Governo adia divulgação de Plano de Defesa...VERDADE?

[Carlos Mathias]

Olha Prick, eu só lamento pelo plano e tal, mas eu nunca gostei do NJ, sempre falei que elel é fanfarrão e fala demais e sobre tudo mesmo. Pode ler meus posts da época da queda do TAM em Congonhas que você vai ver, ele só fez presepada e papagaiada, só cena, um joguinho de político de quinta categoria.

Se tivermos de comprar material francês, vamos comprar com ou sem o NJ, podes ter certeza. Por outro lado, se tivermos de comprar material russo e ele ficar empatando, ele sai, também podes ter certeza.

[PRick]

Olha Prick, eu só lamento pelo plano e tal, mas eu nunca gostei do NJ, sempre falei que elel é fanfarrão e fala demais e sobre tudo mesmo. Pode ler meus posts da época da queda do TAM em Congonhas que você vai ver, ele só fez presepada e papagaiada, só cena, um joguinho de político de quinta categoria.

Se tivermos de comprar material francês, vamos comprar com ou sem o NJ, podes ter certeza. Por outro lado, se tivermos de comprar material russo e ele ficar empatando, ele sai, também podes ter certeza.

Sai de perto! Você acha que gosto de homi? O problema é pensar que com NJ ou sem ele, existe mais possibildades de comprarmos um caça ou outro. E achar que ele está fraco, porque uma notícia de jornal falou x ou y. E se ter relações com o Daniel Dantas fosse algo perigoso, acho que todos os membros do governo FHC e muita gente do atual, teriam suas cabeças cortadas.

Depois ninguém quer a Pasta da Defesa, é uma fritadeira ambulante.

[ ]´s

[Carlos Mathias]

Pois é, e ele ainda fica fazendo merda direto, só pode querer uma torradeira em cima dele então.

[Flávio Rocha Vieira]

FSP:
Comigo não.
Mas o delegado Protógenes Queiroz, outro candidato a Delúbio, pode se rebelar. Existe por aí, pronto para vazar, um grampo em que o ministro Nelson Jobim (Defesa) discute com um advogado o primeiro habeas corpus de Daniel Dantas.

Dependendo do que esteja gravado é uma notícia altamente preocupante.

Um fraternal abraço,

[Flávio Rocha Vieira]

FSP:
Comigo não.
Mas o delegado Protógenes Queiroz, outro candidato a Delúbio, pode se rebelar. Existe por aí, pronto para vazar, um grampo em que o ministro Nelson Jobim (Defesa) discute com um advogado o primeiro habeas corpus de Daniel Dantas.

Dependendo do que esteja gravado é uma notícia altamente preocupante.

Um fraternal abraço,

Professor Orestes,

Considerando que essa questão se torne fato e caso a "guilhotina" (ou fritadeira como diz o Grande CM) aconteça, o "sangue" do pescoço do criador não poderia vir a respingar na criatura???
Se considerarmos que a grande maioria da sociedade brasileira, em todos os níveis, não vê como útil os gastos em armamentos, seria factível imaginar que com uma, digamos, possível queda do Ministro da Defesa todo o plano de fortalecimento de nossas FFAA's e da indústria de Defesa poderia ser relegado (por conveniência política) à importância de sempre, ou seja, muito pouco ou quase nada ???

Antecipadamente agradeço suas considerações,

Um fraternal abraço,

[Carlos Mathias]

Creio num pequeno adiamento, mais nada. A queda do MinDef vai ser vista como sempre foi, ou seja, nem vai ser vista. Todos que caíram até agora o foram sem nenhuma consequência maior politicamente.

[Mapinguari]

É compreensível.

O aumento estimado seria uma pancada no orçamento. Além do mais deixaria parte do orçamento imobilizado, tal como uma boa parte já tem destinação obrigatória.

Além disso, o negócio é torcer para que o nosso PIB continue a crescer. Se tivermos o PIB próximo ao do Japão e os investimentos na defesa forem limitados a 1% do nosso PIB como lá, já será muito bom, desde que acabem com a desgraça do contingenciamento e os orçamentos sejam impositivos e não autorizativos, como foram até hoje...

[orestespf]

Dependendo do que esteja gravado é uma notícia altamente preocupante.

