RÚSSIA

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Anderson TR
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Re: O REGRESSO DA GRANDE RÚSSIA?

#436 Mensagem por Anderson TR » Qui Set 25, 2008 7:37 pm

http://www.secom.unb.br/entrevistas/ent ... .php?id=43
"Muitas vezes tiveram os russos paciência diante de provocações dos EUA nos últimos três anos"

Luiz Recena
Da UnB Agência

Roberto Fleury/UnB Agência
Não é um filme de faroeste, nem tem mocinhos e bandidos. Trata-se de complexa questão internacional, na qual os atores de sempre apresentam-se com argumentos velhos e novos, provocando releituras obrigatórias do sistema internacional de poder. É o que explica o professor Flávio Saraiva, especialista em relações internacionais da Universidade de Brasília, sobre o recente conflito entre georgianos e russos, com a participação também dos Estados Unidos e da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN).

Saraiva discorre com propriedade sobre as causas remotas e atuais das relações da Rússia com os países que estavam sob a influência da antiga União Soviética e também das relações russas com os Estados Unidos e com os países da Europa Ocidental. Nesta entrevista, concedida à UnB Agência, ele aprofunda detalhes de todos os pontos da questão.

Roberto Fleury/UnB Agência

UnB Agência: Os Estados Unidos e a imprensa norte-americana costumam reduzir tudo a um filme de faroeste, com mocinho e bandido. O mocinho são eles, claro, agora com um auxiliar de mocinho, que é a Geórgia. A Rússia é o bandido. O que o senhor pensa disso?
FLÁVIO SARAIVA: Penso que é um equívoco expor os temas da Eurásia ao esquema antigo da Guerra Fria. Não há mocinhos nem bandidos. Há uma disputa geoestratégica, geopolítica, que se moveu de forma muito clara para as fronteiras dos Urais, no Cáucaso. E há o papel da Rússia, importante, quando se dizia que ela tinha encerrado seu papel no cenário internacional. A Rússia elevou seu status econômico, uma economia vibrante, tem um regime político de grande capacidade de gerir as forças internas em torno de um projeto internacional, que é a retomada de sua capacidade de agir no mundo. E ainda tem o fator energético, que é uma arma explícita nas negociações mundiais contemporâneas. Quer dizer: aqueles que haviam sepultado – não é o meu caso – a Rússia, reduzindo-a a um poder menor, estão assistindo a um renascimento econômico, com um PIB que ao final deste ano alcançará o da tríade Itália, França e Inglaterra, saindo do 12 lugar para entrar entre as cinco ou seis primeiras economias do mundo. A Rússia tem fatores de poder estocados.

UnB Agência: Então, o que houve?
SARAIVA: Houve um mau trato do ponto de vista da literatura das relações internacionais, uma visão muito pouco adequada à história e ao futuro da Rússia. Há uma disputa, que não é a velha guerra fria, mas é um fato que o novo xadrez da região eleva a capacidade de ação da Rússia em todos os assuntos internacionais, da China às fronteiras dos Pirineus. Ela ampliou seu raio de ação graças a sua estabilidade política, ao crescimento econômico e à permanência dos fatores estratégicos clássicos: as armas que possui e a energia estratégica para o desenvolvimento da Europa.

UnB Agência: E o que motiva a Geórgia a fazer essa bravata?
SARAIVA: Primeiro um nacionalismo fora de moda. A transformação de um líder político liberal, criado pelas escolas ocidentais de política internacional – estudou nos Estados Unidos e na Inglaterra- a serviço de um nacionalismo clássico. Essa real politik ocidental criou um líder despreparado para função, sem saber mover-se num xadrez que, certamente, não foi criado apenas por suas intenções. Há uma fronteira que não é da guerra fria clássica, mas muito mais antiga, da Europa com a Ásia. Dos Urais aos Bálcãs tem-se a noção de que são estados politicamente insatisfeitos. A Polônia aparece e desaparece no mapa, a Romênia guarda um rancor secular contra os russos, quase todos os países têm problemas, portanto é um espaço de disputas, não da forma da guerra fria antiga, a bipolaridade, mas outra, nova, da multipolaridade explícita: a China pesa, a Índia pesa, a América Latina pesa, deixando de ser quintal. Uma nova geografia, complexa, com evidentes candidatos à ocupação desses espaços. Estão nesse jogo, agora, não só os EUA e URSS-Rússia, mas outros jogadores, como a Alemanha e sua segurança energética. Além da segurança de toda a União Européia.

