O Exército que temos e o Exército que precisamos

Assuntos em discussão: Exército Brasileiro e exércitos estrangeiros, armamentos, equipamentos de exércitos em geral.

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LeandroGCard
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Re: O Exército que temos e o Exército que precisamos

#31 Mensagem por LeandroGCard » Sáb Out 04, 2008 4:36 pm

vilmarmoccelin escreveu:
jauro escreveu: Isso faz bastante sentido e poderia funcionarde imediato.

Isso também faz sentido, desde que a solução não seja o TG.
TG não é do EB e sim das prefeituras. O EB só entra com a instrução e alguns poucos MEM.
Imagino que esse Coronel usou os TG justamente com a idéia de "descarregar" parte do peso das costas do EB e passar pra grandes prefeituras, não que eu concorde, mas imagino que a idéia foi essa.

Algumas idéias são bem interessantes, parecidas com o funcionamento de alguns exércitos grandes, o USArmy, por exemplo. Muitos temporários nas bases, justamente onde se necessita de um número maior (Tenentes e 3o Sargentos) e se tirar desse grupo os que são aptos pra subir e passar a ser militar "de carreira").

Agora, o que eu achei bem estranho foi essa parte aqui:
Ter cursado um Tiro de Guerra deve ser um dos pré-requisitos para os candidatos á Escola Preparatória, que equivaleria a um curso de sargentos no CPQR. Para o ingresso, uma média ponderada da prova intelectual com um exame psicotécnico que possa medir a vocação guerreira. Um chefe militar não pode ter como aspiração uma carreira dedicada à burocracia de tempo de paz.
Quando a pátria está em perigo, todos entram na luta, mas o sucesso é mais difícil quando ela não é conduzida por guerreiros vocacionados.
Possui dois erros, um, não existe essa de medir vocação guerreira com teste psicotécnico, muito menos colocar nota nisso...
Acho até meio estranho este comentário. Na iniciativa privada o uso de testes psicológicos é utilizado extensivamente, eu mesmo passei por alguns em minhas mudanças de emprego e atualmente como diretor não dispenso uma boa avaliação psicológica dos candidatos a vagas em meu departamento, justamente para detectar características como iniciativa, agressividade, capacidade de entrosamento, etc... . Nossa experiência prática é que todas as vezes que utilizamos estes destes de forma adequada a equipe selecionada mostra excelente desempenho profissional, e nas vezes em que eles não foram aplicados ou o foram por psicólogos pouco experientes (e nos poucos casos em que os resultados foram ignorados) o pessoal contratado acabou dando dor de cabeça.

Na verdade foi uma surpresa para mim saber que até hoje este tipo de teste ainda não é utilizado pelas FA's, principalmente para a seleção de candidatos à oficial.
O segundo erro que eu percebi é justamente esse pré-requisito de ingressar na Escola Preparatória... Pra quem não sabe existem Alunos com 15 anos na prep... Ou seja, longe de ingressar no serviço militar obrigatório... E a própria Prep possui uma formação similar à de um Recruta.
Aqui acho que a idéia seria ter este pré-requisito para as academias militares (principalmente a AMAN), justamente no caso do candidato não vir de uma escola preparatória. Neste caso concordo plenamente, e já discutia este assunto com ele e meu pai décadas atrás. A posição de meu pai era de que os oficiais deveriam ter uma certa "aura de nobreza", e não deveriam ter nenhuma formação em conjunto com praças, compondo uma "elite social" dentro da força. Já nós achávamos esta idéia ridícula, embora a tenhamos ouvido de vários oficiais de patente muito superior a de meu pai que era um simples tenente QOA (depois capitão).
Um conceito que sempre achei interessante é o que o USArmy usa pra mobiliar seu oficialato. Existem os temporários, que engrossam o número de Tenentes e são de N origens (formados em faculdades civis, militares cursando o ensino superior ou formados e que foram recomendados para o oficialiato...) e existem os de carreira, sendo estes em parte saídos da Academia (West Point) e em parte saídos de faculdades civis e que cursaram o curso de formação de oficiais depois. Desse jeito eles contam com oficiais com formação acadêmica bem diversificada... Sem contar que os próprios oficiais egressos de West Point estudaram com outros Cadetes que não tinham a intenção de serem militares de carreira, e sim administradores, políticos e por aí vai... O próprio ingresso na academia é feito de forma bem interessante, mas acredito que inaplicável no contexto atual do Brasil.
Só para esclarecer, conheço pessoalmente o coronel Gélio Fregapani já há muito tempo, pois ele foi colega de meu pai na BPQD e moramos na mesma quadra em Brasília. Minha irmã foi durante algum tempo a melhor amiga da segunda filha dele, e eu costumava chamá-lo de "Tio Frega".

