Paraguai
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Re: Jornal paraguaio chama Brasil de 'imperialista e explorador'
Contra o Partaguai, ALX já é o suficiênte para derrubar e destruir tudo que o Brasil precisar.
"Se o Brasil quer ser, então tem que ter!"
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Re: Jornal paraguaio chama Brasil de 'imperialista e explorador'
É bom os para-quedistas ficarem prontos...
Re: Jornal paraguaio chama Brasil de 'imperialista e explorador'
Em relação a notícia vinculada por mim, eu quis demonstrar uma coisa: Esses uruguaios estão querendo virar bolivarianos tambêm.
Isso tá parecendo uma epidemia braba.
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Re: Jornal paraguaio chama Brasil de 'imperialista e explorador'
Imperalex!!!ciclope escreveu:Em relação a notícia vinculada por mim, eu quis demonstrar uma coisa: Esses uruguaios estão querendo virar bolivarianos tambêm.
Isso tá parecendo uma epidemia braba.
Infalível contra a epidemia de bolivarianismo que está assolando a América do Sul.
Temos que esferminá-los antes que se tornem tão fatais quanto a febre amarela, por exemplo. O ideal seria se tivéssemos debelado o foco no início, mas deixamos criar larvas e se multiplicarem...
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Re: Jornal paraguaio chama Brasil de 'imperialista e explorador'
É Wolfgang, já esta tudo dominado por essas bandas! Muitos comaradas da 12 Aeromovel, Brigada Para-Quedista, falaram que estão doido para entra em ação.É bom os para-quedistas ficarem prontos...
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Re: Jornal paraguaio chama Brasil de 'imperialista e explorador'
Acredito que o Delta deu a melhor solução para o caso... heheheDelta Dagger escreveu:Num extremo, desta crise eu visualizaria a aviação do exército e os helis da FAB pousando nas fazendas de brasiguaios, para protege-los de invasões.
Mas creio que dificilmente o Brasil teria que chegar a usar tais medidas de força. Seria muito mais simples fechar a fronteira e impedir aos muambeiros brasileiros o acesso a Ciudad del Este, que é responsável por 50% do PIB do Paraguay. O mesmo se aplicaria a entrada de paraguaios no Brasil, já que eles compram até papel higiênico em Foz do Iguaçú.
Quero ver se o governo paraguaio aguenta a pressão da própria população de Ciudad del Este, reclamando da quebradeira do comércio.
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Re: Jornal paraguaio chama Brasil de 'imperialista e explorador'
Issaê, quebra a muambagem e eles estão nas cordas...
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Re: Jornal paraguaio chama Brasil de 'imperialista e explorador'
Para quem não notou os Btls de Suprimentos de área do CMO estão abarrotados. Quem sabe da penúria no EB sabe que não é normal..., mas deve ser para as operações que estão acontecendo agora.Sd Young Guns 2 escreveu:É Wolfgang, já esta tudo dominado por essas bandas! Muitos comaradas da 12 Aeromovel, Brigada Para-Quedista, falaram que estão doido para entra em ação.É bom os para-quedistas ficarem prontos...
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Só há 2 tipos de navios: os submarinos e os alvos...
Armam-se homens com as melhores armas.
Armam-se Submarinos com os melhores homens.
Os sábios PENSAM
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Os Idiotas PLANTAM e os
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Re: Jornal paraguaio chama Brasil de 'imperialista e explorador'
Duas noticias de agora a noite.
Paraguai diz seguir manobras militares do Brasil com atenção
terça-feira, 21 de outubro de 2008 18:04 BRST
ASSUNÇÃO (Reuters) - O presidente do Paraguai, Fernando Lugo, disse na terça-feira que seu governo acompanha com atenção os exercícios militares realizados pelo Exército brasileiro na região de fronteira, e advertiu que protestará em caso de excessos.
O Brasil começou no dia 13 a chamada Operação Fronteira Sul 2, para a qual mobilizou cerca de 10 mil homens nas fronteiras com Paraguai, Argentina e Uruguai, como treinamento contra atividades ilegais.
As manobras, que irão até o dia 24, geraram mal-estar entre moradores do lado paraguaio da fronteira, que viram no fato uma demonstração de força contra ameaças de camponeses de ocupar propriedades de agricultores brasileiros.
Em entrevista coletiva, Lugo disse que as manobras são normais e que o Brasil tem direito de realizar exercícios militares no seu território sem com isso violar a soberania de ninguém.
"A postura do governo é clara: a soberania nacional não foi quebrantada, a independência e a autonomia do nosso governo não foram violentadas. Nesse sentido, oficialmente não fizemos nenhuma reclamação por esses exercícios . Mas nem um milímetro do território e da soberania do país pode ser molestado. Se isso ocorrer, a reação paraguaia não se deixará esperar", afirmou.
Lugo admitiu que a presença das tropas "desperta a sensibilidade do paraguaio", mas que outros países realizam exercícios perto de fronteiras "sem maiores repercussões."
O embaixador brasileiro em Assunção, Valter Pecly, que está deixando o cargo, afirmou que as relações bilaterais são boas e que a operação é rotineira.
