Georgia X Rússia
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Re: Georgia X Rússia
Russia's first Georgia move legitimate: U.S. envoy
Article Comments (35) Reuters
August 22, 2008 at 6:33 AM EDT
MOSCOW — The U.S. ambassador to Moscow, in a rare U.S. comment endorsing Russia's initial moves in Georgia, described the Kremlin's first military response as legitimate after Russian troops came under attack.
U.S officials, including President George W. Bush, have strongly criticized Moscow's subsequent action but have not focused on the initial chain of events that triggered the conflict between Russian and U.S.-ally Georgia.
The war broke out after Georgia tried to retake its Moscow-backed breakaway region of South Ossetia, prompting a counter-attack by Russian forces.
In his first major interview since his arrival as Ambassador last month, John Beyrle gave the Russian daily Kommersant his views on the conflict and warned about its impact on U.S. investor confidence in Russia.
http://www.theglobeandmail.com/servlet/ ... ernational
Article Comments (35) Reuters
August 22, 2008 at 6:33 AM EDT
MOSCOW — The U.S. ambassador to Moscow, in a rare U.S. comment endorsing Russia's initial moves in Georgia, described the Kremlin's first military response as legitimate after Russian troops came under attack.
U.S officials, including President George W. Bush, have strongly criticized Moscow's subsequent action but have not focused on the initial chain of events that triggered the conflict between Russian and U.S.-ally Georgia.
The war broke out after Georgia tried to retake its Moscow-backed breakaway region of South Ossetia, prompting a counter-attack by Russian forces.
In his first major interview since his arrival as Ambassador last month, John Beyrle gave the Russian daily Kommersant his views on the conflict and warned about its impact on U.S. investor confidence in Russia.
http://www.theglobeandmail.com/servlet/ ... ernational
Triste sina ter nascido português
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Re: Georgia X Rússia
Geórgia/Rússia: Moscovo reconhece independência da Ossétia do Sul e Abkházia... - ACTUALIZADA
26 de Agosto de 2008, 12:42
Moscovo, 26 Ago (Lusa) - O presidente russo, Dmitri Medvedev, anunciou hoje o reconhecimento da independência das repúblicas separatistas georgianas da Ossétia do Sul e Abkházia.
"Assinei os decretos sobre o reconhecimento pela Rússia da independência da Ossétia do Sul e da Abkházia. A Rússia apela aos outros Estados a que sigam o seu exemplo", afirmou Medvedev, numa declaração solene através da televisão russa.
"Não é uma opção fácil, mas é a única opção para preservar as vidas das pessoas", disse.
"Tbilissi fez a sua escolha na noite de 07 para 08 de Agosto (ao lançar uma ofensiva militar contra a Ossétia do Sul). (O presidente georgiano Mikhail) Saakachvili optou pelo genocídio para atingir os seus objectivos políticos", alegou Medvedev.
"Traçou assim uma cruz sobre todas as esperanças de coabitação pacífica de Ossetas, Abkhazes e georgianos num mesmo Estado", prosseguiu o presidente russo.
"Compreendemos que, depois do que se passou em Tskhinvali (capital da Ossétia do Sul) e do que estava planificado para a Abkházia, (Ossetas e Abkszes) têm o direito de decidir eles próprios o seu destino", acrescentou.
O Parlamento russo exortara segunda-feira Madvedev a reconhecer as duas repúblicas independentistas da Geórgia, tendo elas próprias apresentado um pedido solene nesse sentido uma semana antes.
RP.
Lusa/Fim
Triste sina ter nascido português
- manuel.liste
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Re: Georgia X Rússia
http://eltiradorsolitario.blogspot.com/ ... madas.html
http://www.forecastinternational.com/ab ... cno=151224
http://www.forecastinternational.com/ab ... cno=151224
LA POBRE IMÁGEN DE LAS FUERZAS ARMADAS RUSAS EN LA GUERRA CON GEORGIA
Forecast International ha publicado una nota sobre las operaciones rusas contra Georgia. Abundando en el tema, las fotos publicadas del conflicto es cierto que dejan ver al Ejército de Rusia como si fueran los efectivos de un señor de la guerra de algún país tercermundista.
T-62, BMP-1, BMD "tuneados" con un ZU-23-2, T-72 sin blindaje reactivo, eso por no hablar de la equipación personal de los soldados. Algunas imágenes nos retrotaían a Afganistán en los años 80, y más lejos aún viendo a los soldados encima de carros de combate y blindados como los jinetes de carros de la Segunda Guerra Mundial.
Por contra, la uniformidad de los georgianos les daba un aspecto más marcial, y sus T-72 contaban con blindaje reactivo y nuevos equipos de visión nocturna.
Obviamente, la mayor superioridad de efectivos de Rusia ( sobre todo en lo tocante a los efectivos aéreos ) se ha impuesto, pero esto no deja de sembrar dudas sobre la efectividad real en combate de las Fuerzas Armadas rusas.
Forecast International destaca que la coordinación entre las fueras de tierra y aire rusas fue muy pobre, exponiendo a las columnas terrestres al fuego de la artillería georgiana y de equipos contracarro. Además, la capacidad logística fue muy pobre, habiendo de abandonar los rusos una buena cantidad de material averiado en las carreteras, causando atascos en las rutas previstas de invasión.
Como cosas positivas se destaca que Rusia envió fuerzas profesionales, y no conscriptos, habiendo aprendido las lecciones de la primera guerra de Chechenia.
