JAS-39 Gripen
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Re: JAS-39 Gripen
É mesmo, porque o sistema da LM foi compra de prateleira, sem absolutamente nenhuma transferência tecnológica. Uma coisa e poder fazer alterações, outra é replicar aqui, produzir aqui esse mesmo produto.
Mas é aquilo, né? Poder mexer já foi uma regalia excepcional mesmo.
Mas é aquilo, né? Poder mexer já foi uma regalia excepcional mesmo.
- Plinio Jr
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Re: JAS-39 Gripen
O fato de poder mexer, derruba o mito de ¨não transferencia de tecnologia¨....
¨Os políticos e as fraldas devem ser mudados frequentemente e pela mesma razão ¨- Eça de Queiroz
Re: JAS-39 Gripen
Ah bom, se o conceito de transferência tecnológica é poder mexer encerramos aqui o debate.
- Anderson TR
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Re: JAS-39 Gripen
Poder mexer??!! ...então a China já obteve uma transferenciazinha daquele vetor dos EUA que eles reteram e desmontaram......eles mexeram.....então tá tudo resolvido!!!!Carlos Mathias escreveu:Ah bom, se o conceito de transferência tecnológica é poder mexer encerramos aqui o debate.
Jesus Cristo meu Senhor -"O Leão da tribo de Judah"!!!
- Corsário01
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Re: JAS-39 Gripen
Carlos, o que a FAB sempre quis foi poder abrir e mexer para poder determinar as armas que ela quer usar nos novos aviões.Carlos Mathias escreveu:Ah bom, se o conceito de transferência tecnológica é poder mexer encerramos aqui o debate.
Se ela conseguir isso, ou seja, abrir a caixa de pandora e poder usar o missil escolhido por ela, blz.
Esse papo de construir aqui, aprender, adquirir know how para mim sempre foi utopia, pois veja o caso do sub alemão no Brasil. Construimos 4 aqui, porém, sempre dependentes deles para tudo ou quase tudo.
Vc acha que no FX2 será diferente?
Eu acho que não.
Abraços,
Padilha
Padilha
Re: JAS-39 Gripen
Então temos que avisar ao pessoal que tá fazendo o FX-2, porque só se fala em transferência de tecnologia, nunca vi nada em lugar nenhum falando que se deixarem a gente mexer só um pouquinho já tá bom. O que eu vejo falando por aí é fabricação local mesmo, participar profundamente do negócio, nunca vi dizerem que integrar nossas armas já seria o máximo do benefício. Aliás, que benefício isso traria para o país em termos práticos?
Quase com certeza estou enganado e é isso que querem no FX-2, a possibilidade de integrar o MAR-1 e o MAA-1B, e só.
Quase com certeza estou enganado e é isso que querem no FX-2, a possibilidade de integrar o MAR-1 e o MAA-1B, e só.
- Carlos Lima
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Re: JAS-39 Gripen
Só lembrar que o ideal é o que o CM quer combinado com o que o Padilha quer...
O que ocorre é que tudo se inicia com o que o Padilha está dizend e dependendo do número de encomendas e retorno a coisa evoluir para o que o CM está dizendo.
Tudo depende do retorno de investimento e o quanto uma iniciativa dessa pode se auto-sustentar...
Então comecemos com o mais simples que é saber mexer e modificar...
[]s
CB_Lima
O que ocorre é que tudo se inicia com o que o Padilha está dizend e dependendo do número de encomendas e retorno a coisa evoluir para o que o CM está dizendo.
Tudo depende do retorno de investimento e o quanto uma iniciativa dessa pode se auto-sustentar...
Então comecemos com o mais simples que é saber mexer e modificar...
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CB_Lima
CB_Lima = Carlos Lima
Re: JAS-39 Gripen
CB, um dos nosso ilustres foristas da nossa gloriosa MB já disse aqui que estes sistema são compras de prateleira e que posteriormente haverá um sistema nacional ou nacionalizado. Por isso a compra da LM, porque compra de prateleira não envolve transferências de tecnologia, logo era o melhor custo benefício, assim como os MK-48 e os SH. Em termos de prateleira os americanos são insuperáveis, com produtos realmente excelentes. Mas não passa disso, uma boa e velha prateleira e, se for isso que queremos, eu sou o primeiro a concordar que é de longe a melhor de todas.
