Governo adia divulgação de Plano de Defesa...VERDADE?

[Sniper]

A umas 10 paginas atras eu coloquei que no Projeto F-X aconteceu a mesma coisa... criaram um pre-concelho antes do CDN e esse não se reuniu nunca.

Eu tenho certeza que este plano será aprovado, mas concordo com o Vinícius, só agora chamar o CDN é no mínimo estranho. Mas prefiro não criar hipoteses de confrotamento de ministros, empresas e etc... para mim isso só revela o descaso com que TODOS os governos, seja de esquerda, seja de direita, sempre demonstraram com assuntos relacionados a defesa.

A própria falta de tempo na agenda de Lula revela isso. Ter um ANO INTEIRO para fazer um projeto e no final ter que contornar divergências revela a falta de interesse do governo por esse plano.

Esta notícia é velha, não entendi
Tá na mesa de nôvo

Zepa.

O zerouno estava apenas refrescando a nossa memória.

[deschamps]

notícia velha?
sei não
esta mais atual do que nunca...

[PRick]

Consultar o CDN durante a elaboração do PND ou antes da sua aprovação pelo Presidente? Eu pessoalmente acho que não é o caso e que o momento adequado é o atual.

Abraços

Que seja, já falei que o foco não é esse. O pergunta é, por que fazer isso depois do prazo?

--

Vinícius,
É que no dia 7 de setembro, a presidenta da Argentina estava em Brasília, e aí tem dois pontos a considerar, 1º não haveria espaço na agenda para tratar do assunto pois o Presidente estava recepcionando a Cristina Kirschner e 2º Provavelmente alguém do Itamaraty deva ter alertado que não ficaria em bom tom anunciar um plano de defesa no mesmo momento em que a presidenta de nossa outrora rival militar no sub-continente estivesse visitando o país. Acho que foi por isso que houve a transferência de data para o dia 9. Quanto a levar o plano para o CDN acho que foi uma idéia surgida na reunião de ontem, haja vista que os impactos seram significativos tanto no governo como para a sociedade em geral, achou-se melhor buscar-se maior respaldo junto a classe política.

Cara, dia 7 de setembro era a data marcada para a DIVULGAÇÃO do plano. Ou seja, ANTES dessa data, o CDN já teria que ter sido convocado. É o óbvio ululante. O PND já estava pronto há tempos. O suficiente para a convocação do CDN e sua apresentação na data marcada.

1°- O assunto, como dito, era pra ter sido já dabatido, decidido, assinado, ANTES. Dia 7 de setembro era a data da DIVULGAÇÃO.
2°- O PND é um compromisso de ESTADO do governo brasileiro. Adiá-lo com essas desculpas estapafúrdias demonstram: incompetência, medo, falta de compromisso, falta de palavra e muito mais.
3°- O mais grave é que se apenas a DIVULGAÇÃO tivesse que ter sido postergada pelo fato da presença da presidente da Argentina, não haveria maiores problemas. O fato é que não foi o que aconteceu! Não há nenhuma relação com a Argentina! Ele foi postergado para a convocação do CDN, o que já era para ter acontecido.

Eu ainda não entendi que parte disso tudo vocês ainda não entenderam. Estão se focando na necessidade de convocação do CDN, o que NÃO está em discussão.

Nunca exitiu um Prazo, isso é coisa da mídia e do resto de nós, ou da fala de alguns ministros, mas Prazo é algo que temos que cumprir, e o seu não cumprimento determina sanções.

Estamos falando de um Plano muito complexo, que ficou pronto até antes do Prazo, mas o seu anúncio como política de governo requer não só sua prontificação, mas apoio, amplo apoio, caso contrário será apenas mais um Plano.

Durante a última reunião deve-se ter chegado a um consenso que seria melhor se submeter o Plano ao Conselho, exatamente, para ajudar no que disse acima. O Conselho não vai modificar o Plano, mas dará aval político ao Plano. Não será a diferença de um mês por exemplo, que fará o Plano ruir. E nem atrasará nada, porque as compras já estão sendo contratadas ou acordadas fora do Plano. A parte que interessa já sabe o seu conteúdo. Porém, por ser um Plano, não só de Governo, mas de Estado/Nação, deve-se tentar, sim, o maior consenso possível. Um agendamento do Coselho antes, teria que ser feito no escuro, o Plano ficou pronto faz pouco tempo, poderia atrasar. E aumentaria o risco de vazamento do conteúdo. A decisão me parece acertada, existiam outras possibilidades, sem dúvida, mas nem por isso a conduta atual é passível de críticas.