Um fraternal abraço,

Professor Orestes,

Considerando que essa questão se torne fato e caso a "guilhotina" (ou fritadeira como diz o Grande CM) aconteça, o "sangue" do pescoço do criador não poderia vir a respingar na criatura???
Se considerarmos que a grande maioria da sociedade brasileira, em todos os níveis, não vê como útil os gastos em armamentos, seria factível imaginar que com uma, digamos, possível queda do Ministro da Defesa todo o plano de fortalecimento de nossas FFAA's e da indústria de Defesa poderia ser relegado (por conveniência política) à importância de sempre, ou seja, muito pouco ou quase nada ???

Antecipadamente agradeço suas considerações,

Um fraternal abraço,

Difícil responder isso, Flávio, difícil mesmo.

Tenho que acreditar (não poderia ser diferente) que a END não é um projeto de ministro, mas de Estado. Se assim for, então a mesma tem que ir adiante independentemente do nome que ocupa a Pasta Defesa. Por outro lado, a importância do ministro NJ é enorme neste momento, foi ele que colocou o assunto Defesa na agenda política brasileira, e agora a coloca na agenda econômica também (ao batalhar para que os equipamentos militares sejam fabricados no País e ao recriar a indústria bélica brasileira). Isto não é pouco e está fortemente relacionado ao nome do próprio NJ, que sem dúvida alguma contribuiu e muito para que tudo isto chegasse até aqui.

Perdê-lo seria um grande estrago para a Defesa, mas caso se confirmem os boatos, mantê-lo seria um grande estrago para o Governo. Assim é acertada a decisão de tirá-lo de cena por uns dias, mas naturalmente que não seria possível apresentar a END sem ele, por isso o atraso.

A END virá sim, não sei quando, mas nas minhas contas virá ainda este ano. Explico, se for adiada para 2009, então não haverá tempo hábil para aprovar o que está previsto nela no orçamento 2009 (que é feito este ano), ficando a operacionalidade da mesma para 2010. Para 2010 a coisa piora, pois é ano de eleições presidenciais, e aí a coisa azeda muito mais. Além do mais, a idéia central na END é transformá-la em projeto de Estado, vários pontos serão levados ao Congresso e envolve acordos com situação e oposição, de forma tal que o que ficar decidido independerá de quem se tornar presidente, terá que acatar, pois a mesma terá caráter de lei. Assim, não seria possível deixar para 2010, pois o cronograma previsto não seria em hipótese alguma cumprido ainda neste governo. Então só sobra 2008!


Abração,

Orestes

[alcmartin]

Como eu disse antes, ô homem para gostar de presepada, esse NJ...

[Flávio Rocha Vieira]

Grato pela atenção Professor, meu pensamento sobre o caso está de acordo com suas considerações.

Um fraternal abraço,

[Poti Camarão]

Eu não acreditava desde o início que a coisa fosse decidida em setembro, às vespera de eleições. "Gastar" bilhões em armas é um tema caro a um país com carências sociais e cuja população não dá importância e/ou não entende da necessidade de defesa.

[orestespf]

Eu não acreditava desde o início que a coisa fosse decidida em setembro, às vespera de eleições. "Gastar" bilhões em armas é um tema caro a um país com carências sociais e cuja população não dá importância e/ou não entende da necessidade de defesa.

Poti, a END não tem nada com gastar bilhões em armas, ok?

Não confunda Estratégia Nacional de Defesa com reaparelhamento das FFAA. Em uma Estratégia Nacional de Defesa buscar um sistema defensivo para o País, bem como outras questões estratégicas, como por exemplo, o que fazer para defender os poços de petróleo recentemente descobertos, defesa da Amazônia, possibilidades real de invasão, o que fazer nestes casos, etc.

Por isso na Estratégia Nacional de Defesa deve constar informações como tudo isso será feito, o que passa pelas as FFAA. Se as mesmas estiverem equipadas para cumprir o desejado, ótimo, o investimento será feito apenas para mantê-las. Se não for o caso de cumprir determinadas missões, então busca-se novos equipamentos específicos no mercado. Se houver equipamentos em final de vida útil, que se compre novos, e por aí vai.

Seria uma grande ingenuidade imaginar que um Plano desta envergadura, com prazo de conclusão previsto para um ano, contivesse detalhamentos de quais os equipamentos serão comprados, cronograma de compras e entregas, bem como conter a planilha detalhada dos gastos. Um documento deste porte é de Estado, logo não pode descer a neste nível de detalhamento, pois ficaria vencido rapidamente, implicando na elaboração de outros.

