Georgia X Rússia
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Re: Georgia X Rússia
27/08/2008
Tanques da Geórgia contra adolescentes da Ossétia: a história da resistência de Tskhinvali
Uwe Klussmann
Em Tskhinvali, Geórgia
Quando as forças georgianas avançaram para a capital da Ossétia do Sul, Tskhinvali, no dia 7 de agosto, elas subestimaram a determinação da resistência dos ossetianos. Jovens abriram fogo com Kalashnikovs e adolescentes jogaram bombas de petróleo contra os tanques. O regime local patrocinado pelos russos saiu triunfante.
Qualquer um que queira saber o valor da palavra do presidente da Geórgia, Mikhail Saakashvili, basta olhar para a capital da Ossétia do Sul. O aposentado Wachtang Babeyev ainda fala um pouco do georgiano que aprendeu em tempos soviéticos, quando os ossetianos e georgianos viviam juntos em paz, apesar das tensões. Na tarde do dia 7 de agosto, o carpinteiro aposentado estava sentado em seu apartamento na rua Karl Marx assistindo um discurso de Saakashvilli na televisão. As palavras do presidente fizeram-no se sentir esperançoso.
Saakashvilli estava na capital da Geórgia, Tbilisi, e disse que tinha "dado a ordem muito dolorosa de não reagir com fogo" se os ossetianos do sul atirassem contra as forças de segurança da Geórgia. Ele terminou seu discurso com um apelo: "Vamos deter a espiral de medo. Dar uma chance à paz e ao diálogo". Poucas horas depois, Babeyev estava prestes a cozinhar seu jantar quando bombas começar a cair em torno de seu prédio. Ele fugiu para o porão de um bloco ao lado com nove vizinhos. Foi uma noite em branco, assustadora. Horas de bombardeio de artilharia reduziram os prédios a ruínas, destruíram carros e transformaram os jardins em buracos.
Na manhã seguinte, aviões de guerra da Geórgia lançaram bombas para terminar a destruição. Então, os tanques chegaram para "restaurar a ordem constitucional", como disse Saakashvilli - uma ordem que nunca existiu na Ossétia do Sul. Quando a URSS foi dissolvida, três Estados de fato emergiram no território da antiga república soviética da Geórgia: Ossétia do Sul, Abkházia e a nova Geórgia, que conseguiu entrar para a Organização das Nações Unidas com as fronteiras antigas traçadas por Stálin.
Desejo de autonomia
Os ossetianos do sul não conseguem entender as pessoas que os chamam de "separatistas". Eles dizem que nunca romperam com a Geórgia porque nunca se uniram ao novo país quando foi formado após o colapso da URSS. É impossível encontrar qualquer um nesta parte do mundo que imagine seriamente o território como parte da Geórgia no futuro. O que o mundo está rotulando como "separatismo" de fato é o desejo de autonomia de um povo pequeno que foi dividido contra seus desejos.
Nos tempos soviéticos, a Ossétia do Norte - hoje parte da federação russa - e a Ossétia do Sul eram divididas apenas por uma linha administrativa invisível. Desde 1992, contudo, uma fronteira nacional passou a separar irmãos, irmãs, pais e filhos. Tentativas violentas de nacionalistas georgianos de suprimir os ossetianos do sul levaram o povo da montanha a se refugiar dentro de uma república não reconhecida, como se fosse uma trincheira.
Um cessar-fogo foi firmado com a Geórgia em 1992 e trouxe as forças de paz russas para o país, por um pedido tanto dos ossetianos quanto do georgianos. O cessar-fogo durou 12 anos, até que Saakashvilli chegou ao poder em 2004. Assim que foi eleito com uma votação suspeita de 96% e com as bênçãos de Washington, ele começou a fazer discursos calorosos sobre "separatistas criminosos". Um primeiro ataque militar das tropas georgianas fracassou em agosto de 2004 devido à forte resistência da Ossétia do Sul e porque os EUA, diferentemente de hoje, detiveram a aventura de Saakashvilli.
Os invasores que avançaram para a cidade destruída de Tskinvhali na manhã do dia 8 de agosto em jipes americanos vestiam uniformes e capacetes feitos nos EUA. Muitos deles foram treinados por oficiais americanos ou serviram no Iraque ao lado dos americanos.
Eles rapidamente compreenderam que não estavam enfrentando apenas "meia dúzia de separatistas", como tinha alegado Saakashvili. A atitude dos jovens da Ossétia do Sul pode ser resumida pelo que disse a estudante Julia Beteyeva, da Universidade de Tskhinvali, ao Spiegel, em junho de 2004: "Só poderão tirar nossa república nos matando."
Defensores adolescentes
No dia 8 de agosto, grupos de jovens ossetianos, alguns deles com apenas 16 anos de idade, atacaram os tanques georgianos com bombas de petróleo. Os rapazes pegaram rifles Kalashnikovs em arsenais escondidos e combateram os georgianos em grupos ou sozinhos. Ao meio-dia, Alan Ulmbegov, 34, filho de um oficial soviético nascido na cidade de Meiningen no Leste alemão, viu as tropas georgianas chegando. Ele pegou seu rifle em um armário. Sua mãe implorou para que ele não fosse. "Eu quero proteger nosso povo", respondeu e partiu para a batalha. Lemas como "Jovens da Ossétia pela liberdade" e "Vergonha da Geórgia e de seus defensores como o traidor Sanakoyev" tinham sido pintados nos muros da cidade destruída.