Roberto Fleury/UnB Agência

UnB Agência: Tem razões claras a Rússia para reagir como reagiu?
SARAIVA: Acho que tem razões claras e a agiu como deveria agir. Porque é uma área natural de presença e observação do estado pivô, chamado Rússia. É como se houve uma invasão ou movimentos inaceitáveis, por exemplo, nas franjas do Brasil. É claro que é adocicada a idéia de uma regulação internacional pela lei internacional, pelo regimes internacionais de paz, segurança, equilíbrio ecológico, etc. Mas o mundo em que vivemos é crescentemente um mundo de estados com franjas. E ali, são franjas importantes de um estado que não abdicou de exercer a sua hegemonia. Então, não causa surpresa a reação da Rússia. Apenas um neófito em temas das relações internacionais poderia imaginar que a Rússia assistiria aos fatos com eqüidistância e negociaria com os EUA numa situação especial. Evidente que não. Muitas vezes tiveram os russos paciência diante de provocações dos EUA nos últimos três anos. Os mísseis, a instalação das bases na Europa, além das provocações das rádios instaladas no antigo leste europeu de influência soviética. Provocações a Moscou de paises cujos regimes estão longe de serem exemplos de democracia à moda americana. A Rússia, agora, como estado com capacidade estratégica, reage. E tem meios para reagir.

UnB Agência: Nesse cenário, nesse tabuleiro de xadrez a OTAN entra com que papel?
SARAIVA: São retóricas esperadas da OTAN, de um sistema de defesa atlantista, que tem limites operacionais visíveis. Mas o fórum para o encaminhamento das negociações será muito menos a Otan e muito mais o Conselho de Segurança das Nações Unidas, que é um lugar bastante menor para o diálogo, mas onde EUA, Rússia e China terão condições de conversar diretamente, sem um grande elenco de países que apenas compõem a fila de apoio natural às posições americanas. Nessa matéria a OTAN tem capacidade moderada e limitada de agir. Agora são poucos os países que, ao final do dia, pensarão em atos contra os russos.

UnB Agência: O CS da ONU seria hoje um dos poucos locais onde os EUA se comportam como gente grande, falam e ouvem?
SARAIVA: Sim, e daí a resistência enorme a uma reforma desse sistema. Se como está, mesmo obsoleto, já é adverso, imagine-se ampliado, por representações fortes da Ásia, da América Latina e até da África. Há uma geografia nova, múltipla, de estados que não desapareceram diante da grande centralidade dos movimentos internacionais contemporâneas e que são hoje estados que realizam seus interesses internacionais pela via da obstrução, da negação ou da afirmação dos seus interesses soberanos. Não há um estado de natureza, mas também não há a regulação universalista liberal desenhada pelo estrategista de Washington. Perdeu-se a capacidade de agir em Washington e os outros não têm capacidade de substituir Washington. O que temos é um sistema internacional de transição, com a formação de multipolaridades: a Rússia, que não seria mais nada, na visão de muitos, habilita-se, como polaridade e como centro de negociação da China com os países da EU e países da Europa Oriental.

Roberto Fleury/UnB Agência

UnB Agência: Este é um ponto fascinante: a guerra fria era uma bipolaridade ideológica, que acabou. Todos os grandes países aderiram ao capitalismo. É a dialética dentro do capitalismo, jogando a contradição para dentro do capitalismo. O que senhor pensa disso?
SARAIVA: Sem dúvida. Diria, inclusive, que o xadrez agora está mais para a Guerra do Peloponeso e a grande obra de Tucídides, da realização dos interesses de cada cidade-estado, ou de cada estado atual. O que antes era a península, hoje é a terra. Questões de ordem geopolítica, nacionais, por sobre o quadro ideológico. Questões econômicas que projetam o interesse não só dos estados, como de suas grandes empresas. O melhor exemplo é a Gazprom, quase um estado complementar ao grande estado russo. É a segurança de que não vão construir armadilhas na relação entre a Europa Ocidental e a Rússia. Uma eventual construção de uma rede de bases americanas na Europa, contra a Rússia, é atentatória à própria sobrevivência energética dessa mesma Europa. Pensou-se que tido isso tinha acabado com a globalização dos anos 80. Mas não estamos assistindo ao surgimento de um novo mapa, baseado nos interesses mundiais dos estados. O estado nacional está de volta, mas com interesses multipolares.

