EUA: PRESIDENCIAIS 2008
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Re: EUA: PRESIDENCIAIS 2008
Ui, nunca me tinham chamado um nome tão carinhoso
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"O que se percebe hoje é que os idiotas perderam a modéstia. E nós temos de ter tolerância e compreensão também com os idiotas, que são exatamente aqueles que escrevem para o esquecimento"
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Re: EUA: PRESIDENCIAIS 2008
http://noticias.sapo.pt/especial/eleicoes_eua/PRINCIPAIS ESTRATEGISTAS DE OBAMA E MCCAIN ESTÃO EM PÓLOS OPOSTOS
Na recta final da disputa para a Casa Branca, o candidato democrata Barack Obama espera seduzir a classe média americana com seu programa económico, enquanto o republicano John McCain segue uma linha mais tradicional de redução de impostos que beneficiem os mais ricos.
Embora por prudência nenhum candidato tenha detalhado seu projecto económico-financeiro, recentemente definiram as linhas gerais, principalmente depois da tempestade nos mercados e do fantasma da recessão.
Para os economistas, Obama e McCain diferenciam-se em três temas: impostos, assistência médica e reformas, enquanto em termos de energia seus programas consistem sobretudo em que os Estados Unidos sejam menos dependentes do petróleo do Oriente Médio, com uma inclinação mais ou menos marcada para a energia nuclear.
«McCain quer aplicar a mesma política fiscal que Bush, com reduções de impostos para os mais ricos. Obama quer voltar a levar os impostos para os que têm renda superior a 250.000 dólares por ano aos níveis da era Clinton» para reduzir a carga fiscal para a classe média e financiar outros projectos, disse à AFP Dean Baker, do Center for Economic and Policy Research.
Segundo Obama, 95% dos americanos teriam benefícios com uma redução dos impostos. McCain chama o adversário de «socialista» que quer redistribuir a riqueza e propõe, ao contrário, reduzir de 35% para 25% os impostos pagos pelas empresas assim como para a poupança e os fundos de aposentadorias privadas.
O candidato republicano prometia até há pouco tempo equilibrar o orçamento antes do final de seu eventual mandato, em 2013. Mas seus assessores afrouxaram quando os EUA anunciaram um plano de 700 mil milhões de dólares para desbloquear o mercado de crédito que deve estourar o défice no orçamento, com uma dívida já superior aos dez mil milhões de dólares.
Os impostos sobre os altos rendimentos defendidos por Obama devem estimular o emprego com créditos fiscais para cada vaga criada (3.000 dólares), para investir em educação, infra-estruturas e energias alternativas, e para estender -também mediante incentivos fiscais- a cobertura de saúde, da qual carecem cerca de 46 milhões de americanos.
Max Wolff, professor de economia na New School de Nova York, lembrou em entrevista à AFP que em 30 anos, os Estados Unidos tornaram-se um dos países com maior desigualdade do mundo, com metade da riqueza nacional dividida por 20% dos americanos.
McCain quer cortar as deduções de impostos das quais beneficiam os empregadores quando concedem aos funcionários um plano de saúde, o que levará à subscrição totalmente individual e voluntária ao seguro médico. Outra importante diferença está no sistema de reformas, que McCain quer privatizar totalmente.
«Ele argumenta que, com isso, vai garantir melhores rendimentos, mas é nada mais que uma maneira de forçar as pessoas a colocarem seu dinheiro em financeiras», denunciou Dean Baker, lembrando que «para dois terços dos reformados o regime geral representa a maior parte de sua renda com uma pensão média de 1.000 dólares ao mês».
Embora McCain insista num tom liberal de distanciamento do Estado da economia, está longe de convencer os mais ortodoxos.
Para Dan Mitchell, do Cato Institute (direita), a batalha presidencial acontece entre Obama, «um esquerdista e colectivista que pretende ser moderado, e McCain, um moderado que pretende ser de direita».
SAPO/AFP
Os candidatos «esquecidos»
O republicano John McCain e o democrata Barack Obama disputam a presidência dos Estados Unidos da América mas não são os únicos. Nenhum dos outros candidatos pode ganhar as eleições, no entanto podem prejudicar McCain ou Obama no caso de uma votação mais renhida em alguns estados-chave. Conheça os candidatos «esquecidos»:
http://noticias.sapo.pt/especial/eleico ... index.html
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Re: EUA: PRESIDENCIAIS 2008
Votado.