[ ]´s

[PRick]

A umas 10 paginas atras eu coloquei que no Projeto F-X aconteceu a mesma coisa... criaram um pre-concelho antes do CDN e esse não se reuniu nunca.

Eu tenho certeza que este plano será aprovado, mas concordo com o Vinícius, só agora chamar o CDN é no mínimo estranho. Mas prefiro não criar hipoteses de confrotamento de ministros, empresas e etc... para mim isso só revela o descaso com que TODOS os governos, seja de esquerda, seja de direita, sempre demonstraram com assuntos relacionados a defesa.

A própria falta de tempo na agenda de Lula revela isso. Ter um ANO INTEIRO para fazer um projeto e no final ter que contornar divergências revela a falta de interesse do governo por esse plano.

O zerouno estava apenas refrescando a nossa memória.

E refrescando a memória dos resfrescadores de memória , o Governo decidiu encerrar o Programa F-X1, sem escolher nada, assim, não tinha porque reunir o Conselho, afinal, o sem objeto, não existe porque reunir o Conselho.

E lembrando mais uma vez, não existe concorrência, o Governo pode encerrar o Programa de novo sem escolher um vencedor, fazer uma compra direta fora do Programa.

[ ]´s

[jauro]

Vinicius, o CDN não tem que elaborar o PDN, não é a sua função. O CDN precisa dar o seu aval ao plano elaborado. Esse é o momento da participação do Conselho de Defesa, após a apresentação e aprovação do Plano pelo Presidente da República. O Conselho de Defesa é um órgão apenas consultivo, mas que dá o respaldo republicano para as decisões sobre o tema.

Abraços

Também entendo assim.

[Marino]

Jobim sai de cena

Luiz Carlos Azedo

Da equipe do Correio



O ministro da Defesa, Nelson Jobim, não quer mais marola em relação aos grampos da Abin. A informação que tinha sobre a compra de equipamentos eletrônicos para varredura e grampos passou ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, com quem voltou a se reunir ontem pela manhã.

A agenda do ministro hoje está aberta, para avaliar as repercussões dos depoimentos do diretor afastado da Abin, Paulo Lacerda, e do ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional, general Jorge Armando Felix. Ambos desmentiram as afirmações de Jobim de que havia equipamentos em condições de realizar escutas telefônicas na Abin.



Polêmica

Jobim está engolindo o sapo por recomendação do presidente Lula, com quem se reuniu ontem pela manhã. A polêmica sobre os grampos veio na pior hora. O ministro da Defesa está concluindo o plano de reestruturação das Forças Armadas, cuja parte mais sensível é a definição das prioridades para o reaparelhamento da área. Jobim nega a intenção de militarizar a Abin novamente. Para ele, subordinar a agência à Defesa seria um retrocesso.

[Marino]

FSP:
Painel


RENATA LO PRETE


Caixa gordo 1. A proposta orçamentária de 2009 amplia expressivamente os recursos para a compra de equipamentos militares, o que explica o enorme assédio de fabricantes às vésperas do anúncio do Plano de Defesa.

Caixa gordo 2. A verba para suprimento de material bélico seria ampliada em 83%, para aquisição de aeronaves, em 39%, além de 137% para a construção de navios-patrulha. O lobby das Forças Armadas quer elevar seu orçamento de 1,5% para 2,5% do PIB.

[Marino]

Lula aprova plano com reajuste para Forças Armadas

Reunião vai tratar de projeto que foi elaborado por Jobim e Mangabeira

Tânia Monteiro


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva decidiu convocar o Conselho de Defesa Nacional para apresentar o Plano Estratégico Nacional de Defesa, elaborado no último ano, sob a responsabilidade dos ministros da Defesa, Nelson Jobim, e do secretário de Assuntos Estratégicos, Roberto Mangabeira Unger, que prevê aumentos no orçamento das três Forças de 1,5% para 2,5% do PIB. O plano foi aprovado ontem por Lula. É a primeira vez que o presidente convoca o conselho, integrado também pelos presidentes da Câmara e do Senado. Lula pretende abrir discussão pública sobre a necessidade de fazer uma mudança radical da política de defesa no País, com reequipamento das Forças Armadas e fortalecimento da indústria bélica.

