Novo Fuzil para o EB
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Re: Novo Fuzil para o EB
Carlos, e daí? Então se eu atirar um 556 em alguém o cara vai ficar "menos-morto", é isso?
Não recomece com isso, por favor vai.
Não recomece com isso, por favor vai.
"Eu detestaria estar no lugar de quem me venceu."
Darcy Ribeiro (1922 - 1997)
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Re: Novo Fuzil para o EB
Ninguém tá falando que o FAL é ruim, mas o seu tempo já passou. Conhece o Mauser 98k? Pois bem, um dos melhores fuzis da HISTORIA, mas nem por isso o EB tem ele até hoje na linha de frente. O mundo muda, pessoal. Tem coisa nova aí, vamos olhar pra frente.moura escreveu:Gente o FAL é velhinho mas é confiavel é como a velha Colt 45, tem que trocar mas dizer que não presta é injustiça, vai encarar um inimigo com essa duas velharias e vão ver o sufoco.
Um abraço.
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Darcy Ribeiro (1922 - 1997)
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Re: Novo Fuzil para o EB
Esticou demais a corda nessa comparação hein Bolovo? Mauser 98 foi voadeira nos culhões.
Sobre os calibres, até uma arma de ar comprimido com um tiro bem colocado mata. A questão é o poder de incapacitação a ainda não inventaram nada melhor que energia cinética.
Sobre os calibres, até uma arma de ar comprimido com um tiro bem colocado mata. A questão é o poder de incapacitação a ainda não inventaram nada melhor que energia cinética.
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Re: Novo Fuzil para o EB
Que seja, Carlos. A Ioguslávia e seus descentes usam até hoje a Stg44, carabina M1, Thompson e etc. São armas boas, mas você não acha que o tempo delas já passou? A FAL é dos anos 50 pombas!Carlos Mathias escreveu:Esticou demais a corda nessa comparação hein Bolovo? Mauser 98 foi voadeira nos culhões.
Mas eu falei que o 7,62 é mais fraco? Que é mais forte é obvio, mas tem que levar em conta que não é só isso que conta. Ou que seja, então vai lá na Rússia e fala que o 5,45x39mm é uma merda (esse calibre impera por lá, mais que o 7,62x39mm) ou vai lá na OTAN em Bruxelas falar que o 5,56x45mm é estalinho. Não entendo, os suprasumos do poder militar (Rússia e OTAN) usam calibres "estalinho"... como assim, me explica?Carlos Mathias escreveu:Sobre os calibres, até uma arma de ar comprimido com um tiro bem colocado mata. A questão é o poder de incapacitação a ainda não inventaram nada melhor que energia cinética.
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- Franz Luiz
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Re: Novo Fuzil para o EB
Olá amigos
Realmente o 7,62mm é um Sr. tiro, mas eu penso que o combatente hoje prefere melhor mobilidade, capacidade de recuperação mais rápida da pontaria pelo menor recuo e maior controle da arma (sei que pode-se treinar para atirar com o FAL com uma só mão – vide youtube, mas estou falando de regras e não exceção) e maior quantidade de munição em mãos.
Me lembro que quando estive no EB recebia dois porta-carregadores para 4 carregadores (oitenta cartuchos) mais vinte do fuzil = 100 tiros. Isto também pesava muito mesmo.
Não preciso dizer das vantagens do 5,56mm quanto aos aspectos acima, pois todos aqui sabem.
Quanto aos FALs do EB, não sei se receberam muitos novos nos últimos 20 anos, pois saí de lá em 1990, mas já naquela época estavam em condições temerárias. O tratamento externo já estava bem gasto (oxidavam muito fácil na selva, ou melhor, enferrujavam mesmo). E as folgas e o desgaste nas partes citadas pelo Beraldi realmente existem e fazem a diferença, na precisão e no funcionamento. Pode-se alegar que utilizei um dos primeiros, mas já se vão quase 20 anos, então acredito que os últimos possam estar assim agora, os primeiros então...
Quanto a dizer que os fuzis modernos são apenas para tropas especiais e devemos dar um mais simples para os recrutas, fui instrutor de tiro de alguns contingentes e não acho que encontraria dificuldade diferente para ensinar o recruta a utilizar um FAL, um G36, ou um HK416, ou qualquer outro. Para mim é a mesma instrução, com a mesma dificuldade.
