As Forças Armadas segundo JobimPlano de Defesa Nacional
Moderador: Conselho de Moderação
-
- Intermediário
- Mensagens: 138
- Registrado em: Seg Mar 10, 2008 10:25 pm
As Forças Armadas segundo JobimPlano de Defesa Nacional
As Forças Armadas segundo Jobim
Plano de Defesa Nacional prevê França como parceira
estratégica e tecnológica na Marinha, Aeronáutica e Exército
OCTÁVIO COSTA E HUGO MARQUES
No dia 7 de setembro, o ministro da Defesa, Nelson Jobim, entregará ao presidente Lula o Plano Estratégico de Defesa Nacional. O projeto vai além da compra de equipamentos bilionários para a Marinha, o Exército e a Aeronáutica. O objetivo é mudar a concepção de defesa nacional e redirecionar as prioridades das três Forças. Como principal parceiro no plano militar para as próximas décadas foi escolhida a França de Nicolas Sarkozy. É de lá que virão equipamentos como submarinos convencionais, helicópteros e, quase certo, também os caças supersônicos. Sarkozy ganhou a disputa ao garantir ao presidente Lula que a França não criará nenhum obstáculo à transferência de tecnologia para o Brasil.
"Temos acordos com os franceses no que diz respeito à Marinha, ao Exército e à Aeronáutica. Em 23 de dezembro, o termo de aliança estratégica com a França será assinado pelos presidentes Lula e Sarkozy", antecipou o ministro Jobim em entrevista exclusiva à ISTOÉ. "Isso nos dá a possibilidade de sair ao largo da hegemonia americana no setor. O que faz parte da linha de ação do Conselho de Defesa Sul-Americano." A forte contribuição da França começa pelo mar. Caberá à Marinha os maiores investimentos no plano de Jobim. O Brasil construirá submarinos em parceria com a francesa DCN (Direction des Constructions Navales). Inicialmente, serão fabricados três submarinos convencionais Scorpène, de propulsão a diesel. Depois, o Brasil vai incorporar a tecnologia da DCN para produzir seu primeiro submarino de propulsão nuclear. "O Scorpène nos dará condições de produzir a parte não nuclear do submarino de propulsão nuclear, que é a tecnologia de rigidez do casco", diz Jobim. "O submarino nuclear é uma decisão já tomada." O acerto entre os dois países na área marítima foi negociado entre Lula e Sarkozy durante reunião em Caiena, em fevereiro. Para os acertos finais do acordo, o chefe do Estado- Maior da Presidência da França, Edouard Guillaud, assessor militar do presidente, esteve duas vezes em Brasília, a última no dia 23 de julho. O projeto completo dos submarinos chega a US$ 7 bilhões, cifra que pode mudar. "Talvez, mais", diz Jobim. O País, no momento, negocia na ONU a extensão das águas jurisdicionais das atuais 200 milhas para 350 milhas, o que aumentará a área de 3,5 milhões para 4,5 milhões de quilômetros quadrados, compreendendo todo o mega-campo de petróleo Tupi.
Para o Exército, uma das novidades é a construção de postos em todas as áreas indígenas de fronteira. Hoje, o Exército tem 17 mil soldados na região. Os soldados índios receberão fuzis novos, binóculos de visão noturna e chips nos equipamentos, para rastreamento. É o que o ministro chama de "soldado do futuro". "Um soldado índio com chip", explica Jobim. "É outro ponto em que contamos com a colaboração dos franceses." O ministro afirma que o Brasil já tem os guerreiros de selva mais competentes do planeta, mas destaca que os novos equipamentos irão inserir o Exército na modernidade. "Os marines americanos foram lá fazer treinamento e quase morreram, foram embora doentes, de maca, cheios de mosquito, não se agüentam." O Exército possui 184 mil homens. Juntas, as Forças Armadas têm 308 mil homens, mas a maioria do aquartelamento está no leste do País.