- LM
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Re: Georgia X Rússia
suntsé escreveu:A coisa que eu mais despreso nos EUA e na união européia é esta mania de usar 2 pesos e 2 medidas sempre que isto lhe for conveniente!kurgan escreveu:25/08/2008 - 18h04
EUA taxam de "inaceitável" reconhecimento da independência de separatistas
Os Paises da OTAN não respeitaram a "Soberania da Servia" na questão de Kosovo....Agora porque a Abkházia e da Ossétia do Sul não possuem o direito a independencia sendo que estes povos não querem permanecer ligados a Georgia?
Eu acho que a coisa é assim...Só os aliados dos EUA e União Européia possuem direito a soberania e aos direitos que os Direito Internacional lhes reserva....MAS SER ALIADOS DOS RUSSOS>>> É PRESÂO E INTERVENSÂO.
Há países (Portugal...) da União Europeia que não reconheceram a independencia do Kosovo... e muitos da opinião publica contra o reconhecimento.
Quidquid latine dictum sit, altum videtur.
- manuel.liste
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Re: Georgia X Rússia
Espanha também nãoLM escreveu: Há países (Portugal...) da União Europeia que não reconheceram a independencia do Kosovo... e muitos da opinião publica contra o reconhecimento.
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Re: Georgia X Rússia
Só capacho americano... o Lobby americano tá ruim em, nem o Brasil,capacho mor, reconheceu.
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Re: Georgia X Rússia
E essa agora dos EUA deslocaram força naval para lá em ? Alguém tem a notícia ?
- Penguin
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Re: Georgia X Rússia
Rússia está anexando territórios à força, diz Geórgia
26 de agosto, 2008 - 18h02 GMT (15h02 Brasília)
http://www.bbc.co.uk/portuguese/reporte ... e_mv.shtml
Medvedev validou resolução parlamentar em apoio aos rebeldes
O governo da Geórgia acusou a Rússia de estar anexando ostensivamente seu território e disse que o reconhecimento da independência das províncias rebeldes Ossétia do Sul e Abecásia não tem força legal.
"Isto é uma anexação ostensiva desses territórios, que são uma parte da Geórgia", disse Giga Bokeria, vice-ministro das Relações Exteriores da Geórgia.
O presidente russo, Dmitry Medvedev, anunciou nesta terça-feira que a Rússia reconheceu formalmente a independência das duas províncias.
O reconhecimento pelo Kremlin valida a aprovação de medida semelhante no Parlamento russo, por unanimidade e em sessão extraordinária, na segunda-feira.
Os Estados Unidos e a França qualificaram a medida russa de lamentável, enquanto a Grã-Bretanha disse que rejeita categoricamente a decisão dos russos.
A Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) disse que a declaração viola várias resoluções do Conselho de Segurança da ONU endossadas pela própria Rússia.
Entretanto, os líderes da Ossétia do Sul e da Abecásia, que proclamaram sua independência no início da década de 1990, agradeceram à Rússia.
Kosovo
Medvedev disse à BBC que a Rússia tentou preservar a unidade da Geórgia durante 17 anos, mas que a situação mudou após a violência ocorrida neste mês.
Ele afirmou que Moscou sentiu-se obrigada a reconhecer a Ossétia do Sul e a Abecásia, da mesma forma como outros países fizeram no caso de Kosovo.
Analistas dizem que a resolução deve acentuar ainda mais as tensões entre a Rússia e o Ocidente. O presidente americano, George W. Bush, havia pedido expressamente ao colega russo que não reconhecesse as duas províncias autônomas.
Leia também na BBC Brasil: 'Parlamento russo apóia independência da Ossétia e Abecásia'
O Departamento de Estado americano disse que isto configuraria "violação da integridade territorial georgiana" e seria "inconsistente com a lei internacional".
Ainda nesta terça-feira, a Rússia cancelou uma visita do secretário-geral da Otan, um primeiro passo para suspender a cooperação com a aliança militar.
O embaixador russo para a organização, Dmitry Rogozin, afirmou que as relações só poderão ser retomadas diante de um "novo entendimento" no futuro.
A Rússia entrou em confronto com a Geórgia neste mês, depois que as tropas georgianas invadiram a província da Ossétia do Sul para recuperar o controle da região.
Entenda a crise atual na Ossétia do Sul
Moscou acusa as autoridades georgianas de violência contra as populações da Ossétia do Sul e da Abecásia e apóia os rebeldes, comparando a situação à da ex-província de Kosovo, que se separou da Sérvia com o apoio dos Estados Unidos e de grande parte da União Européia.
A Ossétia do Sul proclamou sua independência no início da década de 90, mas não foi reconhecida pela comunidade internacional.
A Abecásia declarou sua indendência pouco depois, mas também não obteve reconhecimento da comunidade internacional.
Ambas as regiões querem ser agregadas à Federação Russa, com quem dizem ter laços étnicos.
26 de agosto, 2008 - 18h02 GMT (15h02 Brasília)
http://www.bbc.co.uk/portuguese/reporte ... e_mv.shtml
Medvedev validou resolução parlamentar em apoio aos rebeldes
O governo da Geórgia acusou a Rússia de estar anexando ostensivamente seu território e disse que o reconhecimento da independência das províncias rebeldes Ossétia do Sul e Abecásia não tem força legal.
"Isto é uma anexação ostensiva desses territórios, que são uma parte da Geórgia", disse Giga Bokeria, vice-ministro das Relações Exteriores da Geórgia.
O presidente russo, Dmitry Medvedev, anunciou nesta terça-feira que a Rússia reconheceu formalmente a independência das duas províncias.
