Novo Fuzil para o EB

Assuntos em discussão: Exército Brasileiro e exércitos estrangeiros, armamentos, equipamentos de exércitos em geral.

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Re: Novo Fuzil para o EB

#1981 Mensagem por Bolovo » Qua Out 08, 2008 8:17 pm

Não acho que o EB vá ter essa bola toda para ter duas logísticas diferentes.

TOA com um calibre/arma e o resto do país com outro, não sei, não me faz sentido.

Acredito que o 556 predominará, apesar do que o CIGS pensa ou não.




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Re: Novo Fuzil para o EB

#1982 Mensagem por Wolfgang » Qua Out 08, 2008 8:24 pm

Mas Bolovo, é um fuzil, não um caça de 20 toneladas! O custo é infinitamente menor. Não tem essa de custo. Deu pau no fuzil, manda para a Imbel arrumar. A FAB parece que aprendeu...




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Re: Novo Fuzil para o EB

#1983 Mensagem por moura » Qua Out 08, 2008 8:34 pm

Acho dificil que se imponha qualquer armamento a uma das principais unidade de combate das FA sem a sua total aprovação ate porque pelo que eu soube graças aos colegas aqui do forum que os generais que decidem não são burocratas, talvez o mais provavel seria a escolha de fuzil com ambos os calibres assim agradando a gregos e troianos.
Da minha parte sou fã de carteirinha do 7.62 apesar de trabalhar com um G36, mas ai é um caso de atração fatal. [004] :twisted: :mrgreen:




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Re: Novo Fuzil para o EB

#1984 Mensagem por Bolovo » Qua Out 08, 2008 8:55 pm

Wolfgang escreveu:Mas Bolovo, é um fuzil, não um caça de 20 toneladas! O custo é infinitamente menor. Não tem essa de custo. Deu pau no fuzil, manda para a Imbel arrumar. A FAB parece que aprendeu...
Pode não pesar 20 toneladas, mas não são 36, mas sim 150 mil no mínimo... uma encrenca das brabas.

Vai ser 556 pra todo mundo, creio que é isso que o EB imagina hoje.




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Re: Novo Fuzil para o EB

#1985 Mensagem por moura » Qua Out 08, 2008 9:02 pm

Sei não?
:shock:
O negacio e mais complicado, por favor se tiver algum militar no forum explique se é simples assim?




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Re: Novo Fuzil para o EB

#1986 Mensagem por A.K. for T-7 » Qua Out 08, 2008 9:29 pm

SGT GUERRA escreveu:
Carlos Mathias escreveu:Temos que perguntar isso a quem trabalha lá e treina GUERRA lá o tempo todo, o CIGS.

No CIGS, a preferencia é pelo 7,62. Nos estudos que foram feitos levaram em conta todas as vantagens e desvantagens dos dois calibres. Na questão da tal "transfixação" montaram varias fortificações com diversos tipos de madeira da região, outras com tijolos,, pedras, sacos de areia e terra. O 7,62 se saiu melhor em todas e em varias distancias. A conclusão é que, mesmo com poder de fogo reduzido pelas restrições de armas como lança rojão e canhão é possivel neutralizar uma posição apenas com tiros de 7,62.
O mesmo estudo foi feito na brigada paraquedista. Eu já postei aqui parte desse estudo. Foram feitos varios testes. Colocaram varios soldados disparando os dois calibres em situações semelhantes e os resultados foram os mesmos. Fizeram o teste de balistica e o 5,56 se confirmou como mais letal. Mas no final o resultado foi pelo 5,56, devido ao peso da munição.
A brigada leve tb fez esse estudo de munição. Eles chegaram a conclusão que não estavam levando munição (de todos os calibres) suficiente para cumprir uma missão tipica de infantaria leve, que seria atacar e a seguir defender a mesma posição sem receber apoio logistico. A solução seria optar pelo 5,56 para levar mais munição (de todos os calibres, menos 9 mm que a conclusão foi que a quantidade já prevista era adequada).
São três situações diferentes com três resultados diferentes.

Foram criados mitos para o 5,56.
- Que os combates estão sendo travados a pouca distancia (inclusive a brigada paraquedista usou esse argumento). Ora, quando foi que a infantaria lutou a grande distancia? Mas o fato é que quanto antes se enganjar o inimigo com armas portateis, melhor. Mais cedo as armas portateis vão vazar do nucleo de defesa quando a casa começar a cair.
- que o 5,56 foi desenvolvido não para matar, mas só para ferir. Já esta provado que não é bem assim.