O governo pretende criar na Amazônia a figura do "exército móvel". São brigadas com grande capacidade de mobilidade e logística. Para atender os batalhões móveis, o governo vai investir pesado na construção de blindados sobre rodas em Sete Lagoas, Minas, um projeto da Fiat-Iveco, e nos aviões C-390 da Embraer, semelhantes aos Hércules americanos. O plano prevê a integração ainda maior do Exército com a FAB, que vai dar suporte aéreo principalmente na Amazônia. Outra ferramenta importante do exército móvel serão os 50 helicópteros fabricados em Itajubá, pela Helibrás, consórcio com a também francesa Eurocopter. A fábrica atenderá as três Forças. O modelo Cougar 725 não é ataque: destinase ao transporte de materiais e tropa. Esse acordo já foi assinado.
SOBERANIA NO MAR
O Scorpène, diesel-elétrico, será o primeiro passo para o submarino nuclear SUPERIORIDADE AÉREA
O Rafale, caça supersônico de 4ª geração fabricado pela Dassault Aviation
A tarefa da Aeronáutica é assegurar a supremacia do espaço aéreo. De novo, devem vencer os franceses. O governo deve mesmo fechar a parceria para trazer para o País a tecnologia da construção de caças Rafale, da empresa Dassault. É prevista grande participação de uma empresa brasileira no projeto. "A tendência é atrair a Embraer, que já tem uma estrutura", diz Jobim. Outros países interessados no projeto do caça supersônico serão descartados. Entre as empresas que prometeram transferir tecnologia para o Brasil estão as americanas Boeing, com seu F-18, e Lockheed, com o F-16, a sueca Gripen, com o caça do mesmo nome, a Rosoboronexport, que vende o russo Sukhoi, e o consórcio europeu que fabrica o Eurofighter. Mas os contatos com os governos onde estão estas empresas foram infrutíferos.
Nelson Jobim manteve reuniões com autoridades americanas, inclusive com a secretária de Estado dos EUA, Condoleezza Rice, e o secretário de Defesa, Robert Gates, e ouviu que os EUA estavam dispostos a transferir tecnologia para o Brasil. "Por que, então, os senhores anunciaram que não permitiriam a venda dos Super Tucanos para a Venezuela, alegando que havia um ingrediente militar?", retrucou Jobim nas reuniões. A conversa não avançou.
Quanto aos russos, o ministro demonstra mais simpatia, mas prefere brincar: "O russo não é fácil não, eles não falam em outra língua." O Brasil deve, então, importar 12 caças franceses Rafale para legitimar o início da fabricação nacional. Além dos caças, o monitoramento do território nacional também será feito pelo espaço. O plano prevê a construção de satélites geoestacionários no Brasil, que devem ser lançados na base de Kuoruo, na Guiana Francesa.
As premissas do Plano de Defesa estão lançadas. Seu conteúdo integral, no entanto, só será conhecido após o desfile de 7 de Setembro. E em dezembro, o presidente Sarkozy desembarcará em Brasília com sua esposa, a cantora Carla Bruni, para renovar a santa aliança militar com os franceses, que, por sinal, está na origem da formação das Forças Armadas brasileiras.
Plano de Defesa Nacional prevê França como parceira
estratégica e tecnológica na Marinha, Aeronáutica e Exército
OCTÁVIO COSTA E HUGO MARQUES
No dia 7 de setembro, o ministro da Defesa, Nelson Jobim, entregará ao presidente Lula o Plano Estratégico de Defesa Nacional. O projeto vai além da compra de equipamentos bilionários para a Marinha, o Exército e a Aeronáutica. O objetivo é mudar a concepção de defesa nacional e redirecionar as prioridades das três Forças. Como principal parceiro no plano militar para as próximas décadas foi escolhida a França de Nicolas Sarkozy. É de lá que virão equipamentos como submarinos convencionais, helicópteros e, quase certo, também os caças supersônicos. Sarkozy ganhou a disputa ao garantir ao presidente Lula que a França não criará nenhum obstáculo à transferência de tecnologia para o Brasil.