Na reunião, que poderá ser convocada até o fim deste mês, será apresentado todo o teor do projeto, que tem mais de cem páginas e está distribuído em três principais vertentes: reconfiguração, reorientação e reposicionamento das Forças. Também está prevista a reconstrução da indústria de defesa, tanto em seu componente privado quanto no estatal, e a recomposição das Forças Armadas, passando pela idéia de tornar o serviço Militar realmente obrigatório e criando o serviço social obrigatório, que poderia passar a ser exigido não só de homens, como de mulheres. O presidente considerou o plano “muito bom”.

O plano seria anunciado no dia 7 de setembro, mas foi adiado para que não coincidisse com a visita da presidente da Argentina, Cristina Kirchner. Mangabeira, que já chamou o governo Lula de o “mais corrupto da história”, disse ontem ao Estado que a reforma nas Forças Armadas está sendo proposta com base no trinômio monitoramento, mobilidade e presença, começando sempre não por armamento e reequipamento, mas por questões estratégicas.

Segundo ele, um pelotão de fronteira só estará verdadeiramente protegido se estiver interligado com sistema de monitoramento.

DIRETRIZES

O plano conterá uma parte ostensiva, que é mais genérica, com grandes diretrizes estratégicas, com propostas voltadas para cada uma das Forças e a reestruturação delas. Terá, também, anexos sigilosos onde estarão explicitadas hipóteses de emprego do Exército, da Marinha e da Aeronáutica - até mesmo com hipóteses de guerra.

Estão previstos grande investimento e a reconstrução da indústria bélica. No caso da indústria de defesa privada, a idéia é recuperá-la e protegê-la de pressões de curto prazo, dos riscos de contingenciamento e da descontinuidade de compras públicas, fundamentais para sua sobrevivência.

[Vinicius Pimenta]

Nunca exitiu um Prazo, isso é coisa da mídia e do resto de nós, ou da fala de alguns ministros, mas Prazo é algo que temos que cumprir, e o seu não cumprimento determina sanções.

Estamos falando de um Plano muito complexo, que ficou pronto até antes do Prazo, mas o seu anúncio como política de governo requer não só sua prontificação, mas apoio, amplo apoio, caso contrário será apenas mais um Plano.

Durante a última reunião deve-se ter chegado a um consenso que seria melhor se submeter o Plano ao Conselho, exatamente, para ajudar no que disse acima. O Conselho não vai modificar o Plano, mas dará aval político ao Plano. Não será a diferença de um mês por exemplo, que fará o Plano ruir. E nem atrasará nada, porque as compras já estão sendo contratadas ou acordadas fora do Plano. A parte que interessa já sabe o seu conteúdo. Porém, por ser um Plano, não só de Governo, mas de Estado/Nação, deve-se tentar, sim, o maior consenso possível. Um agendamento do Coselho antes, teria que ser feito no escuro, o Plano ficou pronto faz pouco tempo, poderia atrasar. E aumentaria o risco de vazamento do conteúdo. A decisão me parece acertada, existiam outras possibilidades, sem dúvida, mas nem por isso a conduta atual é passível de críticas.

[ ]´s

Ah, pera aí. Claro que existiu prazo. O governo cansou de informar o 7 de setembro. Você até pode escolher a palavra mais conveniente/adequada para dizer que a data marcada pelo governo para a apresentação do plano era o 7 de setembro. O vocabulário não vai mudar o fato.

De acordo com o seu segundo parágrafo. Onde isso foi questionado?

Pô, mas vem cá. É no mínimo amadorismo acreditar que poderia se fazer um plano ousado sem pensar em consenso. Era óbvio ululante que o CDN teria que ser convocado. O conteúdo já foi sendo vazado há tempos, o agendamento do CDN deveria ter sido feito sim, simplesmente não foi porque ninguém do governo se lembrou dele. O plano poderia atrasar? Não creio, mas... Ué, não atrasou de qualquer forma? E da forma mais feia.

A decisão de convocar o CDN foi acertada? Claro que foi. Mas era pra ter acontecido ANTES, não DEPOIS do prazo. Mas tudo bem, aqui no Brasil é normal, ninguém tem compromisso com nada mesmo. Prazos, datas, palavras, são itens supérfulos. O jeitinho brasileiro é o que há.

[deschamps]

sei que não é neste tópico.

Pré-sal: Petrobras amplia reserva confirmada em até 50%


A Petrobras anunciou nesta quarta-feira que comprovou reservas recuperáveis de petróleo e gás natural de 3 bilhões a 4 bilhões de barris no poço Iara do bloco BM-S-11, localizado na camada pré-sal da bacia de Santos. É a segunda vez que a Petrobras anuncia estimativas para a área do pré-sal. A primeira havia sido na descoberta do campo de Tupi, que tem entre 5 bilhões e 8 bilhões de barris. O anúncio amplia em até 50% as reservas confirmadas de petróleo e gás na área geológica.


a cada dia o Brasil se torna o novo berço de petróleo mundial...
quem vai cuidar de tudo isto?