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Re: EUA: PRESIDENCIAIS 2008
Quem será o Bolovo que votou no McCain?
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Re: EUA: PRESIDENCIAIS 2008
Obama vai colocar republicanos na sua administração
09h22m / http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Mundo/Interior
O candidato democrata à Casa Branca, Barack Obama, indicou quarta-feira que colocará republicanos na sua administração se for eleito presidente, sem confirmar se está a pensar propor o actual secretário da Defesa norte-americano, Robert Gates.
Questionado na cadeia de televisão ABC sobre se vai constituir a sua administração sem ter em conta filiações políticas, Barack Obama respondeu que pretende "absolutamente" ter republicanos no seu executivo e "não apenas para causar boa impressão".
"Sobre vários assuntos, os republicanos têm boas ideias. E sabe, continuo muito satisfeito por aproveitar boas ideias, qualquer que seja a fonte", disse.
Obama explicou que ainda não estabeleceu a lista final da sua eventual equipa na Casa Branca, mas que tem uma "ideia bastante razoável" das pessoas que a podem integrar.
"Não entrarei em detalhes mas posso garantir-vos que é muito importante para nós, em especial no que diz respeito à segurança nacional, cumprir uma tradição não partidária", sublinhou Barack Obama.
Sobre este assunto, Obama recusou dizer se vai propor a Robert Gates a continuação nas suas funções como secretário da Defesa.
A ideia de manter Gates nas suas funções no próximo governo, seja republicano ou democrata, já tinha sido avançada anteriormente.
No entanto, Gates já fez saber que não conta permanecer no cargo para além de 20 de Janeiro de 2009, quando o novo presidente assumir funções.
Obama indicou igualmente ser favorável a um segundo plano de relançamento da economia norte-americana.
"Penso que era absolutamente necessário ter um segundo plano de relançamento", precisou.
Os democratas, que controlam o Congresso, pronunciaram-se a favor de um plano de relançamento de 150 mil milhões de dólares.
Um primeiro plano de relançamento num montante de 168 mil milhões de dólares foi adoptado pelo Congresso em Janeiro e aplicado na Primavera.
Teve um efeito considerado positivo pelos economistas, mas muito provisório.
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Re: EUA: PRESIDENCIAIS 2008
Analistas estimam grande vitória democrata
09h29m
José Pestana *
Qualquer que seja o resultado das eleições presidenciais de 4 de Novembro, o Partido Democrático será o grande vencedor dessa noite. Os analistas estimam uma grande vitória dos democratas.
As sondagens indicam que nas eleições para o congresso - a realizar na mesma noite - os Democratas deverão reforçar a maioria que já possuem na Câmara dos Representantes e no Senado, naquilo que um documento interno do Partido Republicano adverte que poderá ser "um banho de sangue" para os Republicanos.
Todos os 435 lugares da Câmara dos Representantes estão em jogo nas eleições legislativas de 4 de Novembro e ainda 35 dos 100 lugares do Senado.
"De momento, tudo indica que vai haver uma vitória esmagadora dos Democratas," disse num recente encontro com jornalistas Jeffrey Pollock, do Global Strategy Group, uma organização especializada em sondagens e que efectua trabalho para o Partido Democrático.
Actualmente, na Câmara dos Representantes o Partido Democrático controla 235 lugares contra 199 do partido Republicano. Um lugar está vago.
No Senado, ambos os partidos controlam 49 lugares cada, sendo dois outros de independentes que fazem contudo parte do grupo Democrático nessa câmara.
Pollock fez notar que a posição do Partido Republicano se tem vindo a deteriorar desde as eleições legislativas de 2007, quando os Republicanos "perderam lugares em círculos onde os Democratas não deveriam ganhar". O analista fez notar, por exemplo, a vitória dos Democratas nessas eleições em círculos eleitorais conservadores, como no estado do Mississipi.
A falta de popularidade da administração Bush deverá jogar a favor dos Democratas e agravar a posição dos Republicanos, dizem os analistas.
As previsões são de que, na Câmara dos Representantes, os Democratas poderão ganhar mais 25 lugares, enquanto no Senado se aventa a possibilidade (ainda que difícil) de os Democratas ganharem um total de 60 lugares.