Então porque todo mundo adotou o 5,56?
Eu fico com a motivação da brigada leve. Ou seja, diminuiram o peso da munição das armas individuais e para aumentar a quantidade de munição de armas mais letais como canhão, lança rojões e misseis.

Não faço a minima ideia qual é a motivação de policiais para adotarem o 5,56, mas eu já disse e repito: no combate de infantaria, não vale a pena diminuir o calibre, sem aumentar a quantidade de armas mais letais e principalmente aumentar a acdencia de tiros do grupo...(putz, eu estou parecendo um papagaio repetindo isso)
Irretocável o post. Só uma observação: as polícias querem o 5,56x45mm porque:
1) Em distâncias abaixo de 50m (onde ocorre 99,9999% das trocas de tiros policiais) o 5,56 é menos transfixante que o 9mm das submetralhadoras Beretta ou MP-5, mesmo se considerado o emprego de munição JHP. O 9mm expande e transfixa até 12, 13 polegadas, o 5,56 fragmenta em menos de 8 (Fonte: Teste do FBI, reproduzido por dezenas de Unidades SWAT para justificar a troca das MP-5 pelos M-4)
2) Vagabundo, hoje, usa colete que pára 9mm, .40 e .45
2)




Se chiar resolvesse, Sonrisal não morria afogado.
Carlos Mathias

Re: Novo Fuzil para o EB

#1987 Mensagem por Carlos Mathias » Qua Out 08, 2008 9:36 pm

Tem certeza disso Bolovo?
Temos mesmo. Alias, são eles (o CIGS) que querem colocar o 556, para podemos levar o dobro de munição, e assim ter mais poder de fogo...
Porque o que eu li aqui foi diferente, não é mesmo?
No CIGS, a preferencia é pelo 7,62.




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Re: Novo Fuzil para o EB

#1988 Mensagem por A.K. for T-7 » Qua Out 08, 2008 9:42 pm

Já disse lá atrás: coloca todo o pelotão de Fuzil 5,56 (de preferência um Bullpup com cano de 20") e Minimi Mk46 Mod.1.
Aí coloca dois MGL-140 por GC, um para cada granadeiro, e está resolvido o problema da letalidade.
E para fechar, troca a MAG do G Cmdo Pel por uma MK48 Mod1 para o atirador e um tripé de duralumínio/titânio para o municiador levar, tudo mais leve, para a guarnição poder levar mais munição. Só aí na guarnição da Metralhadora são 9 kg a menos (MK48 mais leve e tripé mais leve), ou seja, dá para levar quase 400 cartuchos de 7,62 M1 em cintas padrão a mais.
Coloca cada combatente do pelotão para levar na mochila uma cinta de 100 cxartuchos de 7,62 para a MK 48 do G Cmdo Pel, 100 de 5,56 para alguma das MK46 de seu GC e mais 3 granadas de 40mm para os MGL-140. São 4,5 kg de munição na mochila de cada um. E tá resolvido o problema de letalidade e duração do Pel: 3.000 cartuchos de 7,62 para a Mk48, 3.000 para as MK 46 e 90 granadas de 40mm. Tudo isso de extra, fora a carga individual do combatente que opera cada uma destas armas...




