
Mas, no texto não consta este detalhe mencionado por você, por isso o motivo de minha indagação. Neste caso, vamos esperar para ver o final desta novela.

Voltei aqui para responder à minha indagação e você já o fez.
Nesta minha lerdeza de hoje, se tiver que tomar contar de duas tartarugas... tô fudido!

[Mapinguari]

Quando eu leio esse tipo de coisa,é risada combinada com calafrios Será inacreditável se cairmos nessa cantilena novamente.O pior parceiro para um país emergente,que quer se tornar grande e independente são os EUA,disparado Oxalá Suécia ou França,pelo amor de Deus!

"Promessas feitas,se nos for conveniente vão a PQP seus Indios" é por ai que os caras pensam.

Vá de retro...

Boa parte da tecnologia que está hoje nos Gripens, é de origem americana. E o Gripen foi desenvolvido já num momento pós guerra-fria. O que será que determina pra quem eles transferem ou não tecnologia?

Jacobs,

Sugiro que você dê uma lida no tópico do Gripen, pois lá discutimos essa questão. Os americanos não transferiram nenhuma tecnologia para o Gripen que os suecos já não dominassem. O que mais se assemelhou a "transferência de tecnologia" foi o acordo entre a Volvo e a GE para a produção sob licença, na Suécia, do motor F404, que foi modificado pelos suecos e rebatizado RM12. Mas essa transferência foi de mão dupla, pois as modificações suecas foram incorporadas pela GE no motor F414G, que equipa o Gripen NG.
De resto, o que os suecos fizeram foi escolher e adquirir alguns equipamentos americanos para equipar o Gripen, dentro de uma visão pragmática, da parte deles, de não se reinventar a roda, para manter os custos do caça relativamente baixos. Assim, além do motor, temos o computador do sistema fly-by-wire (mas que usa software sueco), o HUD da Kaiser Eletronics, o APU (Hughes), o sistema de condicionamento de ar (Sundstrand) e os processadores (Motorola PowerPC) dos computadores Ericsson. Todo o software e todos os códigos fontes necessários para se integrar novas armas, modificar os modos de operação do radar, a suíte de guerra eletrônica, etc, ou seja, todo o material sensível, é de origem sueca. E é isso que interessa à FAB.
Numa comparação livre, é mais ou menos o que a Embraer faz com seus aviões, escolhendo motores e aviônicos, além de outros equipamentos, conforme seu interesse e o de seus clientes e de acordo com as especificações de sua equipe de engenharia.

[Vinicius Pimenta]

De novo (acho que postei na página anterior):

"Ele informou, no entanto, que os armamentos não foram especificados na resposta porque a FAB não incluiu a parte de armamento no RFI. Assim que houver o pedido, o que deve acontecer no RFP, essa questão será analisada. “Algumas armas serão americanas, outras brasileiras, isso faz parte do processo de transferência de tecnologia. A FAB é quem vai escolher se fará a integração aqui no Brasil ou lá nos EUA. Quando entregarmos o RFP, tudo estará aprovado.”, concluiu."

Aqui: http://defesabrasil.com/site/index.php/ ... leira.html

[faterra]

Acabei de ler a notícia no site Defesa Brasil. É muito mais completa que a notícia publicada pela Gazeta Mercantil.
Valeu.

[Vinicius Pimenta]

Obrigado! Deu trabalho pra escrever.

Fui dormir 1 da matina, acordei às 4h, pra chegar no Santos Dumont às 5 e pouco e pegar o primeiro vôo TAM com tarifa promocional (isso porque não consegui comprar da Gol a tempo), pegar um taxi de Congonhas até o lugar da entrevista, sair de lá, perder mais tempo do que devia em Sampa conhecendo a Avenida na Paulista, depois pegar o metro pro taxi sair mais barato, chegar atrasado no aeroporto, perder o vôo das 14:30, ter que pagar quase uma passagem inteira de diferença, ter o vôo das 15:30 cancelado e só pegar o das 16h, chegar no Rio, engarrafamento até em casa, fazer o que tinha que fazer, depois escrever a nota, e estar quase batendo a cabeça no monitor de tanto sono, publicar e dormir. Ufa!

[brisa]

Valeu Vinicius.....parabens e obrigado

[faterra]

Mas, no fim valeu o esforço. Parabéns.

[Carlos Mathias]

É, vamos ver então, vamos ver.
Até lá o congresso americano já deverá ter aprovado todas as ToTs e armas prentendidas, se que que há alguma realmente sensível.

[Penguin]

Obrigado! Deu trabalho pra escrever.

Fui dormir 1 da matina, acordei às 4h, pra chegar no Santos Dumont às 5 e pouco e pegar o primeiro vôo TAM com tarifa promocional (isso porque não consegui comprar da Gol a tempo), pegar um taxi de Congonhas até o lugar da entrevista, sair de lá, perder mais tempo do que devia em Sampa conhecendo a Avenida na Paulista, depois pegar o metro pro taxi sair mais barato, chegar atrasado no aeroporto, perder o vôo das 14:30, ter que pagar quase uma passagem inteira de diferença, ter o vôo das 15:30 cancelado e só pegar o das 16h, chegar no Rio, engarrafamento até em casa, fazer o que tinha que fazer, depois escrever a nota, e estar quase batendo a cabeça no monitor de tanto sono, publicar e dormir. Ufa!

Vinicius,

Parabens!

[]s

[WalterGaudério]

É, vamos ver então, vamos ver.
Até lá o congresso americano já deverá ter aprovado todas as ToTs e armas prentendidas, se que que há alguma realmente sensível.

Olha CM, não sei não, SE o Obama vencer(o Barack e não o Bin Laden) acho que a coisa vai feder para o lado latino-americano. Esse Obama é uma grande interrogação. E deve se transformar em pé-no-saco-mor da América Latina.

[Vinicius Pimenta]

Olha, antes da palestra houve um Welcome Coffee. Estavam lá todos os caras da Boeing, o adido americano e tal. Eu perguntei pra um dos caras da Boeing exatamente essa questão de mudança de presidente.

O que ele me disse foi o seguinte: vai mudar o presidente. A política não.

Mas aí já não coloco a mão no fogo. De qualquer forma, o RFP vai ser entregue em janeiro, até lá a gente já vai saber.