"Essa operação é feita duas vezes por ano na fronteira sul, é algo muito natural, e é feita também na Amazônia, na fronteira com Colômbia, Venezuela, Bolívia, e não acontece nada", disse o diplomata a jornalistas depois de reunião com Lugo.
Pecly disse que Brasília vê com preocupação as ameaças aos seus cidadãos, mas "confia em que as instituições correspondentes no Paraguai vão atuar dentro da lei."
(Reportagem de Mariel Cristaldo)
© Thomson Reuters 2008 All rights reserved.
http://br.reuters.com/article/worldNews ... QB20081021
Paraguai inicia recuperação de terras para reforma agrária
terça-feira, 21 de outubro de 2008 22:56 BRST
ASSUNÇÃO (Reuters) - O presidente do Paraguai, Fernando Lugo, disse na terça-feira que seu governo iniciou o processo de recuperação de terras fiscais entregues de maneira irregular nas últimas décadas para destiná-las à reforma agrária, exigida por organizações de camponeses. A medida pode afetar agricultores brasileiros no país.
A medida busca diminuir a tensão no campo, no momento em que grupos de lavradores que reclamam por terras ameaçam ocupar dezenas de fazendas em diversos pontos do país, cuja economia se sustenta basicamente pela exportação de soja e carne.
O mandatário disse, em uma coletiva de imprensa, que o Indert (Instituto Nacional de Desenvolvimento Rural e da Terra) verificará nos próximos meses todas as propriedades rurais entregues pelo Estado a camponeses. O objetivo da medida é constatar que as mesmas não tenham sido vendidas pelos lavradores, o que seria proibido por lei.
"O Indert realiza a primeira recuperação articulada de lotes coloniais dedicados à reforma agrária que economizará ao erário público um investimento que de outra maneira deveria implementar-se via compra direta ou expropriação de latifúndio", disse Lugo a jornalistas.
As inspeções podem afetar cidadãos estrangeiros, em grande parte brasileiros, que haviam comprado terras de colônias criadas pelo Indert após janeiro de 2002, data desde a qual a legislação do país os exclui como beneficiários da reforma agrária, afim de estabelecer a validade dos títulos e a extensão real de muitas propriedades.
Além disso, o presidente pediu calma a todos os setores rurais, questionou aos dirigentes que recorrem à violência e ratificou sua promessa eleitoral de iniciar uma reforma agrária integral.
"Estamos avançando a passo firme na busca de um pacto social rural cuja mesa de diálogo esperamos ter instalada em breve", disse o mandatário.
Horas antes, cerca de cem lavradores ocuparam uma fazenda de mais de mil hectares na localidade de General Rasquín, no departamento de San Pedro, a 360 quilômetros ao norte de Assunção, e retiveram várias máquinas agrícolas.
Organizações de camponeses de San Pedro anunciaram que invadirão uma dúzia de propriedades de agricultores brasileiros, a quem acusam de não ter os documentos em dia, antes do final de semana, caso o governo não lhes garanta acesso a terras.
© Thomson Reuters 2008 All rights reserved.
http://br.reuters.com/article/worldNews ... 0L20081022
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Re: Jornal paraguaio chama Brasil de 'imperialista e explorador'
Nada ver cara !!Delta Dagger escreveu:Por outro lado, que moral tem nosso governo que não faz nada internamente para coibir o MST, e demais "movimentos sociais" de conduta semelhante? Vai tomar atitude só em relação a "casa dos outros"?
Aqui no Brasil para o MST os supostos exploradores, são fazendeiros brasileiros. A diferença é que no caso do Paraguai eles elegeram os estrangeiros (brasileiros) como os latifundiários exploradores.
Se o governo brasileiro tomar qualquer medida dura, tal atitude será uma decisão difícil para o governo, que ideológicamente é simpatizante de tais movimentos.
Porém muito mais difícil seria arcar com o peso político de deixar os brasiguaios serem massacrados sem qualquer ajuda.
Muito diferente o movimento sem terra brasileiro , que se não me engano quer terras do pais , terras da união ou terras improdutivas que alguns aproveitadores pegaram na mão grande com grilos e outras coisas mais e depois ficam brabos que são desapropiados , mas claro não sou a favor de sem terra nem de fazendeiro grileiro ,isto ja era pra ter resolvido , isto você tem razão.
Mas o que esta em jogo é os BRASILEIROS sendo agredidos e humilhados por outra nação , veja se a gente foi pega terra do monte de boliviano ou qualquer maluco que veio aqui e compro seu lugarzinho ao sol ??
E ai esta o problema , estão querendo terras de brasileiros que tiveram que torra a cabeça no sol , na labuta do dia a dia para conquistar estas terras , era tudo mato sem produçao e o que é pior o gobierno paraguayo vendeu estas terras para os brasileiros , eles não robaram , o que tinha seu preço foi pago e agora os caras vem querer tomar , bom depois do ocorrido com petrobras , hidrelétricas , Emprestimos não honrados e tudo mais , o governo resolveu acorda , meio estilo sinderela ainda mas ja é algo, o que não da pra admitir é uma outra nação usurpar e humilhar os nossos brazucas e simplesmente o governo e nós cruzarmos os braços , pau que bate em chico bate em francisco , tem que é desce o porrete nestes paraguaios que dão problemas a seculos.