O caráter geral da END impede que a mesma contemple compras militares, e é justamente o contrário, é a partir da END que virão diretrizes específicas para que as compras militares sejam feitas de forma coerente e programada, e não o contrário.

Surpreende-me e muito imaginar que você acreditou que a END seria o anúncio de compras bilhonárias de armas para as FFAA. Um leigo que não se interessa por Defesa, tudo bem, mas este não é mesmo o seu caso. Sua posição me parece mais política do que técnica, não entrarei no mérito, mas o respeito por isso.


Abração,

Orestes

[knigh7]

Veto militar
Decisão sobre fornecedores e ampliação do serviço militar adiam divulgação do Plano de Defesa
No meio de uma reunião no Palácio do Planalto, na manhã da terça-feira 9, o ministro da Defesa, Nelson Jobim, pediu licença e retirou-se, alegando intoxicação alimentar. Além do presidente Lula e de Jobim, participavam do encontro o vice-presidente, José Alencar, a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, e o ministro extraordinário de Assuntos Estratégicos, Roberto Mangabeira Unger. Estava em discussão o desenho final do Plano Estratégico de Defesa, elaborado por Jobim nos últimos 12 meses, com diretrizes de longo prazo para o Exército, a Aeronáutica e a Marinha. Pelo cronograma original, o presidente da República anunciaria o plano no dia 7 de setembro. Lula, porém, não só adiou o anúncio como convocou a reunião de emergência. Ao fim, decidiu deixar o tema em suspenso, sob a justificativa de que quer aprofundar a discussão no Conselho de Defesa Nacional, que será convocado em data a ser marcada. “O presidente acredita que quanto mais respaldo melhor”, tentou explicar uma fonte oficial. Diante da decisão do Planalto, é fácil entender o mal-estar do ministro da Defesa. Nelson Jobim, justiça seja feita, não traçou o plano sozinho. A tarefa coube ao Comitê Ministerial de Formulação da Estratégia Nacional de Defesa, criado em 2007 e integrado por Jobim, Unger, os comandantes das três forças e os ministros da Fazenda, do Planejamento e da Ciência e Tecnologia. Coube ao ministro da Defesa presidir os trabalhos. Ele abraçou a causa da modernização dos equipamentos das Forças, ao dar apoio a investimentos em helicópteros, submarinos e caças, além de novos veículos para o Exército.

Generais querem reforçar serviço militar obrigatório

Pergunta-se, agora, o que saiu errado. Sem informação oficial, sobram especulações. Por mais que se diga que o plano traz apenas diretrizes, sem especificar a compra de equipamentos, dá-se como certo que o principal impasse nasceu nesse ponto. Enquanto Jobim tem preferência por amplo acordo com os franceses, que pode envolver até a compra de jatos Rafale, fabricados pela Dassault, Mangabeira Unger encantouse com a oferta dos russos e dos ucranianos, esses últimos envolvidos na reconstrução da base de Alcântara. O presidente da Rússia, Dmitri Medvedev, vem ao Brasil em novembro e o da França, Nicolas Sarkozy, desembarca em dezembro. Outro ponto encruado diz respeito à pressão dos militares por mudanças no serviço militar obrigatório, com o objetivo de fazer do contingente de recrutas um “espelho” da sociedade brasileira. Hoje, serve quem precisa, ou seja, jovens de baixa renda. Isso afastou das Forças Armadas os jovens das classes A e B. Logo, não faltam pontos polêmicos. E a resposta final ficará a cargo do Conselho de Defesa Nacional, do qual também participam o ministro das Relações Exteriores e os presidentes da Câmara e do Senado.




http://www.terra.com.br/istoe/

[brisa]

Sera quem é o autor do artigo??? Algum membro do DB???

Tudo que foi dito, ja havia sido dito aqui

[PRick]

Sera quem é o autor do artigo??? Algum membro do DB???

Tudo que foi dito, ja havia sido dito aqui

Veja a parte do texo da matéria que você postou.

Pergunta-se, agora, o que saiu errado. Sem informação oficial, sobram especulações.

Ou seja, são apenas especulações, opiniões e interpretações do jornalista, nada mais. Vamos esperar um pouco para ter certeza. Agora, já não é crise alérgica, mas intoxicação alimentar no NJ, cada um conta uma versão diferente.

[ ]´s