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Re: Novo Fuzil para o EB

#1989 Mensagem por Pereira » Qua Out 08, 2008 10:37 pm

A.K. for T-7 escreveu:
Pereira escreveu:Beraldi,não entendo essa sua ironia,deixei bem claro que era uma análise pura e exclusivamente física.
E eu expliquei para você que este pensamento elementar de física não explica a realidade dos fatos. No mundo real, no mundo dos fatos, não é porque uma massa é arremessada com mais energia cinética que ela vai ter mais poder transfixante.
Pereira escreveu:Em momento algum eu falei no material do projétil,falei ? Só disse que por ser mais pesado,o 7,62 ultrapassa qualquer obstáculo com mais eficiência que o 5,56 que é mais leve.
E eu mostrei para você com dados que não é isso que ocorre na vida real. Se você não considera todos os fatores, sua teoria não vale de nada, porque você está conjecturando sobre algo que não existe no mundo real, só existe no mundo da teoria. Quando você considera todas as variáveis e como elas se comportam em comjunto, aí sim você começa chegar perto da realidade. E chegar o mais perto possível da realidade é o que se espera de um estudo ou de uma análise séria. O resto é papo pra boi dormir. SE esse papo seu fosse verdade, uma munição inerte de um obuseiro de 155mm teria mais capacidade de furar uma blindagem do que uma APDSFS de 120mm...
Pereira escreveu:E justamente para não começar essa discussão deixei bem claro e grifado que excluía todos os outros fatores relevantes,como balística,material,quantidade de pólvora,logística,doutrinária ... pois foi somente um desenvolvimento sobre o assunto em cima da massa de cada projétil.
E fazendo isso você se afastou do mundo real e entrou no mundo do imaginário, que não interessa, pois não é assim que as coisas se comportam na realidade.
Pereira escreveu:No mais, abaixe um pouco as armas,para começo de conversa esse assunto nem deveria estar sendo discutido uma vez que você inventou palavras no que foi escrito pelo comandante.
O que eu inveitei, Einstein? Quem está conjecturando sobre fatos totalmente alheios a realidade dos fatos é você. O Cmt BIS falou que o 7,62 levava vantagem no poder transfixante, no que eu disse que não, e coloquei o porque. Ponto. O resto é viagem na maionese.
Ufa,agora você me entendeu.

Tô horas tentando explicar isso,foi só uma teoria,nada concreto,apenas disse que por ser mais pesado,certas massas são mais destrutivas que outra.

Agora acho que deu para encerrar o assunto.




Editado pela última vez por Pereira em Qua Out 08, 2008 10:43 pm, em um total de 1 vez.
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Re: Novo Fuzil para o EB

#1990 Mensagem por Bolovo » Qua Out 08, 2008 10:42 pm

A.K. for T-7 escreveu:Já disse lá atrás: coloca todo o pelotão de Fuzil 5,56 (de preferência um Bullpup com cano de 20") e Minimi Mk46 Mod.1.
Aí coloca dois MGL-140 por GC, um para cada granadeiro, e está resolvido o problema da letalidade.
E para fechar, troca a MAG do G Cmdo Pel por uma MK48 Mod1 para o atirador e um tripé de duralumínio/titânio para o municiador levar, tudo mais leve, para a guarnição poder levar mais munição. Só aí na guarnição da Metralhadora são 9 kg a menos (MK48 mais leve e tripé mais leve), ou seja, dá para levar quase 400 cartuchos de 7,62 M1 em cintas padrão a mais.
Coloca cada combatente do pelotão para levar na mochila uma cinta de 100 cxartuchos de 7,62 para a MK 48 do G Cmdo Pel, 100 de 5,56 para alguma das MK46 de seu GC e mais 3 granadas de 40mm para os MGL-140. São 4,5 kg de munição na mochila de cada um. E tá resolvido o problema de letalidade e duração do Pel: 3.000 cartuchos de 7,62 para a Mk48, 3.000 para as MK 46 e 90 granadas de 40mm. Tudo isso de extra, fora a carga individual do combatente que opera cada uma destas armas...
Esqueceu do "amém".

Tavor cano 18"
Imagem

Mk46
Imagem

Mk48
Imagem

MGL-140
Imagem


Amém. :mrgreen:




Editado pela última vez por Bolovo em Qua Out 08, 2008 10:54 pm, em um total de 1 vez.
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Re: Novo Fuzil para o EB

#1991 Mensagem por Bolovo » Qua Out 08, 2008 10:43 pm

Carlos Mathias escreveu:Tem certeza disso Bolovo?
Temos mesmo. Alias, são eles (o CIGS) que querem colocar o 556, para podemos levar o dobro de munição, e assim ter mais poder de fogo...
Porque o que eu li aqui foi diferente, não é mesmo?
No CIGS, a preferencia é pelo 7,62.
Confundi CIGS, que é a escola, com os BIS, que são as Inf Leves.




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Re: Novo Fuzil para o EB

#1992 Mensagem por Matheus » Qua Out 08, 2008 11:12 pm

"1) Em distâncias abaixo de 50m (onde ocorre 99,9999% das trocas de tiros policiais) o 5,56 é menos transfixante que o 9mm das submetralhadoras Beretta ou MP-5, mesmo se considerado o emprego de munição JHP. O 9mm expande e transfixa até 12, 13 polegadas, o 5,56 fragmenta em menos de 8 (Fonte: Teste do FBI, reproduzido por dezenas de Unidades SWAT para justificar a troca das MP-5 pelos M-4)"

Por que acontece isso? Achei que um 5,56 seria mais transfixante que um 9mm em qualquer caso....