Mas a comparaçao da moral ai foi meio sem noção viu amigo.
Há três métodos para ganhar sabedoria: primeiro, por reflexão, que é o mais nobre; segundo, por imitação, que é o mais fácil; e terceiro, por experiência, que é o mais amargo.
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Re: Jornal paraguaio chama Brasil de 'imperialista e explorador'
Brasiguaios recebem ultimato
Sem-terra estabelecem prazo de 72 horas para expulsar brasileiros do Paraguai
ASSUNÇÃO - Campesinos sem-terra deram um prazo de 72 horas para que o governo expulse os fazendeiros brasileiros de terras que seriam destinadas à reforma agrária. Essas terras foram adquiridas pelos brasileiros para o cultivo da soja. O Paraguai é o terceiro produtor da oleaginosa na América do Sul e o sexto do mundo.
Em General Resquín, departamento (estado) de San Pedro, 340 quilômetros ao norte da capital, cerca de 100 sem-terra invadiram ontem uma área de 1.500 hectares, impedindo a colheita de milho. "Já não queremos esperar, estamos cansados de reuniões e mais reuniões que não resolvem nada", disse a jornalistas o dirigente campesino Anselmo Villagra.
O grupo liderado por Villagra invadiu a propriedade do empresário importador de automóveis e campeão paraguaio de corrida de automóveis Francisco Gorostiaga. Os sem-terra afirmam que a propriedade foi presente do ex-ditador Alfredo Stroessner (1954-1989) à mulher de Gorostiaga, que transferiu a área para o nome do marido. Aparentemente, o empresário alugou a propriedade para brasileiros.
O vice-presidente Federico Franco afirmou que a solução para a crise agrária no país virá "antes que ocorra algo pior". "O ministro de Interior foi autorizado a evitar enfrentamentos entre campesinos e proprietários de estabelecimentos de soja", completou Franco.
Prazo
O líder do grupo esquerdista Productores de San Pedro-norte, Elvio Benítez, afirmou na noite da segunda-feira que "o presidente Lugo não deve temer o Brasil, porque a terra é dos paraguaios". Segundo Benítez, algumas organizações deram como prazo até a noite de amanhã para que o governo "comece a recuperar a soberania paraguaia".
"No departamento de San Pedro temos em vista umas 15 fazendas produtoras de soja, em poder de brasileiros, que vamos ocupar e resistir até o final se o governo não desalojar os usurpadores", afirmou Benítez.
O governador de San Pedro, José Ledesma, afirmou que apóia as demandas dos sem-terra. "As reivindicações são justas", avaliou. O diretor do estatal Instituto de Desenvolvimento Rural e da Terra (Indert), Alberto Alderete, afirmou que "os brasileiros que realizaram a titulação de suas terras antes de 29 de dezembro de 2004 não serão desalojados".
Juan Néstor Núñez, presidente da patronal Associação Rural, disse que o país está "à beira de enfrentamentos armados". "As autoridades devem desarmar os campesinos", pediu. Nuñez afirmou que há 20 fazendas de soja no Alto Paraná que não conseguem realizar a colheita. "Nenhuma autoridade nacional intervém."
Fonte: http://www.tribunadaimprensa.com.br/
Sem-terra estabelecem prazo de 72 horas para expulsar brasileiros do Paraguai
ASSUNÇÃO - Campesinos sem-terra deram um prazo de 72 horas para que o governo expulse os fazendeiros brasileiros de terras que seriam destinadas à reforma agrária. Essas terras foram adquiridas pelos brasileiros para o cultivo da soja. O Paraguai é o terceiro produtor da oleaginosa na América do Sul e o sexto do mundo.
Em General Resquín, departamento (estado) de San Pedro, 340 quilômetros ao norte da capital, cerca de 100 sem-terra invadiram ontem uma área de 1.500 hectares, impedindo a colheita de milho. "Já não queremos esperar, estamos cansados de reuniões e mais reuniões que não resolvem nada", disse a jornalistas o dirigente campesino Anselmo Villagra.
O grupo liderado por Villagra invadiu a propriedade do empresário importador de automóveis e campeão paraguaio de corrida de automóveis Francisco Gorostiaga. Os sem-terra afirmam que a propriedade foi presente do ex-ditador Alfredo Stroessner (1954-1989) à mulher de Gorostiaga, que transferiu a área para o nome do marido. Aparentemente, o empresário alugou a propriedade para brasileiros.
O vice-presidente Federico Franco afirmou que a solução para a crise agrária no país virá "antes que ocorra algo pior". "O ministro de Interior foi autorizado a evitar enfrentamentos entre campesinos e proprietários de estabelecimentos de soja", completou Franco.