Já li aqui que os recrutas brasileiros teriam dificuldades em aprender a utilizar um G-36 (ou outro), mas acreditem, não foi mais fácil ensiná-los a usar FAL e a fazer pontaria com aquele sistema de mira tosco inventado há séculos e utilizado até hoje.
Também penso que devemos utilizar as modernas tecnologias a nosso favor, como polímeros, sistemas eletrônicos de pontaria, apontadores laser e lanternas. Isto para não falar de simples desenvolvimentos como coronhas e empunhaduras mais engenhosas e práticas que aquelas do FAL – MD97 (terríveis). (Quando vi uma foto do MD-97 levei um susto ao ver que o Brasil caminhava contra tudo o que o mundo estava fazendo de evolução).
Defendo que todos os fuzis deveriam ter miras de visada rápida. Eu sei que é caro, mas não temos falta de dinheiro. Temos dinheiro mal aplicado. O país caminha, com o passar dos anos, para possuir conscientização como a de sociedades desenvolvidas. Não consigo mais me conformar com Força Armada de papel, que parece que é. Ou se faz para funcionar ou que não se faça. Isto sim é economia. O nosso pessoal com certeza é o melhor do mundo em aptidão, criatividade, adaptação, capacidade. Imaginem então com equipamentos no estado da arte.
Agora, caso os amigos queiram explicar se com o advento dos modernos coletes balísticos o 7,62mm ganha nova vantagem), passo a palavra para os mais informados, pois não tenho conhecimento do tipo (grau de proteção) e quantidade que já existe nos exércitos do mundo. Apenas sei que é uma tendência irrefreável sua adoção por todos.
Peço aos amigos que levem meus comentários como simples contribuições ao debate. Por favor não se ofendam. Não quis ser agressivo com ninguém. Apenas divagações de quem um dia esteve nas fileiras que muitos ainda estão (e que ainda sinto saudades e gosto muito).
Um grande abraço aos amigos.
Franz Luiz
Realmente o 7,62mm é um Sr. tiro, mas eu penso que o combatente hoje prefere melhor mobilidade, capacidade de recuperação mais rápida da pontaria pelo menor recuo e maior controle da arma (sei que pode-se treinar para atirar com o FAL com uma só mão – vide youtube, mas estou falando de regras e não exceção) e maior quantidade de munição em mãos.
Me lembro que quando estive no EB recebia dois porta-carregadores para 4 carregadores (oitenta cartuchos) mais vinte do fuzil = 100 tiros. Isto também pesava muito mesmo.
Não preciso dizer das vantagens do 5,56mm quanto aos aspectos acima, pois todos aqui sabem.
Quanto aos FALs do EB, não sei se receberam muitos novos nos últimos 20 anos, pois saí de lá em 1990, mas já naquela época estavam em condições temerárias. O tratamento externo já estava bem gasto (oxidavam muito fácil na selva, ou melhor, enferrujavam mesmo). E as folgas e o desgaste nas partes citadas pelo Beraldi realmente existem e fazem a diferença, na precisão e no funcionamento. Pode-se alegar que utilizei um dos primeiros, mas já se vão quase 20 anos, então acredito que os últimos possam estar assim agora, os primeiros então...
Quanto a dizer que os fuzis modernos são apenas para tropas especiais e devemos dar um mais simples para os recrutas, fui instrutor de tiro de alguns contingentes e não acho que encontraria dificuldade diferente para ensinar o recruta a utilizar um FAL, um G36, ou um HK416, ou qualquer outro. Para mim é a mesma instrução, com a mesma dificuldade.
Já li aqui que os recrutas brasileiros teriam dificuldades em aprender a utilizar um G-36 (ou outro), mas acreditem, não foi mais fácil ensiná-los a usar FAL e a fazer pontaria com aquele sistema de mira tosco inventado há séculos e utilizado até hoje.
