Georgia X Rússia

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vmonteiro
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Re: Georgia X Rússia

#1291 Mensagem por vmonteiro » Ter Set 09, 2008 7:54 pm

Túlio escreveu:Isso. Ademais, o PT insiste em falar em 'soviéticos' mesmo com a URSS já tendo sido extinta há quase duas décadas, POWS!!!

E dizer que não houve treta na eleição ROUBADA pelos Republicanos já vira cegueira ideológica, vamos combinar... :wink:

Não morro de amores pelo Sr. Putin, mas daí a compará-lo aos mais nocivos e daninhos representantes da raça humana já é dose, se o Povo Russo gosta dele, isso é com eles, oras...

Tem um monte de Portugueses que adoram o Salazar, mesmo nunca tendo votado nele (nem querendo dava...), mas isso é problema dos Portugueses, não de um Brasileiro como eu...

Mas cada um com seu gosto... 8-]
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Re: Georgia X Rússia

#1292 Mensagem por vmonteiro » Ter Set 09, 2008 8:28 pm

Rússia pede embargo de armas contra a Geórgia; EUA rejeitam
terça-feira, 9 de setembro de 2008 17:51

Por Louis Charbonneau

NAÇÕES UNIDAS (Reuters) - O embaixador da Rússia na ONU pediu na terça-feira ao Conselho de Segurança da ONU que imponha um embargo de armas à Geórgia, depois da curta guerra de agosto entre os dois países pelo controle da Ossétia do Sul.

Os EUA, aliados da Geórgia, rapidamente rejeitaram a proposta russa, qualificando-a como uma manobra para desviar a atenção do fato de que Moscou ainda não abandonou as zonas-tampão no território georgiano em torno da Ossétia do Sul e de uma outra região separatista, a Abkházia. Um cessar-fogo mediado pela França determinava que tais áreas fossem desocupadas.

A proposta de resolução apresentada pelo embaixador Vitaly Churkin defende a proibição global da venda de "armas ou equipamentos militares" à Geórgia, bem como qualquer "assistência, consulta ou treinamento" militar.

Falando a jornalistas após o encontro, Churkin admitiu que os EUA, que ajudaram a modernizar as forças georgianas e apóiam sua adesão à Otan, poderiam se opor à resolução, até mesmo usando seu poder de veto.

"Mas acreditamos que foi absolutamente necessário fazer essa declaração política ao apresentar a proposta", disse.

Carolyn Vadino, porta-voz da legação norte-americana na ONU, disse que a resolução foi "uma mera tentativa da Rússia de desviar a atenção da sua real obrigação", ou seja, de retirar suas forças da Geórgia, limitando-as às regiões separatistas. Na segunda-feira, Moscou se comprometeu a fazê-lo dentro de um mês.

Não ficou claro se o conselho vai votar a resolução russa ou se vai arquivá-la, a exemplo de outras iniciativas de Moscou a respeito da Geórgia.




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Re: Georgia X Rússia

#1293 Mensagem por pt » Ter Set 09, 2008 8:38 pm

tulio escreveu:Não morro de amores pelo Sr. Putin, mas daí a compará-lo aos mais nocivos e daninhos representantes da raça humana já é dose, se o Povo Russo gosta dele, isso é com eles, oras...
VLADIMIR PUTIN escreveu:O colapso da União Soviética, foi o maior desastre do século XX
Se você acha que os sovietes eram nocivos, estamos completamente de acordo. Mas aparentemente é o próprio Vladimir Putin que está em desacordo com a gente ... :mrgreen:

Não podemos saber o quanto um povo gosta de um líder, quando não tem possibilidade de escolha.
Mesmo que amanhã haja uma eleição na Coreia do Norte e o Kim Il Sung concorrer mesmo que as eleições sejam absolutamente verificadas internacionalmente, EU GARANTO QUE O KIM IL SUNG GANHA A ELEIÇÃO, mesmo que neste momento já tenha virado presunto e esteja mortinho da Silva ... :mrgreen:

As coisas são assim. O voto de Cabresto, não pode servir de justificação para as posições de quem recebeu o voto, porque o voto, mesmo o voto legítimo, não pode servir para legitimar a barbárie.




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Re: Georgia X Rússia

#1294 Mensagem por eu sou eu » Qua Set 10, 2008 12:09 am

Guerras - Wars
DEFESA@NET 09 Setembro 2008

DEFESA@NET
Conflito na Georgia Altera
Planos de Defesa da Suécia


Nelson Düring


O ministro da defesa da Suécia Sten Tolgfors confirmou na quinta-feira, 04 Setembro, que o novo Plano de Defesa sobre o futuro das Forças Armadas da Suécia será adiado até a primavera de 2009 (Abril-Junho).

“A razão é que desejo fazer uma nova avaliação e atualizar os dados assim como analisar o que ocorreu na Geórgia. Nós necessitamos de uma séria e profunda análise do que aconteceu ,” comentou o ministro Tolgfors.

Mesmo dias após a ação da Geórgia na Ossétia do Sul e a reposta russa invadindo a própria Geórgia, Tolgfors continuou afirmando que o novo plano de defesa estaria pronto neste outono ( Setembro-Novembro).

A prolongada presença de tropas russas no território da Geórgia levou Tolgfors e outros responsáveis pelo planejamento da defesa a reavaliar o futuro dos planos militares da Suécia.

O ministro da Defesa afirma agora que os estudos que foram submetidos em Dezembro e Junho passado à comissão de defesa do governo serão suplementados por estudos adicionais preparados pelo governo e Forças Armadas.

Enquanto a Suécia tem 30.000 tropas em serviço ativo, uma decisão tomada no início da década de reduzir os recursos de mobilização, significa que levaria quase um ano para mobilizar 10.000 soldados suecos, de acordo com o SvD (Ministério da Defesa).

A velocidade com que a Rússia foi capaz de mobilizar suas tropas para a campanha da Geórgia alertou Tolgfors e outros responsáveis da Defesa a pedirem uma pausa na análise do Plano de Defesa .