Prazo
O líder do grupo esquerdista Productores de San Pedro-norte, Elvio Benítez, afirmou na noite da segunda-feira que "o presidente Lugo não deve temer o Brasil, porque a terra é dos paraguaios". Segundo Benítez, algumas organizações deram como prazo até a noite de amanhã para que o governo "comece a recuperar a soberania paraguaia".
"No departamento de San Pedro temos em vista umas 15 fazendas produtoras de soja, em poder de brasileiros, que vamos ocupar e resistir até o final se o governo não desalojar os usurpadores", afirmou Benítez.
O governador de San Pedro, José Ledesma, afirmou que apóia as demandas dos sem-terra. "As reivindicações são justas", avaliou. O diretor do estatal Instituto de Desenvolvimento Rural e da Terra (Indert), Alberto Alderete, afirmou que "os brasileiros que realizaram a titulação de suas terras antes de 29 de dezembro de 2004 não serão desalojados".
Juan Néstor Núñez, presidente da patronal Associação Rural, disse que o país está "à beira de enfrentamentos armados". "As autoridades devem desarmar os campesinos", pediu. Nuñez afirmou que há 20 fazendas de soja no Alto Paraná que não conseguem realizar a colheita. "Nenhuma autoridade nacional intervém."
Fonte: http://www.tribunadaimprensa.com.br/
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Re: Jornal paraguaio chama Brasil de 'imperialista e explorador'
A luta é pela reforma agrária ou contra os brasileiros?
Campesinos retuvieron a 5 tractoristas de un brasileño en General Resquín
General Resquín.- Un grupo de 100 campesinos retuvo cuatro maquinarias agrícolas y mantuvo de rehén por unas cinco horas a cinco tractoristas del brasileño Moacir Kuschell, que pasaban por el establecimiento de Pancho Gorostiaga, en la colonia San Vicente del distrito de General Resquín, departamento de San Pedro.
Las máquinas retenidas son dos cosechadoras, un tractor y un camión volquete, que debían transportar maíz de una propiedad colindante de un colono brasileño. La retención de las máquinas se registró en la zona de San Marcos de la colonia San Vicente. A mediamañana de ayer, los tractoristas fueron rodeados por los campesinos y se quedaron por varias horas detenidos por los mismos, quienes gritaban que la lucha continúa contra los brasiguayos. Después de la presencia policial en la zona, los campesinos dejaron ir a los trabajadores, pero les reiteraron que no permitirán la plantación de soja u otro producto en el lugar.
Anselmo Villagra, el dirigente del grupo de campesinos, expresó que ya están preparados para enfrentar cualquier desalojo que hagan los policías y también están preparados para enfrentar cualquier fuerza civil que quiera evitar la ocupación de las tierras. “Ya hicimos todos los trámites para poder conseguir esta tierra y hasta el momento la institución no nos ha hecho caso, esperamos que el Gobierno de una vez por todas se decida a recupera las tierras malhabidas y las entregue a sus legítimos dueños, que somos los campesinos”, señaló.
Según los campesinos, parte de la propiedad de Pancho Gorostiaga, de unas 1.500 hectáreas, está arrendada a unos brasileños y que más de 1.000 hectáreas de monte ya fueron echadas y convertidas en zona de cultivo de soja.
También señalaron que el empresario Pancho Gorostiaga recién compró el establecimiento en el año 2004 y, según el Indert, las personas que no son sujetas a la reforma agraria no podían acceder a esas tierras a partir de ese año, razón por la cual piden a las autoridades que se revisen los documentos y que se recuperen si fue comprada en forma fraudulenta.
ARMADOS
Según los campesinos, minutos antes de la llegada de la prensa, los guardias del establecimiento de Gorostiaga guardaron sus armas en un vehículo que sería del administrador de la propiedad. “Ellos están armados con armas de grueso calibre y nos amenazan constantemente para amedrentarnos, pero no pararemos con nuestra lucha”, dijo el dirigente campesino.
Otros ataques en el mes
Un grupo de supuestos campesinos con armas de grueso calibre atacó el pasado 7 de octubre a guardias del establecimiento agrícola Peceta SA, en la zona de Edelira Km 75, departamento de Itapúa. Resultaron con serias heridas dos de los trabajadores que custodiaban un trigal del colono brasileño, Rogerio Zwirtes (32), quien arrendó 350 hectáreas de la empresa agrícola. Este establecimiento ya fue atacado en otras oportunidades por los campesinos del asentamiento 1 de Marzo.
Otro enfrentamiento se produjo el 3 de octubre en la propiedad de 1.000 hectáreas del colono brasileño Oscar Fader, ubicada en la colonia Guaraní, Puerto Indio, donde una comitiva fiscal policial desalojó a un grupo de invasores y luego del procedimiento hubo una refriega que terminó con la muerte de un campesino y 8 heridos.
unanimidade só existe no cemitério
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Re: Jornal paraguaio chama Brasil de 'imperialista e explorador'
Paraguai diz seguir manobras militares do Brasil com atenção
País mobilizou 10 mil homens na fronteira para treinamento; Lugo afirma que protestará contra excessos
Reuters
ASSUNÇÃO - O presidente do Paraguai, Fernando Lugo, disse nesta terça-feira, 21, que seu governo acompanha com atenção os exercícios militares realizados pelo Exército brasileiro na região de fronteira, e advertiu que protestará em caso de excessos. O Brasil começou no dia 13 a chamada Operação Fronteira Sul 2, para a qual mobilizou cerca de 10 mil homens nas fronteiras com Paraguai, Argentina e Uruguai, como treinamento contra atividades ilegais.