Dmitry Sanakoyev, ex-primeiro-ministro da Ossétia do Sul, foi instalado por Saaskashvili como diretor de um governo para a região, que tinha o título inadvertidamente preciso de "Governo Provisório da Ossétia do Sul", e consistia de meia dúzia de aldeias georgianas no território da Ossétia do Sul. Desde então, estas foram destruídas pelo exército russo e pilhadas pelos ossetianos do sul. Grande parte da minoria georgiana fugiu. Sanakoyev era um "empresário" duvidoso, com dívidas nos jogos, uma presa fácil dos estrategistas de Tbilisi. Em julho mesmo, a secretária de Estado americana Condoleezza Rice apertou as mãos de Sanakoyev como se Washington ainda tivesse grandes planos para ele.
Desde a batalha de Tskhinvali, o poder na Ossétia do Sul está nas mãos do presidente Eduard Kokoity. Ele tem um sorriso malandro que talvez tenha adquirido durante os selvagens anos 90, quando o lutador fez fortuna em contratos questionáveis. Seu orçamento não é especialmente transparente e provavelmente consiste mais de transferências russas do que de pobres receitas fiscais locais. Suas forças militares são constituídas de uma milícia que acaba de derrotar os aliados dos EUA.
Os combatentes de Kokoity participaram de um comício na Praça do Teatro, no centro de Tskhinvali. Alguns usavam preto; um segurava uma granada de mão como se fosse uma bola de tênis. Muitos tinham barba e amplos ombros. Um deles usava chinelo e abraçava sua namorada. Eles são a geração de ossetianos do sul que nem falam georgiano, muito menos se sentem georgianos.
"Genocídio contra o pequeno povo ossetiano"
Kokoity, que não é grande orador, descreve a cidade provinciana de 30 mil habitantes como "Stalingrado do Cáucaso". Suas palavras ecoam em torno dos prédios destruídos por bombas do centro de Tskhinvali enquanto grita contra "O regime sangrento da Geórgia" que cometeu um "genocídio contra o pequeno povo ossetiano". Para amainar o sentimento de ódio, ele acrescenta: "Não estamos combatendo o povo georgiano".
Kokoity quer se unir ao palco diplomático internacional. Ele pede à Rússia que reconheça a Ossétia do Sul. Com a maior parte dos ossetianos do sul, Kokoity é cidadão russo. Quando ele fala de independência, ele quer dizer a unificação com a Ossétia do Norte e toda a Rússia. Antes da guerra, ele tinha distribuído cartazes pela região declarando: "A Ossétia é indivisível".
Hoje, Georgi Bagayev, 70, não está muito preocupado com a situação do governo. Quando ele abre a porta que até o dia 7 de agosto conectava sua cozinha com a sala de estar, ele vê uma pilha de destroços.
Uma bomba destruiu a parede externa, e a sala está cheia de destroços e roupas, além de uma foto de sua neta de cinco meses, Alana. A menina sobreviveu ao ataque em sua cidade natal. Ela foi evacuada para segurança da Ossétia do Norte pouco antes do início da guerra.
Tradução: Deborah Weinberg
Visite o site do Der Spiegel
Tanques da Geórgia contra adolescentes da Ossétia: a história da resistência de Tskhinvali
Uwe Klussmann
Em Tskhinvali, Geórgia
Quando as forças georgianas avançaram para a capital da Ossétia do Sul, Tskhinvali, no dia 7 de agosto, elas subestimaram a determinação da resistência dos ossetianos. Jovens abriram fogo com Kalashnikovs e adolescentes jogaram bombas de petróleo contra os tanques. O regime local patrocinado pelos russos saiu triunfante.
Qualquer um que queira saber o valor da palavra do presidente da Geórgia, Mikhail Saakashvili, basta olhar para a capital da Ossétia do Sul. O aposentado Wachtang Babeyev ainda fala um pouco do georgiano que aprendeu em tempos soviéticos, quando os ossetianos e georgianos viviam juntos em paz, apesar das tensões. Na tarde do dia 7 de agosto, o carpinteiro aposentado estava sentado em seu apartamento na rua Karl Marx assistindo um discurso de Saakashvilli na televisão. As palavras do presidente fizeram-no se sentir esperançoso.
Saakashvilli estava na capital da Geórgia, Tbilisi, e disse que tinha "dado a ordem muito dolorosa de não reagir com fogo" se os ossetianos do sul atirassem contra as forças de segurança da Geórgia. Ele terminou seu discurso com um apelo: "Vamos deter a espiral de medo. Dar uma chance à paz e ao diálogo". Poucas horas depois, Babeyev estava prestes a cozinhar seu jantar quando bombas começar a cair em torno de seu prédio. Ele fugiu para o porão de um bloco ao lado com nove vizinhos. Foi uma noite em branco, assustadora. Horas de bombardeio de artilharia reduziram os prédios a ruínas, destruíram carros e transformaram os jardins em buracos.
Na manhã seguinte, aviões de guerra da Geórgia lançaram bombas para terminar a destruição. Então, os tanques chegaram para "restaurar a ordem constitucional", como disse Saakashvilli - uma ordem que nunca existiu na Ossétia do Sul. Quando a URSS foi dissolvida, três Estados de fato emergiram no território da antiga república soviética da Geórgia: Ossétia do Sul, Abkházia e a nova Geórgia, que conseguiu entrar para a Organização das Nações Unidas com as fronteiras antigas traçadas por Stálin.