É um homem de inteligência e iniciativa extraordinárias, e apesar de ter os dois pés bem firmes no chão não se deixa prender por conceitos convencionais ou pela pura tradição, quando percebe que conceitos e idéias originais podem ser empregadas com mais eficácia.

E por incrível que pareça, apesar de um oficial eficiente e combativo o coronel Fregapani é no fundo um pacifista, e sequer consegue conceber a idéia de que unidades militares do Brasil venham a ser empregadas em território de uma outra nação em mais do que missões humanitárias ou de manutenção da paz, que requeririam apenas unidades mínimas. Por isso a ênfase dele na proteção do nosso próprio território, e a constatação de que na falta de adversários realmente ameaçadores em nosso continente a maior ameaça teria que necessariamente vir de fora, na forma de alguma potência estrangeira com grande capacidade de projeção de poder militar. Daí decorre todo o restante da discussão.


Abraços à todos,

Leandro G. Card




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Re: O Exército que temos e o Exército que precisamos

#32 Mensagem por Moccelin » Dom Out 05, 2008 4:09 pm

LeandroGCard escreveu:.
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Acho até meio estranho este comentário. Na iniciativa privada o uso de testes psicológicos é utilizado extensivamente, eu mesmo passei por alguns em minhas mudanças de emprego e atualmente como diretor não dispenso uma boa avaliação psicológica dos candidatos a vagas em meu departamento, justamente para detectar características como iniciativa, agressividade, capacidade de entrosamento, etc... . Nossa experiência prática é que todas as vezes que utilizamos estes destes de forma adequada a equipe selecionada mostra excelente desempenho profissional, e nas vezes em que eles não foram aplicados ou o foram por psicólogos pouco experientes (e nos poucos casos em que os resultados foram ignorados) o pessoal contratado acabou dando dor de cabeça.

Na verdade foi uma surpresa para mim saber que até hoje este tipo de teste ainda não é utilizado pelas FA's, principalmente para a seleção de candidatos à oficial.

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Olha, eu vejo meio torto pra esses testes psicológicos usados de forma ELIMINATÓRIA. Talvez um dos motivos seja que eu fui considerado inapto no concurso do CFO do Corpo de Bombeiros de Minas Gerais em circunstâncias que depois se mostraram um tanto suspeitas (história muito longa pra explicar). E o mais interessante é que eu fui considerado apto para o CFS-BCT da FAB (Curso de Formação de Sargentos com especialização em controle de tráfego aéreo), que além de militar é considerada a profissão mais estressante que existe... Não sei os "limites" considerados pelos dois concursos, mas fui considerado apto a viver na vida militar, dentro da hierarquia e disciplina e tendo uma puta responsabilidade nas costas por um exame, e inapto no outro! Inclusive cursei o CFO BM durante um ano e meio mediante liminar judicial, perdida por uma mancada homérica do meu advogado. E durante esse tempo (Março de 2003 a Julho de 2004) eu nunca tive qualquer problema tirando os normais de qualquer Cadete de 1º Ano.

Ok, pra não dizer que eu estou baseando a minha opinião apenas no meu caso aqui vai um exemplo do inverso. Na turma que entrou um ano depois da minha havia um cara que foi considerado apto no Psicotécnico e era COMPLETAMENTE ALTERADO do ponto de vista militar E civil... Entre as "façanhas" do tal Cadete constam explodir uma granada de luz e som dentro de uma boate que fica quase em frente da APM e atirar com uma arma dentro de uma viatura, além da completa inaptidão de viver dentro da estrutura de hierarquia e disciplina... E tirando a história do tiro o resto eu presenciei em primeira mão, não foi ninguém que me contou... Inclusive meu melhor amigo, que era dessa turma (atualmente 2º Ten PM) me contou que antes de seu desligamento (por motivos disciplinares) todo mundo tinha receio de tirar serviço com ele devido a sua personalidade.