As manobras, que irão até o dia 24, geraram mal-estar entre moradores do lado paraguaio da fronteira, que viram no fato uma demonstração de força contra ameaças de camponeses de ocupar propriedades de agricultores brasileiros. Em entrevista coletiva, Lugo disse que as manobras são normais e que o Brasil tem direito de realizar exercícios militares no seu território sem com isso violar a soberania de ninguém.
"A postura do governo é clara: a soberania nacional não foi quebrantada, a independência e a autonomia do nosso governo não foram violentadas. Nesse sentido, oficialmente não fizemos nenhuma reclamação por esses exercícios . Mas nem um milímetro do território e da soberania do país pode ser molestado. Se isso ocorrer, a reação paraguaia não se deixará esperar", afirmou.
Lugo admitiu que a presença das tropas "desperta a sensibilidade do paraguaio", mas que outros países realizam exercícios perto de fronteiras "sem maiores repercussões". O embaixador brasileiro em Assunção, Valter Pecly, que está deixando o cargo, afirmou que as relações bilaterais são boas e que a operação é rotineira.
"Essa operação é feita duas vezes por ano na fronteira sul, é algo muito natural, e é feita também na Amazônia, na fronteira com Colômbia, Venezuela, Bolívia, e não acontece nada", disse o diplomata a jornalistas depois de reunião com Lugo.
Pecly disse que Brasília vê com preocupação as ameaças aos seus cidadãos, mas "confia em que as instituições correspondentes no Paraguai vão atuar dentro da lei."
País mobilizou 10 mil homens na fronteira para treinamento; Lugo afirma que protestará contra excessos
Reuters
ASSUNÇÃO - O presidente do Paraguai, Fernando Lugo, disse nesta terça-feira, 21, que seu governo acompanha com atenção os exercícios militares realizados pelo Exército brasileiro na região de fronteira, e advertiu que protestará em caso de excessos. O Brasil começou no dia 13 a chamada Operação Fronteira Sul 2, para a qual mobilizou cerca de 10 mil homens nas fronteiras com Paraguai, Argentina e Uruguai, como treinamento contra atividades ilegais.
As manobras, que irão até o dia 24, geraram mal-estar entre moradores do lado paraguaio da fronteira, que viram no fato uma demonstração de força contra ameaças de camponeses de ocupar propriedades de agricultores brasileiros. Em entrevista coletiva, Lugo disse que as manobras são normais e que o Brasil tem direito de realizar exercícios militares no seu território sem com isso violar a soberania de ninguém.
"A postura do governo é clara: a soberania nacional não foi quebrantada, a independência e a autonomia do nosso governo não foram violentadas. Nesse sentido, oficialmente não fizemos nenhuma reclamação por esses exercícios . Mas nem um milímetro do território e da soberania do país pode ser molestado. Se isso ocorrer, a reação paraguaia não se deixará esperar", afirmou.
Lugo admitiu que a presença das tropas "desperta a sensibilidade do paraguaio", mas que outros países realizam exercícios perto de fronteiras "sem maiores repercussões". O embaixador brasileiro em Assunção, Valter Pecly, que está deixando o cargo, afirmou que as relações bilaterais são boas e que a operação é rotineira.
"Essa operação é feita duas vezes por ano na fronteira sul, é algo muito natural, e é feita também na Amazônia, na fronteira com Colômbia, Venezuela, Bolívia, e não acontece nada", disse o diplomata a jornalistas depois de reunião com Lugo.
Pecly disse que Brasília vê com preocupação as ameaças aos seus cidadãos, mas "confia em que as instituições correspondentes no Paraguai vão atuar dentro da lei."
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Re: Jornal paraguaio chama Brasil de 'imperialista e explorador'
Cerco aos brasiguaios
Camponeses sem-terra dão 72h para que governo comece a reforma agrária e ameaçam ocupar fazendas de brasileiros. Exercício realizado pelo Exército na fronteira aumenta a tensão entre os países
Da Redação
A fronteira entre Brasil e Paraguai foi, durante muitos anos, um elemento de união entre os dois países marcados pela guerra na segunda metade do século 19. Agricultores brasileiros atravessaram a ponte para comprar terras e produzir do lado de lá. Enquanto os paraguaios vieram atrás de oportunidades aqui. Mas, nos últimos meses, o que uniu está separando. O clima de tensão cresce a cada dia, seja por uma operação do Exército Brasileiro na região fronteiriça (leia a matéria nesta página) ou pela invasão de agricultores sem-terra paraguaios a propriedades de brasiguaios.