UnB Agência: Nesse quadro, com fica o papel de policial, de gendarme mundial que Bush tanto desenhou para os EUA?
SARAIVA: Esse papel foi inventado sem que os EUA tivessem, na posse de Bush, capacidade para interferir na construção dessa gendarmerie internacional. Há elementos visíveis do declínio americano na macroeconomia política. E também na capacidade de intervir em situações internacionais estratégicas. O fiasco da guerra do Iraque foi, talvez, o fato emblemático de tudo isso. E a provocação ao governo russo, transportando tropas georgianas no Iraque, em aviões americanos, para as fronteiras georgianas e a preparação destas para a ação que culminou com a reação russa, é prova evidente de que essa capacidade de agir está diminuída, porque não enfrentam os russos diretamente. Não precisa ser grande mestre em inteligência para saber que foram aviões americanos que transportaram as tropas georgianas. A Geórgia nem tem essa capacidade de transporte.

UnB Agência: E o futuro, a curto prazo, na região e no mundo?
SARAIVA: Creio que na região não se atuará mais de forma açodada. O futuro dos grandes estados é o governo global. Pensava-se que seria um capitalismo internacional sem fronteiras. Ao contrário: cada vez mais os estados têm capacidade de acumulação científico-tecnológica de ponta, economia de escala, estoques estratégicos e população. Portanto, o futuro é o arranjo dessas grandes áreas na terra.




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Re: O REGRESSO DA GRANDE RÚSSIA?

#437 Mensagem por P44 » Sex Set 26, 2008 5:25 am

UnB Agência: Os Estados Unidos e a imprensa norte-americana costumam reduzir tudo a um filme de faroeste, com mocinho e bandido. O mocinho são eles, claro, agora com um auxiliar de mocinho, que é a Geórgia. A Rússia é o bandido.
não são só eles :mrgreen: cof cof cof....

:::::::::::::::::::::::::::::::::
Russia In Talks With Cuba, Venezuela On Joint Use Of Glonass

RIA Novosti | Sep 25, 2008


Moscow: Russia is negotiating with Cuba and Venezuela on the joint use of Russia's Glonass navigation satellites, the head of the federal space agency said on Tuesday.

"I have just returned from a working visit to Cuba. They are very interested in cooperating with us in the use of the Glonass system, which will cover the globe by 2010," Roscosmos chief Anatoly Perminov told reporters in Moscow.

He said Moscow and Havana are working on a space cooperation agreement and have considered ways of jointly using earth remote sensing satellites.

Russia has previously said it intends to share its space technology with Cuba, and has begun discussions on building a space center in the country.

Perminov also said Russia would like to station several ground based space communication facilities in Venezuela, but stressed that they would have no military application.

Glonass (Global Navigation Satellite System) is the Russian equivalent of the U.S. Global Positioning System (GPS), which is designed for both military and civilian use, and allows users to identify their positions in real time.

Russia plans to launch six satellites in the next three months to increase the existing Glonass grouping to 18-19 spacecraft.

According to the Central Research Institute for Machine Building, the Glonass system currently consists of 16 satellites, with 13 satellites working in orbit, two undergoing maintenance, and one due to be withdrawn from the orbital grouping.

Perminov earlier said that the number of Glonass satellites will be increased from the current 16 to 30 by 2011.

A total of 9.9 billion rubles (around $400 million at the current exchange rate) was allocated for Glonass from the federal budget in 2007, and 4.7 billion rubles ($190 million) in 2006.

Russian Prime Minister Vladimir Putin signed a directive on September 12 allocating an additional $2.6 billion to develop the Glonass system.
http://www.defencetalk.com/news/publish ... 016512.php




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Re: O REGRESSO DA GRANDE RÚSSIA?