"Temos acordos com os franceses no que diz respeito à Marinha, ao Exército e à Aeronáutica. Em 23 de dezembro, o termo de aliança estratégica com a França será assinado pelos presidentes Lula e Sarkozy", antecipou o ministro Jobim em entrevista exclusiva à ISTOÉ. "Isso nos dá a possibilidade de sair ao largo da hegemonia americana no setor. O que faz parte da linha de ação do Conselho de Defesa Sul-Americano." A forte contribuição da França começa pelo mar. Caberá à Marinha os maiores investimentos no plano de Jobim. O Brasil construirá submarinos em parceria com a francesa DCN (Direction des Constructions Navales). Inicialmente, serão fabricados três submarinos convencionais Scorpène, de propulsão a diesel. Depois, o Brasil vai incorporar a tecnologia da DCN para produzir seu primeiro submarino de propulsão nuclear. "O Scorpène nos dará condições de produzir a parte não nuclear do submarino de propulsão nuclear, que é a tecnologia de rigidez do casco", diz Jobim. "O submarino nuclear é uma decisão já tomada." O acerto entre os dois países na área marítima foi negociado entre Lula e Sarkozy durante reunião em Caiena, em fevereiro. Para os acertos finais do acordo, o chefe do Estado- Maior da Presidência da França, Edouard Guillaud, assessor militar do presidente, esteve duas vezes em Brasília, a última no dia 23 de julho. O projeto completo dos submarinos chega a US$ 7 bilhões, cifra que pode mudar. "Talvez, mais", diz Jobim. O País, no momento, negocia na ONU a extensão das águas jurisdicionais das atuais 200 milhas para 350 milhas, o que aumentará a área de 3,5 milhões para 4,5 milhões de quilômetros quadrados, compreendendo todo o mega-campo de petróleo Tupi.
Para o Exército, uma das novidades é a construção de postos em todas as áreas indígenas de fronteira. Hoje, o Exército tem 17 mil soldados na região. Os soldados índios receberão fuzis novos, binóculos de visão noturna e chips nos equipamentos, para rastreamento. É o que o ministro chama de "soldado do futuro". "Um soldado índio com chip", explica Jobim. "É outro ponto em que contamos com a colaboração dos franceses." O ministro afirma que o Brasil já tem os guerreiros de selva mais competentes do planeta, mas destaca que os novos equipamentos irão inserir o Exército na modernidade. "Os marines americanos foram lá fazer treinamento e quase morreram, foram embora doentes, de maca, cheios de mosquito, não se agüentam." O Exército possui 184 mil homens. Juntas, as Forças Armadas têm 308 mil homens, mas a maioria do aquartelamento está no leste do País.
O governo pretende criar na Amazônia a figura do "exército móvel". São brigadas com grande capacidade de mobilidade e logística. Para atender os batalhões móveis, o governo vai investir pesado na construção de blindados sobre rodas em Sete Lagoas, Minas, um projeto da Fiat-Iveco, e nos aviões C-390 da Embraer, semelhantes aos Hércules americanos. O plano prevê a integração ainda maior do Exército com a FAB, que vai dar suporte aéreo principalmente na Amazônia. Outra ferramenta importante do exército móvel serão os 50 helicópteros fabricados em Itajubá, pela Helibrás, consórcio com a também francesa Eurocopter. A fábrica atenderá as três Forças. O modelo Cougar 725 não é ataque: destinase ao transporte de materiais e tropa. Esse acordo já foi assinado.