A previsão de uma vitória esmagadora dos Democratas é aceite pelo Partido Republicano que, aliás, tem feito uso disso para tentar fortalecer a posição do candidato presidencial John McCain. O Partido Republicano argumenta que será "perigoso" dar o controlo total da legislatura e do executivo ao Partido Democrático, sendo necessário um equilíbrio para "contrabalançar extremismos".
Um estudo interno do Partido Republicano publicado pelo jornal "Politico" avisa que, na Camara dos Representantes, poderá haver "um banho de sangue". O estudo afirma que 58 lugares Republicanos nessa camara estão em "risco". Desse número, 34 estão "em risco grave" e 11 são considerados "já perdidos".
Em jogo também nas eleiçoes de 4 de Novembro estão 11 postos de Governador estadual, dos quais seis são actualmente controlados por Democratas e cinco por Republicanos. As sondagens indicam que há a possibilidade de os Republicanos perderem um destes postos
Actualmente, os Republicanos controlam um total 22 postos de Governador contra 28 dos Democratas.
Ao abrigo do sistema federal norte-americano, o Governador forma o governo estadual cujos poderes são contrabalançados por legislaturas compostas na generalidade por duas câmaras.
Para além das eleições legislativas e para Governadores, os eleitores norte-americanos vão tambem a 4 de Novembro votar numa série de referendos a nivel municipal e estadual. Em diversos Estados vão ser também eleitos representantes municipais e estaduais.
*Agência Lusa
09h29m
José Pestana *
Qualquer que seja o resultado das eleições presidenciais de 4 de Novembro, o Partido Democrático será o grande vencedor dessa noite. Os analistas estimam uma grande vitória dos democratas.
As sondagens indicam que nas eleições para o congresso - a realizar na mesma noite - os Democratas deverão reforçar a maioria que já possuem na Câmara dos Representantes e no Senado, naquilo que um documento interno do Partido Republicano adverte que poderá ser "um banho de sangue" para os Republicanos.
Todos os 435 lugares da Câmara dos Representantes estão em jogo nas eleições legislativas de 4 de Novembro e ainda 35 dos 100 lugares do Senado.
"De momento, tudo indica que vai haver uma vitória esmagadora dos Democratas," disse num recente encontro com jornalistas Jeffrey Pollock, do Global Strategy Group, uma organização especializada em sondagens e que efectua trabalho para o Partido Democrático.
Actualmente, na Câmara dos Representantes o Partido Democrático controla 235 lugares contra 199 do partido Republicano. Um lugar está vago.
No Senado, ambos os partidos controlam 49 lugares cada, sendo dois outros de independentes que fazem contudo parte do grupo Democrático nessa câmara.
Pollock fez notar que a posição do Partido Republicano se tem vindo a deteriorar desde as eleições legislativas de 2007, quando os Republicanos "perderam lugares em círculos onde os Democratas não deveriam ganhar". O analista fez notar, por exemplo, a vitória dos Democratas nessas eleições em círculos eleitorais conservadores, como no estado do Mississipi.
A falta de popularidade da administração Bush deverá jogar a favor dos Democratas e agravar a posição dos Republicanos, dizem os analistas.
As previsões são de que, na Câmara dos Representantes, os Democratas poderão ganhar mais 25 lugares, enquanto no Senado se aventa a possibilidade (ainda que difícil) de os Democratas ganharem um total de 60 lugares.
A previsão de uma vitória esmagadora dos Democratas é aceite pelo Partido Republicano que, aliás, tem feito uso disso para tentar fortalecer a posição do candidato presidencial John McCain. O Partido Republicano argumenta que será "perigoso" dar o controlo total da legislatura e do executivo ao Partido Democrático, sendo necessário um equilíbrio para "contrabalançar extremismos".
Um estudo interno do Partido Republicano publicado pelo jornal "Politico" avisa que, na Camara dos Representantes, poderá haver "um banho de sangue". O estudo afirma que 58 lugares Republicanos nessa camara estão em "risco". Desse número, 34 estão "em risco grave" e 11 são considerados "já perdidos".