#438 Mensagem por P44 » Sex Set 26, 2008 5:39 pm

Russia plans own nuclear umbrella

Russian President Dmitry Medvedev has announced plans to build a "guaranteed nuclear deterrent system" to be in place by 2020.
He said he wanted military chiefs to submit plans by December.
He called for a programme to build new nuclear submarines as well as "a system of aerospace defence".
The announcement comes just weeks after Russia accused America of starting a new arms race by siting part of its missile defence shield in Poland.

http://news.bbc.co.uk/2/hi/europe/7638356.stm

............


Medvedev orders upgrade of Russia's nuclear deterrent by 2020
20:18 | 26/ 09/ 2008



ORENBURG (South Urals), September 26 (RIA Novosti) - President Dmitry Medvedev said on Friday that Russia must upgrade its nuclear deterrent and fully supply the Armed Forces with modern weaponry by 2020.

He said Russia would make the modernization of its nuclear deterrent and Armed Forces a priority in light of the recent military conflict with Georgia. Moscow launched a five-day military operation "to force Georgia to peace" in response to an attack by Georgian forces on South Ossetia on August 8.

"A guaranteed nuclear deterrent system for various military and political circumstances must be provided by 2020," Medvedev told a meeting with commanders of military districts during the Center-2008 military exercises at the Donguz testing range in the Orenburg Region.

"We must ensure air superiority, precision strikes at land and sea targets, timely deployment of troops. We are planning to launch large-scale production of warships, primarily, nuclear submarines with cruise missiles and multi-purpose attack submarines," Medvedev said.

"We will also build an air and space defense network," he added.

Medvedev ordered military commanders to prepare an action plan for implementing the upgrades by December this year.

Russia is about to adopt a new military doctrine which aims to transform the Armed Forces into a mobile and effective military force. Their structures will be 'optimized' through the use of combined arms units performing similar tasks.

The Russian armed forces will be slimmed down to one million personnel by 2013, but the transition to a fully professional army will not happen at least until 2030, mainly due to fiscal restraints.

Russia's defense budget is believed to be around 25 times less that that of the United States, but the country's military expenditure has been steadily growing in the past few years.

Russia's Defense Ministry has said it will spend around one trillion rubles ($40 bln) of federal budget funds in 2008, 20% more than in 2007, and that in 2008-10 military spending would account for 15.5-16% of total federal budget spending.




Editado pela última vez por P44 em Sex Set 26, 2008 5:54 pm, em um total de 1 vez.
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Re: O REGRESSO DA GRANDE RÚSSIA?

#439 Mensagem por kurgan » Sex Set 26, 2008 5:46 pm

6/09/2008 - 15h55
Rússia anuncia plano de modernização da defesa

Colaboração para a Folha Online

O presidente da Rússia, Dmitri Medvedev, anunciou nesta quinta-feira planos de modernizar o sistema de proteção nuclear do país para o ano de 2020. O sistema inclui a criação de um novo programa de defesa espacial.

Em reunião com comandantes militares na base militar de Orenburgo, no sul da Rússia, Medvedev disse que o país "deve contar com um sistema de dissuasão nuclear que garanta a tomada de decisões em diferentes situações políticas e militares para 2020".

No novo programa de defesa espacial, Medvedev detalhou que planeja a "construção em grande escala de navios de diferentes classes, em particular, submarinos nucleares armados com mísseis de cruzeiro", disse.

Medvedev ressaltou que a guerra com a Geórgia pelo controle da região separatista da Ossétia do Sul "aumentou a necessidade de cumprir esses objetivos". "Há muito pouco tempo tivemos que repelir uma agressão lançada pelo regime georgiano. O que demonstrou que uma guerra pode eclodir repentinamente", afirmou o presidente russo.

O anúncio de Medvedev aconteceu durante exercícios militares que envolveram 40 mil soldados, 7.000 veículos, peças de artilharia, jatos e navios de guerra.

Recentemente, o primeiro-ministro russo, Vladimir Putin, anunciou que US$ 95 bilhões seriam destinados para defesa e segurança em 2009, um aumento de 27% da despesa com relação a este ano.