Desejo de autonomia
Os ossetianos do sul não conseguem entender as pessoas que os chamam de "separatistas". Eles dizem que nunca romperam com a Geórgia porque nunca se uniram ao novo país quando foi formado após o colapso da URSS. É impossível encontrar qualquer um nesta parte do mundo que imagine seriamente o território como parte da Geórgia no futuro. O que o mundo está rotulando como "separatismo" de fato é o desejo de autonomia de um povo pequeno que foi dividido contra seus desejos.
Nos tempos soviéticos, a Ossétia do Norte - hoje parte da federação russa - e a Ossétia do Sul eram divididas apenas por uma linha administrativa invisível. Desde 1992, contudo, uma fronteira nacional passou a separar irmãos, irmãs, pais e filhos. Tentativas violentas de nacionalistas georgianos de suprimir os ossetianos do sul levaram o povo da montanha a se refugiar dentro de uma república não reconhecida, como se fosse uma trincheira.
Um cessar-fogo foi firmado com a Geórgia em 1992 e trouxe as forças de paz russas para o país, por um pedido tanto dos ossetianos quanto do georgianos. O cessar-fogo durou 12 anos, até que Saakashvilli chegou ao poder em 2004. Assim que foi eleito com uma votação suspeita de 96% e com as bênçãos de Washington, ele começou a fazer discursos calorosos sobre "separatistas criminosos". Um primeiro ataque militar das tropas georgianas fracassou em agosto de 2004 devido à forte resistência da Ossétia do Sul e porque os EUA, diferentemente de hoje, detiveram a aventura de Saakashvilli.
Os invasores que avançaram para a cidade destruída de Tskinvhali na manhã do dia 8 de agosto em jipes americanos vestiam uniformes e capacetes feitos nos EUA. Muitos deles foram treinados por oficiais americanos ou serviram no Iraque ao lado dos americanos.
Eles rapidamente compreenderam que não estavam enfrentando apenas "meia dúzia de separatistas", como tinha alegado Saakashvili. A atitude dos jovens da Ossétia do Sul pode ser resumida pelo que disse a estudante Julia Beteyeva, da Universidade de Tskhinvali, ao Spiegel, em junho de 2004: "Só poderão tirar nossa república nos matando."
Defensores adolescentes
No dia 8 de agosto, grupos de jovens ossetianos, alguns deles com apenas 16 anos de idade, atacaram os tanques georgianos com bombas de petróleo. Os rapazes pegaram rifles Kalashnikovs em arsenais escondidos e combateram os georgianos em grupos ou sozinhos. Ao meio-dia, Alan Ulmbegov, 34, filho de um oficial soviético nascido na cidade de Meiningen no Leste alemão, viu as tropas georgianas chegando. Ele pegou seu rifle em um armário. Sua mãe implorou para que ele não fosse. "Eu quero proteger nosso povo", respondeu e partiu para a batalha. Lemas como "Jovens da Ossétia pela liberdade" e "Vergonha da Geórgia e de seus defensores como o traidor Sanakoyev" tinham sido pintados nos muros da cidade destruída.
Dmitry Sanakoyev, ex-primeiro-ministro da Ossétia do Sul, foi instalado por Saaskashvili como diretor de um governo para a região, que tinha o título inadvertidamente preciso de "Governo Provisório da Ossétia do Sul", e consistia de meia dúzia de aldeias georgianas no território da Ossétia do Sul. Desde então, estas foram destruídas pelo exército russo e pilhadas pelos ossetianos do sul. Grande parte da minoria georgiana fugiu. Sanakoyev era um "empresário" duvidoso, com dívidas nos jogos, uma presa fácil dos estrategistas de Tbilisi. Em julho mesmo, a secretária de Estado americana Condoleezza Rice apertou as mãos de Sanakoyev como se Washington ainda tivesse grandes planos para ele.
Desde a batalha de Tskhinvali, o poder na Ossétia do Sul está nas mãos do presidente Eduard Kokoity. Ele tem um sorriso malandro que talvez tenha adquirido durante os selvagens anos 90, quando o lutador fez fortuna em contratos questionáveis. Seu orçamento não é especialmente transparente e provavelmente consiste mais de transferências russas do que de pobres receitas fiscais locais. Suas forças militares são constituídas de uma milícia que acaba de derrotar os aliados dos EUA.
Os combatentes de Kokoity participaram de um comício na Praça do Teatro, no centro de Tskhinvali. Alguns usavam preto; um segurava uma granada de mão como se fosse uma bola de tênis. Muitos tinham barba e amplos ombros. Um deles usava chinelo e abraçava sua namorada. Eles são a geração de ossetianos do sul que nem falam georgiano, muito menos se sentem georgianos.
"Genocídio contra o pequeno povo ossetiano"
Kokoity, que não é grande orador, descreve a cidade provinciana de 30 mil habitantes como "Stalingrado do Cáucaso". Suas palavras ecoam em torno dos prédios destruídos por bombas do centro de Tskhinvali enquanto grita contra "O regime sangrento da Geórgia" que cometeu um "genocídio contra o pequeno povo ossetiano". Para amainar o sentimento de ódio, ele acrescenta: "Não estamos combatendo o povo georgiano".
Kokoity quer se unir ao palco diplomático internacional. Ele pede à Rússia que reconheça a Ossétia do Sul. Com a maior parte dos ossetianos do sul, Kokoity é cidadão russo. Quando ele fala de independência, ele quer dizer a unificação com a Ossétia do Norte e toda a Rússia. Antes da guerra, ele tinha distribuído cartazes pela região declarando: "A Ossétia é indivisível".