Os ministros da defesa da Suécia, Sten Tolgfors, e da Noruega, Anne-Grete Strøm-Erichsen , em recente evento na Suécia.
O ressurgimento da Rússia modifica a situação geopolítica e estratégica dos países escandinavos.

“Nós vimos na Geórgia que os russos não vieram com forças maciças, poucas dezenas de milhares de homens no pico da campanha foram mobilizados pelos russos. Entretanto tudo ocorreu muito rápido, e a Suécia tem de estudar como responder a uma situação destas,” afirmou Tolgfors.

“O que nós vimos na Geórgia é que a velocidade foi um fator decisivo. Não foram grandes mobilizações, que a Rússia deslocou foram unidades de emprego rápido.”

Enquanto o governo tinha comunicado anteriormente que planejava reduzir o orçamento de defesa em 2 bilhões de coroas suecas (U$ 297 milhões) nos próximos três anos, Tolgfors não comenta como a defesa será afetada se ocorrer a redução no orçamento.

A Suécia foi palco real da guerra fria. Embora independente, neutra e não membro da OTAN, a Suécia sempre viu a então União Soviética como seu potencial agressor. Um conflito entre os dois países não aconteceu, mas foi palco de muitas ações da guerra fria sendo a mais famosa a que ocorreu em Outubro de 1981. Abaixo o relato

Whisky “on the rocks”

Em Outubro de 1981, o submarino Soviético W-137 (classse Whisky) acidentalmente encalhou em uma rocha submersa à dois 2 km da maior base naval da Suécia, localizada em Karlskrona. O submarino ficou preso à rocha por cerca de dez dias. A marinha Soviética enviou uma força tarefa de socorro composta de navios pesadamente armados e rebocadores de alto mar para recuperar o submarino.

Intensas negociações entre os dois governos, pressões e chantagem, elevaram a temperatura do sempre gelado Mar Báltico. O incidente não era somente entre os dois países, mas assumiu o confronto OTAN, em apoio à neutra Suécia, versus o Pacto de Varsóvia.

O submarino tinha sua base em Kaliningrado (Baltisjk). A base naval de Kainingrado tinha cerca de 50.000 marinheiros e familiares e era inacessível durante o período da Guerra Fria

Após o encalhe do W-137, o capitão informou Kaliningrado. Os russos enviaram três rebocadores oceânicos dois destróiers pesados, equipados com mísseis SSN 2 C Styx, com alcance de 80 km,e canhões de 76 mm, torpedos e canhões antiaéreos. O comandante da Força-Tarefa recebeu a seguinte ordem ”resgatar o W-137, em águas suecas, e rebocá-lo para Kaliningrado”.

O submarino W-137 encalhado próximo à base naval de Karlskrona.Observar que o submarino está sob a mira de um fuzileiro sueco

Como o W-137 não tinha enviado qualquer pedido de ajuda a Suécia não permitiu a entrada da Força-Tarefa soviética. O comandante da Força-Tarefa ignorou o alerta sueco e navegou a toda velocidade para entrar no mar territorial sueco.

O Primeiro-Ministro sueco Torbjörn Fälldin ordenou aos militares manter a as fronteiras limpas. A artilharia de costa recebeu ordens de atirar nos destróiers, porém não nos rebocadores.

A Força-Tarefa estava à uma milha de entrar no mar territorial sueco quando o comandante soviético foi avisado que os radares da defesa de costa estavam locados nos navios. Quando estava a 60 segundo de cruzar a fronteira os dois destróiers deram meia volta mas os rebocadores penetraram sendo interceptados por 3 lanchas torpedeiras Classe Spica.
Intensas negociações em Estocolmo entre o governo sueco e enviado soviéticos. Liberaram o submarino e tripulação dez dias após.

Os soviéticos continuaram com suas incursões e já em janeiro de 1982, navios da esquadra sueca realizaram operações ASW lançando minas de profundidade contra uma flotilha de submarinos não identificados.

Até após a dissolução da União Soviética a marinha sueca detectou a incursão de submarinos russos. Oficialmente os russos nunca admitiram a presença de seus submarinos com exceção do W-137 que pensava estar navegando nas águas da Polônia.....




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Re: Georgia X Rússia

#1295 Mensagem por P44 » Qua Set 10, 2008 4:43 am

talharim escreveu:Fiquei sabendo na CNN ontem que a Geórgia já estava movimentando tropas novamente na fronteira das províncias separatistas aff :roll: ......

Tão pedindo pra levar outra sova da Rússia parecem mulher de malandro pows !!!!!!!!!!!!

Ó titio Bush dá um corretivo nesse teu aliado louco da cabeça !!!!!!!!!!!

o Saakashvili está desesperado para segurar o poleiro...não percebo a preocupação dele, de certeza que os patrões lhe arranjam um empregozito em Langley...quanto mais não seja, provador de gravatas...




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Re: Georgia X Rússia

#1296 Mensagem por P44 » Qua Set 10, 2008 5:16 am

para melhor entender o interesse dos "santos" americanos
O corredor euroasiático:
A geopolítica dos pipelines e a nova guerra fria


por Michel Chossudovsky

A actual crise no Cáucaso está intimamente relacionada com o controlo estratégico dos pipelines de energia e dos respectivos corredores de transporte.
Há provas de que o ataque georgiano à Ossétia do Sul, em 7 de Agosto, foi cuidadosamente planeado . Nos meses que antecederam os ataques foram efectuadas consultas de alto nível com responsáveis dos EUA e da NATO .
Os ataques à Ossétia do Sul foram desencadeados uma semana depois de terminados os extensos jogos de guerra EUA-Geórgia (14-31/Julho/2008). Foram também antecedidos de reuniões de alto nível ao abrigo do GUAM, uma aliança militar regional patrocinada pelos EUA-NATO.