O novo programa de rearmamento russo inclui mísseis balísticos intercontinentais, submarinos nucleares e aviões estratégicos, em uma tentativa de manter a paridade nessa matéria em relação aos Estados Unidos.

Em 2008, o gasto militar dos Estados Unidos deve ultrapassar US$ 600 billhões.

Com Efe e Reuters

http://www1.folha.uol.com.br/folha/mund ... 9294.shtml




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Re: O REGRESSO DA GRANDE RÚSSIA?

#440 Mensagem por Anderson TR » Dom Set 28, 2008 6:59 pm

Em 2008, o gasto militar dos Estados Unidos deve ultrapassar US$ 600 billhões.

ÉH!!!Gastos altíssimos, principalmente se formos analisar a necessidade de manter tantas frentes de batalhas....Afeganistão, Iraque, e recentemente, armamentos para modernização de novos aliados da Otan e nos Bálcãs, como Polônia, Geórgia....Será que eles conseguirão manter esses níveis de investimentos com essas crises em seus bancos....só dois bancos imobiliários nos EUA estão com um rombo de 2 trilhões de dólares...Vale ressaltar que as indústrias bélicas associadas as USAF(s) cobram preços exorbitantes dos contribuintes Norte-Americanos.....vamos ver até quanto essa fartura vai durar!!!!!!




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Re: O REGRESSO DA GRANDE RÚSSIA?

#441 Mensagem por Sterrius » Seg Set 29, 2008 2:20 am

Creio que por 2009 ainda da pra aguentar esse gasto. Mas é vital pra eles pararem de gastar no afeganistão e iraque.

È um dinheiro que eles nao tem mais condições de ficar gastando.

Veremos o orçamento americano de guerra com certeza chegar ao nivel do resto do mundo nos proximos anos (descontados as guerras). Cabo a festa de gastar metade do que o mundo gasta em armamento.




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Re: O REGRESSO DA GRANDE RÚSSIA?

#442 Mensagem por EDSON » Seg Set 29, 2008 11:55 am

Eu acho que se a crise persistir... bem os americanos irão reduzir bmuito o seus gastos militares.

Um ataque ao Irã agora? Nem pensar!!!




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Re: O REGRESSO DA GRANDE RÚSSIA?

#443 Mensagem por Brasileiro » Seg Set 29, 2008 12:43 pm

BlInDaDo-BR escreveu:Em 2008, o gasto militar dos Estados Unidos deve ultrapassar US$ 600 billhões.

ÉH!!!Gastos altíssimos, principalmente se formos analisar a necessidade de manter tantas frentes de batalhas....Afeganistão, Iraque, e recentemente, armamentos para modernização de novos aliados da Otan e nos Bálcãs, como Polônia, Geórgia....Será que eles conseguirão manter esses níveis de investimentos com essas crises em seus bancos....só dois bancos imobiliários nos EUA estão com um rombo de 2 trilhões de dólares...Vale ressaltar que as indústrias bélicas associadas as USAF(s) cobram preços exorbitantes dos contribuintes Norte-Americanos.....vamos ver até quanto essa fartura vai durar!!!!!!
Se as formas americanas estivessem quietinhas no quartel como ficaram as russas nos últimos 20 anos, seus gastos seriam muito, mais muito menores.



abraços]




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Re: O REGRESSO DA GRANDE RÚSSIA?

#444 Mensagem por Rui Elias Maltez » Ter Out 07, 2008 7:29 am

No novo programa de defesa espacial, Medvedev detalhou que planeja a "construção em grande escala de navios de diferentes classes, em particular, submarinos nucleares armados com mísseis de cruzeiro", disse.
Finalmente, parecem ter aprendido com quem sabe.




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Re: O REGRESSO DA GRANDE RÚSSIA?

#445 Mensagem por P44 » Ter Out 07, 2008 9:22 am

Banca 2008-10-07 10:20
Banco Central da Islândia recebe 4 mil milhões de euros da Rússia

A Rússia aceitou emprestar 4 mil milhões de euros ao Banco Central islandês para este injectar liquidez no sistema financeiro do país.

Eudora Ribeiro


O empréstimo tem uma maturidade entre os três e os quatro anos, a uma taxa de 50 pontos base ou 0,5 pontos percentuais.

