Georgia X Rússia
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- Bolovo
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Re: Georgia X Rússia
Por favor pessoal, vamos parar com essas comparações ou tem país santinho agora? Nem o nosso é.
"Eu detestaria estar no lugar de quem me venceu."
Darcy Ribeiro (1922 - 1997)
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Re: Georgia X Rússia
So tem um Bolovo....so tem um....a Costa Rica aboliram as forcas armadasBolovo escreveu:Por favor pessoal, vamos parar com essas comparações ou tem país santinho agora? Nem o nosso é.
- Bolovo
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Re: Georgia X Rússia
Então adicione nessa lista: Andorra, Dominica, Haiti, Kiribati, Liechtenstein, etc.brisa escreveu:So tem um Bolovo....so tem um....a Costa Rica aboliram as forcas armadasBolovo escreveu:Por favor pessoal, vamos parar com essas comparações ou tem país santinho agora? Nem o nosso é.
http://en.wikipedia.org/wiki/List_of_co ... med_forces
"Eu detestaria estar no lugar de quem me venceu."
Darcy Ribeiro (1922 - 1997)
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Re: Georgia X Rússia
Como falei, erros de terceiros em outras épocas, é uma coisa, agora, comparar EUA e Rússia com o resto é outra coisa. Repito, é o mesmo que falarmos da Alemanha Nazista. Então não me venham com lógica torta.vmonteiro escreveu:PRick escreveu: Essa é muito boa, se culpa terceiros que nada tem haver com a confusão. Os franceses nada tem haver com Georgia, escudo de mísseis, Iraque, Guerra contra o terror, etc...
[ ]´s
Amigo veja que ele fez referencia a França como um pais que tambem é hipocrita, ele não determina em que situação.
A França é muito hipocrita, vide o como exemplo o que foi feito com Haiti.
As políticas externas russas e dos EUA são o fim, depois se fazem de santos e culpam os outros por seus interesses. Estão todos defendendo seus interesses, mas se arvoram no direito de dar lições de moral e julgar os outros. Ambos fedem.
Nosso interesse é não nos metermos nesse jogo hipócrita e sujo. Não existe lado certo, estão todos errados.
[ ]´s
- Bourne
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Re: Georgia X Rússia
As relações internacionais não são hipócritas e sujos, mas, sim, amorais, em que não é conhecido os conceitos morais. É tudo uma grade jogo em nome da confrontação de interesses diversos.
Re: Georgia X Rússia
21/08/2008 - 15h48
General americano chega a Tblilisi para identificar necessidades da Geórgia
Tbilisi, 21 ago (EFE).- O comandante supremo da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) para a Europa, o general americano John Craddock, chegou hoje a Tbilisi para conhecer de perto as necessidades humanitárias e militares da Geórgia.
O objetivo da visita "é analisar a situação humanitária e saber qual é a ajuda de que o Exército georgiano necessita", disse Braddock em entrevista coletiva, durante a qual esteve acompanhado do presidente da Geórgia, Mikhail Saakashvili.
Braddock, que também se reuniu com o ministro da Defesa georgiano, David Kezerashvili, elogiou a contribuição do país à luta contra o terrorismo internacional em lugares como o Iraque.
Saakashvili, por sua vez, afirmou que a Geórgia "precisa reforçar sua defesa e sua estrutura de segurança", além de formar "novas Forças Armadas".
"Depois do ocorrido, devemos ser dez vezes mais fortes. Para isso, precisamos de uma ajuda grande. Ontem, chegaram à Geórgia senadores americanos influentes, que se disseram dispostos a destinar grandes quantidades de recursos à nossa defesa", comentou.
Em Tbilisi, também se encontra a chefe da agência americana para o desenvolvimento internacional (Usaid, na sigla em inglês), Henrietta Fore, que hoje destacou a generosidade do povo americano para com os refugiados.
Aviões dos EUA entregaram à Geórgia cerca de 180 toneladas de alimentos, cobertores e outros produtos de primeira necessidade.
http://noticias.uol.com.br/ultnot/efe/2 ... 24806.jhtm
General americano chega a Tblilisi para identificar necessidades da Geórgia
Tbilisi, 21 ago (EFE).- O comandante supremo da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) para a Europa, o general americano John Craddock, chegou hoje a Tbilisi para conhecer de perto as necessidades humanitárias e militares da Geórgia.