Está muito longe de ser qualquer coisa sequer parecida com um arremedo de cessão de tecnologia. E pelo que foi dito pelo estimado forista, é um tampão para outro sistema que virá.
Está muito longe de ser qualquer coisa sequer parecida com um arremedo de cessão de tecnologia. E pelo que foi dito pelo estimado forista, é um tampão para outro sistema que virá.
- Carlos Lima
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Re: JAS-39 Gripen
Olha CM,
O que eu tinha entendido do Marino/Padilha e cia e da visita que fiz a Mayport é que a MB teria acesso aos códigos que gostaria de ter acesso e faria as modificações que lhe fosse convenientes.
Existe um aprendizado nisso e até a LM sabe disso e não duvide se parte desse aprendizado vier a ser utilizado no nosso sistema futuro, isso se não rolar um contrato ou outro de 'consultoria'.
Isso é uma maneira de você transferir tecnologia pois o Brasil não está sendo somente 'operador'.
O importante na questão toda é: - É isso que a MB quer?... Bom se é... tá mais do que correto.
Desculpem pelo off-topic (vamos dirigir esse papo para o lugar apropriado)
[]s
CB_Lima
O que eu tinha entendido do Marino/Padilha e cia e da visita que fiz a Mayport é que a MB teria acesso aos códigos que gostaria de ter acesso e faria as modificações que lhe fosse convenientes.
Existe um aprendizado nisso e até a LM sabe disso e não duvide se parte desse aprendizado vier a ser utilizado no nosso sistema futuro, isso se não rolar um contrato ou outro de 'consultoria'.
Isso é uma maneira de você transferir tecnologia pois o Brasil não está sendo somente 'operador'.
O importante na questão toda é: - É isso que a MB quer?... Bom se é... tá mais do que correto.
Desculpem pelo off-topic (vamos dirigir esse papo para o lugar apropriado)
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CB_Lima
CB_Lima = Carlos Lima
- Túlio
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Re: JAS-39 Gripen
Eu fico pensando, cá com meus botões, QUEM absorveria tecnologia para fabricar menos de meia dúzia - encomenda TOTAL a ser feita, além de outras tantas opções para os futuro subs - de sistemas para os IKL...
Como manter aberta uma linha de produção com tão poucas encomendas? Não sou, como todos sabem, nenhum 'shelf man' mas a questão está aí...
Sobre transferência tecnológica, tenho dúvidas semelhantes às tuas, mas lembro-te que, diante de um embargo ianque, pouco adiantaria termos caças sofisticados, seja qual for a procedência, pois os E99/R99 breve estariam 'groundeados' por falta de peças (e sem AEW&C, caças são inúteis 'patos' diante de quem os tenha, como os ianques e Israelenses já demonstraram à exaustão), tanto quanto os Tucanos e Super Tucanos e mesmo os F5, eis que TODOS usam propulsores ianques, exatamente como o Gripen. Opção da EMBRAER e que jamais vi ser contestada pelos setores interessados, governo/FAB. Nem vou falar da frota de Transporte Aéreo que, pelo mesmo motivo, também ficaria TODA no chão, do prosaico Bandeirante ao 'gordo' C130 e, provavelmente, mesmo os futuros C390. A considerarmos a Grã-Bretanha como extensão do braço dos EUA, isso valeria também para o AMX. A Fábrica de Turbinas já falada pelo Presidente é item importantíssimo em qualquer intenção de independência quanto a meios aéreos - e não apenas CAÇAS - que supostamente se deseja por estas bandas.
Desejo ainda falar sobre a tão propalada, neste quesito, independência a nos ser trazida por Russos e Franceses: mantendo a possibilidade de embargo ianque, até que ponto seríamos capazes de manter a FAB no ar? Um fábrica de turbinas de qualquer das citadas Nacionalidades produziria vários modelos distintos, entre turboprops e turbofans e teríamos então como trocar TODAS as turbinas dos meios operativos que temos/teremos? E isso com 100% de Nacionalização? Sim, porque com um bloqueio ianque de nossa costa, qual Armada os poderia desafiar no Atlântico Sul para nos trazer peças e partes indispensáveis? Lembremos a Crise dos Mísseis Cubanos, em 1962: a segunda maior Marinha de Guerra do Mundo, menor apenas que a USN, teve de recuar; a outra superpotência humilhou-se em retirar nukes JÁ INSTALADAS em Cuba...