Hoje, Georgi Bagayev, 70, não está muito preocupado com a situação do governo. Quando ele abre a porta que até o dia 7 de agosto conectava sua cozinha com a sala de estar, ele vê uma pilha de destroços.
Uma bomba destruiu a parede externa, e a sala está cheia de destroços e roupas, além de uma foto de sua neta de cinco meses, Alana. A menina sobreviveu ao ataque em sua cidade natal. Ela foi evacuada para segurança da Ossétia do Norte pouco antes do início da guerra.
Tradução: Deborah Weinberg
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Re: Georgia X Rússia
A fonte é o Estadão, veiculado pelo Blog do PODER NAVAL On-Line
Os americanos estão tremendo tanto na base, que agora estão enviando para a zona de conflito navios da USCG...FONTE: Estadao.com.br
NOTA DO BLOG:
O navio Dallas, da Guarda Costeira dos EUA, deve chegar hoje a Poti, a cidade portuária mais importante da Geórgia. Áreas em torno da cidade também estão ocupadas por militares russos.
No domingo (24), o destróier americano USS McFaul chegou ao porto de Batumi. Ainda não está confirmado se o McFaul vai acompanhar o navio da USCG em Poti.
Segundo um porta-voz da Embaixada dos Estados Unidos na Geórgia, os dois navios estão na região a pedido do governo do país distribuindo ajuda humanitária aos georgianos que ficaram desabrigados pela guerra na Ossétia do Sul.
O governo americano disse que não existe chance de ação militar no solo da Geórgia. Mas a presença de militares americanos dentro de território naval da Geórgia é um sinal para os russos de que os Estados Unidos apoiarão seus aliados com mais do que palavras.
Mais uma vez o Poder Naval tem mostrado seu valor político-estratégico. Abaixo, uma foto em close do cruzador Moskva, enviado à Geórgia.
Só há 2 tipos de navios: os submarinos e os alvos...
Armam-se homens com as melhores armas.
Armam-se Submarinos com os melhores homens.
Os sábios PENSAM
Os Inteligentes COPIAM
Os Idiotas PLANTAM e os
Os Imbecis FINANCIAM...
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Re: Georgia X Rússia
O USS McFaul também está lá na Georgia fazendo ajuda humanitária...
"Eu detestaria estar no lugar de quem me venceu."
Darcy Ribeiro (1922 - 1997)
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Re: Georgia X Rússia
Mas Walter, os russos não são loucos de atacar os EUA e arecíproca é verdadeira, no entanto, uma esquadra amaricana é MUITO mais poderosa do que uma russa, isso não há como negar.
Re: Georgia X Rússia
Confio mais na AFP:cicloneprojekt escreveu:A fonte é o Estadão, veiculado pelo Blog do PODER NAVAL On-Line
Os americanos estão tremendo tanto na base, que agora estão enviando para a zona de conflito navios da USCG...FONTE: Estadao.com.br
NOTA DO BLOG:
O navio Dallas, da Guarda Costeira dos EUA, deve chegar hoje a Poti, a cidade portuária mais importante da Geórgia. Áreas em torno da cidade também estão ocupadas por militares russos.
No domingo (24), o destróier americano USS McFaul chegou ao porto de Batumi. Ainda não está confirmado se o McFaul vai acompanhar o navio da USCG em Poti.
Segundo um porta-voz da Embaixada dos Estados Unidos na Geórgia, os dois navios estão na região a pedido do governo do país distribuindo ajuda humanitária aos georgianos que ficaram desabrigados pela guerra na Ossétia do Sul.
O governo americano disse que não existe chance de ação militar no solo da Geórgia. Mas a presença de militares americanos dentro de território naval da Geórgia é um sinal para os russos de que os Estados Unidos apoiarão seus aliados com mais do que palavras.
Mais uma vez o Poder Naval tem mostrado seu valor político-estratégico. Abaixo, uma foto em close do cruzador Moskva, enviado à Geórgia.
AFP - Qua, 27 Ago, 01h04 A Rússia ordenou uma vigilância do crescente número de navios da Otan no Mar Negro, revelou um general do país em um encontro com a imprensa para comentar o conflito na Geórgia. Na foto, bandeiras da Geórgia e dos EUA nas boas-vindas ao navio Dallas, da Guarda Costeira americana, no porto de Batoumi, no Mar Negro georgiano. Foto:Louisa Gouliamaki/AFP
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Re: Georgia X Rússia
cicloneprojekt escreveu:A fonte é o Estadão, veiculado pelo Blog do PODER NAVAL On-Line
Os americanos estão tremendo tanto na base, que agora estão enviando para a zona de conflito navios da USCG...FONTE: Estadao.com.br
NOTA DO BLOG:
O navio Dallas, da Guarda Costeira dos EUA, deve chegar hoje a Poti, a cidade portuária mais importante da Geórgia. Áreas em torno da cidade também estão ocupadas por militares russos.
No domingo (24), o destróier americano USS McFaul chegou ao porto de Batumi. Ainda não está confirmado se o McFaul vai acompanhar o navio da USCG em Poti.
Segundo um porta-voz da Embaixada dos Estados Unidos na Geórgia, os dois navios estão na região a pedido do governo do país distribuindo ajuda humanitária aos georgianos que ficaram desabrigados pela guerra na Ossétia do Sul.
O governo americano disse que não existe chance de ação militar no solo da Geórgia. Mas a presença de militares americanos dentro de território naval da Geórgia é um sinal para os russos de que os Estados Unidos apoiarão seus aliados com mais do que palavras.