SOBERANIA NO MAR
O Scorpène, diesel-elétrico, será o primeiro passo para o submarino nuclear SUPERIORIDADE AÉREA
O Rafale, caça supersônico de 4ª geração fabricado pela Dassault Aviation
A tarefa da Aeronáutica é assegurar a supremacia do espaço aéreo. De novo, devem vencer os franceses. O governo deve mesmo fechar a parceria para trazer para o País a tecnologia da construção de caças Rafale, da empresa Dassault. É prevista grande participação de uma empresa brasileira no projeto. "A tendência é atrair a Embraer, que já tem uma estrutura", diz Jobim. Outros países interessados no projeto do caça supersônico serão descartados. Entre as empresas que prometeram transferir tecnologia para o Brasil estão as americanas Boeing, com seu F-18, e Lockheed, com o F-16, a sueca Gripen, com o caça do mesmo nome, a Rosoboronexport, que vende o russo Sukhoi, e o consórcio europeu que fabrica o Eurofighter. Mas os contatos com os governos onde estão estas empresas foram infrutíferos.
Nelson Jobim manteve reuniões com autoridades americanas, inclusive com a secretária de Estado dos EUA, Condoleezza Rice, e o secretário de Defesa, Robert Gates, e ouviu que os EUA estavam dispostos a transferir tecnologia para o Brasil. "Por que, então, os senhores anunciaram que não permitiriam a venda dos Super Tucanos para a Venezuela, alegando que havia um ingrediente militar?", retrucou Jobim nas reuniões. A conversa não avançou.
Quanto aos russos, o ministro demonstra mais simpatia, mas prefere brincar: "O russo não é fácil não, eles não falam em outra língua." O Brasil deve, então, importar 12 caças franceses Rafale para legitimar o início da fabricação nacional. Além dos caças, o monitoramento do território nacional também será feito pelo espaço. O plano prevê a construção de satélites geoestacionários no Brasil, que devem ser lançados na base de Kuoruo, na Guiana Francesa.
As premissas do Plano de Defesa estão lançadas. Seu conteúdo integral, no entanto, só será conhecido após o desfile de 7 de Setembro. E em dezembro, o presidente Sarkozy desembarcará em Brasília com sua esposa, a cantora Carla Bruni, para renovar a santa aliança militar com os franceses, que, por sinal, está na origem da formação das Forças Armadas brasileiras.
- Marino
- Sênior
- Mensagens: 15667
- Registrado em: Dom Nov 26, 2006 4:04 pm
- Agradeceu: 134 vezes
- Agradeceram: 630 vezes
Re: As Forças Armadas segundo JobimPlano de Defesa Nacional
"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
Barão do Rio Branco
Barão do Rio Branco
-
- Intermediário
- Mensagens: 138
- Registrado em: Seg Mar 10, 2008 10:25 pm
Re: As Forças Armadas segundo JobimPlano de Defesa Nacional
SIM QUERIA SABER SE A FRANÇA VAI ABRIA AS PORTAS E SE BATERAM O MARTELO?Marino escreveu:http://www.defesabrasil.com/forum/viewt ... 2&start=15
DIA 7 VAI SE ISSO AI MESMO?
- Marino
- Sênior
- Mensagens: 15667
- Registrado em: Dom Nov 26, 2006 4:04 pm
- Agradeceu: 134 vezes
- Agradeceram: 630 vezes
Re: As Forças Armadas segundo JobimPlano de Defesa Nacional
"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
Barão do Rio Branco
Barão do Rio Branco
Re: As Forças Armadas segundo JobimPlano de Defesa Nacional
Esse vai ser o 7 de setembro mais aguardado da historia !!!!
-
- Sênior
- Mensagens: 4579
- Registrado em: Dom Jul 15, 2007 4:29 pm
- Agradeceram: 455 vezes
Re: As Forças Armadas segundo JobimPlano de Defesa Nacional
junioradsumus escreveu:SIM QUERIA SABER SE A FRANÇA VAI ABRIA AS PORTAS E SE BATERAM O MARTELO?Marino escreveu:http://www.defesabrasil.com/forum/viewt ... 2&start=15
DIA 7 VAI SE ISSO AI MESMO?