Também penso que devemos utilizar as modernas tecnologias a nosso favor, como polímeros, sistemas eletrônicos de pontaria, apontadores laser e lanternas. Isto para não falar de simples desenvolvimentos como coronhas e empunhaduras mais engenhosas e práticas que aquelas do FAL – MD97 (terríveis). (Quando vi uma foto do MD-97 levei um susto ao ver que o Brasil caminhava contra tudo o que o mundo estava fazendo de evolução).
Defendo que todos os fuzis deveriam ter miras de visada rápida. Eu sei que é caro, mas não temos falta de dinheiro. Temos dinheiro mal aplicado. O país caminha, com o passar dos anos, para possuir conscientização como a de sociedades desenvolvidas. Não consigo mais me conformar com Força Armada de papel, que parece que é. Ou se faz para funcionar ou que não se faça. Isto sim é economia. O nosso pessoal com certeza é o melhor do mundo em aptidão, criatividade, adaptação, capacidade. Imaginem então com equipamentos no estado da arte.
Agora, caso os amigos queiram explicar se com o advento dos modernos coletes balísticos o 7,62mm ganha nova vantagem), passo a palavra para os mais informados, pois não tenho conhecimento do tipo (grau de proteção) e quantidade que já existe nos exércitos do mundo. Apenas sei que é uma tendência irrefreável sua adoção por todos.
Peço aos amigos que levem meus comentários como simples contribuições ao debate. Por favor não se ofendam. Não quis ser agressivo com ninguém. Apenas divagações de quem um dia esteve nas fileiras que muitos ainda estão (e que ainda sinto saudades e gosto muito).
Um grande abraço aos amigos.
Franz Luiz
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Re: Novo Fuzil para o EB
Sobre coletes balísticos militares, as chapas duras costumam ser em nível IV NIJ, que resiste até a 7,62x51 AP (armour piercing), então, tanto faz se é 7,62 ou 5,56, apenas o 'coice' que o inimigo vai levar será bem maior no caso do 7,62, claro, pelo efeito cinético mencionado pelo nosso Mr. Flanker.
Sobre o FAL e seus problemas, nunca é demais lembrar o excepcional artigo do Beraldi véio a respeito no site Sistemas de Armas, do nosso colega e amigo G-LOC, do qual cito um trecho:
Ah, e não posso imaginar, amigo Franz, como um post tão interessante quanto o teu possa ser considerado ofensivo por alguém, é extremamente pertinente ao tópico, oras...
Sobre o FAL e seus problemas, nunca é demais lembrar o excepcional artigo do Beraldi véio a respeito no site Sistemas de Armas, do nosso colega e amigo G-LOC, do qual cito um trecho:
http://sistemadearmas.sites.uol.com.br/sof/sofber2.htmltemos que observar seriamente o seguinte: os israelenses utilizavam o FAL na Guerra dos Seis Dias e a arma deixou muito a desejar naqueles ferozes combates, pois seu cano aquecia demais com uso contínuo, mesmo que em fogo semi-automático, causando a detonação espontânea dos cartuchos, e o mecanismo não suportava o acúmulo de resíduos de pólvora e o ingresso ocasional de areia, que levavam à pane de trancamento incompleto do ferrolho. Como o FAL não tinha um botão auxiliar para o trancamento manual do ferrolho, como o M-16 o tem, sendo este o botão arredondado atrás da janela de ejeção, e nem tão pouco a alavanca de manejo do FAL é afixada ao transportador do ferrolho, como no caso do AK-47, quando esta pane ocorria, só havia duas soluções possíveis: ou o combatente desmontava o fuzil em meio ao combate e limpava os ressaltos de trancamento do ferrolho basculante, ou ele sentava e começava a chorar. Os Sul-Africanos, que também usavam o FAL, passaram pelos mesmos problemas quando o usaram em combate real. O resultado é que os Israelenses, admirados com a confiabilidade da arma de seus adversários, o AK-47, copiaram seu design e seu mecanismo, adaptando-o a um calibre ocidental, dando origem ao famoso fuzil de assalto Galil. Os Sul-Africanos procuraram se esforçar menos e apenas copiaram o Galil dos israelenses, produzindo-o sob a designação de R4. Disto tiramos uma lição, que merece ser analisada, e que é tecnicamente comprovada: o mecanismo de funcionamento por ferrolho basculante empregado no FAL é muito menos confiável que o mecanismo de ferrolho rotativo, empregado na totalidade dos fuzis de assalto de projeto recente. Isto, somado ao fato de o FAL não possuir meios de trancar o ferrolho manualmente em caso de pane, pois não possui o botão de trancamento auxiliar e nem a alavanca de manejo afixada ao transportador do ferrolho, torna-o uma arma muito menos confiável do que outros fuzis de assalto de projeto mais recente. É a realidade, é mecânico e é comprovado em combate. Tanto é assim que o fuzil IMBEL MD-97, da fabricante do nosso FAL, deixou de utilizar o mecanismo de ferrolho basculante, adotando para a nova arma o trancamento por ferrolho rotativo, bem como a dotando de um botão auxiliar para trancamento manual do ferrolho em caso de pane. É a comprovação da realidade dos fatos, mais uma vez. E fecha parêntese.