QUEM os desafiaria aqui? Para mim ninguém, mas posso estar errado...
Como manter aberta uma linha de produção com tão poucas encomendas? Não sou, como todos sabem, nenhum 'shelf man' mas a questão está aí...
A tale de 'pulga alada', pelo que se sabe, tem uma mordida BEM forte; sua versão NG promete ficar ainda mais poderosa. Aliás, no mundo dos caças, tamanho NÃO É necessariamente documento. O fato de ser menor até ajuda, pela redução da superfície exposta, gerando menor RCS. Ajuda também pelo menor custo operacional, o que, convenhamos, pouca diferença faz em tempos de guerra mas é fator importantíssimo para quem está em paz e deseja uma capacidade crível de deterrência, o que é, gostes ou não, precisamente o nosso caso.Versão stealth do pulga alada???E como seria na atual circunstância uma parceria dessas para a transferência tecnológica com a Embraer por exemplo???Seria viável, mesmo nesse cenário que você mesmo citou Tulio de reaquecimento dos ânimos EUA x Russia, pois, o pulga não possui um alto índice de dependência de componentes Norte Americanos....e eles são totalmente avessos a qualquer transferência tecnológica, por menor que seja......
Sobre transferência tecnológica, tenho dúvidas semelhantes às tuas, mas lembro-te que, diante de um embargo ianque, pouco adiantaria termos caças sofisticados, seja qual for a procedência, pois os E99/R99 breve estariam 'groundeados' por falta de peças (e sem AEW&C, caças são inúteis 'patos' diante de quem os tenha, como os ianques e Israelenses já demonstraram à exaustão), tanto quanto os Tucanos e Super Tucanos e mesmo os F5, eis que TODOS usam propulsores ianques, exatamente como o Gripen. Opção da EMBRAER e que jamais vi ser contestada pelos setores interessados, governo/FAB. Nem vou falar da frota de Transporte Aéreo que, pelo mesmo motivo, também ficaria TODA no chão, do prosaico Bandeirante ao 'gordo' C130 e, provavelmente, mesmo os futuros C390. A considerarmos a Grã-Bretanha como extensão do braço dos EUA, isso valeria também para o AMX. A Fábrica de Turbinas já falada pelo Presidente é item importantíssimo em qualquer intenção de independência quanto a meios aéreos - e não apenas CAÇAS - que supostamente se deseja por estas bandas.
Desejo ainda falar sobre a tão propalada, neste quesito, independência a nos ser trazida por Russos e Franceses: mantendo a possibilidade de embargo ianque, até que ponto seríamos capazes de manter a FAB no ar? Um fábrica de turbinas de qualquer das citadas Nacionalidades produziria vários modelos distintos, entre turboprops e turbofans e teríamos então como trocar TODAS as turbinas dos meios operativos que temos/teremos? E isso com 100% de Nacionalização? Sim, porque com um bloqueio ianque de nossa costa, qual Armada os poderia desafiar no Atlântico Sul para nos trazer peças e partes indispensáveis? Lembremos a Crise dos Mísseis Cubanos, em 1962: a segunda maior Marinha de Guerra do Mundo, menor apenas que a USN, teve de recuar; a outra superpotência humilhou-se em retirar nukes JÁ INSTALADAS em Cuba...
QUEM os desafiaria aqui? Para mim ninguém, mas posso estar errado...
“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”
P. Sullivan (Margin Call, 2011)
P. Sullivan (Margin Call, 2011)
Re: JAS-39 Gripen
Túlio escreveu:Eu fico pensando, cá com meus botões, QUEM absorveria tecnologia para fabricar menos de meia dúzia - encomenda TOTAL a ser feita, além de outras tantas opções para os futuro subs - de sistemas para os IKL...
Como manter aberta uma linha de produção com tão poucas encomendas? Não sou, como todos sabem, nenhum 'shelf man' mas a questão está aí...