Cronograma da guerra na Géorgia

1-2/Julho/2008 – Cimeira do GUAM em Batumi, Geórgia.
1/Julho – "Cimeira EUA-GUAM" em paralelo com o encontro oficial do GUAM
5-12/Julho – O ministério russo da Defesa efectua Jogos de Guerra na região do Cáucaso Norte sob o nome de código "Fronteira Cáucaso 2008"
9/Julho – A China e o Casaquistão anunciam o início da construção do pipeline de gás natural Casaquistão-China (PCC)
15-31/Julho – Os EUA e a Geórgia efectuam Jogos de Guerra sob o nome de código Operação "Resposta Imediata". Participam neste exercício militar mil soldados norte-americanos
7/Agosto – Forças terrestres e aéreas georgianas atacam a Ossétia do Sul
8/Agosto – Forças russas intervêm na Ossétia do Sul
14/Agosto – Assinatura do Acordo EUA-Polónia sobre o estacionamento de "Mísseis Interceptores Americanos" em território polaco.

Introdução: A cimeira do GUAM

No início de Julho de 2008 foi efectuada uma cimeira regional na cidade georgiana de Batumi sob os auspícios do GUAM.

O GUAM é um acordo militar entre a Geórgia, a Ucrânia, o Azerbaijão e a Moldávia, instituído em 1997. Desde 2006, na sequência da retirada do Uzbequistão, o GUAM foi rebaptizado: Organização para a Democracia e Desenvolvimento Económico – GUAM (Geórgia, Ucrânia, Azerbaijão e Moldávia).

O GUAM tem pouco a ver com "Democracia e Desenvolvimento Económico". É na verdade um apêndice da NATO. Tem sido usado pelos EUA e pela Aliança Atlântica para alargar as suas zonas de influência até ao centro da antiga União Soviética.

O objectivo principal do GUAM enquanto aliança militar é "proteger" os corredores energéticos e de transporte, em prol dos gigantes petrolíferos anglo-americanos. Os países do GUAM também recebem ajuda e treino militar dos EUA-NATO.

A militarização destes corredores é uma característica central do planeamento dos EUA-NATO. A entrada da Geórgia e da Ucrânia na NATO faz parte da agenda de controlo dos corredores energéticos e de transporte desde a bacia do Mar Cáspio até à Europa Ocidental.

As reuniões de 1 e 2 de Julho de 2008 da Cimeira do GUAM em Batumi, sob a presidência do presidente Saakashvili, focaram a questão central dos pipelines e corredores de transporte. O tema da Cimeira era "GUAM – Integrando o Leste da Europa", de um ponto de vista económico e estratégico-militar, tendo em vista essencialmente isolar a Rússia.

Estiveram presentes os presidentes do Azerbaijão, Geórgia e Ucrânia (Ilham Aliyev, Mikheil Saakashvili e Viktor Yushchenko, respectivamente ), assim como os presidentes da Polónia, Lech Kaczynski, e da Lituânia, Valdas Adamkus. O chefe do Estado de Moldova recusou-se categoricamente a comparecer a esta cimeira.

Enfraquecer a Rússia

A agenda da Cimeira do GUAM centrou-se no objectivo de enfraquecer a influência de Moscovo no Cáucaso e na Europa de Leste. Esteve presente o presidente polaco.


As instalações dos EUA-NATO na Europa de Leste, incluindo o Escudo Anti-Mísseis (Missile Defense Shield) estão directamente relacionadas com a evolução da situação geopolítica no Cáucaso. Cerca de uma semana após as forças georgianas terem bombardeado a Ossétia do Sul, os EUA e a Polónia assinaram um acordo (14 de Agosto) que permite à Força Aérea americana instalar "mísseis interceptores" americanos em solo polaco:

"... Conforme estrategas militares assinalaram, os mísseis americanos na Polónia constituem uma ameaça directa à existência da nação russa. O governo russo chamou repetidas vezes a atenção para este facto desde que foram revelados pela primeira vez no início de 2007 os planos americanos. Agora, apesar das diversas tentativas diplomáticas feitas pela Rússia para chegar a um entendimento com Washington, a Administração Bush, na sequência de uma derrota humilhante dos EUA na Geórgia, pressionou o governo da Polónia para finalmente assinar o pacto. As consequências poderão ser inimagináveis para a Europa e para o planeta". (William Engdahl, Missile Defense: Washington and Poland just moved the World closer to War , Global Research, August 15, 2008).







A "Cimeira EUA-GUAM"

Pouco acompanhada pelos meios de comunicação, também se realizou em 1 de Julho a chamada "Cimeira EUA-GUAM" em simultâneo com o encontro da cimeira oficial do GUAM.

O subsecretário de Estado assistente dos EUA, David Merkel, reuniu à porta fechada com delegações GUAM e não GUAM . Realizaram-se várias reuniões bilaterais incluindo um encontro GUAM polaco (durante o qual foi muito provavelmente discutida a questão do escudo americano anti-mísseis em território polaco). Também se realizaram encontros privados em 1 e 2 de Julho na residência do presidente georgiano.

Jogos de guerra EUA-Geórgia

Menos de duas semanas após a Cimeira do GUAM de 1 e 2 de Julho de 2008, iniciaram-se exercícios militares EUA-Geórgia na base militar Vaziani, nos arredores de Tíflis. Mil soldados americanos e seiscentos georgianos iniciaram exercícios de treino militar na Operação "Resposta Imediata". As tropas americanas incluíam a participação americana da Força Aérea, do Exército, dos Fuzileiros e da Guarda Nacional. Embora tivesse sido encarado um cenário de guerra iraquiano, os exercícios militares foram um ensaio geral para uma iminente operação militar . Os jogos de guerra terminaram em 31 de Julho, uma semana antes do início dos ataques georgianos de 7 de Agosto à Ossétia do Sul.

Também participaram na Operação "Resposta Imediata" tropas da Ucrânia e do Azerbaijão, que são membros do GUAM. Surpreendentemente, a Arménia, que é aliada da Rússia e firme opositora do Azerbaijão, também tomou parte nestes jogos, que serviram também para criar uma atmosfera de "treino e cooperação" entre as forças do Azerbaijão e da Arménia (dirigida fundamentalmente contra a Rússia).