Em jogo também nas eleiçoes de 4 de Novembro estão 11 postos de Governador estadual, dos quais seis são actualmente controlados por Democratas e cinco por Republicanos. As sondagens indicam que há a possibilidade de os Republicanos perderem um destes postos
Actualmente, os Republicanos controlam um total 22 postos de Governador contra 28 dos Democratas.
Ao abrigo do sistema federal norte-americano, o Governador forma o governo estadual cujos poderes são contrabalançados por legislaturas compostas na generalidade por duas câmaras.
Para além das eleições legislativas e para Governadores, os eleitores norte-americanos vão tambem a 4 de Novembro votar numa série de referendos a nivel municipal e estadual. Em diversos Estados vão ser também eleitos representantes municipais e estaduais.
*Agência Lusa
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Re: EUA: PRESIDENCIAIS 2008
Analistas estimam grande vitória democrata
09h29m José Pestana *
Qualquer que seja o resultado das eleições presidenciais de 4 de Novembro, o Partido Democrático será o grande vencedor dessa noite. Os analistas estimam uma grande vitória dos democratas.
As sondagens indicam que nas eleições para o congresso - a realizar na mesma noite - os Democratas deverão reforçar a maioria que já possuem na Câmara dos Representantes e no Senado, naquilo que um documento interno do Partido Republicano adverte que poderá ser "um banho de sangue" para os Republicanos.
Todos os 435 lugares da Câmara dos Representantes estão em jogo nas eleições legislativas de 4 de Novembro e ainda 35 dos 100 lugares do Senado.
"De momento, tudo indica que vai haver uma vitória esmagadora dos Democratas," disse num recente encontro com jornalistas Jeffrey Pollock, do Global Strategy Group, uma organização especializada em sondagens e que efectua trabalho para o Partido Democrático.
Actualmente, na Câmara dos Representantes o Partido Democrático controla 235 lugares contra 199 do partido Republicano. Um lugar está vago.
No Senado, ambos os partidos controlam 49 lugares cada, sendo dois outros de independentes que fazem contudo parte do grupo Democrático nessa câmara.
Pollock fez notar que a posição do Partido Republicano se tem vindo a deteriorar desde as eleições legislativas de 2007, quando os Republicanos "perderam lugares em círculos onde os Democratas não deveriam ganhar". O analista fez notar, por exemplo, a vitória dos Democratas nessas eleições em círculos eleitorais conservadores, como no estado do Mississipi.
A falta de popularidade da administração Bush deverá jogar a favor dos Democratas e agravar a posição dos Republicanos, dizem os analistas.
As previsões são de que, na Câmara dos Representantes, os Democratas poderão ganhar mais 25 lugares, enquanto no Senado se aventa a possibilidade (ainda que difícil) de os Democratas ganharem um total de 60 lugares.
A previsão de uma vitória esmagadora dos Democratas é aceite pelo Partido Republicano que, aliás, tem feito uso disso para tentar fortalecer a posição do candidato presidencial John McCain. O Partido Republicano argumenta que será "perigoso" dar o controlo total da legislatura e do executivo ao Partido Democrático, sendo necessário um equilíbrio para "contrabalançar extremismos".
Um estudo interno do Partido Republicano publicado pelo jornal "Politico" avisa que, na Camara dos Representantes, poderá haver "um banho de sangue". O estudo afirma que 58 lugares Republicanos nessa camara estão em "risco". Desse número, 34 estão "em risco grave" e 11 são considerados "já perdidos".
Em jogo também nas eleiçoes de 4 de Novembro estão 11 postos de Governador estadual, dos quais seis são actualmente controlados por Democratas e cinco por Republicanos. As sondagens indicam que há a possibilidade de os Republicanos perderem um destes postos
Actualmente, os Republicanos controlam um total 22 postos de Governador contra 28 dos Democratas.
Ao abrigo do sistema federal norte-americano, o Governador forma o governo estadual cujos poderes são contrabalançados por legislaturas compostas na generalidade por duas câmaras.
Para além das eleições legislativas e para Governadores, os eleitores norte-americanos vão tambem a 4 de Novembro votar numa série de referendos a nivel municipal e estadual. Em diversos Estados vão ser também eleitos representantes municipais e estaduais.