O objetivo da visita "é analisar a situação humanitária e saber qual é a ajuda de que o Exército georgiano necessita", disse Braddock em entrevista coletiva, durante a qual esteve acompanhado do presidente da Geórgia, Mikhail Saakashvili.
Braddock, que também se reuniu com o ministro da Defesa georgiano, David Kezerashvili, elogiou a contribuição do país à luta contra o terrorismo internacional em lugares como o Iraque.
Saakashvili, por sua vez, afirmou que a Geórgia "precisa reforçar sua defesa e sua estrutura de segurança", além de formar "novas Forças Armadas".
"Depois do ocorrido, devemos ser dez vezes mais fortes. Para isso, precisamos de uma ajuda grande. Ontem, chegaram à Geórgia senadores americanos influentes, que se disseram dispostos a destinar grandes quantidades de recursos à nossa defesa", comentou.
Em Tbilisi, também se encontra a chefe da agência americana para o desenvolvimento internacional (Usaid, na sigla em inglês), Henrietta Fore, que hoje destacou a generosidade do povo americano para com os refugiados.
Aviões dos EUA entregaram à Geórgia cerca de 180 toneladas de alimentos, cobertores e outros produtos de primeira necessidade.
http://noticias.uol.com.br/ultnot/efe/2 ... 24806.jhtm
Re: Georgia X Rússia
EE UU ayudará a Georgia para reconstruir su Ejército
Rusia asegura que la retirada de sus tropas se completará el 22 de agosto AGENCIAS - Tbilisi / Moscú - 21/08/2008
Mientras Rusia prosigue lentamente su retirada de Georgia, que culminará mañana, según el Estado Mayor ruso, Tbilisi sigue dudando de las intenciones de Moscú y denuncia que intenta controlar el país dejando soldados en puntos clave. EE UU, mientras, ha anunciado que ayudará militarmente a Georgia para que reconstruya su Ejército.
Testigos y periodistas apostados en la frontera entre Georgia y Rusia han visto cruzar una columna de tanques rusos, vehículos de transporte y artillería desde Osetia del Sur en dirección a Rusia, pero lo cierto es que el tráfico es bidireccional y también entran en Georgia vehículos militares. El corresponsal de Reuters ha visto 21 tanques rusos T-72 "en dirección a Rusia". Según la agencia France Presse, se trata de un convoy algo más importante que los avistados en los últimos días de regreso a Rusia. No obstante, precisa que también numerosos camiones militares descienden hacia Osetia.
Según el Moscú, la retirada será completa mañana, aunque las fuerzas rusas quedarán estacionadas detrás de una zona de seguridad en torno a la frontera de Osetia del Sur. El número dos del Estado Mayor ruso, Anatoly Nogovitsin, ha declarado que "la retirada ha comenzado a tal ritmo que para el final del 22 de agosto, todas las fuerzas de la Federación Rusa estará detrás de nuestra línea de responsabilidad", ha dicho. En cualquier caso, medio millar de soldados rusos permanecerán en la zona de seguridad que rodea Osetia del Sur, según ha anunciado el ministro ruso de Exteriores, Serguéi Lavrov, que ha añadido que estos soldados "levantarán ocho controles". Ya dentro de Osetia del Sur, se distribuirán más soldados de paz de los que ya estaban desplegados.
Engaño
Una vez más, el presidente georgiano, Mijaíl Saakashvili, cree que la retirada rusa es un "engaño" y que los rusos manejan el repliegue y la permanencia de soldados de paz como un modo de seguir controlando el país. Al contrario, denuncia que están ampliando las áreas de su país que ocupan. "No dan ninguna muestra de que quieran dejar el control", ha dicho Saakashvili, en referencia a que los soldados rusos están estableciendo controles que, a su juicio, les permitirá manejar el tráfico en la principal autovía del país, que cruza de oeste a este.