O general brigadeiro William B. Garrett, comandante da Task Force da Europa do Sul das forças armadas americanas, foi o responsável pela coordenaçao dos jogos de guerra EUA-Georgia.

Jogos de guerra da Rússia no Cáucaso Norte

Em 5 de Julho a Rússia iniciou exercícios militares de grande escala envolvendo cerca de oito mil efectivos militares, umas 700 unidades blindadas e mais de 30 aviões, nas repúblicas do norte do Cáucaso da Federação Russa ( Georgian Times, 28/Julho/2008).

Os jogos de guerra russos foram efectuados explicitamente em resposta à evolução da situação de segurança na Abhkazia e na Ossétia do Sul. O exercício, baptizado de "Fronteira do Cáucaso 2008", envolveu unidades do 58º Exército e do 4º Exército da Força Aérea, posicionadas no Distrito Militar do Cáucaso Norte.

Um porta-voz do Ministério da Defesa russo admitiu que os exercícios militares realizados no Distrito Federal Sul estavam a ser efectuados em resposta a "uma escalada de tensão nas zonas de conflito Geórgia-Abkhazia e Geórgia-Ossétia,... [e] que o Distrito Militar do Cáucaso Norte da Rússia estava apto a prestar assistência aos negociadores da paz russos na Abkhazia e na Ossétia do Sul, se necessário". ( Georgian Times, 28/Julho/2008, RIA-Novosti, 5/Julho/2008 ).

Estas unidades do Distrito Militar do Cáucaso Norte (Exército e Força Aérea) foram posteriormente utilizadas para liderar o contra-ataque russo dirigido contra as forças georgianas na Ossétia do Sul em 8 de Agosto.

Geopolítica dos pipelines

Uma questão central do GUAM-NATO em cima da mesa na Cimeira GUAM de Julho em Batumi, foi o traçado do pipeline Odessa-Brody-Plotsk (OBP) (Plock sobre o Vistula) (ver mapa), que transporta o petróleo da Ásia Central através de Odessa, para o norte da Europa, sem passar por território russo. Também foi encarada uma extensão do OBP para o porto polaco de Gdansk no mar Báltico.

De notar que o OBP também está ligado ao Pipeline Druzhba (pipeline da Amizade) da Rússia, num acordo estabelecido com a Rússia.

O objectivo final de Washington é enfraquecer e desestabilizar a rede de pipelines da Rússia – incluindo o Pipeline Druzhba e o Sistema de Pipelines do Báltico (SPB) – e as suas diversas ligações de corredores para o mercado energético da Europa ocidental.

De notar que a Rússia instituiu, integrando a rede de pipelines do Druzhba, um corredor de pipelines que atravessa a Bielorússia, evitando assim passar pela Ucrânia (ver mapas).

O Sistema de Pipelines do Báltico (SPB), utilizado também pela Transneft da Rússia, liga Samara ao terminal de petroleiros da Rússia em Primorsk no Golfo da Finlândia (Ver mapa). Transporta petróleo bruto da região siberiana ocidental da Rússia para os mercados da Europa do norte e Europa ocidental.

Outro sistema estratégico de pipelines amplamente controlado pela Rússia, é o Consórcio de Pipelines do Cáspio (CPC), que é um consórcio entre a Rússia e o Casaquistão, com participação accionista de uma série de companhias petrolíferas do Médio Oriente.

O Sistema de Pipelines do Báltico está ligado ao pipeline Atyrau-Samara (AS), que é um consórcio entre a Transneft da Rússia e a operadora nacional de pipelines do Casaquistão, a KazTransOil. O pipeline AS por sua vez está ligado ao Consórcio de Petróleo do Cáspio (CPC), que transporta o crude de Tengiz a partir de Artyrau (Casaquistão ocidental) até ao terminal de petroleiros do CPC perto de Novorossiysk no Mar Negro.

Em 10 de Julho de 2008, menos de uma semana após a Cimeira do GUAM, a Transneft e a KazTransOil anunciaram que estavam em negociações para aumentar a capacidade do pipeline Atyrau-Samara de 16 para 26 milhões de toneladas de petróleo por ano. ( RBC Daily, 10/Julho/2008 ).

O corredor de transporte do GUAM

Os governos do GUAM representados na Cimeira de Batumi aprovaram também o ulterior desenvolvimento do Corredor de Transporte do GUAM (CTG), que complementa o controverso pipeline Baku-Tíflis-Ceyhan (BTC). Este último liga a bacia do Mar Cáspio ao Mediterrâneo oriental, através da Geórgia e da Turquia, sem passar portanto por território russo. O pipeline BTC é controlado por um consórcio petrolífero liderado pela BP (British Petroleum). Tanto o corredor CTG como o BTC estão protegidos militarmente pelo GUAM e pela NATO.

O corredor CTG deverá ligar Baku, a capital do Azerbeijão no mar Cáspio, aos portos georgianos de Poti/Batumi no Mar Negro, que por sua vez se ligarão ao porto ucraniano de Odessa no Mar Negro. (E a partir de Odessa, por via marítima e terrestre, à Europa ocidental e do norte).

O pipeline Baku-Tíflis-Ceyhan (BTC)

O pipeline BTC controlado pela BP - British Petroleum e inaugurado em 2006 no auge da guerra do Líbano, alterou dramaticamente a geopolítica do Mediterrâneo oriental, que está agora ligado, através de um corredor energético, à bacia do mar Cáspio:

"[O pipeline BTC] altera consideravelmente a situação dos países da região e consolida uma nova aliança pró-ocidente. Ao estender o pipeline até ao Mediterrâneo, Washington instituiu na prática um novo bloco com o Azerbaijão, a Geórgia, a Turquia e Israel", ( Komerzant, Moscovo, 14/Julho/2006).


Geopolítica dos pipelines e o papel de Israel

Israel faz agora parte do eixo militar anglo-americano, que serve os interesses dos gigantes petrolíferos ocidentais no Médio Oriente e na Ásia Central. Não é de estranhar que Israel tenha acordos de cooperação militar com a Geórgia e o Azerbaijão.