Prezados Senhores
Faz algum tempo comentei que o caça da FAB já estava escolhido, que teriamos Cougar para transporte e que os novos navios de escolta, apesar dos sul-coreanos e espanhoes, seriam de origem francesa. Estamos perto da confirmação ou não do que me foi confidenciado pelas minhas ''fontes''.
Sds
Lord Nauta
- P44
- Sênior
- Mensagens: 55342
- Registrado em: Ter Dez 07, 2004 6:34 am
- Localização: O raio que vos parta
- Agradeceu: 2767 vezes
- Agradeceram: 2448 vezes
Re: As Forças Armadas segundo JobimPlano de Defesa Nacional
não sei ao certo onde postar isto, vai aqui
Brazil Restarts Big-Ticket Procurement with an Eye to the Future
(Source: Forecast International; issued Aug. 26, 2008)
NEWTOWN, Conn. --- Although Brazilian President Luiz Inacio Lula da Silva has no doubt been stirred by Venezuela's military buildup, he also recognizes the need for his own country to rectify its deficient level of armaments in order to strengthen Brazil's position as a regional leader.
He has increased pressure to make funds available for two ambitious military programs, previously sidelined due to funding problems, in order to fulfill some of the armed forces' pressing equipment needs. In addition, a new strategic plan is being drafted that will garner long-term economic and military benefits for the entire nation.
Between 2006 and 2007, the two largest programs for the armed forces were pushed to the back burner and essentially dropped altogether because of funding problems. After years of consecutive budget shortfalls, the ambitious nuclear submarine and fighter jet plans for the Navy and Air Force, respectively, were scuttled. However, the government, finally recognizing the urgent need for these requirements, has allocated funding for each program.
One such program, the Air Force’s fighter requirement, was resurrected in November 2007, with the selection process initiated in January 2008. An initial budget of $2.2 billion has been designated for procurements. New plans have been drafted for the requirement, and the program has been renamed project FX-2. The new plan calls for the entire fighter fleet to be replaced, with the first batch of 36 fighter aircraft to be procured by 2013.
In addition, the Navy's nuclear submarine plans have been dusted off in recognition of Brazil's need to protect its naval interests. The long-term priority of the Navy has been the development of a nuclear propulsion program. The discovery of large oil reserves in Brazilian waters has focused attention on Brazil’s need to protect its offshore oil platforms. Finally, in February of this year, the government announced that Argentina and Brazil will jointly develop the nuclear reactor for the submersible program; France will provide the basic design of the submarine. The design and construction of the hull alone will take between 12 and 14 years, with the overall program not yielding tangible results until sometime between 2020 and 2024. In a show of commitment, $82 million has been designated for the program in the 2008 budget.
Still, despite these ambitious programs, all three branches of the armed forces are saddled with aging equipment. The government has asked each branch to draft revised procurement plans based on necessity. Also being drafted is a new "Strategic Plan for National Defense," which will be presented on September 7, 2008.
"Plans are expected to shift defense priorities away from the southern borders to the Amazon region in the north, the Atlantic coast, and air space," said Rebecca Barrett, Forecast International analyst and author of the study. "Plans will also involve the armed forces and the domestic defense industry in long-term technological and economic growth. Furthermore, plans are to focus on a rapid deployment model, with modular regional brigades that could quickly reach an area of contention at any given moment."
Also expected to be outlined in the new strategic plan is the government's interest in including technology transfer along with future procurements, which will have long-term economic benefits for the military, as well as industry. In this regard, the Brazilian government views this spate of modernizations as being highly beneficial on two fronts: the military itself will benefit from new equipment, and the national economy will be bolstered by a more advanced industrial capacity.
Forecast International, Inc., is a leading provider of Market Intelligence and Analysis in the areas of aerospace, defense, power systems and military electronics. Based in Newtown, Conn., USA, Forecast International specializes in long-range industry forecasts and market assessments used by strategic planners, marketing professionals, military organizations, and governments worldwide.