O reconhecimento pelo Kremlin valida a aprovação de medida semelhante no Parlamento russo, por unanimidade e em sessão extraordinária, na segunda-feira.
Os Estados Unidos e a França qualificaram a medida russa de lamentável, enquanto a Grã-Bretanha disse que rejeita categoricamente a decisão dos russos.
A Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) disse que a declaração viola várias resoluções do Conselho de Segurança da ONU endossadas pela própria Rússia.
Entretanto, os líderes da Ossétia do Sul e da Abecásia, que proclamaram sua independência no início da década de 1990, agradeceram à Rússia.
Kosovo
Medvedev disse à BBC que a Rússia tentou preservar a unidade da Geórgia durante 17 anos, mas que a situação mudou após a violência ocorrida neste mês.
Ele afirmou que Moscou sentiu-se obrigada a reconhecer a Ossétia do Sul e a Abecásia, da mesma forma como outros países fizeram no caso de Kosovo.
Analistas dizem que a resolução deve acentuar ainda mais as tensões entre a Rússia e o Ocidente. O presidente americano, George W. Bush, havia pedido expressamente ao colega russo que não reconhecesse as duas províncias autônomas.
Leia também na BBC Brasil: 'Parlamento russo apóia independência da Ossétia e Abecásia'
O Departamento de Estado americano disse que isto configuraria "violação da integridade territorial georgiana" e seria "inconsistente com a lei internacional".
Ainda nesta terça-feira, a Rússia cancelou uma visita do secretário-geral da Otan, um primeiro passo para suspender a cooperação com a aliança militar.
O embaixador russo para a organização, Dmitry Rogozin, afirmou que as relações só poderão ser retomadas diante de um "novo entendimento" no futuro.
A Rússia entrou em confronto com a Geórgia neste mês, depois que as tropas georgianas invadiram a província da Ossétia do Sul para recuperar o controle da região.
Entenda a crise atual na Ossétia do Sul
Moscou acusa as autoridades georgianas de violência contra as populações da Ossétia do Sul e da Abecásia e apóia os rebeldes, comparando a situação à da ex-província de Kosovo, que se separou da Sérvia com o apoio dos Estados Unidos e de grande parte da União Européia.
A Ossétia do Sul proclamou sua independência no início da década de 90, mas não foi reconhecida pela comunidade internacional.
A Abecásia declarou sua indendência pouco depois, mas também não obteve reconhecimento da comunidade internacional.
Ambas as regiões querem ser agregadas à Federação Russa, com quem dizem ter laços étnicos.
Sempre e inevitavelmente, cada um de nós subestima o número de indivíduos estúpidos que circulam pelo mundo.
Carlo M. Cipolla
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Re: Georgia X Rússia
26 de agosto, 2008 - 11h27 GMT (08h27 Brasília)
http://www.bbc.co.uk/portuguese/reporte ... a_dg.shtml
Navios militares dos EUA se deslocam para Geórgia
Soldado da Geórgia vê chegada do navio USS McFaul
O navio Dallas, da guarda costeira americana, deve chegar na manhã de quarta-feira a Poti, a cidade portuária mais importante da Geórgia. Áreas em torno da cidade também estão ocupadas por militares russos.
No domingo, o navio de guerra americano USS McFaul chegou ao porto de Batumi. Ainda não está claro se o McFaul vai acompanhar a embarcação da guarda costeira americana em Poti.
Segundo um porta-voz da embaixada dos Estados Unidos na Geórgia, os dois navios estão na região a pedido do governo do país distribuindo ajuda humanitária aos georgianos que ficaram desabrigados pela guerra na Ossétia do Sul.
O governo americano disse que não existe chance de ação militar no solo da Geórgia.
Mas a presença de militares americanos dentro de território naval da Geórgia é um sinal para os russos de que os Estados Unidos apoiarão seus aliados com mais do que palavras, afirma o correspondente da BBC em Tbilisi, Gabriel Gatehouse.
Reconhecimento
No começo do mês, forças da Rússia entraram na Ossétia do Sul, região da Geórgia com movimento separatista que conta com apoio de Moscou. Após dias de confronto, os russos expulsaram tropas georgianas que haviam ocupado a região.
O conflito provocou críticas dos Estados Unidos e da aliança militar Otan à Rússia, aumentando a tensão na região.
Na segunda-feira, o parlamento russo aprovou um pedido de reconhecimento da independência das regiões rebeldes da Geórgia, Ossétia do Sul e Abecásia.
O pedido não é obrigatório e não precisa ser cumprido pelo presidente russo, Dmitry Medvedev. O Conselho de Segurança da Rússia deve se encontrar esta semana em Sochi, no mar Negro, para discutir a decisão do parlamento.
O presidente americano, George W. Bush, pediu que a Rússia "cumpra com seus compromissos e não reconheça a independência destas regiões separatistas".
"Os Estados Unidos vão continuar do lado do povo da Geórgia e com a democracia deles e apoiar a soberania e integridade territorial."
http://www.bbc.co.uk/portuguese/reporte ... a_dg.shtml
Navios militares dos EUA se deslocam para Geórgia
Soldado da Geórgia vê chegada do navio USS McFaul
O navio Dallas, da guarda costeira americana, deve chegar na manhã de quarta-feira a Poti, a cidade portuária mais importante da Geórgia. Áreas em torno da cidade também estão ocupadas por militares russos.
No domingo, o navio de guerra americano USS McFaul chegou ao porto de Batumi. Ainda não está claro se o McFaul vai acompanhar a embarcação da guarda costeira americana em Poti.