Embora os relatórios oficiais afirmem que o pipeline BTC irá "canalizar petróleo para os mercados ocidentais", o que raramente se diz é que parte do petróleo do mar Cáspio será canalizado directamente para Israel. Neste contexto, está previsto um pipeline submarino Israel-Turquia que ligará Ceyhan ao porto israelense de Ashkelon e daí, através do sistema principal de pipelines de Israel, ao Mar Vermelho.

O objectivo de Israel não é apenas adquirir o petróleo do mar Cáspio para seu próprio consumo mas também desempenhar um papel chave na reexportação do petróleo do mar Cáspio para os mercados asiáticos através de Eilat, um porto no mar Cáspio. As implicações estratégicas deste reencaminhamento do petróleo do mar Cáspio são de grande alcance.

O que se pretende é ligar o pipeline BTC ao pipeline Trans-Israel Eilat-Ashkelon , também conhecido como Tipline de Israel, desde Ceyhan até ao porto israelense de Ashkelon. (Para mais pormenores, ver The War on Lebanon and the Battle for Oil de Michel Chossudovsky , Global Research, 26/Julho/2006).


A Estratégia da Rota da Seda da América: O sistema de segurança trans-Euroasiático


A Estratégia da Rota da Seda (ERS) constitui um bloco estrutural essencial da política externa dos EUA na era pós-Guerra Fria.

A ERS foi formulada como uma proposta de lei apresentada ao Congresso dos EUA em 1999. Previa a criação de uma rede de corredores energéticos e de transporte ligando a Europa Ocidental à Ásia Central e posteriormente ao Extremo Oriente.

A Estratégia da Rota da Seda define-se como um "sistema de segurança trans-euroasiático". A ERS prevê a "militarização do corredor euroasiático" como parte integrante do "Grande Jogo". O objectivo declarado, conforme formulado na proposta de Lei da Estratégia da Rota da Seda, de Março de 1999, é desenvolver o império empresarial da América ao longo de um extenso corredor geográfico.

Embora a legislação da ERS 1999 (HR 3196) tenha sido aprovada pela Câmara dos Representantes, nunca chegou a ser lei. Com a administração Bush, a Estratégia da Rota de Seda tornou-se na base de facto do intervencionisno EUA-NATO, em grande medida com a intenção de integrar na esfera de influência dos EUA as antigas repúblicas soviéticas do sul do Cáucaso e da Ásia Central.

A implementação bem sucedida da ERS exigia a "militarização" concorrente de todo o corredor euroasiático desde o Mediterrâneo oriental até à fronteira ocidental da China com o Afganistão, como meio de garantir o controlo sobre as enormes reservas de petróleo e gás, assim como de "proteger" as rotas de pipelines e os corredores comerciais. A invasão do Afeganistão em Outubro de 2001 apoiou os objectivos americanos na Ásia Central, incluindo o controlo dos corredores de pipelines desde a fronteira do Afeganistão até à fronteira ocidental chinesa. É ainda uma ponte terrestre estratégica ligando a enorme riqueza petrolífera da bacia do Mar Cáspio ao Mar Arábico.
O processo de militarização previsto pela ERS é dirigido principalmente contra a China, a Rússia e o Irão. A ERS propunha:

"O desenvolvimento de fortes ligações políticas, económicas e de segurança entre países do Caucáso do Sul, da Ásia central e do ocidente [que] poderão assegurar a estabilidade nesta região, que é vulnerável a pressões políticas e económicas do sul, do norte e do leste [referindo-se à Rússia a norte, ao Iraque, ao Irão e ao Médio Oriente a sul, e à China a leste] ( 106th Congress, Silk Road Strategy Act of 1999 ).

A adopção duma agenda política neoliberal a conselho do FMI e do Banco Mundial é parte integrante da ERS, que pretende patrocinar "economias de mercado livre... [que] constituirão incentivos positivos para o investimento privado internacional, para o desenvolvimento do comércio e para outras formas de interacções comerciais (ibid).

O acesso estratégico ao petróleo e gás do Cáucaso do Sul e da Ásia Central é uma característica central da Estratégia da Rota da Seda:

"A região do Cáucaso do Sul e da Ásia Central poderá produzir petróleo e gás em quantidade suficiente para reduzir a dependência energética dos Estados Unidos da instável região do Golfo Pérsico". (ibid)

A ERS também se destina a impedir que as antigas repúblicas soviéticas reforcem as suas ligações de cooperação económica, política e militar assim como a sua ligação à China, à Rússia e ao Irão. (Ver America's "War on Terrorism" , de Michel Chossudovsky, Global Research, Montreal, 2005).

Neste contexto, a formação do GUAM, que foi fundado em 1997, destinou-se a integrar as antigas repúblicas soviéticas em acordos de cooperação militar com os EUA e a NATO, que as impedissem de restabelecer as suas ligações com a Federação Russa.

Segundo a Lei da ERS de 1999, a expressão "países do Cáucaso do Sul e da Ásia Central" significa a Arménia, o Azerbaijão, a Geórgia, o Casaquistão, o Quirguistão, o Tadjiquistão, o Turquemenistão, e o Uzbequistão. (106º Congresso, Lei da Estratégia da Rota da Seda de 1999).

A estratégia dos EUA, neste aspecto, teve apenas um sucesso parcial. Embora a Ucrânia, o Azerbaijão e a Geórgia se tenham tornado verdadeiros protectorados dos EUA, o Quirguistão, o Casaquistão, o Tadjiquistão, a Arménia e a Bielorússia estão, do ponto de vista geopolítico, alinhados com Moscovo.

Esta enorme rede euroasiática de corredores energéticos e de transporte tem sido definida por Washington como parte duma esfera de influência americana:

"Na região Mar Cáspio-Mar Negro, a União Europeia e os Estados Unidos esforçaram-se por estabelecer uma cadeia logística segura para ligar a Ásia Central à União Europeia através do Cáucaso Central e da Turquia/Ucrânia. As rotas formam a peça central dos projectos INOGATE (um sistema de comunicação integrado ao longo das rotas que transportam hidrocarbonetos para a Europa) e TRACECA (o corredor multi-canal Europa-Cáucaso-Ásia).