-ends-
http://www.defense-aerospace.com/cgi-bi ... le=release
Brazil Restarts Big-Ticket Procurement with an Eye to the Future
(Source: Forecast International; issued Aug. 26, 2008)
NEWTOWN, Conn. --- Although Brazilian President Luiz Inacio Lula da Silva has no doubt been stirred by Venezuela's military buildup, he also recognizes the need for his own country to rectify its deficient level of armaments in order to strengthen Brazil's position as a regional leader.
He has increased pressure to make funds available for two ambitious military programs, previously sidelined due to funding problems, in order to fulfill some of the armed forces' pressing equipment needs. In addition, a new strategic plan is being drafted that will garner long-term economic and military benefits for the entire nation.
Between 2006 and 2007, the two largest programs for the armed forces were pushed to the back burner and essentially dropped altogether because of funding problems. After years of consecutive budget shortfalls, the ambitious nuclear submarine and fighter jet plans for the Navy and Air Force, respectively, were scuttled. However, the government, finally recognizing the urgent need for these requirements, has allocated funding for each program.
One such program, the Air Force’s fighter requirement, was resurrected in November 2007, with the selection process initiated in January 2008. An initial budget of $2.2 billion has been designated for procurements. New plans have been drafted for the requirement, and the program has been renamed project FX-2. The new plan calls for the entire fighter fleet to be replaced, with the first batch of 36 fighter aircraft to be procured by 2013.
In addition, the Navy's nuclear submarine plans have been dusted off in recognition of Brazil's need to protect its naval interests. The long-term priority of the Navy has been the development of a nuclear propulsion program. The discovery of large oil reserves in Brazilian waters has focused attention on Brazil’s need to protect its offshore oil platforms. Finally, in February of this year, the government announced that Argentina and Brazil will jointly develop the nuclear reactor for the submersible program; France will provide the basic design of the submarine. The design and construction of the hull alone will take between 12 and 14 years, with the overall program not yielding tangible results until sometime between 2020 and 2024. In a show of commitment, $82 million has been designated for the program in the 2008 budget.
Still, despite these ambitious programs, all three branches of the armed forces are saddled with aging equipment. The government has asked each branch to draft revised procurement plans based on necessity. Also being drafted is a new "Strategic Plan for National Defense," which will be presented on September 7, 2008.
"Plans are expected to shift defense priorities away from the southern borders to the Amazon region in the north, the Atlantic coast, and air space," said Rebecca Barrett, Forecast International analyst and author of the study. "Plans will also involve the armed forces and the domestic defense industry in long-term technological and economic growth. Furthermore, plans are to focus on a rapid deployment model, with modular regional brigades that could quickly reach an area of contention at any given moment."
Also expected to be outlined in the new strategic plan is the government's interest in including technology transfer along with future procurements, which will have long-term economic benefits for the military, as well as industry. In this regard, the Brazilian government views this spate of modernizations as being highly beneficial on two fronts: the military itself will benefit from new equipment, and the national economy will be bolstered by a more advanced industrial capacity.
Forecast International, Inc., is a leading provider of Market Intelligence and Analysis in the areas of aerospace, defense, power systems and military electronics. Based in Newtown, Conn., USA, Forecast International specializes in long-range industry forecasts and market assessments used by strategic planners, marketing professionals, military organizations, and governments worldwide.
-ends-
http://www.defense-aerospace.com/cgi-bi ... le=release
Triste sina ter nascido português
-
- Sênior
- Mensagens: 9654
- Registrado em: Dom Fev 15, 2004 9:28 pm
- Localização: Contagem - MG
- Agradeceu: 1 vez
- Agradeceram: 7 vezes
- Contato:
Re: As Forças Armadas segundo JobimPlano de Defesa Nacional
Tópico repetido.Marino escreveu:http://www.defesabrasil.com/forum/viewt ... 2&start=15