O movimento dos sem-terra exige que o governo de Fernando Lugo faça a reforma agrária, como foi prometido na campanha presidencial. A maioria dos produtores rurais é de estrangeiros, principalmente alemães e brasiguaios. Os brasileiros são acusados pelos camponeses de terem terras ilegais e de desmatamento. Armados e dispostos a se unirem em uma onda de invasões, eles deram prazo de 72 horas para o governo expulsar os brasileiros que não tenham escrituras legais de suas fazendas. “O presidente Lugo não deve temer o Brasil, porque a terra é dos paraguaios”, afirmou ontem Elvio Benítez, dirigente do movimento camponês em San Pedro.
“Eu não tenho interesse de sair do Paraguai. O problema é que o governo paraguaio está sem pulso, dá uma certa insegurança”, contou ao Correio Márcio Castro Cunha, produtor brasileiro que está há 30 anos no país . Ele tem uma fazenda no departamento Canindeyú, divisa com o Paraná. Há alguns dias, camponeses estão acampados em frente à propriedade de Castro Cunha. “Nós, estrangeiros, estamos em uma situação de impasse. Eles estão lá na minha porteira, mas a lei está do meu lado. Minha propriedade está dentro da legalidade.”
Segundo o Instituto de Desenvolvimento Rural e da Terra (Indert), no momento há 30 assentamentos de sem-terra nos departamentos de Alto Paraná, San Pedro, Concepción e Canindeyú. “O governo prometeu muita coisa na época de campanha e agora o presidente Lugo não toma atitudes para coibir essas invasões. Nós, estrangeiros, ficamos na insegurança”, lamentou Castro Cunha. Hoje, ele se reunirá com produtores paraguaios em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, para discutir a situação. “Quem poderia nos ajudar é o governo do Brasil. Pode acontecer com a gente o que aconteceu no Equador e na Bolívia”, disse o brasiguaio, em referência à expulsão de empresários brasileiros dos países vizinhos.
“A gente está começando a perceber que a resposta do governo não vai chegar. Fizemos tudo o que podíamos fazer, dialogamos, assinamos um acordo e nada”, contou por telefone à reportagem Jorge Arévalos, coordenador do Movimento Sem Terra no Alto Paraná. Os camponeses na região ocuparam a fazenda de um brasileiro há mais de 2 meses. “Muitas fazendas aqui são ilegais. Na escritura, as terras têm mil hectares, mas há produtores brasileiros que utilizam 2 mil hectares”, acusou Arévalos.
Ele revelou que mais ocupações estão programadas para os próximos dias, e os protestos podem ser violentos. Segundo o coordenador do MST de Alto Paraná, há uma lista com o nome de 24 dirigentes do movimento ameaçados de morte. Mas quem seriam os mandantes? “Os brasiguaios”, respondeu sem hesitar. Os assassinatos estariam sendo encomendados com ex-policiais tornados pistoleiros.
Durante sua entrevista semanal, o presidente Fernando Lugo pediu calma. “Sempre afirmamos que o programa de reforma agrária tem de ser resultado de um consenso entre os diferentes setores interessados”, disse. O líder paraguaio explicou que implementará um cadastro nacional de propriedades, mas isso vai demorar.
Os brasileiros que compraram terras estatais depois de 29 de dezembro 2004 devem ser obrigados a entregar suas propriedades. “Mas os brasiguaios que adquiraram um pedaço de terra de forma legal podem ficar tranqüilos que nós vamos defendê-los”, disse ao Correio Juan Néstor Nuñez Irala, presidente da Associação Rural do Paraguai. Para ele, o problema é histórico. As terras eram vendidas apenas para empresários e estrangeiros, muito abaixo do valor de mercado. “A terra é para quem trabalha nela, quem sabe extrair suas riquezas. Mas não aceitamos a invasão com armas nem o derramamento de sangue. Eles têm de entender que existe um governo, e este governo deve ser respeitado.”
Camponeses sem-terra dão 72h para que governo comece a reforma agrária e ameaçam ocupar fazendas de brasileiros. Exercício realizado pelo Exército na fronteira aumenta a tensão entre os países
Da Redação
A fronteira entre Brasil e Paraguai foi, durante muitos anos, um elemento de união entre os dois países marcados pela guerra na segunda metade do século 19. Agricultores brasileiros atravessaram a ponte para comprar terras e produzir do lado de lá. Enquanto os paraguaios vieram atrás de oportunidades aqui. Mas, nos últimos meses, o que uniu está separando. O clima de tensão cresce a cada dia, seja por uma operação do Exército Brasileiro na região fronteiriça (leia a matéria nesta página) ou pela invasão de agricultores sem-terra paraguaios a propriedades de brasiguaios.
O movimento dos sem-terra exige que o governo de Fernando Lugo faça a reforma agrária, como foi prometido na campanha presidencial. A maioria dos produtores rurais é de estrangeiros, principalmente alemães e brasiguaios. Os brasileiros são acusados pelos camponeses de terem terras ilegais e de desmatamento. Armados e dispostos a se unirem em uma onda de invasões, eles deram prazo de 72 horas para o governo expulsar os brasileiros que não tenham escrituras legais de suas fazendas. “O presidente Lugo não deve temer o Brasil, porque a terra é dos paraguaios”, afirmou ontem Elvio Benítez, dirigente do movimento camponês em San Pedro.