Segundo um porta-voz da embaixada dos Estados Unidos na Geórgia, os dois navios estão na região a pedido do governo do país distribuindo ajuda humanitária aos georgianos que ficaram desabrigados pela guerra na Ossétia do Sul.
O governo americano disse que não existe chance de ação militar no solo da Geórgia.
Mas a presença de militares americanos dentro de território naval da Geórgia é um sinal para os russos de que os Estados Unidos apoiarão seus aliados com mais do que palavras, afirma o correspondente da BBC em Tbilisi, Gabriel Gatehouse.
Reconhecimento
No começo do mês, forças da Rússia entraram na Ossétia do Sul, região da Geórgia com movimento separatista que conta com apoio de Moscou. Após dias de confronto, os russos expulsaram tropas georgianas que haviam ocupado a região.
O conflito provocou críticas dos Estados Unidos e da aliança militar Otan à Rússia, aumentando a tensão na região.
Na segunda-feira, o parlamento russo aprovou um pedido de reconhecimento da independência das regiões rebeldes da Geórgia, Ossétia do Sul e Abecásia.
O pedido não é obrigatório e não precisa ser cumprido pelo presidente russo, Dmitry Medvedev. O Conselho de Segurança da Rússia deve se encontrar esta semana em Sochi, no mar Negro, para discutir a decisão do parlamento.
O presidente americano, George W. Bush, pediu que a Rússia "cumpra com seus compromissos e não reconheça a independência destas regiões separatistas".
"Os Estados Unidos vão continuar do lado do povo da Geórgia e com a democracia deles e apoiar a soberania e integridade territorial."
Sempre e inevitavelmente, cada um de nós subestima o número de indivíduos estúpidos que circulam pelo mundo.
Carlo M. Cipolla
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Re: Georgia X Rússia
26/08/2008 - 22h26
ENTREVISTA-Rússia está blefando, diz presidente georgiano
Por Mark Trevelyan
TBILISI (Reuters) - O presidente da Geórgia, Mikheil Saakashvili, disse na quarta-feira que a Rússia confiou demais nas suas cartas ao apoiar a independência de duas regiões georgianas, e que é hora de o resto do mundo desmascarar esse blefe e "repelir a agressão russa".
Em entrevista no seu gabinete no começo da madrugada de quarta-feira (hora local, começo da noite de terça no Brasil), Saakashvili disse à TV Reuters que a Europa corre um "perigo mortal" por depender da energia russa, e que a Geórgia poderia ampliar sua importância como rota de passagem de gás e petróleo de modo a reduzir tal dependência.
"O ponto aqui é que os russos estão blefando e estão confiando demais na sua mão", disse Saakashvili, de 40 anos, num inglês fluente. "Eles têm soldados mais do que suficientes no terreno para enfrentar uma pequena força armada georgiana. Nunca poderemos derrotar 3.000 tanques em nosso território. Mas tentar intimidar o Ocidente, os norte-americanos? Isso está simplesmente além dos recursos deles [russos]."
Questionado sobre a possibilidade de que a própria adesão da Geórgia à Otan -- prioridade dele -- cause uma guerra da aliança com a Rússia, Saakashvili, respondeu: "Não acho que a Rússia antes de mais nada tenha recursos para uma Terceira Guerra Mundial, não acho nem que a Rússia tenha recursos para uma nova Guerra Fria, por mais que possam querer".
Ele qualificou de "sem-vergonha" a decisão anunciada na terça-feira por Moscou de reconhecer a independência das regiões separatistas da Ossétia do Sul e Abkházia. Mas viu um lado bom: "Pelo menos facilita muitas coisas para o mundo. Eles constituíram um desafio ao mundo, agora cabe ao mundo lidar com esse desafio".
"Estou de certa forma tranqüilizado pelas boas reações do Ocidente e em geral do mundo. O que me tranqüiliza é que pelo menos as pessoas vêem a realidade agora", disse ele. "Cabe agora a nós repelir a agressão russa. Se eles levarem isso adiante, vão continuar, vão também atacar outros países na vizinhança", disse Saakashvili.
Na opinião dele, a Rússia invadiu o seu país porque quer "controlar 40 por cento mais recursos [energéticos] da Ásia Central e do Cáspio, basicamente". E por isso, disse, a Europa precisa se mobilizar para não agravar sua dependência em relação à Rússia.
A crise no Cáucaso começou em 7 de agosto, quando Saakashvili enviou tropas para tentar recuperar o controle da Ossétia do Sul, uma república separatista e etnicamente diversa que desde 1992 já gozava de autonomia sob a proteção de Moscou.
A Rússia reagiu enviando tropas que ocuparam não só a Ossétia do Sul como também a Abkházia (outra região na mesma situação) e partes da Geórgia propriamente dita. A França conseguiu mediar uma trégua, mas as tropas russas ainda não completaram a desocupação.
Saakashvili disse que aceitaria algum "mecanismo internacional" para recuperar o controle da Ossétia do Sul e Abkházia, e afirmou que o assunto deve ser tratado na reunião de emergência da União Européia em 1o de setembro.
"Não se trata mais de mediação ou de diálogo bilateral. Trata-se de a comunidade internacional falar a uma só voz, tentando restaurar a lei internacional e a ordem mundial."
ENTREVISTA-Rússia está blefando, diz presidente georgiano
Por Mark Trevelyan
TBILISI (Reuters) - O presidente da Geórgia, Mikheil Saakashvili, disse na quarta-feira que a Rússia confiou demais nas suas cartas ao apoiar a independência de duas regiões georgianas, e que é hora de o resto do mundo desmascarar esse blefe e "repelir a agressão russa".