O Banco Central da Rússia recusou fazer comentários a esta notícia.

Para além disso, a Autoridade Reguladora do sistema financeiro islandês anunciou hoje que tomou o controlo do Landsbanki Islands, a segunda maior concessionária de empréstimos do país, e o Kaupthing Bank, o maior banco da Islândia, disse que o Banco Central aceitou emprestar-lhe 500 milhões de euros.


http://diarioeconomico.sapo.pt/edicion/ ... 72946.html




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Re: O REGRESSO DA GRANDE RÚSSIA?

#446 Mensagem por Rui Elias Maltez » Ter Out 07, 2008 11:50 am

Estranho: A Islândia não entregou a sua defesa aos EUA?




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Re: O REGRESSO DA GRANDE RÚSSIA?

#447 Mensagem por Oziris » Ter Out 07, 2008 12:49 pm

07/10/2008 - 11h55
Secretário de defesa dos EUA diz que divisão do Kosovo não é solução

Pristina, 7 out (EFE).- O secretário de Defesa dos EUA, Robert Gates, apoiou hoje a integridade territorial do Kosovo ao afirmar que uma divisão não é a solução para a tensão do autoproclamado Estado com a Sérvia.

"Quero dizer simplesmente que não acho que a partilha seja uma solução agora no Kosovo, ou em qualquer momento no futuro. Os Estados Unidos apóiam a integridade territorial do Kosovo", declarou Gates em entrevista coletiva.

A visita de Gates acontece no momento em que a Sérvia está buscando uma sentença da Corte Internacional de Justiça sobre a legalidade da independência do Kosovo.

Além disso, na última semana o presidente da sérvia, Boris Tadic, mencionou a idéia da partilha do Kosovo como uma solução de compromisso entre os sérvios e albaneses do território.

Os sérvios do Kosovo, que habitam, sobretudo, na parte norte do novo país e em inúmeros enclaves, rejeitam a independência da ex-província sérvia e desejam unificar a parte norte com a Sérvia.

Gates também reiterou o compromisso dos EUA com a presença de tropas americanas "ao atual nível".

Dentro do contingente liderado pela Otan de 16.000 soldados os EUA contribuem com cerca de 1.600 homens no território.

"Reafirmo o compromisso que o presidente Bush fez ao povo desta região e a nossos parceiros da Otan: viemos juntos e vamos ir embora juntos", concluiu.


Estranho, já mudarão de idéia. :twisted:

[]'s




-------------------------------

Si vis pacem, para bellum.


"Não sei com que armas a III Guerra Mundial será lutada. Mas a IV Guerra Mundial será lutada com paus e pedras."
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Re: O REGRESSO DA GRANDE RÚSSIA?

#448 Mensagem por Sterrius » Ter Out 07, 2008 1:53 pm

WTF.... vão la, causam o caos e agora voltam atras...

Bilhões gastos pra nada :shock: :roll:




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Re: O REGRESSO DA GRANDE RÚSSIA?

#449 Mensagem por P44 » Qua Out 08, 2008 5:27 am

Rui Elias Maltez escreveu:Estranho: A Islândia não entregou a sua defesa aos EUA?
e???? então mas eles iam agora pedir ajuda económica a uma nação falida, quando podem pedir ajuda ao malévolo Reich de Moscóvia???? :lol: :lol:

a que horas desembarcam os T-72 na Islândia? :mrgreen:
Secretário de defesa dos EUA diz que divisão do Kosovo não é solução
já agora informo que o miserável governo aqui do burgo acaba de reconhecer a "independência" dessa provincia Sérvia. :roll:




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Re: O REGRESSO DA GRANDE RÚSSIA?

#450 Mensagem por Rui Elias Maltez » Qua Out 08, 2008 7:12 am

a que horas desembarcam os T-72 na Islândia? :mrgreen:
[082]


O mais estranho, num país com meio ilhão de habitantes, não se orientar para a Noruega, ou assim...

Quanto ao reconhecimento do Kosovo, era inevitável a tempo, e nem fomos os primeiros, e já dissemos apoiar a pretenção sérvia de julgar essa independência ao abrigo do Direito internacional. Não vejo qualquer diferença entre o Kosovo e a Ossétia do Sul e Abekázia.




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