As rotas de transporte e comunicação TRACECA desenvolveram-se a partir da ideia da Grande Rota da Seda (o tradicional canal de comunicação euroasiático da antiguidade). Incluía os portos georgianos e turcos do Mar Negro (Poti, Batumi e Ceyhan), as vias férreas da Geórgia e do Azerbaijão, o pipeline Baku-Tbilisi-Ceyhan, os transportes marítimos que ligam o Turquemenistão e o Casaquistão com o Azerbaijão pelo Mar/Lago Cáspio (Turkmenbashi-Baku; Aktau-Baku), caminhos de ferro e autoestradas actualmente em construção no Turquemenistão, Uzbequistão, Quirguistão, Casaquistão e China, assim como terminais chineses no Pacífico como partes estratégica e sistemicamente importantes do mega-corredor". (Ver GUAM and the Trans-Caspian Gas Transportation Corridor: Is it about Politics or Economics? ).


O gasoduto Casaquistão-China (PCC)

Poucos dias depois da Cimeira do GUAM em Batumi, a China e o Casaquistão anunciaram (9/Julho/2008) o início das obras de construção de um pipeline de gás natural de 1300 km. A cerimónia inaugural realizou-se perto de Almaty, capital do Casaquistão.

Prevê-se que o pipeline que vai ser construído em várias fases comece a transportar gás em 2010. (Ver silkroadintelligencer.com , 9/Julho/2008).

"A nova rota de trânsito faz parte de um projecto mais vasto para construir dois pipelines paralelos ligando a China às enormes reservas de gás natural da Ásia Central. As tubagens percorrerão mais de 7000 quilómetros desde o Turquemenistão, através do Uzbequistão e do Casaquistão, e entrarão pela região de Xinjiang, a noroeste da China. O Uzbequistão iniciou este mês a construção da sua parte enquanto o Turquemenistão iniciou o seu segmento no ano passado". (ibid)

A National Petroleum Corporation da China (CNPC) que é a principal operadora do consórcio, "assinou acordos com firmas estatais de petróleo e de gás do Turquemenistão, Uzbequistão e Casaquistão, dando-lhes uma parte de 50 por cento nos seus respectivos pipelines". O projecto do pipeline PCC contraria a lógica da Estratégia da Rota de Seda da América. Faz parte duma estratégia energética e de transporte baseada numa Euroásia concorrente, dominada fortemente pela Rússia, pelo Irão e pela China.

A estratégia euroasiática concorrente protegida pela aliança militar SCO-CSTO

Os corredores baseados na Euroásia concorrente estão protegidos (contra o avanço dos EUA-NATO) por duas alianças militares regionais: a Shanghai Cooperation Organization (SCO) e a Collective Security Treaty Organization (CSTO) .

A SCO é uma aliança militar entre a Rússia e a China e diversas antigas repúblicas soviéticas da Ásia Central, incluindo o Casaquistão, o Quirguistão, o Tadjiquistão e o Uzbequistão. O Irão tem um estatuto de observador na SCO.

A Organização do Tratado de Segurança Colectiva (CSTO), que desempenha um papel geopolítico fundamental em relação aos corredores energéticos e de transporte, funciona em estreita ligação com a SCO. A CSTO agrupa os seguintes estados membros: a Arménia, a Bielorússia, o Casaquistão, o Quirguistão, a Rússia, o Tadjiquistão e o Uzbequistão.

A partir de 2006, os países membros da SCO e da CSTO efectuaram significativos jogos de guerra conjuntos e estão a colaborar activamente com o Irão.

Em Outubro de 2007, a Organização do Tratado de Segurança Colectiva (CSTO) e a Organização de Cooperação de Xangai (OCX) assinaram um Memorando de Entendimento, estabelecendo as bases para cooperação militar entre as duas organizações. Este acordo SCO-CSTO, pouco referido nos meios de comunicação ocidentais, envolve a criação de uma forte aliança militar entre a China, a Rússia e os estados membros da SCO/CSTO. De notar que a CSTO e a SCO efectuaram exercícios militares conjuntos em 2006, que coincidiram com os realizados pelo Irão. (Para mais pormenores ver Russia and Central Asian Allies Conduct War Games in Response to US Threats , de Michel Chossudovsky, Global Research, Agosto, 2006).

Embora se mantenham distintas do ponto de vista organizativo, na prática estas duas alianças militares regionais (OCX e OTSC) constituem um único bloco militar, enfrentando o expansionismo dos EUA-NATO na Ásia Central e no Cáucaso.

Círculo fechado

Os corredores energéticos e de transporte euroasiáticos da ERS, protegidos pelos EUA-NATO, pretendem ligar a Ásia Central ao Extremo Oriente, tal como delineado pela Estratégia da Rota da Seda. Actualmente, os corredores para leste que ligam a Ásia Central à China estão protegidos militarmente pela OCX-OTSC.

Nos termos da agenda global militar e estratégica de Washington, os corredores euroasiáticos contemplados pela ERS irão inevitavelmente atropelar a soberania territorial da China. Pretende-se que os propostos corredores de tubagens e de transporte EUA-NATO-GUAM se liguem, futuramente, aos propostos corredores energéticos e de transporte no hemisfério ocidental, incluindo os previstos na Parceria de Prosperidade e Segurança norte-americana (PPS).

A Parceria de Prosperidade e Segurança (PPS) é para a América do Norte o que a Estratégia da Rota da Seda (ERS) é para o Cáucaso e para a Ásia Central. São componentes regionais estratégicos do império empresarial da América. São os blocos estruturais da Nova Ordem Mundial.

A PPS é o resultado de um processo semelhante de planeamento estratégico, de militarização e de integração económica de mercado livre, baseada em grande parte no controlo dos recursos estratégicos que incluem a energia e a água, assim como na "protecção" dos corredores energéticos e de transporte (rotas terrestres e marítimas) desde o Alasca e o Árctico canadiano até à América Central e à bacia caribenha.