Mais uma vez o Poder Naval tem mostrado seu valor político-estratégico. Abaixo, uma foto em close do cruzador Moskva, enviado à Geórgia.
já tinha postado aqui ontem de manhã
viewtopic.php?p=4801161#p4801161
O navio foi "desviado" pelos americanos para Boutumi, mais a sul de Poti
os americanos são doidos mas acho que (ainda) não são suicidas
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Re: Georgia X Rússia
o Sul da Europa talvez, o Norte e o Leste da Europa acho que nem por issoSintra escreveu:O gas Russo é substituido por outras fontes (Norte De Africa e Médio Oriente), a economia da UE sofre um abalo e a Federação Russa vai à falência...vmonteiro escreveu: O material agora sera copiado como fazem os chineses, barateado e simplificado, realmente os EUA e seus aliados estão entrando em total inoperância.
O que sera que acontece se a Russia fechar as torneiras de gas para a europa em pleno inverno.
Not gonna happen
http://www.heritage.org/Research/Europe/bg2083.cfmEnergy Dependence on Russia
Europe is hungry for energy. In 2006, the 25 EU members consumed 1,722.8 million tons of oil equivalent (mtoe). Nearly two-thirds came from hydrocarbons: 706.3 million tons of oil (14.9 million barrels per day) and 420.6 mtoe (476.4 billion cubic meters) of natural gas. The remaining 34.6 percent came from coal, nuclear, and renewable sources.[5]
EU energy security already depends heavily on Russia. The EU imports almost half of its natural gas and 30 percent of its oil from Russia.[6] Eastern Europe consumes even higher percentages of Russian gas. Table 1 shows the major European recipients of Russian natural gas exports, ranked from most dependent to least dependent.
In 2006, oil imports from Russia and Central Asia reached 5.9 million barrels per day (290.8 million tons). Russia also supplied some 132 billion cubic meters (bcm) of natural gas.[7] Rising demand indicates that Europe's dependence on Russian energy will continue to grow.
Russia has the largest proven natural gas reserves (1,688 trillion cubic feet) and the seventh-largest proven oil reserves (60.0 billion to 74.4 billion barrels) in the world,[8] and large areas of eastern Siberia and the Arctic are still unexplored. Total Russian net oil exports reached 7 million barrels per day in 2006.[9] Chart 1 and Chart 2 show the current and projected increased levels of Russian oil and gas exports.
Russian Energy Strategy and Tactics
Russia's energy strategy seeks to make Europe increasingly dependent on Russian oil and gas. The Kremlin has advanced this strategy through a series of policies. It creates dependency by locking in demand with energy importers, consolidating the supply of oil and gas by signing long-term contracts with Central Asian energy producers, and securing control of strategic energy infrastructure in Europe and Eurasia. This includes extending the Gazprom monopoly and attempting to create an OPEC-style gas cartel.[10] At the August 2007 summit of the Shanghai Cooperation Organization, the presidents of Kazakhstan and Russia called for establishment of an "Asian energy club" to expand energy ties among the member states, including creation of a unified energy infrastructure to serve as the basis for a common energy market.[11]
Locking in Demand. Russia is attempting to lock in demand by signing long-term bilateral and multilateral contracts with European countries. Moscow prefers to deal with the EU member states separately rather than as a group so that Russia can price-discriminate among its customers, charging each country as close to its full paying potential as possible.
Gazprom has negotiated long-term supply contracts with most Western European countries, including France, Germany, Italy, and Austria. Russia has contracted for portions of Central and Eastern European demand that are much greater than that of Western Europe. Newer EU members, such as Slovakia, Bulgaria, and the Czech Republic, are almost entirely dependent on Russian gas.
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Re: Georgia X Rússia
Naval show of force: 150 km between Russian Black Sea Fleet and NATO navy
By the end of August 2008, the Black Sea became a site of show of the world's greatest navies. As reported earlier, flagship of Russian Black Sea cruiser ''Moskva'' and missile cruiser ''Ivanovets'' are currently at anchorage in the Abkhazian capital Sukhum's water zone. Three more ships of the Russian Black Sea navy had moored in Abkhazian water zone earlier. According to Vice Admiral, Commander of of Novorossiisk Naval Base Sergey Meniaylo, the Russian ships are carrying out the task of maintaining peace and stability in Abkhazia and her territorial waters.
Meanwhile, on Aug 27, a second US warship Dallas entered the port of Batumi (Ajaria, Georgia). Earlier in the morning, the vessel had been expected in the port of Poti, where a solemn ceremony was prepared, but the decision on the mooring port was ultimately changed. The port of Poti is partly controlled by the Russian military. Several days ago, a US destroyer McFaul arrived in the Batumi seaport. The third warship sent by the US to the Georgian coast is USS Mount Whitney. The ship has left Italian port Gaeta where ships of the US Navy's Sixth Fleet ships are deployed, and is ''ready to head'' to the Black Sea. Overall, there is now 10 warships of NATO navy in the Black Sea water zone, including ships of Spain, Poland, Germany, and others.
In the situation of NATO's increasing the number of its warships near the Abkhazian coastline, the Russian navy started tracking action of the guests, Deputy Chief of General Staff Colonel General Anatoly Nogovitsyn stated on Aug 27.
Abkhazian authorities warmly greeted Russian seamen. President of Abkhazia Sergey Bagapsh stated that the Abkhazian side is interested in the Black Sea Fleet ships' temporarily being stationed in the republic's territorial waters. ''You know yourself what a vigorous activity is now under way in Georgia, Batumi and Poti, aimed to reinforce the NATO navy presence. And we are going to take counter measures,'' he said.