Em entrevista no seu gabinete no começo da madrugada de quarta-feira (hora local, começo da noite de terça no Brasil), Saakashvili disse à TV Reuters que a Europa corre um "perigo mortal" por depender da energia russa, e que a Geórgia poderia ampliar sua importância como rota de passagem de gás e petróleo de modo a reduzir tal dependência.
"O ponto aqui é que os russos estão blefando e estão confiando demais na sua mão", disse Saakashvili, de 40 anos, num inglês fluente. "Eles têm soldados mais do que suficientes no terreno para enfrentar uma pequena força armada georgiana. Nunca poderemos derrotar 3.000 tanques em nosso território. Mas tentar intimidar o Ocidente, os norte-americanos? Isso está simplesmente além dos recursos deles [russos]."
Questionado sobre a possibilidade de que a própria adesão da Geórgia à Otan -- prioridade dele -- cause uma guerra da aliança com a Rússia, Saakashvili, respondeu: "Não acho que a Rússia antes de mais nada tenha recursos para uma Terceira Guerra Mundial, não acho nem que a Rússia tenha recursos para uma nova Guerra Fria, por mais que possam querer".
Ele qualificou de "sem-vergonha" a decisão anunciada na terça-feira por Moscou de reconhecer a independência das regiões separatistas da Ossétia do Sul e Abkházia. Mas viu um lado bom: "Pelo menos facilita muitas coisas para o mundo. Eles constituíram um desafio ao mundo, agora cabe ao mundo lidar com esse desafio".
"Estou de certa forma tranqüilizado pelas boas reações do Ocidente e em geral do mundo. O que me tranqüiliza é que pelo menos as pessoas vêem a realidade agora", disse ele. "Cabe agora a nós repelir a agressão russa. Se eles levarem isso adiante, vão continuar, vão também atacar outros países na vizinhança", disse Saakashvili.
Na opinião dele, a Rússia invadiu o seu país porque quer "controlar 40 por cento mais recursos [energéticos] da Ásia Central e do Cáspio, basicamente". E por isso, disse, a Europa precisa se mobilizar para não agravar sua dependência em relação à Rússia.
A crise no Cáucaso começou em 7 de agosto, quando Saakashvili enviou tropas para tentar recuperar o controle da Ossétia do Sul, uma república separatista e etnicamente diversa que desde 1992 já gozava de autonomia sob a proteção de Moscou.
A Rússia reagiu enviando tropas que ocuparam não só a Ossétia do Sul como também a Abkházia (outra região na mesma situação) e partes da Geórgia propriamente dita. A França conseguiu mediar uma trégua, mas as tropas russas ainda não completaram a desocupação.
Saakashvili disse que aceitaria algum "mecanismo internacional" para recuperar o controle da Ossétia do Sul e Abkházia, e afirmou que o assunto deve ser tratado na reunião de emergência da União Européia em 1o de setembro.
"Não se trata mais de mediação ou de diálogo bilateral. Trata-se de a comunidade internacional falar a uma só voz, tentando restaurar a lei internacional e a ordem mundial."
Re: Georgia X Rússia
El conflicto del Cáucaso
Occidente acusa al Kremlin de violar todas las normas internacionales
El Reino Unido impulsa una “gran coalición contra la agresión a Georgia”
PATRICIA TUBELLA / EL PAÍS - Londres / Madrid - 27/08/2008
El reconocimiento de la independencia de las regiones georgianas de Abjazia y Osetia del Sur por parte de Rusia ha suscitado una respuesta tan generalizada como unánime en Occidente: la condena más absoluta. Los países europeos y Estados Unidos, la UE, la OTAN o la OSCE expresaron ayer su repulsa, recordaron que la integridad de Georgia está reconocida en varias resoluciones de la ONU y advirtieron a Rusia que esa violación de la legalidad internacional tendrá consecuencias.
Reino Unido dio ayer el primer paso al impulsar una coalición “lo más amplia posible contra la agresión rusa a Georgia”, según dijo el ministro británico de Exteriores, David Miliband. Con esta decisión “inaceptable e injustificable”, añadió, “Rusia no ha tomado en cuenta las opiniones de cientos de miles de georgianos forzados a abandonar sus hogares en los dos territorios”.
Para aglutinar esa coalición, Miliband ha activado su agenda diplomática y se trasladará hoy a Ucrania, visita que cobra especial simbolismo una semana después de que el ministro británico declarara que “es correcto ver las candidaturas de Georgia y Ucrania a ingresar en la OTAN como parte de un proceso de reconstrucción de estos países”. Un espaldarazo que irritaba en Moscú, radicalmente opuesto a una nueva ampliación de la Alianza Atlántica.
El secretario general de este organismo, Jaap de Hoop Scheffer, salió ayer en defensa de “la soberanía y la integridad territorial de Georgia” y señaló que las acciones de Rusia “ponen en tela de juicio su compromiso con la paz y la seguridad en el Cáucaso”. Al reconocer a las dos regiones separatistas, añadió De Hoop Scheffer, “Rusia viola numerosas resoluciones de Naciones Unidas que ella misma ha firmado”.
Este aspecto fue destacado también por la secretaria de Estado de EE UU, Condoleezza Rice. “Abjazia y Osetia del Sur son parte de las fronteras internacionalmente reconocidas de Georgia, y así van a seguir”, dijo en la ciudad cisjordana de Ramala. Desde el momento en el que EE UU forma parte del Consejo de Seguridad de la ONU, la resolución de Rusia “ha nacido muerta”.