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Re: EUA: PRESIDENCIAIS 2008
Equipe de Obama sinaliza rever política do etanol
Ricardo Balthazar,
de Washington
A campanha do senador Barack Obama emitiu nos últimos meses sinais discretos de que as políticas adotadas nos Estados Unidos para incentivar a produção doméstica de etanol poderão ser revistas se ele chegar à Casa Branca, idéia que foi tratada como heresia pelo candidato e seus aliados durante a maior parte desta corrida presidencial.
A mudança de tom reflete uma preocupação crescente com o impacto que a expansão da produção de etanol americana teve sobre os preços dos alimentos, dúvidas que grupos ambientalistas têm sobre a eficácia das políticas adotadas pelos EUA até agora e a percepção de que o governo deveria investir mais em outras fontes alternativas de energia.
Numa entrevista para um programa de rádio patrocinado pela indústria de etanol no início do mês, uma das principais assessoras de Obama nessa área, Heather Zichal, afirmou que os subsídios que apóiam as usinas americanas "precisarão ser considerados no futuro" e disse que, para Obama, "escolher vencedores não é boa política pública".
Os EUA produzirão neste ano 34 bilhões de litros de etanol. Suas usinas usam milho para produzir o combustível, que no Brasil é feito de cana-de-açúcar. A demanda da indústria fez os preços do milho dispararem nos últimos anos, gerando pressões sobre os preços dos alimentos no mundo inteiro. As usinas de etanol consumirão um terço da produção de milho dos EUA neste ano.
Na entrevista, Heather reconheceu que isso cria limites para a continuidade das políticas atuais e deixou claro que a prioridade de Obama será o desenvolvimento de combustíveis mais avançados, como o etanol celulósico, que pode ser feito de grama, lascas de madeira e outros materiais vegetais, mas que ainda não é viável comercialmente.
Em junho, numa teleconferência em que discutiu as propostas de Obama para a área energética, outro assessor, Jason Grumet, insistiu no mesmo ponto. "O etanol feito de milho [...] não é a resposta", afirmou. "A verdadeira resposta está em deixar o milho para trás rapidamente e partir para a segunda geração de biocombustíveis avançados."
Os subsídios à produção doméstica de etanol deverão custar US$ 11 bilhões ao governo neste ano, estima a consultoria Earth Track. Críticos das políticas americanas acreditam que seria mais sensato para os EUA eliminar esses incentivos e derrubar as barreiras comerciais que hoje protegem as usinas nacionais e encarecem o etanol importado do Brasil, que é muito mais competitivo que os EUA nessa área.
O senador republicano John McCain, adversário de Obama na corrida presidencial, defendeu com veemência durante a campanha o fim dos subsídios ao etanol. Políticos de Estados que consomem muita gasolina mas não produzem etanol têm feito pressões semelhantes. Mas o setor conta com enorme apoio político em Washington, por causa de sua importância para a economia da área rural do país.
No início da campanha eleitoral, Obama costumava justificar seu apoio aos subsídios pelo fato de representar no Senado o Estado de Illinois, um grande produtor de milho e de etanol. Mas a explosão dos preços dos alimentos, no início deste ano, o fez ajustar o discurso. "Se precisarmos mudar nossa política para que as pessoas tenham o que comer, esse será o passo que daremos", disse em maio, numa entrevista à rede de televisão NBC.
Nada disso significa que Obama irá abandonar a indústria doméstica ou abrir o mercado americano para o combustível produzido no Brasil, se for eleito presidente na próxima semana. A legislação em vigor garante a manutenção das tarifas que encarecem o álcool brasileiro até o fim de 2010, e o fortalecimento da indústria doméstica continuará prioritário para os EUA.
Mas a evolução da posição de Obama e de sua equipe nessa discussão indica que eles podem rever seus planos no futuro, se atrasos no desenvolvimento de novos tipos de combustível tornarem difícil o cumprimento das metas fixadas pela legislação atual, que prevê o aumento do consumo americano para 57 bilhões de litros de etanol de milho e 80 bilhões de litros de outros biocombustíveis em 2022.
"A equipe de Obama tem consciência dos limites que a política americana de biocombustíveis enfrenta, e ele tem ouvido com atenção pessoas que defendem a redução do protecionismo dos EUA nessa área", afirmou o representante da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica) nos EUA, Joel Velasco.