[AlbertoRJ]

Vinicius, desculpa mais essa intromissão. O prazo de 7 de setembro de 2008 era para a conclusão do PND com a apresentação do mesmo ao Presidente, o que acabou ocorrendo no dia 09 do mesmo mês. Acho que não foi dito que o plano seria divulgado nesta data.

Procure pelo discurso do Presidente do dia 06/09/2007, no lançamento do chamado "PAC da Defesa".

Abraços

[orestespf]

Nunca exitiu um Prazo, isso é coisa da mídia e do resto de nós, ou da fala de alguns ministros, mas Prazo é algo que temos que cumprir, e o seu não cumprimento determina sanções.

Estamos falando de um Plano muito complexo, que ficou pronto até antes do Prazo, mas o seu anúncio como política de governo requer não só sua prontificação, mas apoio, amplo apoio, caso contrário será apenas mais um Plano.

Durante a última reunião deve-se ter chegado a um consenso que seria melhor se submeter o Plano ao Conselho, exatamente, para ajudar no que disse acima. O Conselho não vai modificar o Plano, mas dará aval político ao Plano. Não será a diferença de um mês por exemplo, que fará o Plano ruir. E nem atrasará nada, porque as compras já estão sendo contratadas ou acordadas fora do Plano. A parte que interessa já sabe o seu conteúdo. Porém, por ser um Plano, não só de Governo, mas de Estado/Nação, deve-se tentar, sim, o maior consenso possível. Um agendamento do Coselho antes, teria que ser feito no escuro, o Plano ficou pronto faz pouco tempo, poderia atrasar. E aumentaria o risco de vazamento do conteúdo. A decisão me parece acertada, existiam outras possibilidades, sem dúvida, mas nem por isso a conduta atual é passível de críticas.

[ ]´s

Ah, pera aí. Claro que existiu prazo. O governo cansou de informar o 7 de setembro. Você até pode escolher a palavra mais conveniente/adequada para dizer que a data marcada pelo governo para a apresentação do plano era o 7 de setembro. O vocabulário não vai mudar o fato.

De acordo com o seu segundo parágrafo. Onde isso foi questionado?

Pô, mas vem cá. É no mínimo amadorismo acreditar que poderia se fazer um plano ousado sem pensar em consenso. Era óbvio ululante que o CDN teria que ser convocado. O conteúdo já foi sendo vazado há tempos, o agendamento do CDN deveria ter sido feito sim, simplesmente não foi porque ninguém do governo se lembrou dele. O plano poderia atrasar? Não creio, mas... Ué, não atrasou de qualquer forma? E da forma mais feia.

A decisão de convocar o CDN foi acertada? Claro que foi. Mas era pra ter acontecido ANTES, não DEPOIS do prazo. Mas tudo bem, aqui no Brasil é normal, ninguém tem compromisso com nada mesmo. Prazos, datas, palavras, são itens supérfulos. O jeitinho brasileiro é o que há.

Ainda bem que alguém com sensatez questionou este post, já esta me remoendo aqui, até porque esta data (07/08/08) não foi inventada pela imprensa, foi informada e reinformada pelo Governo. Meus parabéns, Vinícius! Bem, deixo claro que não se trata de "média", só não quis comentar o post do PRick.


Abração,

Orestes

[orestespf]

Vinicius, desculpa mais essa intromissão. O prazo de 7 de setembro de 2008 era para a conclusão do PND com a apresentação do mesmo ao Presidente, o que acabou ocorrendo no dia 09 do mesmo mês. Acho que não foi dito que o plano seria divulgado nesta data.

Procure pelo discurso do Presidente do dia 06/09/2007, no lançamento do chamado "PAC da Defesa".

Abraços

Alberto, se me permite, não é PND, é END. A PND (Política Nacional de Defesa) já foi publica faz tempo, o que irá acontecer é uma "modernização" da mesma para se "adaptar" a END (Estratégia Nacional de Defesa).

E se me permite mais uma vez, 7 de setembro de 2008 não era a data para finalização da END e sim de sua divulgação oficial, tanto que a imprensa claramente noticiou isso, inclusive com a explicação necessária (???) para o atraso.