Numerosos países fueron sumando ayer sus voces para reclamar al Kremlin que acate la normativa internacional y cumpla el alto el fuego auspiciado por la UE.
La presidencia de la Unión, que ostenta Francia este semestre, condenó “firmemente” la decisión del presidente ruso, Dmitri Medvédev, y anunció que examirá sus consecuencias.
Los jefes de Estado europeos han sido convocados por el francés Nicolas Sarkozy el próximo lunes en Bruselas para fijar una posición común. Alemania y Polonia ya han expresado su deseo de que la condena y las resoluciones sean contundentes. De momento reina el consenso en las declaraciones emitidas ayer desde las capitales europeas, que quedan condensadas en las palabras del primer ministro sueco, Fredrik Reinfeldt: “La decisión rusa significa una violación deliberada del derecho internacional y de los principios fundamentales de la estabilidad en Europa”. Incluso Franco Frattini, ministro de Exteriores de Italia, país partidario del guante de seda con Rusia, advirtió del “riesgo de balcanización sobre base étnica del Cáucaso”.
La Organización para la Seguridad y Cooperación en Europa (OSCE) ha convocado una reunión urgente para hoy. “La comunidad internacional no puede aceptar zonas de interposición unilaterales”, declaró ayer Alexander Stubb, ministro de Exteriores de Finlandia, presidente de turno del organismo.
La OTAN y Rusia
- Rusia ha suspendido parcialmente sus actividades con la OTAN.
- Quedan interrumpidas las visitas oficiales de funcionarios de la OTAN, la llegada de navíos de la Alianza a puertos
Occidente acusa al Kremlin de violar todas las normas internacionales
El Reino Unido impulsa una “gran coalición contra la agresión a Georgia”
PATRICIA TUBELLA / EL PAÍS - Londres / Madrid - 27/08/2008
El reconocimiento de la independencia de las regiones georgianas de Abjazia y Osetia del Sur por parte de Rusia ha suscitado una respuesta tan generalizada como unánime en Occidente: la condena más absoluta. Los países europeos y Estados Unidos, la UE, la OTAN o la OSCE expresaron ayer su repulsa, recordaron que la integridad de Georgia está reconocida en varias resoluciones de la ONU y advirtieron a Rusia que esa violación de la legalidad internacional tendrá consecuencias.
Reino Unido dio ayer el primer paso al impulsar una coalición “lo más amplia posible contra la agresión rusa a Georgia”, según dijo el ministro británico de Exteriores, David Miliband. Con esta decisión “inaceptable e injustificable”, añadió, “Rusia no ha tomado en cuenta las opiniones de cientos de miles de georgianos forzados a abandonar sus hogares en los dos territorios”.
Para aglutinar esa coalición, Miliband ha activado su agenda diplomática y se trasladará hoy a Ucrania, visita que cobra especial simbolismo una semana después de que el ministro británico declarara que “es correcto ver las candidaturas de Georgia y Ucrania a ingresar en la OTAN como parte de un proceso de reconstrucción de estos países”. Un espaldarazo que irritaba en Moscú, radicalmente opuesto a una nueva ampliación de la Alianza Atlántica.
El secretario general de este organismo, Jaap de Hoop Scheffer, salió ayer en defensa de “la soberanía y la integridad territorial de Georgia” y señaló que las acciones de Rusia “ponen en tela de juicio su compromiso con la paz y la seguridad en el Cáucaso”. Al reconocer a las dos regiones separatistas, añadió De Hoop Scheffer, “Rusia viola numerosas resoluciones de Naciones Unidas que ella misma ha firmado”.
Este aspecto fue destacado también por la secretaria de Estado de EE UU, Condoleezza Rice. “Abjazia y Osetia del Sur son parte de las fronteras internacionalmente reconocidas de Georgia, y así van a seguir”, dijo en la ciudad cisjordana de Ramala. Desde el momento en el que EE UU forma parte del Consejo de Seguridad de la ONU, la resolución de Rusia “ha nacido muerta”.
Numerosos países fueron sumando ayer sus voces para reclamar al Kremlin que acate la normativa internacional y cumpla el alto el fuego auspiciado por la UE.
La presidencia de la Unión, que ostenta Francia este semestre, condenó “firmemente” la decisión del presidente ruso, Dmitri Medvédev, y anunció que examirá sus consecuencias.
Los jefes de Estado europeos han sido convocados por el francés Nicolas Sarkozy el próximo lunes en Bruselas para fijar una posición común. Alemania y Polonia ya han expresado su deseo de que la condena y las resoluciones sean contundentes. De momento reina el consenso en las declaraciones emitidas ayer desde las capitales europeas, que quedan condensadas en las palabras del primer ministro sueco, Fredrik Reinfeldt: “La decisión rusa significa una violación deliberada del derecho internacional y de los principios fundamentales de la estabilidad en Europa”. Incluso Franco Frattini, ministro de Exteriores de Italia, país partidario del guante de seda con Rusia, advirtió del “riesgo de balcanización sobre base étnica del Cáucaso”.
La Organización para la Seguridad y Cooperación en Europa (OSCE) ha convocado una reunión urgente para hoy. “La comunidad internacional no puede aceptar zonas de interposición unilaterales”, declaró ayer Alexander Stubb, ministro de Exteriores de Finlandia, presidente de turno del organismo.
La OTAN y Rusia
- Rusia ha suspendido parcialmente sus actividades con la OTAN.
- Quedan interrumpidas las visitas oficiales de funcionarios de la OTAN, la llegada de navíos de la Alianza a puertos
Re: Georgia X Rússia
Dois pesos, duas medidas e toneladas de hipocrisia.