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Re: Novo Fuzil para o EB

#1993 Mensagem por ZeRo4 » Qua Out 08, 2008 11:24 pm

Hehehehehe pow Beraldi... ia ficar "pesado", hein?! :D




As GATs e RPs estão em toda cidade!

Como diria Bezerra da Silva: "Malandro é Malandro... Mané é Mané..." ;)
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Re: Novo Fuzil para o EB

#1994 Mensagem por A.K. for T-7 » Qui Out 09, 2008 10:49 am

MCD-SM escreveu:"1) Em distâncias abaixo de 50m (onde ocorre 99,9999% das trocas de tiros policiais) o 5,56 é menos transfixante que o 9mm das submetralhadoras Beretta ou MP-5, mesmo se considerado o emprego de munição JHP. O 9mm expande e transfixa até 12, 13 polegadas, o 5,56 fragmenta em menos de 8 (Fonte: Teste do FBI, reproduzido por dezenas de Unidades SWAT para justificar a troca das MP-5 pelos M-4)"

Por que acontece isso? Achei que um 5,56 seria mais transfixante que um 9mm em qualquer caso....
A munição de fuzil, devido à sua ogiva mais comprida e à menor porcentagem desta que entra em contato com as raias, sai do cano oscilando no eixo longitudinal, no sentido da trajetória. É como se você, olhando de lado o projétil se deslocando, visse-o com a ponta balancando para cima e para baixo. O movimento rotacional imposto pelas raias cria um efeito giroscópico que vai estabilizar o projétil no decorrer de sua trajetória, ou seja, após 150-200m o projétil "já parou de balançar" e segue perfitamente alinhado pelo resto de sua trajetória de vôo. Conclusão? Quanto mais próximo da boca do cano, mais um projétil de fuzil vai estar "arisco", oscilando violentamente, então, qualquer impacto contra um alvo nestes momentos iniciais (antes de 50m) vai desestabilizá-lo totalmente, fazendo-o capotar e, em sendo a munição feita de dois metais diferentes como a SS-109 do 5,56x45mm OTAN, este "estresse" todo vai fazer a munição fragmentar-se no impacto com o alvo, seja ele uma pessoa ou uma parede de tijolos, diminuindo a possibilidade de transfixação do objeto e aumentando o stopping power violentamente contra um alvo humano. Se é uma munição de núcleo único, como a M1 do 7,62x51mm OTAN, o projétil só capota, descarrega sua energia e se perde, às vezes se fragmentando, não sempre como a SS-109.
Por isso a vantagem do 5,56 para uso policial: se é para atirar de perto, não transfixa e descarrega um put@ stopping power, fazendo uma cavidade monstro (fragmentação). Se é de longe, vai alcançar o caboclo com precisão e varar o colete, a barricada, o carro ou etc. que estiver servindo de cobertura para ele.
Já as munições de pistola, por terem uma ogiva menor, menos "nariguda", com uma menor relação diâmetro x comprimento e uma maior superfície de contato com as raias, não oscilam na saída do cano e, ao impactar, seguem em frente. No caso de uma 9mm disparada de uma submetralhadora, dado a maior velocidade inicial obtida pelo maior comprimento de cano, a capacidade de transfixação é muito maior, mesmo com uma munição JHP, que não vai conseguir desacelerar o projétil o suficiente para impedir uma transfixação, especialmente num impacto em uma extremidade, como um braço ou uma perna, ou então contra uma parede de tijolos.
Por isso os tiros de submetralhadora em CQB são potencialmente muito mais perigosos que os tiros de fuzil 5,56 com munição SS109. Por isso que o FBI, DEA e todas as SWAT trocaram suas MP-5 por fuzis M-4, Commando, HK416, etc., tudo com munição SS109 ou outras de desempenho CQB similar (frangible).




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Re: Novo Fuzil para o EB

#1995 Mensagem por A.K. for T-7 » Qui Out 09, 2008 10:56 am

ZeRo4 escreveu:Hehehehehe pow Beraldi... ia ficar "pesado", hein?! :D
Essa porralhada de munição que o cara iria levar na mochila pesa menos que sete carregadores de FAL...




Se chiar resolvesse, Sonrisal não morria afogado.
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