A expansão da produção americana nos últimos anos diminuiu bastante as vendas de etanol do Brasil para os EUA. Até agosto deste ano, o país exportou 1,2 bilhão de litros, incluindo vendas para países do Caribe que têm acesso preferencial ao mercado americano e processam boa parte do combustível brasileiro. Em 2006, quando a maioria das usinas dos EUA ainda estava em construção, o Brasil exportou 2,2 bilhões de litros.
http://www.defesanet.com.br/energia1/br_usa_biofuel.htm
Ricardo Balthazar,
de Washington
A campanha do senador Barack Obama emitiu nos últimos meses sinais discretos de que as políticas adotadas nos Estados Unidos para incentivar a produção doméstica de etanol poderão ser revistas se ele chegar à Casa Branca, idéia que foi tratada como heresia pelo candidato e seus aliados durante a maior parte desta corrida presidencial.
A mudança de tom reflete uma preocupação crescente com o impacto que a expansão da produção de etanol americana teve sobre os preços dos alimentos, dúvidas que grupos ambientalistas têm sobre a eficácia das políticas adotadas pelos EUA até agora e a percepção de que o governo deveria investir mais em outras fontes alternativas de energia.
Numa entrevista para um programa de rádio patrocinado pela indústria de etanol no início do mês, uma das principais assessoras de Obama nessa área, Heather Zichal, afirmou que os subsídios que apóiam as usinas americanas "precisarão ser considerados no futuro" e disse que, para Obama, "escolher vencedores não é boa política pública".
Os EUA produzirão neste ano 34 bilhões de litros de etanol. Suas usinas usam milho para produzir o combustível, que no Brasil é feito de cana-de-açúcar. A demanda da indústria fez os preços do milho dispararem nos últimos anos, gerando pressões sobre os preços dos alimentos no mundo inteiro. As usinas de etanol consumirão um terço da produção de milho dos EUA neste ano.
Na entrevista, Heather reconheceu que isso cria limites para a continuidade das políticas atuais e deixou claro que a prioridade de Obama será o desenvolvimento de combustíveis mais avançados, como o etanol celulósico, que pode ser feito de grama, lascas de madeira e outros materiais vegetais, mas que ainda não é viável comercialmente.
Em junho, numa teleconferência em que discutiu as propostas de Obama para a área energética, outro assessor, Jason Grumet, insistiu no mesmo ponto. "O etanol feito de milho [...] não é a resposta", afirmou. "A verdadeira resposta está em deixar o milho para trás rapidamente e partir para a segunda geração de biocombustíveis avançados."
Os subsídios à produção doméstica de etanol deverão custar US$ 11 bilhões ao governo neste ano, estima a consultoria Earth Track. Críticos das políticas americanas acreditam que seria mais sensato para os EUA eliminar esses incentivos e derrubar as barreiras comerciais que hoje protegem as usinas nacionais e encarecem o etanol importado do Brasil, que é muito mais competitivo que os EUA nessa área.
O senador republicano John McCain, adversário de Obama na corrida presidencial, defendeu com veemência durante a campanha o fim dos subsídios ao etanol. Políticos de Estados que consomem muita gasolina mas não produzem etanol têm feito pressões semelhantes. Mas o setor conta com enorme apoio político em Washington, por causa de sua importância para a economia da área rural do país.
No início da campanha eleitoral, Obama costumava justificar seu apoio aos subsídios pelo fato de representar no Senado o Estado de Illinois, um grande produtor de milho e de etanol. Mas a explosão dos preços dos alimentos, no início deste ano, o fez ajustar o discurso. "Se precisarmos mudar nossa política para que as pessoas tenham o que comer, esse será o passo que daremos", disse em maio, numa entrevista à rede de televisão NBC.
Nada disso significa que Obama irá abandonar a indústria doméstica ou abrir o mercado americano para o combustível produzido no Brasil, se for eleito presidente na próxima semana. A legislação em vigor garante a manutenção das tarifas que encarecem o álcool brasileiro até o fim de 2010, e o fortalecimento da indústria doméstica continuará prioritário para os EUA.
Mas a evolução da posição de Obama e de sua equipe nessa discussão indica que eles podem rever seus planos no futuro, se atrasos no desenvolvimento de novos tipos de combustível tornarem difícil o cumprimento das metas fixadas pela legislação atual, que prevê o aumento do consumo americano para 57 bilhões de litros de etanol de milho e 80 bilhões de litros de outros biocombustíveis em 2022.