“Eu não tenho interesse de sair do Paraguai. O problema é que o governo paraguaio está sem pulso, dá uma certa insegurança”, contou ao Correio Márcio Castro Cunha, produtor brasileiro que está há 30 anos no país . Ele tem uma fazenda no departamento Canindeyú, divisa com o Paraná. Há alguns dias, camponeses estão acampados em frente à propriedade de Castro Cunha. “Nós, estrangeiros, estamos em uma situação de impasse. Eles estão lá na minha porteira, mas a lei está do meu lado. Minha propriedade está dentro da legalidade.”
Segundo o Instituto de Desenvolvimento Rural e da Terra (Indert), no momento há 30 assentamentos de sem-terra nos departamentos de Alto Paraná, San Pedro, Concepción e Canindeyú. “O governo prometeu muita coisa na época de campanha e agora o presidente Lugo não toma atitudes para coibir essas invasões. Nós, estrangeiros, ficamos na insegurança”, lamentou Castro Cunha. Hoje, ele se reunirá com produtores paraguaios em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, para discutir a situação. “Quem poderia nos ajudar é o governo do Brasil. Pode acontecer com a gente o que aconteceu no Equador e na Bolívia”, disse o brasiguaio, em referência à expulsão de empresários brasileiros dos países vizinhos.
“A gente está começando a perceber que a resposta do governo não vai chegar. Fizemos tudo o que podíamos fazer, dialogamos, assinamos um acordo e nada”, contou por telefone à reportagem Jorge Arévalos, coordenador do Movimento Sem Terra no Alto Paraná. Os camponeses na região ocuparam a fazenda de um brasileiro há mais de 2 meses. “Muitas fazendas aqui são ilegais. Na escritura, as terras têm mil hectares, mas há produtores brasileiros que utilizam 2 mil hectares”, acusou Arévalos.
Ele revelou que mais ocupações estão programadas para os próximos dias, e os protestos podem ser violentos. Segundo o coordenador do MST de Alto Paraná, há uma lista com o nome de 24 dirigentes do movimento ameaçados de morte. Mas quem seriam os mandantes? “Os brasiguaios”, respondeu sem hesitar. Os assassinatos estariam sendo encomendados com ex-policiais tornados pistoleiros.
Durante sua entrevista semanal, o presidente Fernando Lugo pediu calma. “Sempre afirmamos que o programa de reforma agrária tem de ser resultado de um consenso entre os diferentes setores interessados”, disse. O líder paraguaio explicou que implementará um cadastro nacional de propriedades, mas isso vai demorar.
Os brasileiros que compraram terras estatais depois de 29 de dezembro 2004 devem ser obrigados a entregar suas propriedades. “Mas os brasiguaios que adquiraram um pedaço de terra de forma legal podem ficar tranqüilos que nós vamos defendê-los”, disse ao Correio Juan Néstor Nuñez Irala, presidente da Associação Rural do Paraguai. Para ele, o problema é histórico. As terras eram vendidas apenas para empresários e estrangeiros, muito abaixo do valor de mercado. “A terra é para quem trabalha nela, quem sabe extrair suas riquezas. Mas não aceitamos a invasão com armas nem o derramamento de sangue. Eles têm de entender que existe um governo, e este governo deve ser respeitado.”
Cabeça dos outros é terra que ninguem anda... terras ermas...
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Re: Jornal paraguaio chama Brasil de 'imperialista e explorador'
Manobras de soldados preocupam vizinhos
Pedro Paulo Rezende
Da equipe do Correio
O presidente do Paraguai, Fernando Lugo, disse que seu governo acompanha com atenção os exercícios realizados pelo Exército Brasileiro na região de fronteira e advertiu que protestará em caso de excessos. O Brasil começou a Operação Fronteira Sul 2 no dia 13, mobilizando cerca de 10 mil homens nas fronteiras com Paraguai, Argentina e Uruguai. O treinamento visa combater o contrabando e o tráfico de armas e drogas, entre outros crimes transnacionais.
As manobras, que terminam na sexta-feira, provocaram mal-estar entre moradores do lado paraguaio da fronteira, que viram no fato uma demonstração de força contra as ameaças de camponeses sem-terra de ocuparem propriedades de brasileiros. Em entrevista, Lugo disse que o Brasil tem o direito de realizar exercícios militares. “A postura do governo é clara: a soberania nacional não foi quebrada e a independência e a autonomia do nosso governo não foram violentadas”, ressaltou o presidente. “Nesse sentido, oficialmente não fizemos nenhuma reclamação por esses exercícios, mas nem um milímetro do território e da soberania do país pode ser molestado. Se isso ocorrer, a reação paraguaia não se deixará esperar”, alertou.
