orestespf escreveu:Talvez, Knigh7, talvez... Como eu defendia 120 SU-35, não vejo problemas em defender a mesma quantidade de Rafales.knigh7 escreveu:
Ô amigo Orestes, você está sendo ingênuo!
Você acha que a FAB tem verba para operar 100, 120 Rafales?
O Gripen, uma plataforma monoturbina, com um custo de operação bem mais baixo, bem como de aquisição 1/3 inferior ao Rafale, e excelente desempenho, não seria bem mais factível a quantidade almejada pela FAB?
Será que você está pautando sua decisão pelo Rafale por causa da Marinha, para tê-lo num NAE? E, se for por isso, você acha mesmo coerente a FAB sacrificar-se? Qual a atividade precípua da Marinha e qual a da FAB? E você acha que a FAB deve sacrificar-se por isso?
Atenciosamente
A verdade é que nunca consegui enxergar 120 caças do mesmo modelo na FAB, ainda acho que no máximo a metade, mas a outra metade existirá também, porém de outro modelo (minha opinião, sem info).
Se eu fosse escolher um caça apenas pelas suas características técnicas, optaria pelo Gripen NG e depois pelo F-18, mas do ponto de vista político o Gripen não soma nada, lamentavelmente. E dos três, o que mais soma realmente é o Rafale.
Não existe sacrifício algum pra FAB em comprar um caça pensando na MB, o que devemos ter é um sistema de defesa para o País, e não Forças isoladas, cada uma fazendo o que bem entende. Não consigo compreender de forma alguma como um país que possui um PA não pensar em comprar caças para operar no mesmo em um momento que se fala de reaparelhamento para as três Forças, e não apenas caças pra FAB.
E não estamos falando em comprar caças para o SP por luxo ou vaidade, nossos A-4 estão no osso, e mesmo que algumas poucas células sejam modernizadas, será pouco, muito pouco diante da capacidade de nosso NAe. O SP foi feito para levar 38 caças, fora uns poucos hélis de "apoio". Acredito que deveríamos ter 12 A-4 modernizados e cerca de 10-12 caças "melhores" (neste caso, Rafale ou F-18 A ou C), além dos hélis.
Mas um caça só será efetivamente capaz na FAB (e/ou MB) se pudermos "mexer" em pontos sensíveis do mesmo, e não somente integrarmos nossos armamentos. O problema é que durante anos e anos o Brasil tinha caças e dependia do humor dos fabricantes para testar nossos produtos e armamentos, então muitos acham que integrar nossos armamentos será um salto de qualidade e capacidade tão grande que isto já basta. Mas não, definitivamente, não!
Se você quer deixar um adversário, potencial inimigo, com uma pulga atrás da orelha, deve-se ter equipamentos "personalizados" e por você mesmo. Assim está sendo como o nosso F-5M e será com os A-1 e A-4. Então que os novos caças continuem com este conceito, que é extremamente fundamental.
Aí entram alguns pontos vitais:
1) Qual dos três candidatos nos permitirá tais coisas?
2) Compensa ou não pagar mais caro para se ter esta "soberania"?
Lembre-se: por mais que se gaste em defesa, mesmo em operações e manutenções em tempos de paz, é incrivelmente mais barato do que a guerra em si. Então...
Grande abraço,
Orestes
1) Qual dos três candidatos nos permitirá tais coisas?
Se for para ser uma compra FAB/MB se resume a dois e nao tres e na realidade a um
o F-18 e mais especificamente a quanto de liberdade teremos em relacao ao sistemas deles
se o Governo Americano liberar tudo, o que eu tenho muitas duvidas, isso ja resolve o FX-2,
por que dos Franceses ja sabemos o que esperar somos velhos clientes.
2) Compensa ou não pagar mais caro para se ter esta "soberania"?
Sempre compesa, liberdade e sempre melhor
ABracos Elcio Caixeiro