Repito, foi mais do que divulgado pelo Governo (pra ser explícito, NJ, MU e durante n-vezes, o Presidente Lula). Pra não haver dúvidas, não se tratou de informações na mídia escrita apenas (que poderia sugerir "distorções"), trata-se de informações dadas em entrevistas nas TV´s brasileiras. Portanto, sobre este assunto não há dúvida alguma, ou seja, o atraso é "oficial".


Abração,

Orestes

[PRick]

Nunca exitiu um Prazo, isso é coisa da mídia e do resto de nós, ou da fala de alguns ministros, mas Prazo é algo que temos que cumprir, e o seu não cumprimento determina sanções.

Estamos falando de um Plano muito complexo, que ficou pronto até antes do Prazo, mas o seu anúncio como política de governo requer não só sua prontificação, mas apoio, amplo apoio, caso contrário será apenas mais um Plano.

Durante a última reunião deve-se ter chegado a um consenso que seria melhor se submeter o Plano ao Conselho, exatamente, para ajudar no que disse acima. O Conselho não vai modificar o Plano, mas dará aval político ao Plano. Não será a diferença de um mês por exemplo, que fará o Plano ruir. E nem atrasará nada, porque as compras já estão sendo contratadas ou acordadas fora do Plano. A parte que interessa já sabe o seu conteúdo. Porém, por ser um Plano, não só de Governo, mas de Estado/Nação, deve-se tentar, sim, o maior consenso possível. Um agendamento do Coselho antes, teria que ser feito no escuro, o Plano ficou pronto faz pouco tempo, poderia atrasar. E aumentaria o risco de vazamento do conteúdo. A decisão me parece acertada, existiam outras possibilidades, sem dúvida, mas nem por isso a conduta atual é passível de críticas.

[ ]´s

Ah, pera aí. Claro que existiu prazo. O governo cansou de informar o 7 de setembro. Você até pode escolher a palavra mais conveniente/adequada para dizer que a data marcada pelo governo para a apresentação do plano era o 7 de setembro. O vocabulário não vai mudar o fato.

De acordo com o seu segundo parágrafo. Onde isso foi questionado?

Pô, mas vem cá. É no mínimo amadorismo acreditar que poderia se fazer um plano ousado sem pensar em consenso. Era óbvio ululante que o CDN teria que ser convocado. O conteúdo já foi sendo vazado há tempos, o agendamento do CDN deveria ter sido feito sim, simplesmente não foi porque ninguém do governo se lembrou dele. O plano poderia atrasar? Não creio, mas... Ué, não atrasou de qualquer forma? E da forma mais feia.

A decisão de convocar o CDN foi acertada? Claro que foi. Mas era pra ter acontecido ANTES, não DEPOIS do prazo. Mas tudo bem, aqui no Brasil é normal, ninguém tem compromisso com nada mesmo. Prazos, datas, palavras, são itens supérfulos. O jeitinho brasileiro é o que há.

Isso não é prazo, prazo é termo jurídico, o que vemos é uma data acertada para a conclusão de um estudo, de um Plano, e como tal, deve ser tratado como estimativa, nunca um prazo, algo que tem data acertada sob pena de sanção. É como o PAC, que "atrasou" muito mais. A data de conclusão é uma presunção, e atrasar é esperado, e até desejável, se as condições para sua conclusão ou sua elaboração tenham sido consideradas lacunas ou erros. Porém, o Plano está pronto, portando foi até feito dentro do "Prazo". Mas seu anúncio foi adiado por decisão posterior, como parece ser a Reunião do Conselho de Defesa. Algo que no início não estava nos planos.

Outra coisa que deve estar sendo estudado é o momento do anúncio, mesmo depois da aprovação do Conselho, que me parece protocolar. O galho é que o Plano de Defesa vai implicar em aumento das despesas do Governo(Orçamento), e a nossa oposição adora gritar isso aos 04 ventos. Não duvido nada adiarem o anúncio para depois das eleições.

Só no Brasil esse tipo de cobrança ganha espaço. Lá fora tem programas militares, que são prazos contratualmente acertados, que não são cumpridos ou postergados, como estamos vendo no terceiro lote do Typhoon e mesmo no Rafale. Estão muitos anos fora do "prazo" inicial.

Ruim são os adiamentos das compras e dos contratos referentes aos armamentos. E muitos casos justificável, mas algo que realmente preocupa. E eles não dependem do Plano de Defesa. Como nada deverá ser assinado antes de novembro ou dezembro, o Plano pode até sair nessa data.

[ ]´s

[brisa]

Pelo amor de Deus Prick...........Eu heimmmmm