There is now a distance of about 150 kilometers between the ships of the Russian Black Sea Fleet in the Sukhum's water zone and US Navy ships moored in the port of Batumi.
http://www.regnum.ru/english/world/1047128.html
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Re: Georgia X Rússia
Geórgia: aliados da Ásia rejeitam apoio a ação russa
Cinco aliados asiáticos da Rússia manifestaram na quinta-feira grave preocupação com a tensão na Geórgia, mas evitaram declarar apoio explícito a Moscou em sua atual disputa com o Ocidente.
Em nota, os países da Organização para a Cooperação de Xangai (OCX, formada por Rússia, China e quatro ex-repúblicas soviéticas da Ásia Central) defenderam a reconciliação e o diálogo.
O presidente da Rússia, Dmitry Medvedev, esperava deixar a reunião com o apoio dos aliados à sua decisão, nesta semana, de reconhecer a independência da Ossétia do Sul e da Abkházia, duas regiões separatistas da Geórgia que estão sob ocupação russa.
"Os Estados da OCX manifestam grave preocupação em relação às recentes tensões em torno da questão sul-ossétia e pedem às partes que resolvam os problemas existentes pacificamente, por meio do diálogo, e que realizem esforços que facilitem a reconciliação e o diálogo", disse a nota.
A crise começou no dia 7, quando a Geórgia enviou tropas para tentar reassumir o controle da Ossétia do Sul, uma região separatista e etnicamente diversa que desde 1992 goza de autonomia sob proteção de Moscou. A Rússia reagiu ocupando militarmente a Ossétia do Sul, a Abkházia (que está na mesma situação) e partes da Geórgia.
EUA e União Européia exigem que a Rússia retire suas tropas e respeite a integridade territorial georgiana ¿ conceito que o Kremlin desafiou nesta semana ao reconhecer a independência das duas regiões.
Até agora, nem mesmo aliados tradicionais da Rússia manifestaram apoio explícito ao reconhecimento. Os seis países reunidos no Tadjiquistão deram seu aval ao plano de paz francês que encerrou os combates neste mês, e também reconheceram que a Rússia tem um papel importante no Cáucaso.
"Os Estados da OCX saúdam a adoção em Moscou em 12 de agosto de seis princípios para a resolução do conflito na Ossétia do Sul e apóiam o papel ativo da Rússia em contribuir com a paz e a cooperação na região", disse a nota.
No começo da cúpula, Medvedev disse aos líderes de China, Tadjiquistão, Uzbequistão, Quirguistão e Cazaquistão que a ação russa foi uma reação legítima a "uma irresponsável agressão georgiana contra a Ossétia do Sul".
"Somos gratos por sua compreensão e por uma avaliação objetiva dos esforços de promoção da paz por parte da Rússia", disse Medvedev.
"Temos certeza de que a posição dos membros da OCX terá uma resposta internacional apropriada. Espero que sirva como um sinal sério para aqueles que tentam ... justificar a sangrenta aventura da liderança georgiana."
Analistas diziam que a Rússia teria dificuldade em obter apoio dos demais países da OCX porque vários deles - inclusive a China - têm problemas com separatistas em seus próprios territórios.
Reuters
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Cinco aliados asiáticos da Rússia manifestaram na quinta-feira grave preocupação com a tensão na Geórgia, mas evitaram declarar apoio explícito a Moscou em sua atual disputa com o Ocidente.
Em nota, os países da Organização para a Cooperação de Xangai (OCX, formada por Rússia, China e quatro ex-repúblicas soviéticas da Ásia Central) defenderam a reconciliação e o diálogo.
O presidente da Rússia, Dmitry Medvedev, esperava deixar a reunião com o apoio dos aliados à sua decisão, nesta semana, de reconhecer a independência da Ossétia do Sul e da Abkházia, duas regiões separatistas da Geórgia que estão sob ocupação russa.
"Os Estados da OCX manifestam grave preocupação em relação às recentes tensões em torno da questão sul-ossétia e pedem às partes que resolvam os problemas existentes pacificamente, por meio do diálogo, e que realizem esforços que facilitem a reconciliação e o diálogo", disse a nota.
A crise começou no dia 7, quando a Geórgia enviou tropas para tentar reassumir o controle da Ossétia do Sul, uma região separatista e etnicamente diversa que desde 1992 goza de autonomia sob proteção de Moscou. A Rússia reagiu ocupando militarmente a Ossétia do Sul, a Abkházia (que está na mesma situação) e partes da Geórgia.
EUA e União Européia exigem que a Rússia retire suas tropas e respeite a integridade territorial georgiana ¿ conceito que o Kremlin desafiou nesta semana ao reconhecer a independência das duas regiões.
Até agora, nem mesmo aliados tradicionais da Rússia manifestaram apoio explícito ao reconhecimento. Os seis países reunidos no Tadjiquistão deram seu aval ao plano de paz francês que encerrou os combates neste mês, e também reconheceram que a Rússia tem um papel importante no Cáucaso.
"Os Estados da OCX saúdam a adoção em Moscou em 12 de agosto de seis princípios para a resolução do conflito na Ossétia do Sul e apóiam o papel ativo da Rússia em contribuir com a paz e a cooperação na região", disse a nota.