Na minha turma de EsPCEx (2005) houveram exames psicológicos para TODOS os Alunos, porém não era eliminatório, foi feito durante a adaptação ainda, sendo que alguns Alunos foram acompanhados pela "Psicoloca". Lendo por aí parece que diversas instituições trabalham assim, inclusive o judiciário (estava escrito na liminar que um Juiz escreveu garantindo a matrícula).

Agora, ok... Eu até seria a favor de testes psicológicos eliminatórios, porém apenas se eles garantissem 100% de eliminação dos inaptos, mesmo que eliminassem alguém apto junto... Mas alguns exemplos que vemos por aí provam que nem sempre os futuros "militares problema" são eliminados nesses testes.




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Re: O Exército que temos e o Exército que precisamos

#33 Mensagem por Ogun K-9 » Qua Out 08, 2008 10:43 pm

Devo ta por fora,alguêm sabia disso :?: :?: :?: :?: :shock: :roll:


JORNAL O PIONEIRO 8/10/2008
Exército quer mulheres


Ministério da Defesa pretende tornar ingresso feminino obrigatório no país. Atualmente, voluntárias podem seguir a carreira militar mediante concurso e um curso preparatório Brasília - Um novo plano de defesa nacional poderá tornar o serviço militar obrigatório para as mulheres. Se o projeto elaborado pelo ministro da Secretaria de Assuntos Estratégico, Mangabeira Unger, e o ministro da Defesa, Nelson Jobim, for aprovado, mulheres vão ter de se alistar e prestar serviço social durante um período determinado. Segundo os ministros, o plano ajudaria a fortalecer o trabalho social no país, além de diminuir a evasão escolar.

Atualmente, existem cerca de 320 mil mulheres nas Forças Armadas, das quais 190 mil estão no Exército. Como não podem se alistar, as brasileiras a partir dos 18 anos só podem prestar serviço militar se forem aprovadas em concurso público em nível nacional. Elas podem servir voluntariamente como militares de carreira ou temporárias. Para seguir carreira como oficial ou sargento, precisam prestar o concurso e cursar uma escola militar. Para ingressar como militar temporário é necessário participar de uma seleção e fazer um estágio de adaptação que dura cerca de 45 dias. No Exército brasileiro, as mulheres estão em igualdade de condições com os militares homens, inclusive sujeitas a todas as características inerentes à profissão. Durante o curso de formação ou durante o estágio, elas recebem a mesma instrução militar básica ministrada aos homens. Participam de marchas, acampamentos, exercícios de tiro, jogos de guerra em computadores e manobras logísticas. Depois de formadas, as mulheres trabalham, principalmente, em quartéis-generais, hospitais, policlínicas, escolas e órgãos de assessoramento do Exército. Entretanto, várias já trabalham em organizações militares operacionais, prestando atendimento de saúde ou assessorando no cumprimento de diversas missões pelo país. A presença das mulheres nas Forças Armadas tem crescido em vários países. Ainda assim, em apenas alguns, como Nova Zelândia, Canadá, França, Estados Unidos, Dinamarca, Noruega Portugal e Suíça, é permitido que o sexo feminino trabalhe em posições de combate.

AS MULHERES MILITARES NO MUNDO - Alemanha: até 2000, as mulheres só podiam trabalhar em atividades ligadas à saúde ou nas bandas de música. A Alemanha só começou a aceitar mulheres nas Forças Armadas após pressão judicial, e a constituição alemã proíbe o serviço militar obrigatório para elas.
Canadá: as mulheres representam 10% do contingente do país. Pelas leis canadenses, as mulheres podem exercer todas as funções nas Forças Armadas, com exceção do serviço em submarinos. -
Estados Unidos: o sexo feminino representa 15% do contingente americano. As mulheres podem exercer qualquer função, menos as de infantaria e artilharia.Elas representaram 7% dos militares americanos na Guerra do Golfo. Cerca de 200 mil mulheres trabalham para as Forças Armadas. Mais de 160 mil serviram no Iraque, no Afeganistão e em outros países do Oriente Médio desde 2003.
Itália: o país é um dos mais conservadores em relação à participação feminina. Foi apenas em 1999 que o governo permitiu o trabalho voluntário das mulheres em certas funções das Forças Armadas.
Portugal: um dos últimos países a aceitar a participação feminina, Portugal não faz restrições a mulheres em nenhum cargo.