"A equipe de Obama tem consciência dos limites que a política americana de biocombustíveis enfrenta, e ele tem ouvido com atenção pessoas que defendem a redução do protecionismo dos EUA nessa área", afirmou o representante da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica) nos EUA, Joel Velasco.
A expansão da produção americana nos últimos anos diminuiu bastante as vendas de etanol do Brasil para os EUA. Até agosto deste ano, o país exportou 1,2 bilhão de litros, incluindo vendas para países do Caribe que têm acesso preferencial ao mercado americano e processam boa parte do combustível brasileiro. Em 2006, quando a maioria das usinas dos EUA ainda estava em construção, o Brasil exportou 2,2 bilhões de litros.
http://www.defesanet.com.br/energia1/br_usa_biofuel.htm
"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."
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Re: EUA: PRESIDENCIAIS 2008
Mas eu votei no Obama!P44 escreveu:Quem será o Bolovo que votou no McCain?
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Re: EUA: PRESIDENCIAIS 2008
Traidor!!!Mas eu votei no Obama!Mas eu votei no Obama!P44 escreveu:Quem será o Bolovo que votou no McCain?
Sua hora chegará
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Re: EUA: PRESIDENCIAIS 2008
Bem vindo ao lado negro da forçaBolovo escreveu:Mas eu votei no Obama!P44 escreveu:Quem será o Bolovo que votou no McCain?
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Re: EUA: PRESIDENCIAIS 2008
AHUAEHUAE
as respostas são as melhores
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Re: EUA: PRESIDENCIAIS 2008
Tu, Bolovo? no Comuna-socialista-terrorista-muçulmano?
Folgo em ver que o DB é frequentado por gente da alta...3 milionários pelo menosObama/Biden 72% [ 8 ]
McCain/Palin 27% [ 3 ]
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Re: EUA: PRESIDENCIAIS 2008
__________________________________Em 2004, Bin Laden entrou na campanha na recta final da campanha
Presidenciais EUA: analistas avisam que últimos dias podem trazer surpresas
30.10.2008 - 21h20 Reuters / http://ultimahora.publico.clix.pt/
A quatro dias das presidenciais norte-americanas, restam já poucas oportunidades para a “surpresa de Outubro” – um acontecimento que poderia alterar por completo o rumo da campanha –, mas as últimas eleições demonstram que a recta final pode trazer surpresas capazes de inverter o sentido de voto de muitos eleitores.
“A última semana pode ser um tempo muito esquisito e estranho numa campanha presidencial”, diz Steven Schier, analista político do Carleton College do Minnesota, em declarações à Reuters.
Schier sublinha que “é nesta altura que os eleitores que têm estado distraídos prestam atenção e é quando os últimos indecisos tomam uma decisão”. “Coisas estranhas podem acontecer”.
Em 2004, na sexta-feira antes das presidenciais, Osama bin Laden intrometeu-se na campanha, através da divulgação de um vídeo que veio recordar aos eleitores americanos que a ameaça terrorista continuava a pesar sobre o país. Os analistas consideram que a gravação favoreceu George W. Bush face ao democrata John Kerry, até aí igualado nas sondagens com o Presidente em exercício.
Quatro anos antes, o último sobressalto surgiu na noite de quinta-feira quando se soube que Bush, então governador do Texas, tinha sido detido em 1976 por condução sob o efeito de álcool, um incidente que ele nunca divulgara.
A campanha republicana acredita que esta divulgação terá custado a Bush a perda de muitos votos, numa altura em que as sondagens lhe davam uma confortável vantagem sobre Al Gore. Bush acabaria por vencer, mas por uma margem mais pequena do que o previsto e, no estado da Florida, conquistou mais votos para colégio eleitoral, apesar de Al Gore ter conquistado o voto popular.
A actual campanha não teve ainda um momento dramático – como a crise dos reféns na embaixada americana em Teerão, que em 1980 contribuiu para a derrota do então Presidente Jimmy Carter –, mas os analistas avisam que até ao dia da eleição há margem para uma reviravolta na tendência de voto.