No começo da cúpula, Medvedev disse aos líderes de China, Tadjiquistão, Uzbequistão, Quirguistão e Cazaquistão que a ação russa foi uma reação legítima a "uma irresponsável agressão georgiana contra a Ossétia do Sul".
"Somos gratos por sua compreensão e por uma avaliação objetiva dos esforços de promoção da paz por parte da Rússia", disse Medvedev.
"Temos certeza de que a posição dos membros da OCX terá uma resposta internacional apropriada. Espero que sirva como um sinal sério para aqueles que tentam ... justificar a sangrenta aventura da liderança georgiana."
Analistas diziam que a Rússia teria dificuldade em obter apoio dos demais países da OCX porque vários deles - inclusive a China - têm problemas com separatistas em seus próprios territórios.
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P. Sullivan (Margin Call, 2011)
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Re: Georgia X Rússia
http://afp.google.com/article/ALeqM5gFZ ... 1qvQ5AiRDAChina e países da Ásia Central apóiam com cautela a Rússia na crise da Geórgia
Há 3 horas
DUSHANBE (AFP) — A China e quatro países da Ásia Central manifestaram apoio ao "papel ativo" da Rússia no conflito na Geórgia, sem mencionar o reconhecimento da independência da Abkházia e Ossétia do Sul por parte de Moscou, de acordo com o rascunho de um comunicado conjunto divulgado pelo Kremlin.
A China e os presidentes dos Estados presentes em uma reunião de cúpula regional da Organização de Cooperação de Xangai (Rússia, China e quatro antigas repúblicas soviéticas da Ásia central, Cazaquistão, Quirguistão, Uzbequistão e Tadjiquistão), "apóiam o papel ativo da Rússia em sua contribuição para a paz e a cooperação na região", segundo o comunicado.
No entanto, o texto não menciona de forma explícita o reconhecimento das duas regiões separatistas georgianas. E nenhum dos chefes de Estado presentes, começando pelo presidente chinê Hu Jintao, expressou a intenção de reconhecer a Ossétia do Sul e a Abkházia.
A China, inclusive, reiterou preocupação com a decisão russa de reconhecer a independência das regiões separatistas georgianas.
"A China está preocupada com os últimos acontecimentos na Ossétia do Sul e Abkházia", disse o porta-voz da diplomacia chinesa, Qin Gang.
"Estamos muito preocupados com a complicada situação da Ossétia do Sul e Abkházia, e esperamos que os países envolvidos encontrem uma solução com diálogo", acrescentou.
Mais cedo, o presidente russo, Dmitri Medvedev, anunciara que a China e os países da Ásia central haviam adotado uma "posição unida" para apoiar as ações de Moscou na Geórgia.
"Estou seguro de que a posição unida terá ressonância internacional", disse Medvedev em Dushanbe, capital do Tadjiquistão.
"E espero que isso sirva de sinal sério para quem tentar apresentar o branco como negro para justificar a agressão", acrescentou, em referência à ofensiva militar empreendida pela Geórgia na Ossétia do Sul em 7 de agosto.
O presidente russo também pediu implicitamente aos Estados Unidos que suspendam seu apoio à Geórgia, uma antiga república soviética que aspira ser membro da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) e cujos soldados foram preparados pelos norte-americanos.
"Sabe-se muito bem quem ajuda as autoridades georgianas e, inclusive, quem as estimula a seguir seus próprios objetivos. Isso é inaceitável e tem que acabar", enfatizou.
O chanceler russo, Serguei Lavrov, por sua vez, desdenhou da ameaça européia de impor sanções contra a Rússia.
As ameaças de sanções da UE, expressadas pelo ministro francês das Relações Exteriores Bernard Kouchner, foram feitas "apenas porque eles (os europeus) estão irritados com o fato de que o 'cãozinho' de certas capitais ocidentais não cumpriu as expectativas deles", afirmou Lavrov à imprensa à margem da reunião em Dushanbe.
A UE, que se reunirá segunda-feira de modo extraordinário, considera impor sanções à Rússia, revelou o chanceler francês Bernard Kouchner, cujo país exerce a presidência semestral do bloco.
a AFP e a REUTERS não estão lá muito coordenadas, a ver pela noticia acima postada pelo Túlio
Triste sina ter nascido português
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Re: Georgia X Rússia
Juro que pensei a mesma kôza, Prepe véio, a meu ver isso ilustra o quanto podemos confiar na grande mídia, o mesmo fato sendo noticiado de maneiras diferentes e com visão diversa...
E trata-se de agências noticiosas de primeira qualidade...
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Re: Georgia X Rússia
Os asiático não estão lá querendo apoiar claramente aRússia por dois motivos:
1) Todos tem problemas com grupos separatistas, incluindo China.
2) No atual estagio econômico a Rússia é a única que acha (com certa razão, mas não toda) que a Europa depende do seu gás e por isso não a embargariam.
O USS McFaul carrega 50 mísseis Tomahawk, que podem ser armados com ogivas nucleares.
As outras unidades da Otan levam 64 mísseis antinavio Harpoon e oito helicópteros. Aportaram na Romênia e na Bulgária as fragatas Luebeck (Alemanha), Almirante Juan de Borbón (Espanha) e General K. Pulaski (Polônia).
Não é muito, mas são poderooooooosos pacas!
1) Todos tem problemas com grupos separatistas, incluindo China.
2) No atual estagio econômico a Rússia é a única que acha (com certa razão, mas não toda) que a Europa depende do seu gás e por isso não a embargariam.
