Saiu a nova edição de Base Militar Web Magazine

[Corsário01]

No ar mais uma edição.
http://www.basemilitar.com.br

[P44]

ena, finalmente fotos do interior das João Belo como nunca até hoje se tinha visto...

Os uruguaios deixaram vcs fotografar todo o equipamento topo de gama???

Muito bom!

só duas notas:
-a Classe era Comandante João Belo e não "Almirante" como vem no texto
-O novo método de ampliação das fotos está pouco prático, pois a foto ampliada agora aparece no topo da página web, e tem de se andar sempre para cima e para baixo, o que é um pouco chato

De resto belissimo trabalho como sempre

[LM]

Base Militar Web Magazine

Os antigos Uruguay (01) e General Artigas (02) e o Montevidéo (03) foram navios construídos originalmente como “avisos” (fragatas de patrulha colonial) para a Marinha Francesa sendo posteriormente vendidos para o Uruguai. Um “aviso” na terminologia naval francesa, denota uma fragata de longo alcance, com motorização diesel, mas relativamente pouco armada. Como seu principal papel seria o de exclusivamente manter a ordem nos mares ao redor das possessões de além mar da França, no Caribe, África, Oceano Indico, sudeste asiático e Pacífico. Não se esperava que estes navios tivessem qualquer capacidade de se defrontar com esquadras e aeronaves modernas como a soviética, chinesa, ou de qualquer país maior europeu. Uma grande diferença chave estava na falta de armamento anti-navio moderno ou mesmo de defesas anti-aéreas, cruciais em qualquer cenário de guerra moderna nos mares. No “além mar” os seus mais prováveis “antagonistas” se resumiriam a pesqueiros ilegais ou imigrantes ilegais. Se qualquer crise real viesse a se materializar, estes navios de guerra simplificados dariam conta do recado até que os navios de ponta, devidamente armados, chegassem da Europa para tomar seu lugar.

Igual à França, nas décadas de 50 e 60, Portugal ainda tinha colônias na África, para cuidar: Moçambique, Angola, Guiné Bissau, além dos arquipélagos de São Tomé e Príncipe e Cabo Verde. Para esta aplicação os “avisos” franceses pareciam perfeitamente dimensionados e por isso, entre 1964 e 1967, quatro unidades foram compradas novas nos estaleiros franceses.

Não ponho em causa o conceito de aviso Francês, mas na década de 60 a fragatas desta classe eram assim "fracas" quando comparadas com navios de "1ª linha"...?

[luis F. Silva]

Contra o que é hábito no Base Militar, leio duas incorreções importantes.
A primeira refere-se aos navios da classe Com. Riviere não estar virado para a luta anti-navio.

Uma grande diferença chave estava na falta de armamento anti-navio moderno ou mesmo de defesas anti-aéreas, cruciais em qualquer cenário de guerra moderna nos mares

Na época ( anos 50) em que os navios foram concebidos ninguém à excepção da URSS tinha mísseis anti-navio.
Defesa anti-aérea, creio que com três peças de 100 mm. com cadência de tiro de 60 TPM cada era razoável. Nessa altura poucos países tinham mísseis SAM, e os CIWS ainda não eram uma realidade.

A segunda falha:

Os uruguaios decidiram que apenas a Uruguay participaria da Atlasur, inclusive para que tripulantes mais treinados da Pedro Campbell possam se juntar à sua tripulação para permitir um melhor aproveitamento deste exercício.

Só participou a Uruguay porque a sua irmã tinha a proa muito danificada pelo acidente com a Uruguay. Além de que os oficiais estavam um pouco "chamuscados" para continuar em funções.

[Hermes]

-O novo método de ampliação das fotos está pouco prático, pois a foto ampliada agora aparece no topo da página web, e tem de se andar sempre para cima e para baixo, o que é um pouco chato

De resto belissimo trabalho como sempre

Quando vou abrir aqui em casa corta um pedaço na parte de baixo e não aparece a barra de rolagem.

[Hammer-Nikit]

ena, finalmente fotos do interior das João Belo como nunca até hoje se tinha visto...

Os uruguaios deixaram vcs fotografar todo o equipamento topo de gama???

Oi, P-44

Sim, nos deixaram fotografar tudo, sem qualquer restrição. O tempo todo, inclusive, estavamos acompanhados pelo comandante do navio. Infelizmente, tivemos muito pouco tempo para realizar esta entrevista e as fotos. Prefiro realizar nosso trabalho com a devida calma.

Muito bom!

só duas notas:
-a Classe era Comandante João Belo e não "Almirante" como vem no texto

compuz o texto praticamente de cabeça e a memória me traiu, vou corrigir, obrigado pela dica!

-O novo método de ampliação das fotos está pouco prático, pois a foto ampliada agora aparece no topo da página web, e tem de se andar sempre para cima e para baixo, o que é um pouco chato

Eu também achei meio esquisito no início, mas por outro lado o processo de atualização do site se tornou ULTRA rápido... Vou buscar uma forma de minimisar este incomodo.

De resto belissimo trabalho como sempre

Muito obrigado!