Nota do Autor: Este artigo centrou-se selectivamente nos corredores de pipelines (oleodutos e gasodutos) fundamentais com a intenção de analisar questões geopolíticas e estratégicas mais latas. Um exame da rede geral dos corredores de pipelines eurasianos exigiria uma apresentação muito mais detalhada e abrangente.

Artigo relacionado: War in the Caucasus: Towards a Broader Russia-US Military Confrontation?

22/Agosto/2008

O original encontra-se em: http://www.globalresearch.ca/index.php? ... a&aid=9907
Tradução de Margarida Ferreira
como podem ver os interesses dos EUA têm tudo a ver com a "democracia" e a defesa da civilização contra os "bárbaros do leste", e nada com os recursos energéticos da região (O Brezhinski também defende essa tese :roll: )




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Re: Georgia X Rússia

#1297 Mensagem por Quiron » Qua Set 10, 2008 9:33 am

Pentagon set on mission to rebuild Georgian military

by Staff Writers
Washington (AFP) Sept 9, 2008


The Pentagon said Tuesday it was sending a team to Georgia this week to assess needs for rebuilding its military, emphasizing that Tbilisi must be capable of deterring any new Russian attack.
"The Department of Defense is sending an assessment team to Tbilisi later this week to help us begin to consider carefully Georgia's legitimate needs and our response," said Under Secretary of Defense Eric Edelman.

"After assessments of these needs, we will review how the United States will be able to support the reconstruction of Georgia's economy, infrastructure, and armed forces," he told a congressional hearing on the Georgia-Russia conflict.

The steps to help Georgia, he said, would be "sequenced" and would show US support for its security, independence, and territorial integrity.

"Georgia, like any sovereign country, should have the ability to defend itself and to deter renewed aggression," he said.

To suggestions by a senator that Georgia be given anti-aircraft and anti-tank weapons in a bid to at least "delay" further Russian movement into its neighbor, Edelman said there could be "some understanding with Georgia about what capabilities it thinks it needs.

"There should not be any question whether Georgia is entitled to military assistance from NATO or any allies."

Russia on Tuesday submitted a draft resolution in the UN Security Council demanding an arms embargo, saying "some countries" wanted to start re-arming Georgia and were allocating "large sums of money" for that purpose.

Washington has been providing largely humanitarian aid to Georgia after Russia's military surged into the pro-Western nation on August 8 to rebuff a Georgian offensive to regain control of South Ossetia from Moscow-backed separatists.

Moscow then went on to recognize the two breakaway regions as independent states.

US efforts to help Georgia will not be undertaken by Washington alone, Edelman said, citing parallel moves by NATO.

"NATO has also decided to assist Georgia in assessing the damage caused by Russian military action, including to the Georgian armed forces, and to help restore critical services necessary for normal public life and economic activity," he said.

NATO has sent an advisory support team to Georgia as well as its special envoy for the Caucasus and Central Asia, and the North Atlantic Council permanent representatives are also planning visits.

"We must not, and will not, allow Russia's aggression to succeed in Georgia," Edelman said.

"Nor must we miss an opportunity to link arms in solidarity with our partners and friends in the region in the face of aggression," he added.

Last week, the United States rolled out a one billion dollars in additional economic assistance to Georgia to help it weather immediate needs caused by the current turmoil.




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Re: Georgia X Rússia

#1298 Mensagem por Ogun K-9 » Sex Set 12, 2008 7:25 am

Quinta, 11 de setembro de 2008, 19h17

Sarah Palin ameaça declarar guerra contra a Rússia

A candidata republicana à vice-presidência dos Estados Unidos, Sarah Palin, disse que os EUA poderiam declarar guerra à Rússia se esta invadir a Geórgia de novo, uma vez que esse país seja membro da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), como ela deseja.

"Temos que vigiar a Rússia. É inaceitável que a Rússia tenha exercido tal pressão em termos de invadir um país democrático menor, sem provocação", disse Palin em uma entrevista à rede ABC que será divulgada hoje.

Palin, que é governadora do Alasca, disse que é a favor de que Geórgia e Ucrânia se integrem à Otan.

Perguntada se isso significaria que os Estados Unidos declarariam a guerra à Rússia se invadisse a Geórgia de novo, Palin respondeu: "Talvez sim, quero dizer, esse é o acordo quando é um dos aliados da Otan. Se outro país for atacado, tem que esperar que peçam ajuda".

A ABC divulgou essas declarações antes da emissão da entrevista, que será transmitida em várias partes entre hoje e amanhã.

Essa é a primeira entrevista na televisão que Palin concede desde que o candidato republicano à Presidência dos EUA, John McCain, a escolheu como sua companheira de chapa, há duas semanas.

Palin afirmou que não duvidou em dizer sim ao senador quando lhe ofereceu o posto.

"Respondi que sim, porque tenho confiança em minha preparação e sei que não se pode piscar, que tem que estar disposta e comprometida com a missão, a missão que temos pela frente, a reforma deste país e a vitória na guerra", disse.

Perguntada se está pronta para ser vice-presidente ou inclusive presidente, se fosse necessário, Palin respondeu: "Estou preparada".