Mas Ciclone, é esperteza. Os EUA não vão dar a cara sozinho se pode envolver toda a OTAN no processo. E a OTAN tem por lá no Negro:Os americanos estão tremendo tanto na base, que agora estão enviando para a zona de conflito navios da USCG...
O USS McFaul carrega 50 mísseis Tomahawk, que podem ser armados com ogivas nucleares.
As outras unidades da Otan levam 64 mísseis antinavio Harpoon e oito helicópteros. Aportaram na Romênia e na Bulgária as fragatas Luebeck (Alemanha), Almirante Juan de Borbón (Espanha) e General K. Pulaski (Polônia).
Não é muito, mas são poderooooooosos pacas!
"A guerra, a princípio, é a esperança de q a gente vai se dar bem; em seguida, é a expectativa de q o outro vai se ferrar; depois, a satisfação de ver q o outro não se deu bem; e finalmente, a surpresa de ver q todo mundo se ferrou!"
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Re: Georgia X Rússia
Putin diz suspeitar que EUA tenham provocado crise com Geórgia
quinta-feira, 28 de agosto de 2008 13:38 BRT
MOSCOU (Reuters) - O primeiro-ministro da Rússia, Vladimir Putin, disse na quinta-feira suspeitar que alguém dos EUA tenha provocado o conflito na Geórgia em uma tentativa de ajudar um dos candidatos à Presidência norte-americana.
"Não se trata apenas do fato de os norte-americanos não terem impedido a liderança georgiana de realizar esse ato criminoso. O lado norte-americano, em verdade, armou e treinou o Exército georgiano", afirmou Putin em uma entrevista concedida à emissora de TV CNN, parte da qual foi transmitida pelo canal de TV estatal da Rússia.
"Por que buscar uma difícil solução negociada em meio a um processo de paz? O mais fácil é armar um dos lados e levá-lo a matar o outro. E o trabalho estará realizado."
"Há a suspeita de que alguém dos EUA criou esse conflito com o objetivo específico de tornar a situação mais tensa e conferir uma vantagem competitiva a um dos candidatos que disputam a Presidência norte-americana", afirmou o premiê.
A crise iniciou-se no começo deste mês, quando a Geórgia tentou retomar, à força, o controle sobre a província separatista da Ossétia do Sul. A Rússia respondeu com uma devastadora contra-ofensiva.
As forças russas expulsaram o Exército georgiano da região rebelde e ainda ocupam algumas partes do território da Geórgia. Na terça-feira, o governo da Rússia anunciou o reconhecimento da independência da Ossétia do Sul e da Abkházia, uma outra região georgiana separatista.
Os EUA e a Europa exigem que a Rússia respeite o acordo de paz negociado via França e que retire todos os seus soldados da Geórgia, incluindo os soldados presentes em uma zona de segurança criada pelo governo russo.
quinta-feira, 28 de agosto de 2008 13:38 BRT
MOSCOU (Reuters) - O primeiro-ministro da Rússia, Vladimir Putin, disse na quinta-feira suspeitar que alguém dos EUA tenha provocado o conflito na Geórgia em uma tentativa de ajudar um dos candidatos à Presidência norte-americana.
"Não se trata apenas do fato de os norte-americanos não terem impedido a liderança georgiana de realizar esse ato criminoso. O lado norte-americano, em verdade, armou e treinou o Exército georgiano", afirmou Putin em uma entrevista concedida à emissora de TV CNN, parte da qual foi transmitida pelo canal de TV estatal da Rússia.
"Por que buscar uma difícil solução negociada em meio a um processo de paz? O mais fácil é armar um dos lados e levá-lo a matar o outro. E o trabalho estará realizado."
"Há a suspeita de que alguém dos EUA criou esse conflito com o objetivo específico de tornar a situação mais tensa e conferir uma vantagem competitiva a um dos candidatos que disputam a Presidência norte-americana", afirmou o premiê.
A crise iniciou-se no começo deste mês, quando a Geórgia tentou retomar, à força, o controle sobre a província separatista da Ossétia do Sul. A Rússia respondeu com uma devastadora contra-ofensiva.
As forças russas expulsaram o Exército georgiano da região rebelde e ainda ocupam algumas partes do território da Geórgia. Na terça-feira, o governo da Rússia anunciou o reconhecimento da independência da Ossétia do Sul e da Abkházia, uma outra região georgiana separatista.
Os EUA e a Europa exigem que a Rússia respeite o acordo de paz negociado via França e que retire todos os seus soldados da Geórgia, incluindo os soldados presentes em uma zona de segurança criada pelo governo russo.
Senhores, sejamos razoáveis.
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Re: Georgia X Rússia
Interessante essa visão, não havia percebido para esse fato, realmente faz todo sentido essas afirmações.
Reparem que pelo visto o favorecido é john mccain, que ja afirmou categoricamente que seu rival não tem experiencia internacional.
Isso nos relembra a as mentiras plantadas na midia mericana fazendo referencia a guerra contra o terror, que acabou contribuindo para que o diabo continua-se em seu posto.
Reparem que pelo visto o favorecido é john mccain, que ja afirmou categoricamente que seu rival não tem experiencia internacional.
Isso nos relembra a as mentiras plantadas na midia mericana fazendo referencia a guerra contra o terror, que acabou contribuindo para que o diabo continua-se em seu posto.
Senhores, sejamos razoáveis.
- EDSON
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Re: Georgia X Rússia
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" A guerra é o pai e rei de todos, e faz aparecer uns como deuses, outros como homens. A uns, faz escravos; a outros , homens livres."
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