O pior dos infernos é reservado àqueles que, em tempos de crise moral, escolheram por permanecerem neutros. Escolha o seu lado.
Re: Georgia X Rússia
Rusia lanza un desafío mundial
El Kremlin reconoce la independencia de los territorios separatistas georgianos de Abjazia y Osetia del Sur - Medvédev acusa a EE UU de suministrar armas a Tbilisi
RODRIGO FERNÁNDEZ - Moscú - 27/08/2008
Rusia ha optado por el aislamiento. El presidente Dmitri Medvédev ignoró ayer las presiones internacionales y firmó sendos decretos por los cuales reconoce la independencia de las regiones georgianas de Abjazia y Osetia del Sur, cuyas ambiciones separatistas desencadenaron este mes una breve guerra entre Rusia y Georgia.
La decisión significa un empeoramiento aún mayor de las relaciones de Moscú con EE UU y la UE, que pasan por su momento más crítico desde el fin de la guerra fría. Mientras tanto, el Kremlin gana dos países satélites que, según las previsiones de algunos expertos, acabarán formando parte de Rusia tarde o temprano.
Al justificar la medida, interpretada como un desafío a Occidente, Medvédev subrayó que Georgia "eligió el genocidio para resolver sus objetivos políticos". Con ello, el país echó por tierra "las esperanzas de una convivencia pacífica de osetios, abjazos y georgianos en un mismo Estado". El dirigente ruso se refería así a la decisión de Tbilisi de mandar el 8 de agosto soldados a la región prorrusa de Osetia del Sur, un movimiento que llevó a Moscú a invadir Georgia con el argumento de defender a los miles de rusos que viven en esta región y en Abjazia. Se trataba de la primera vez que el Kremlin enviaba tropas a otro país desde el fin de la Unión Soviética en 1991.
Desde su residencia de verano en Sochi, el presidente ruso hizo un llamamiento a los otros países a seguir el ejemplo de Rusia y reconocer a ambas regiones, pese a que Georgia considera que es una decisión ilegal. Abjazia y Osetia del Sur gozaban de una independencia de facto desde principios de los noventa, después de ganar sendas guerras desencadenadas por Tbilisi para acabar con la autonomía que éstas tenían en la Unión Soviética. "La decisión ha sido difícil, pero ésta es la única posibilidad de salvar la vida de la gente", concluyó Medvédev.
El presidente afirmó que Rusia está preparada para todo, que no tiene miedo de nada, ni siquiera de una "nueva guerra fría". "Eso sí, no la queremos", subrayó. "En esta situación, todo depende de nuestros socios en Occidente. Si quieren conservar las buenas relaciones con Rusia, comprenderán las razones de nuestra decisión", señaló agregando que Moscú sobrevivirá si "los occidentales" optan por "la confrontación".
En paralelo, Medvédev amenazó con "responder militarmente" al despliegue de misiles de EE UU en países cercanos a sus fronteras, dentro del plan del escudo antimisiles de Washington, que el presidente considera "una amenaza que creará más tensión". Además, Moscú anunció la revisión de la cooperación con la OTAN y la cancelación de la visita de su secretario general y de las maniobras conjuntas previstas. Estas medidas no afectarán a la colaboración en Afganistán.
El presidente ruso añadió que ayudará a Abjazia y Osetia del Sur a defenderse en caso de ataque y ordenó que se iniciaran relaciones diplomáticas con ambas regiones. Pero puntualizó que no tiene la intención de intervenir militarmente en otros conflictos de las antiguas repúblicas soviéticas. La Bolsa de Moscú llegó a sufrir ayer su mayor caída en casi dos años.
La decisión se produce un día después de que ambas cámaras del Parlamento ruso votaran unánimemente una petición dirigida a Medvédev para que reconociera a esas repúblicas secesionistas. Uno de los principales argumentos era que tanto Abjazia como Osetia del Sur tenían "más derecho" a la independencia que Kosovo, que en febrero pasado se declaró independiente de Serbia, pese a la firme oposición de Belgrado. "Estoy feliz. Nos sentimos orgullosos de nuestra gente", afirmó Aida Gaza, una abogada de 38 años de Abjazia, donde miles de ciudadanos celebraron la decisión, informa Reuters. También hubo fiesta en las calles de Osetia.
Políticos y expertos son unánimes en considerar que la existencia de Osetia del Sur y de Abjazia es imposible sin el poderío de Rusia para defenderles. Pero muchos sostienen que, incluso protegidas militarmente por Moscú, son inviables como países independientes y predicen que acabarán formando parte de Rusia. En su época, tanto abjazos como surosetios pidieron al Kremlin que se les aceptara en el seno de la Federación Rusa. Rusia aseguró ayer que no pretende anexionarse estas regiones, aunque Tbilisi discrepa.
El Kremlin gana ahora dos países satélites, uno de los cuales tiene una importancia estratégica vital. Se trata de Abjazia y de su codiciada costa en el mar Negro. Tras la desintegración de la URSS, el Kremlin perdió gran parte del litoral en ese mar y tuvo que mantener su flota en Crimea, que hoy pertenece a Ucrania, país que cada día le está poniendo más problemas a la Armada rusa.