Nascido de alma caudilha- nem por isso menos franca -Deus te deu essa cor branca que até de noite rebrilha.Lua do herói na coxilha,por onde eu for, onde eu ande e sem que ninguém me mande eu te canto, troféu mudo que é puro neste Rio Grande!
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Re: O Exército que temos e o Exército que precisamos

#34 Mensagem por cabeça de martelo » Qui Out 09, 2008 1:31 pm

O desmonte das Forças Armadas brasileiras

Marcelo Rech

Há algum tempo acompanhamos as discussões sobre o orçamento das Forças Armadas, a evolução (?) dos programas de reaparelhamento e modernização e as já cansativas reclamações dos militares em relação aos sucessivos cortes. O ministro da Defesa, Nelson Jobim, chegou arrotando mudanças drásticas no momento em que o país vivia (?) um caos aéreo. Do alto de sua empáfia, falou, falou, esbravejou, mas de prático, não fez nada.

As companhias aéreas continuam mandando e desmandando, a Infraero mudou apenas os nomes e continua inoperante e a famosa Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) apelando aos céus para que nenhum avião caia. Os recursos para a segurança aérea continuam escassos e punições apenas para aqueles que denunciaram o estado podre a que estamos submetidos.

Em meio as turbulências, vieram o midiático Plano Estratégico da Defesa e o Conselho Sul-Americano de Defesa. Nenhum deles vingou. Para completar, quem cuida da Defesa é o ministro Mangabeira Unger e não Nelson Jobim, o mesmo que atirou afoito na Agência Brasileira de Inteligência (ABIN), derrubou sua direção e justificou tudo com cinco folhas de papel impressas da internet.

No dia 7 de setembro, deveríamos conhecer o tal Plano Estratégico da Defesa, mas depois de mais de um ano de discussões e debates, descobriu-se que o presidente Lula não estava completamente inteirado das propostas. Aguarda-se a convocação do Conselho de Defesa Nacional para debater o texto, se é que ele realmente existe.

Atualmente, o Brasil gasta cerca de 1,5% do seu Produto Interno Bruto (PIB) nas Forças Armadas. Isso dá algo em torno de R$ 50,2 bilhões. Especula-se que o Plano Estratégico aumente a cifra para 5% do PIB, mais que o dobro. Mangabeira Unger afirmou que “não há estratégia de Defesa sem dinheiro”. Disse também que o Plano não será uma resposta conjuntural a problemas pontuais ou uma espécie de triagem de pedidos e solicitações feitas pelas Forças Armadas.

O ministro Nelson Jobim que foi aos Estados Unidos explicar que o Conselho Sul-Americano de Defesa não seria uma OTAN controlada por Hugo Chávez, tem dito que os equipamentos adquiridos pelas Forças Armadas serão aqueles necessários ao cumprimento das metas estabelecidas. Ele quer que a indústria nacional de Defesa seja privilegiada e que o Brasil só compre de países que aceitem transferir tecnologia.

Ainda não se sabe ao certo quanto dinheiro será aplicado nas Forças Armadas, mas sabe-se que a Força Aérea quer 102 caças de última geração. Desses, 66 seriam construídos no Brasil. Em dezembro, os presidentes Lula e Nicolás Sarkozy sacramentam um acordo militar entre Brasil e França para permitir a construção de quatro submarinos convencionais e um nuclear, além de helicópteros e a capacitação de tropas do Exército.

No entanto, mesmo diante de tantas perspectivas positivas, as Forças Armadas continuam ameaçadas em seus orçamentos, o que revela uma profunda contradição entre o discurso e a prática no governo federal. Pelo menos R$ 1,6 bilhões dos recursos destinados às Forças Armadas continuam contingenciados. O Exército já emitiu nota explicando que muitas de suas ações estão comprometidas e a Marinha anunciou a possível suspensão das patrulhas por falta de combustível. É inadmissível que o Exército tenha de cortar o expediente nos quartéis e dispensar recrutas quando se fala num Plano Estratégico para a Defesa. Não se pode entender como um governo pode construir um submarino nuclear se retém 23% do dinheiro da Marinha, submetendo a força ao constrangimento de cortes de água, luz e telefone. É impensável que a Força Aérea Brasileira esteja concluindo um processo de licitação internacional para a aquisição de caças de última geração e tenha R$ 660 milhões dos seus recursos retidos pela Fazenda.