Mas outros sustentam que grande surpresa desta campanha aconteceu em Setembro, quando a crise financeira atingiu o seu pico, após a falência da Lehman Brothers, gerando uma onda de pânico que em poucos dias obrigou a intervenções maciças dos Governos americano e europeu no sistema financeiro. A crise, vista como uma consequência da liberalização excessiva do sector promovida pela actual Administração, acabou por favorecer Barack Obama, que mantém uma vantagem a nível nacional entre os três e os oito por cento, ainda que a batalha continue em aberto no estados indecisos.
EUA
Entrevista de Palin alimenta rumores de possível candidatura a Presidente em 2012
31.10.2008 - 10h09 Maria João Guimarães, PÚBLICO
A especulação "Palin 2012" estava já em marcha - e a própria candidata a vice-presidente do Partido Republicano ainda deu mais fundamento à teoria de que se prepara para concorrer à nomeação do partido para as próximas presidenciais, com uma entrevista à estação de televisão ABC.
Quando questionada se voltará para o Alasca, caso a candidatura McCain-Palin seja derrotada na próxima terça-feira, a republicana respondeu: "Não. [...] Não estou a fazer isto em vão". A frase foi imediatamente vista como uma afirmação de que Palin não está pronta a deixar o palco nacional - e que a corrida de 2012 pode ser o seu próximo objectivo.
A governadora do Alasca tem estado no centro de um turbilhão de acusações no seio da própria campanha de John McCain, que agora se queixa de que ela é uma "diva" e que se está a revoltar contra as instruções dos conselheiros.
O próprio McCain viu-se obrigado a defendê-la na quarta-feira à noite na CNN. "Posso lembrar que foi um governador obscuro do Arcansas que, há não muitos anos, venceu as presidenciais". O candidato negou ainda o estado de motim da sua campanha. "Tenho cerca de 5000 conselheiros que podem ser citados pelos media. Nós damo-nos bem. Ela é uma ‘maverick’ [inconformista]. Eu sou um ‘maverick’. Não podemos concordar em tudo."
Palin tem sido causa de muito entusiasmo e muito desespero entre os republicanos. Não há dúvidas de que ela agrada com a sua atitude popular, o piscar de olho, o discurso cheio de expressões comuns (“betcha”, qualquer coisa como “aposto”), as cores garridas (e sabe-se agora que com um guarda-roupa milionário) e pormenores como os óculos, que se tornaram o modelo mais procurado do momento, ou um penteado imitado por muitas mulheres (a peruca Sarah Palin foi um sucesso especial na comunidade judaica de Brooklyn). Mas também é evidente o seu óbvio desconhecimento de algumas questões essenciais, e essa falha tem prejudicado a candidatura republicana.
Os comentadores dividem-se quanto às hipóteses de Palin 2012 - uns dizem que teria de disputar com Mike Huckabee o voto conservador e religioso, outros dizem que este voto se unirá na candidata do Alasca contra possíveis opositores.
Há já algumas semanas, o jornal online “Politico” questionava se Sarah Palin não poderá não só ensombrar McCain, como virar-se contra o homem que lhe deu acesso aos palcos da política nacional.
Volta-se contra aliados
Palin, diz o jornal, é mostrada como uma mulher lutadora e corajosa na biografia “Sarah: How a hockey mom turned the political establishment upside down” - um retrato que é ao mesmo tempo muito lisonjeiro, mas que também mostra que Palin já se voltou contra quem lhe deu acesso a cargos importantes para os derrotar em eleições. Duas vezes.
A primeira: foi Nick Carney quem encorajou Palin a concorrer para a Assembleia Municipal em Wasilla em 1992. Palin foi recebida de braços abertos pelo então presidente da câmara, John Stein. Palin não tardou a desapontá-los, votando contra projectos dos dois, e mais tarde desafiou Stein e conquistou-lhe o cargo.
Em 2002, Palin concorreu para vice-governadora, apoiada pelo então senador Frank Murkowski, que venceu a eleição. Depois de várias peripécias, Palin forçou a demissão do presidente do partido, Randy Ruedrich, por conflito de interesses (com as petrolíferas) e o escândalo marcou a administração de Murkowski. Palin concorreu então contra ele nas primárias republicanas de 2006 e venceu-o facilmente. Depois ganhou a eleição e tornou-se governadora do Alasca.
O “Politico” diz que a campanha de McCain tem apresentado Palin como "uma opositora aos políticos corruptos do Alasca". "É sem dúvida verdade, mas apenas parte da história."