Varios centenares de soldados rusos siguen en Georgia, algo que Washington y Tbilisi afirman que viola el acuerdo de alto el fuego. Medvédev acusó ayer a EE UU de enviar armas a Georgia a través del puerto de Poti, bajo control ruso. "Lo que los estadounidenses llaman envío de ayuda humanitaria es, por supuesto, envío de armas", afirmó.
http://www.elpais.com/articulo/internac ... iint_1/Tes
El Kremlin reconoce la independencia de los territorios separatistas georgianos de Abjazia y Osetia del Sur - Medvédev acusa a EE UU de suministrar armas a Tbilisi
RODRIGO FERNÁNDEZ - Moscú - 27/08/2008
Rusia ha optado por el aislamiento. El presidente Dmitri Medvédev ignoró ayer las presiones internacionales y firmó sendos decretos por los cuales reconoce la independencia de las regiones georgianas de Abjazia y Osetia del Sur, cuyas ambiciones separatistas desencadenaron este mes una breve guerra entre Rusia y Georgia.
La decisión significa un empeoramiento aún mayor de las relaciones de Moscú con EE UU y la UE, que pasan por su momento más crítico desde el fin de la guerra fría. Mientras tanto, el Kremlin gana dos países satélites que, según las previsiones de algunos expertos, acabarán formando parte de Rusia tarde o temprano.
Al justificar la medida, interpretada como un desafío a Occidente, Medvédev subrayó que Georgia "eligió el genocidio para resolver sus objetivos políticos". Con ello, el país echó por tierra "las esperanzas de una convivencia pacífica de osetios, abjazos y georgianos en un mismo Estado". El dirigente ruso se refería así a la decisión de Tbilisi de mandar el 8 de agosto soldados a la región prorrusa de Osetia del Sur, un movimiento que llevó a Moscú a invadir Georgia con el argumento de defender a los miles de rusos que viven en esta región y en Abjazia. Se trataba de la primera vez que el Kremlin enviaba tropas a otro país desde el fin de la Unión Soviética en 1991.
Desde su residencia de verano en Sochi, el presidente ruso hizo un llamamiento a los otros países a seguir el ejemplo de Rusia y reconocer a ambas regiones, pese a que Georgia considera que es una decisión ilegal. Abjazia y Osetia del Sur gozaban de una independencia de facto desde principios de los noventa, después de ganar sendas guerras desencadenadas por Tbilisi para acabar con la autonomía que éstas tenían en la Unión Soviética. "La decisión ha sido difícil, pero ésta es la única posibilidad de salvar la vida de la gente", concluyó Medvédev.
El presidente afirmó que Rusia está preparada para todo, que no tiene miedo de nada, ni siquiera de una "nueva guerra fría". "Eso sí, no la queremos", subrayó. "En esta situación, todo depende de nuestros socios en Occidente. Si quieren conservar las buenas relaciones con Rusia, comprenderán las razones de nuestra decisión", señaló agregando que Moscú sobrevivirá si "los occidentales" optan por "la confrontación".
En paralelo, Medvédev amenazó con "responder militarmente" al despliegue de misiles de EE UU en países cercanos a sus fronteras, dentro del plan del escudo antimisiles de Washington, que el presidente considera "una amenaza que creará más tensión". Además, Moscú anunció la revisión de la cooperación con la OTAN y la cancelación de la visita de su secretario general y de las maniobras conjuntas previstas. Estas medidas no afectarán a la colaboración en Afganistán.
El presidente ruso añadió que ayudará a Abjazia y Osetia del Sur a defenderse en caso de ataque y ordenó que se iniciaran relaciones diplomáticas con ambas regiones. Pero puntualizó que no tiene la intención de intervenir militarmente en otros conflictos de las antiguas repúblicas soviéticas. La Bolsa de Moscú llegó a sufrir ayer su mayor caída en casi dos años.
La decisión se produce un día después de que ambas cámaras del Parlamento ruso votaran unánimemente una petición dirigida a Medvédev para que reconociera a esas repúblicas secesionistas. Uno de los principales argumentos era que tanto Abjazia como Osetia del Sur tenían "más derecho" a la independencia que Kosovo, que en febrero pasado se declaró independiente de Serbia, pese a la firme oposición de Belgrado. "Estoy feliz. Nos sentimos orgullosos de nuestra gente", afirmó Aida Gaza, una abogada de 38 años de Abjazia, donde miles de ciudadanos celebraron la decisión, informa Reuters. También hubo fiesta en las calles de Osetia.
Políticos y expertos son unánimes en considerar que la existencia de Osetia del Sur y de Abjazia es imposible sin el poderío de Rusia para defenderles. Pero muchos sostienen que, incluso protegidas militarmente por Moscú, son inviables como países independientes y predicen que acabarán formando parte de Rusia. En su época, tanto abjazos como surosetios pidieron al Kremlin que se les aceptara en el seno de la Federación Rusa. Rusia aseguró ayer que no pretende anexionarse estas regiones, aunque Tbilisi discrepa.
El Kremlin gana ahora dos países satélites, uno de los cuales tiene una importancia estratégica vital. Se trata de Abjazia y de su codiciada costa en el mar Negro. Tras la desintegración de la URSS, el Kremlin perdió gran parte del litoral en ese mar y tuvo que mantener su flota en Crimea, que hoy pertenece a Ucrania, país que cada día le está poniendo más problemas a la Armada rusa.
Varios centenares de soldados rusos siguen en Georgia, algo que Washington y Tbilisi afirman que viola el acuerdo de alto el fuego. Medvédev acusó ayer a EE UU de enviar armas a Georgia a través del puerto de Poti, bajo control ruso. "Lo que los estadounidenses llaman envío de ayuda humanitaria es, por supuesto, envío de armas", afirmó.
http://www.elpais.com/articulo/internac ... iint_1/Tes