Assim fica difícil acreditar que o governo realmente classifique suas Forças Armadas como instituições essenciais. É mais fácil acreditar num processo de desmonte mascarado pela retórica.

link: http://www.jornaldefesa.com.pt/noticias_v.asp?id=643




"Lá nos confins da Península Ibérica, existe um povo que não governa nem se deixa governar ”, Caio Júlio César, líder Militar Romano".

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Re: O Exército que temos e o Exército que precisamos

#35 Mensagem por Rui Elias Maltez » Sex Out 24, 2008 2:14 pm

O Brasil não tem uma Lei de Programação Militar?




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Re: O Exército que temos e o Exército que precisamos

#36 Mensagem por Vinicius Pimenta » Sex Out 24, 2008 3:07 pm

O Brasil tem lei pra tudo. O problema é cumprí-las.




Vinicius Pimenta

Você é responsável pelo ambiente e a qualidade do fórum que participa. Faça sua parte.
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Re: O Exército que temos e o Exército que precisamos

#37 Mensagem por Piffer » Qui Out 30, 2008 9:38 pm

Texto do ex-Cmt de Operações Terrestres, sobre o futuro do Exército: http://www.coter.eb.mil.br/0apic/comand ... ilitar.pdf

É longo, mas vale a pena.

Abraços,




Carpe noctem!
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Re: O Exército que temos e o Exército que precisamos

#38 Mensagem por marcolima » Qua Nov 12, 2008 9:30 am

Piffer escreveu:Texto do ex-Cmt de Operações Terrestres, sobre o futuro do Exército: http://www.coter.eb.mil.br/0apic/comand ... ilitar.pdf

É longo, mas vale a pena.

Abraços,


Texto muito bom, é a síntese do que eu tenho aprendido por aqui.

[]s marco




A paz é só um período entre guerras...
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Re: O Exército que temos e o Exército que precisamos

#39 Mensagem por Ifex » Qua Nov 12, 2008 5:51 pm

Desculpem a intromissão repentina no tópico, contudo, gostaria de saber a opinião dos senhores a respeito do(a) futuro presidente do Brasil, já que estes "planos" (de Defesa) são a médio (longo) e longo (muito longo) prazo. Tendo em mente Dilma Roussef, Aécio Neves, José Serra, Alckmin e cia ltda, como os senhores vêem as possíveis ações de cada um para as FA's enquanto presidente. Esperar-se-ia de Dilma R. uma espécie de revanchismo? José Serra e Alckmin fariam o mesmo que FHC? ou seja, nada?

Resumindo, como os senhores vêem o futuro das FA's nas mãos do novo presidente, tendo em vista, que o as eleições para presidente, não estão tão longes assim.




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Re: O Exército que temos e o Exército que precisamos

#40 Mensagem por Valentim » Qua Nov 19, 2008 5:35 pm

crubens escreveu:Agora a razão de ele focar sua hipótese de guerra assimétrica na selva se dá justamente por ser o T.O. em que a supremacia tecnológica de uma potência extrageira desaparece, igualando os exércitos(em termos tecnológicos) com uma enorme vantagem para nós que dominamos a guerra na selva como ninguém. O CIGS já desenvolve há bastante tempo essa doutrina, inclusive já existem diversos "saches" espalhados na mata com provisões (munição e mantimentos). Guerra na selva não tem como usar blindados tem que ser o material mais leve possível e que possa carregar em grande quantidade no lombo do guerreiro de selva ou no de animais como o búfalo. Inclui ainda o uso de zarabatanas e bestas para silenciar sentinelas inimigas e por ai vai...Saudações !!
O problema agora é saber que "potência estrangeira com supremacia tecnológica" vai se arriscar caçando soldados "expert" na selva, depois dos ensinamentos tirados da Guerra do Vietnã?
Estou na dúvida seria a Suécia ou Portugal? Alguém me ajude...