ALGUEM PODE ME DIZER O QUE ESTA ACONTECENDO COM ESTES POLÍTICOS NOS ÚLTIMOS TEMPOS,SERA QUE QUANDO ERAM PEQUENOS NÃO GANHARAM AQUELE JOGUINHO WAR.AGORA ESTA PALIN, DEMAGOGIA PARA ANGARIAR VOTOS NÃO PODE SER, POR QUE SE TEM UM COISAS QUE O POVO LA DO NORTE NÃO QUER NEM OUVIR FALAR É EM GUERRA.CAÇAR O BIN LADEN,LEVAR A DEMOCRACIA AO IRAQUE E AMEAÇAR TEERÃ É UMA COISA AGORA AMEAÇAR A RUSSIA É OUTRO PAPO. QUE ELES SÃO A MAIOR POTENCIA MILITAR ISSO NÃO TEM NEM O QUE CONTESTAR, QUE A RUSSIA NÃO É MAIS A MESMA DOS ÁUREOS TEMPOS STALINISTAS ,SEM SOMBRA DE DUVIDAS.MAS MESMO ASSIM CONTINUA SENDO A RUSSIA POTENCIA NUCLEAR, A RUSSIA DONA DE UM EXERCITO ENORME,A RUSSIA QUE PODE MEDIANTE AMEAÇA REPETIR OS FEITOS DOS ANOS QUARENTA E DESPERTAR A FERA QUE MASSACROU NAPOLEÃO E HITLER.
ESPERO QUE ESTA SENHORA PALIN TENHA CONTADO UMA GRANDE PIADA COM ESTA DECLARAÇÃO OU QUE OBAMA SE ELEJA,POIS SE TEM UMA COISA QUE NÃO QUERO VER É UMA PROMESSA DESSAS SE CONCRETIZAR E ESTAS DUAS FERAS BATEREM DE FRENTE.ATENÇÃO SENHOR MCCAIN,ALOOUUU SENHORES ASSESSORES DE CAMPANHA,TA NA HORA DE VERIFICAR SE "AMAZONA DO ALASCA" NÃO TA ESQUECENDO DE TOMAR SEU GARDENALZINHO. [101]




Nascido de alma caudilha- nem por isso menos franca -Deus te deu essa cor branca que até de noite rebrilha.Lua do herói na coxilha,por onde eu for, onde eu ande e sem que ninguém me mande eu te canto, troféu mudo que é puro neste Rio Grande!
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Re: Georgia X Rússia

#1299 Mensagem por P44 » Sex Set 12, 2008 8:24 am

pode ser que esta declaração da fulana leve os americanos a acordarem e a perceberem a desgraça que será para toda a humanidade ter gente desta no poder!




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Re: Georgia X Rússia

#1300 Mensagem por Quiron » Sex Set 12, 2008 9:22 am

Como distorcem! :lol:

Ela falou que PODERIAM declarar guerra SE a Georgia fizesse parte da Otan e fosse invadida. Essa é a regra do tratado, oras.

O desespero pelo Obama estar perdendo é tão grande assim? :lol:




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Re: Georgia X Rússia

#1301 Mensagem por P44 » Sex Set 12, 2008 11:02 am

por acaso já se começam a ver muitos republicanos a deitar as mãos á cabeça com a "performance" da senhora, pelo que tenho lido em outros foruns...

dizem que foi tudo muito bonito...até ela abrir a boca




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Re: Georgia X Rússia

#1302 Mensagem por Bourne » Sex Set 12, 2008 11:19 am

P44 escreveu:pode ser que esta declaração da fulana leve os americanos a acordarem e a perceberem a desgraça que será para toda a humanidade ter gente desta no poder!
Uma vice e possível presidente norte-americana que diz que PODE declarar guerra a Rússia para defender a Georgia ou outro país abertamente, já é preocupante. Pois indica que pensa seriamente nessa possibilidade e, os russos, vão se preparar para isso. No começo, julgando que o conflito ocorra, deve ficar localizado e vai ser sangrento para ambos os lados. Logo depois, quando os caças e navios começarem a atirar um nos outros, o bicho vai pegar e os desdobramentos serão perigosos, muito perigosos.

Mas, como já disse repetidas deves, os republicos e o pessoal do Congresso não são loucos. Se a o muié virar presidente, vão colocar uma coleira nela :twisted: :twisted: :twisted:




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Re: Georgia X Rússia

#1303 Mensagem por Guillermo Muñoz » Sex Set 12, 2008 11:18 pm

Ela diz que Rusia atacou Georgia (pais democrático :lol: :lol: :lol: ) "SEM PROVOCAÇÃO" :shock: :shock: .
PQP, que cara de pau essa posivel presidenta de usa!!!
E depóis falam de 'distorção da verdade" de parte dos rusos :x :x




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Re: Georgia X Rússia

#1304 Mensagem por P44 » Sáb Set 13, 2008 7:51 am

Imagem

Publicação na Integra (em Inglês)
:arrow: http://mdb.cast.ru/mdb/3-2008/

----------------------------------------------

Jornal "Público", 12-9-2008

ImagemImagem




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Re: Georgia X Rússia

#1305 Mensagem por kurgan » Sáb Set 13, 2008 5:16 pm

13/09/2008 - 16h13
Otan reitera apoio à Geórgia, mas busca evitar cenário de Guerra Fria

SOFIA, 13 Set 2008 (AFP) - Os chefes do Estado Maior dos países membros da Otan, reunidos desde sexta-feira na Bulgária, reafirmaram neste sábado seu apoio à Geórgia, embora tenham evitado ir mais além para não criar um enfrentamento com a Rússia que desenhe um cenário semelhante ao da Guerra Fria.

"Examinamos o efeito do que ocorreu recentemente no Cáucaso", explicou o presidente do comitê militar da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), o almirante italiano Giampaolo Di Paola, em uma entrevista coletiva em Sofia.

Di Paola lembrou que tanto a Otan quanto a União Européia expressaram sua "profunda preocupação em relação ao que aconteceu e sua solidariedade com a Geórgia e com o povo georgiano".

O militar, no entanto, tentou diminuir a tensão, afirmando que "o importante agora é manter o sangue frio e não reagir de maneira emocional, como acontece às vezes enquanto não se produz um fato".

"Isso não quer dizer que a Aliança não esteja analisando o ocorrido e suas possíveis conseqüências", acrescentou.

"É certo que a Aliança não deseja voltar para um cenário de Guerra Fria, e esperamos que a Rússia também não", afirmou o almirante.

Di Paola revelou que uma comissão da Otan viajará na próxima segunda-feira a Tbilisi com o objetivo de reiterar o apoio da Aliança à adesão da Geórgia.

http://noticias.uol.com.br/ultnot/afp/2 ... 11570.jhtm




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