[]s Hammer

[Hammer-Nikit]

Base Militar Web Magazine

Os antigos Uruguay (01) e General Artigas (02) e o Montevidéo (03) foram navios construídos originalmente como “avisos” (fragatas de patrulha colonial) para a Marinha Francesa sendo posteriormente vendidos para o Uruguai. Um “aviso” na terminologia naval francesa, denota uma fragata de longo alcance, com motorização diesel, mas relativamente pouco armada. Como seu principal papel seria o de exclusivamente manter a ordem nos mares ao redor das possessões de além mar da França, no Caribe, África, Oceano Indico, sudeste asiático e Pacífico. Não se esperava que estes navios tivessem qualquer capacidade de se defrontar com esquadras e aeronaves modernas como a soviética, chinesa, ou de qualquer país maior europeu. Uma grande diferença chave estava na falta de armamento anti-navio moderno ou mesmo de defesas anti-aéreas, cruciais em qualquer cenário de guerra moderna nos mares. No “além mar” os seus mais prováveis “antagonistas” se resumiriam a pesqueiros ilegais ou imigrantes ilegais. Se qualquer crise real viesse a se materializar, estes navios de guerra simplificados dariam conta do recado até que os navios de ponta, devidamente armados, chegassem da Europa para tomar seu lugar.

Igual à França, nas décadas de 50 e 60, Portugal ainda tinha colônias na África, para cuidar: Moçambique, Angola, Guiné Bissau, além dos arquipélagos de São Tomé e Príncipe e Cabo Verde. Para esta aplicação os “avisos” franceses pareciam perfeitamente dimensionados e por isso, entre 1964 e 1967, quatro unidades foram compradas novas nos estaleiros franceses.

Não ponho em causa o conceito de aviso Francês, mas na década de 60 a fragatas desta classe eram assim "fracas" quando comparadas com navios de "1ª linha"...?

Pois é, eram fracas mesmo, mas, lembre-se que, lá pelas bandas d'África, pelo menos, as potenciais ameaças navais eram muito menos fortes que no Teatro Europeu.

Algumas das Commandant Riviere francesas acabaram receberam mísseis Exocet na popa, as de Portugal nunca foram assim equipadas.

[]s Hammer

[Hammer-Nikit]

-O novo método de ampliação das fotos está pouco prático, pois a foto ampliada agora aparece no topo da página web, e tem de se andar sempre para cima e para baixo, o que é um pouco chato

De resto belissimo trabalho como sempre

Quando vou abrir aqui em casa corta um pedaço na parte de baixo e não aparece a barra de rolagem.

Hoje à tarde corrigimos alguns micro bugs que havia no CSS do site, por favor, de uma nova olhada lá pra determinar se seu problema foi corrigido. Caso não tenha sido, por favor, me mande um e-mail ou PM para que possamos investigar as causas deste problema.

[]s Hammer

[Hammer-Nikit]

A segunda falha:

Os uruguaios decidiram que apenas a Uruguay participaria da Atlasur, inclusive para que tripulantes mais treinados da Pedro Campbell possam se juntar à sua tripulação para permitir um melhor aproveitamento deste exercício.

Só participou a Uruguay porque a sua irmã tinha a proa muito danificada pelo acidente com a Uruguay. Além de que os oficiais estavam um pouco "chamuscados" para continuar em funções.

Oi Luis

Nas palavras do próprio CMG Germán Lariau, Comandante da Divisão de Escolta da Armada Uruguaya eles mesmo sem qualquer colisão haveriam de participar com apenas UM dos navios, uma vez que apenas uma tripulação (a antiga do ROU Montevideo) estava adestrada ao ponto de conseguir participar de uma Atlasur.

Espero ter esclarecido este ponto.

[]s Hammer

[P44]

Quando vou abrir aqui em casa corta um pedaço na parte de baixo e não aparece a barra de rolagem.

Hoje à tarde corrigimos alguns micro bugs que havia no CSS do site, por favor, de uma nova olhada lá pra determinar se seu problema foi corrigido. Caso não tenha sido, por favor, me mande um e-mail ou PM para que possamos investigar as causas deste problema.

[]s Hammer

Oi Hammer

hoje estive já vendo o site a agora as fotos estão abrindo normal, sem ter de ir para cima e para baixo

(segunda feira vejo se no PC do trabalho se passa o mesmo)


Em relação aos EXOCET, é um facto que as RIVIERE francesas as receberam , mas só em finais da década de 70/ inicios da de 80.
A título de curiosidade a MP também estudou essa possiblidade (outra era a alteração da popa para montagem de um hangar-envolvendo a remoção da peça 100mm), mas como sempre os "$$$$" falaram mais alto...

[P44]

A segunda falha: Só participou a Uruguay porque a sua irmã tinha a proa muito danificada pelo acidente com a Uruguay. Além de que os oficiais estavam um pouco "chamuscados" para continuar em funções.

Oi Luis

Nas palavras do próprio CMG Germán Lariau, Comandante da Divisão de Escolta da Armada Uruguaya eles mesmo sem qualquer colisão haveriam de participar com apenas UM dos navios, uma vez que apenas uma tripulação (a antiga do ROU Montevideo) estava adestrada ao ponto de conseguir participar de uma Atlasur.

Espero ter esclarecido este ponto.

[]s Hammer

confirmo 100%

Esse facto não teve nada a ver com a colisão.

Já agora informo que ambas as fragatas já concluiram as reparações e chegarão brevemente a Montevideo

[luis F. Silva]

Hammer-Nikit escreveu:

Oi Luis

Nas palavras do próprio CMG Germán Lariau, Comandante da Divisão de Escolta da Armada Uruguaya eles mesmo sem qualquer colisão haveriam de participar com apenas UM dos navios, uma vez que apenas uma tripulação (a antiga do ROU Montevideo) estava adestrada ao ponto de conseguir participar de uma Atlasur.

Espero ter esclarecido este ponto.

Obrigado pelo seu esclarecimento. As fotos estão óptimas.

[P44]

as 2 fragatas devem chegar a Montevideo esta semana, dia 5 ou 6

Padilha, Hammer, já compraram os bilhetes de avião?

[Corsário01]

Where is the money

[Brigadeiro]

The money is in the bank...

Até mais!