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Re: O Exército que temos e o Exército que precisamos

#41 Mensagem por Valentim » Qua Nov 19, 2008 5:53 pm

Ogun K-9 escreveu:Devo ta por fora,alguêm sabia disso :?: :?: :?: :?: :shock: :roll:
....Atualmente, existem cerca de 320 mil mulheres nas Forças Armadas, das quais 190 mil estão no Exército.
Eu também devo estar por fora, pq até onde sei o efetivo total do EB era de 190 mil, se existem 190 mil mulheres, então devo ser gay também e não sabia :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen: [002] :oops:




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Re: O Exército que temos e o Exército que precisamos

#42 Mensagem por Clermont » Qua Nov 19, 2008 7:29 pm

Valentim escreveu:O problema agora é saber que "potência estrangeira com supremacia tecnológica" vai se arriscar caçando soldados "expert" na selva, depois dos ensinamentos tirados da Guerra do Vietnã? Estou na dúvida seria a Suécia ou Portugal? Alguém me ajude...
Sgt M. Valentim, do antigo Fórum Militar.com.br?

É muito bom voltar a ler suas mensagens, Sgt Valentim.

Abraços.




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Re: O Exército que temos e o Exército que precisamos

#43 Mensagem por cabeça de martelo » Qui Nov 20, 2008 8:20 am

Valentim escreveu:
crubens escreveu:Agora a razão de ele focar sua hipótese de guerra assimétrica na selva se dá justamente por ser o T.O. em que a supremacia tecnológica de uma potência extrageira desaparece, igualando os exércitos(em termos tecnológicos) com uma enorme vantagem para nós que dominamos a guerra na selva como ninguém. O CIGS já desenvolve há bastante tempo essa doutrina, inclusive já existem diversos "saches" espalhados na mata com provisões (munição e mantimentos). Guerra na selva não tem como usar blindados tem que ser o material mais leve possível e que possa carregar em grande quantidade no lombo do guerreiro de selva ou no de animais como o búfalo. Inclui ainda o uso de zarabatanas e bestas para silenciar sentinelas inimigas e por ai vai...Saudações !!
O problema agora é saber que "potência estrangeira com supremacia tecnológica" vai se arriscar caçando soldados "expert" na selva, depois dos ensinamentos tirados da Guerra do Vietnã?
Estou na dúvida seria a Suécia ou Portugal? Alguém me ajude...
Importa-se de reformular a questão, é que eu não percebi. :oops:




"Lá nos confins da Península Ibérica, existe um povo que não governa nem se deixa governar ”, Caio Júlio César, líder Militar Romano".

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Re: O Exército que temos e o Exército que precisamos

#44 Mensagem por Guerra » Qui Nov 20, 2008 12:27 pm

Valentim escreveu:
O problema agora é saber que "potência estrangeira com supremacia tecnológica" vai se arriscar caçando soldados "expert" na selva, depois dos ensinamentos tirados da Guerra do Vietnã?
Estou na dúvida seria a Suécia ou Portugal? Alguém me ajude...
Por isso não. Tem mais de 50 anos que não se vê um assalto aeroterrestre e os para-quedistas estão em todos os exércitos.
Doutrina a gente desenvolve com a esperança de nunca usar.




A HONESTIDADE É UM PRESENTE MUITO CARO, NÃO ESPERE ISSO DE PESSOAS BARATAS!
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Re: O Exército que temos e o Exército que precisamos

#45 Mensagem por cabeça de martelo » Qui Nov 20, 2008 12:50 pm

SGT GUERRA escreveu:
Valentim escreveu:
O problema agora é saber que "potência estrangeira com supremacia tecnológica" vai se arriscar caçando soldados "expert" na selva, depois dos ensinamentos tirados da Guerra do Vietnã?
Estou na dúvida seria a Suécia ou Portugal? Alguém me ajude...
Por isso não. Tem mais de 50 anos que não se vê um assalto aeroterrestre e os para-quedistas estão em todos os exércitos.
Doutrina a gente desenvolve com a esperança de nunca usar.

Por acaso os Rangers saltaram no Afeganistão e a 85ª Divisão saltou sobre o norte do Iraque (só para falar de dois exemplos recentes). É claro que nos dois casos havia supremacia aérea, porque senão nada feito.

No entanto a sua idéia parece-me correcta, em Portugal também se mantém a "escola" da guerra anti-guerrilha por alguma coisa.




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