Ah, e não posso imaginar, amigo Franz, como um post tão interessante quanto o teu possa ser considerado ofensivo por alguém, é extremamente pertinente ao tópico, oras...
“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”
P. Sullivan (Margin Call, 2011)
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Re: Novo Fuzil para o EB
Acho que ele pensou em mim talvez, mas nem de longe eu quis entra nessa discussão, apenas demonstrei de forma cabal que um 7,62 é muito mais potente. O restante, os comentários menos airosos, pode ter sido a reação instintiva de alguns membros avinagrados do fórum.
7.62 rulez!
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Re: Novo Fuzil para o EB
Pelo que sei as forças armadas costumam retirar um percentual de fuzis necessário para o uso no dia-dia e o restante fica guardado nos paiós.
Meu pai, quando ainda na ativa, disse que numa vistoria feita num paiol da BANT encontraram caixas e caixas de pistolas Colt 1911 cal 45 novinhas! O mesmo se viu com relação a fuzis HK-33, que tinham em grande quantidade em caixas.
Um exemplo disso foi a recente doação de fuzis FAL que a MB fez às policias. Tive a oportunidade de ver um lote de 80 recebidos pela PM/RN e posso dizer que são fuzis novos!
Meu pai, quando ainda na ativa, disse que numa vistoria feita num paiol da BANT encontraram caixas e caixas de pistolas Colt 1911 cal 45 novinhas! O mesmo se viu com relação a fuzis HK-33, que tinham em grande quantidade em caixas.
Um exemplo disso foi a recente doação de fuzis FAL que a MB fez às policias. Tive a oportunidade de ver um lote de 80 recebidos pela PM/RN e posso dizer que são fuzis novos!
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- Matheus
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Re: Novo Fuzil para o EB
Falar nisso a MB tá doando alguns fuzis M1 para a PRF...graças ao EB que complicou a vinda de carabinas Bushmaster.
- Matheus
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Re: Novo Fuzil para o EB
pois é...mas decerto é importante para o EB atrapalhar a vida dos outros....não devem ter muito o que fazer...
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Re: Novo Fuzil para o EB
MCD-SM escreveu:pois é...mas decerto é importante para o EB atrapalhar a vida dos outros....não devem ter muito o que fazer...
Manda quem pode, obedece quem tem juizo
A HONESTIDADE É UM PRESENTE MUITO CARO, NÃO ESPERE ISSO DE PESSOAS BARATAS!
Re: Novo Fuzil para o EB
Senhores parece que não e só com a PRF mas o EB tentou fazer o mesmo com o armamento da PF mas não conseguiu.
As policias tem que se equipar com o que há de melhor em termos de equipamento e pessoal, só assim vamos parar de prender preto e pobre nesse pais .
Um abraço!
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- Matheus
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Re: Novo Fuzil para o EB
No nosso caso foi o seguinte, após autorizada a compra pelo departamento, tiveram que ser feitas várias tratativas com o EB, sendo que o processo só pode ser feito no último mês do ano passado. A licitação foi deserta pois não houve tempo hábil dos fabricantes apresentarem propostas. Assim, vamos receber as velhas M1 Garand, e se Deus quiser este ano sai o edital para compra das carabinas 5,56.