A tale de 'pulga alada', pelo que se sabe, tem uma mordida BEM forte; sua versão NG promete ficar ainda mais poderosa. Aliás, no mundo dos caças, tamanho NÃO É necessariamente documento. O fato de ser menor até ajuda, pela redução da superfície exposta, gerando menor RCS. Ajuda também pelo menor custo operacional, o que, convenhamos, pouca diferença faz em tempos de guerra mas é fator importantíssimo para quem está em paz e deseja uma capacidade crível de deterrência, o que é, gostes ou não, precisamente o nosso caso.Versão stealth do pulga alada???E como seria na atual circunstância uma parceria dessas para a transferência tecnológica com a Embraer por exemplo???Seria viável, mesmo nesse cenário que você mesmo citou Tulio de reaquecimento dos ânimos EUA x Russia, pois, o pulga não possui um alto índice de dependência de componentes Norte Americanos....e eles são totalmente avessos a qualquer transferência tecnológica, por menor que seja......
Sobre transferência tecnológica, tenho dúvidas semelhantes às tuas, mas lembro-te que, diante de um embargo ianque, pouco adiantaria termos caças sofisticados, seja qual for a procedência, pois os E99/R99 breve estariam 'groundeados' por falta de peças (e sem AEW&C, caças são inúteis 'patos' diante de quem os tenha, como os ianques e Israelenses já demonstraram à exaustão), tanto quanto os Tucanos e Super Tucanos e mesmo os F5, eis que TODOS usam propulsores ianques, exatamente como o Gripen. Opção da EMBRAER e que jamais vi ser contestada pelos setores interessados, governo/FAB. Nem vou falar da frota de Transporte Aéreo que, pelo mesmo motivo, também ficaria TODA no chão, do prosaico Bandeirante ao 'gordo' C130 e, provavelmente, mesmo os futuros C390. A considerarmos a Grã-Bretanha como extensão do braço dos EUA, isso valeria também para o AMX. A Fábrica de Turbinas já falada pelo Presidente é item importantíssimo em qualquer intenção de independência quanto a meios aéreos - e não apenas CAÇAS - que supostamente se deseja por estas bandas.
Desejo ainda falar sobre a tão propalada, neste quesito, independência a nos ser trazida por Russos e Franceses: mantendo a possibilidade de embargo ianque, até que ponto seríamos capazes de manter a FAB no ar? Um fábrica de turbinas de qualquer das citadas Nacionalidades produziria vários modelos distintos, entre turboprops e turbofans e teríamos então como trocar TODAS as turbinas dos meios operativos que temos/teremos? E isso com 100% de Nacionalização? Sim, porque com um bloqueio ianque de nossa costa, qual Armada os poderia desafiar no Atlântico Sul para nos trazer peças e partes indispensáveis? Lembremos a Crise dos Mísseis Cubanos, em 1962: a segunda maior Marinha de Guerra do Mundo, menor apenas que a USN, teve de recuar; a outra superpotência humilhou-se em retirar nukes JÁ INSTALADAS em Cuba...
QUEM os desafiaria aqui? Para mim ninguém, mas posso estar errado...
Túlio, concordo.
A independência total é uma utopia.
Mesmo que fabriquemos turbinas por aqui, isso não quer dizer nada. Pois teríamos de comprar fora boa parte das peças. E mesmo quando tivermos a infra-estrutura para a fabricação das peças, teríamos ainda de comprar materiais especiais, como ligas metálicas especiais, materiais compostos e cerâmicos.
E quando estivermos nos capacitando para produzir estes materiais, lá fora já estarão usando outros, muito melhores. Isso é fruto de bilhões de dólares em P&D, coisa que aqui nem imaginamos em fazer.
Se realmente queremos alguma independência, não será pelo caminho da montagem de caças e de motores aqui, somente. Temos é que investir nos nossos cientistas, nas nossas crianças que serão o s futuros pesquisadores, nas universidades, na criação de centros de pesquisa avançada, em altos investimentos nos centros existentes, como o CTA.
Queremos produzir aqui, mas se não geramos a tecnologia aqui, não adianta nada. Adquirir tecnologia do exterior é um meio de se pular etapas, mas não nos isenta de criar a base para que essas trecnologias adquiridas possam, no futuro gerar outras. Senão em pouco tempo muito irá se perder.
Sds,
Vector
- Carlos Lima
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- Corsário01
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Re: JAS-39 Gripen
Que este tópico sirva para clarear de uma vez por todas a situação e que alguns parem de bravatear aos 4 ventos que tal fabricante é bonzinho e irá nos transformar em INDEPENDENTES, pois a realidade é e será bem diferente.
Abraços,
Padilha
Padilha