O embaixador brasileiro em Assunção, Valter Pecly, que se despediu ontem do presidente paraguaio, afirmou que as relações bilaterais são boas e classificou a manobra de rotineira. “Essa operação é feita duas vezes por ano na fronteira sul e também na Amazônia”, disse o diplomata a jornalistas, depois de se reunir com Lugo. Ele confirmou que Brasília vê com preocupação as ameaças aos seus cidadãos, mas “confia em que as instituições correspondentes no Paraguai vão atuar dentro da lei”.
Provocação
Lugo qualificou de provocativas as expressões do general de Exército José Elito Carvalho Siqueira, comandante militar do Sul, publicadas no site DefesaNet, afirmando que ocuparia a hidrelétrica de Itaipu se o presidente Luiz Inácio Lula da Silva mandasse. “Tomara que seja somente a voz isolada de um membro do Exército”, ressaltou. O chefe de Estado paraguaio revelou que tanto as manobras na fronteira quanto as declarações de Elito motivaram reunião com o ministro da Defesa, Luis Bareiro Spaini, e o chanceler, Alejandro Hamed, “para analisar e eventualmente verificar se houve exageros no caso das operações militares”. Spaini chegou a divulgar nota afirmando que as Forças Armadas de seu país estavam a postos para evitar qualquer ação indevida por parte dos soldados brasileiros.
O Palácio do Planalto colocou a tarefa de diminuir as tensões nas mãos do ministro da Defesa, Nelson Jobim. Em depoimento no domingo, ele ressaltou as excelentes relações com o país vizinho e lembrou que a realização das manobras foi comunicada com antecedência ao Mercosul. Ao ser informado das declarações de Lugo sobre o general Elito, Jobim não se pronunciou. Sua assessoria destacou que a entrevista concedida ao DefesaNet foi feita em julho e que as afirmações do comandante foram publicadas fora de contexto no Paraguai.
Pedro Paulo Rezende
Da equipe do Correio
O presidente do Paraguai, Fernando Lugo, disse que seu governo acompanha com atenção os exercícios realizados pelo Exército Brasileiro na região de fronteira e advertiu que protestará em caso de excessos. O Brasil começou a Operação Fronteira Sul 2 no dia 13, mobilizando cerca de 10 mil homens nas fronteiras com Paraguai, Argentina e Uruguai. O treinamento visa combater o contrabando e o tráfico de armas e drogas, entre outros crimes transnacionais.
As manobras, que terminam na sexta-feira, provocaram mal-estar entre moradores do lado paraguaio da fronteira, que viram no fato uma demonstração de força contra as ameaças de camponeses sem-terra de ocuparem propriedades de brasileiros. Em entrevista, Lugo disse que o Brasil tem o direito de realizar exercícios militares. “A postura do governo é clara: a soberania nacional não foi quebrada e a independência e a autonomia do nosso governo não foram violentadas”, ressaltou o presidente. “Nesse sentido, oficialmente não fizemos nenhuma reclamação por esses exercícios, mas nem um milímetro do território e da soberania do país pode ser molestado. Se isso ocorrer, a reação paraguaia não se deixará esperar”, alertou.
O embaixador brasileiro em Assunção, Valter Pecly, que se despediu ontem do presidente paraguaio, afirmou que as relações bilaterais são boas e classificou a manobra de rotineira. “Essa operação é feita duas vezes por ano na fronteira sul e também na Amazônia”, disse o diplomata a jornalistas, depois de se reunir com Lugo. Ele confirmou que Brasília vê com preocupação as ameaças aos seus cidadãos, mas “confia em que as instituições correspondentes no Paraguai vão atuar dentro da lei”.
Provocação
Lugo qualificou de provocativas as expressões do general de Exército José Elito Carvalho Siqueira, comandante militar do Sul, publicadas no site DefesaNet, afirmando que ocuparia a hidrelétrica de Itaipu se o presidente Luiz Inácio Lula da Silva mandasse. “Tomara que seja somente a voz isolada de um membro do Exército”, ressaltou. O chefe de Estado paraguaio revelou que tanto as manobras na fronteira quanto as declarações de Elito motivaram reunião com o ministro da Defesa, Luis Bareiro Spaini, e o chanceler, Alejandro Hamed, “para analisar e eventualmente verificar se houve exageros no caso das operações militares”. Spaini chegou a divulgar nota afirmando que as Forças Armadas de seu país estavam a postos para evitar qualquer ação indevida por parte dos soldados brasileiros.
O Palácio do Planalto colocou a tarefa de diminuir as tensões nas mãos do ministro da Defesa, Nelson Jobim. Em depoimento no domingo, ele ressaltou as excelentes relações com o país vizinho e lembrou que a realização das manobras foi comunicada com antecedência ao Mercosul. Ao ser informado das declarações de Lugo sobre o general Elito, Jobim não se pronunciou. Sua assessoria destacou que a entrevista concedida ao DefesaNet foi feita em julho e que as afirmações do comandante foram publicadas fora de contexto no Paraguai.
Cabeça dos outros é terra que ninguem anda... terras ermas...