"Los rusos intentan engañar al mundo. Afirman que respetan las promesas que hicieron a Nicolas Sarkozy cuando, en realidad, se retiran de grandes zonas urbanas, como Gori, para reagruparse en zonas estratégicas", ha dicho Saakashvili. "Su objetivo es controlar puntos sensibles para seguir destruyendo mi país" para "acabar con la independencia de Georgia y derrocar su Gobierno".
Tbilisi puede contar, desde el principio con el apoyo de EE UU, que hoy ha anunciado que ayudará a reconstruir el ejército georgiano. "Tendríamos que ayudarles [a los georgianos] a recomponer [las fuerzas armadas] porque son socios en la guerra contra el terrorismo y nos han ayudado", ha dicho el general John Craddock, jefe militar de la OTAN en Europa.
http://www.elpais.com/articulo/internac ... uint_4/Tes
Rusia asegura que la retirada de sus tropas se completará el 22 de agosto AGENCIAS - Tbilisi / Moscú - 21/08/2008
Mientras Rusia prosigue lentamente su retirada de Georgia, que culminará mañana, según el Estado Mayor ruso, Tbilisi sigue dudando de las intenciones de Moscú y denuncia que intenta controlar el país dejando soldados en puntos clave. EE UU, mientras, ha anunciado que ayudará militarmente a Georgia para que reconstruya su Ejército.
Testigos y periodistas apostados en la frontera entre Georgia y Rusia han visto cruzar una columna de tanques rusos, vehículos de transporte y artillería desde Osetia del Sur en dirección a Rusia, pero lo cierto es que el tráfico es bidireccional y también entran en Georgia vehículos militares. El corresponsal de Reuters ha visto 21 tanques rusos T-72 "en dirección a Rusia". Según la agencia France Presse, se trata de un convoy algo más importante que los avistados en los últimos días de regreso a Rusia. No obstante, precisa que también numerosos camiones militares descienden hacia Osetia.
Según el Moscú, la retirada será completa mañana, aunque las fuerzas rusas quedarán estacionadas detrás de una zona de seguridad en torno a la frontera de Osetia del Sur. El número dos del Estado Mayor ruso, Anatoly Nogovitsin, ha declarado que "la retirada ha comenzado a tal ritmo que para el final del 22 de agosto, todas las fuerzas de la Federación Rusa estará detrás de nuestra línea de responsabilidad", ha dicho. En cualquier caso, medio millar de soldados rusos permanecerán en la zona de seguridad que rodea Osetia del Sur, según ha anunciado el ministro ruso de Exteriores, Serguéi Lavrov, que ha añadido que estos soldados "levantarán ocho controles". Ya dentro de Osetia del Sur, se distribuirán más soldados de paz de los que ya estaban desplegados.
Engaño
Una vez más, el presidente georgiano, Mijaíl Saakashvili, cree que la retirada rusa es un "engaño" y que los rusos manejan el repliegue y la permanencia de soldados de paz como un modo de seguir controlando el país. Al contrario, denuncia que están ampliando las áreas de su país que ocupan. "No dan ninguna muestra de que quieran dejar el control", ha dicho Saakashvili, en referencia a que los soldados rusos están estableciendo controles que, a su juicio, les permitirá manejar el tráfico en la principal autovía del país, que cruza de oeste a este.
"Los rusos intentan engañar al mundo. Afirman que respetan las promesas que hicieron a Nicolas Sarkozy cuando, en realidad, se retiran de grandes zonas urbanas, como Gori, para reagruparse en zonas estratégicas", ha dicho Saakashvili. "Su objetivo es controlar puntos sensibles para seguir destruyendo mi país" para "acabar con la independencia de Georgia y derrocar su Gobierno".
Tbilisi puede contar, desde el principio con el apoyo de EE UU, que hoy ha anunciado que ayudará a reconstruir el ejército georgiano. "Tendríamos que ayudarles [a los georgianos] a recomponer [las fuerzas armadas] porque son socios en la guerra contra el terrorismo y nos han ayudado", ha dicho el general John Craddock, jefe militar de la OTAN en Europa.
http://www.elpais.com/articulo/internac ... uint_4/Tes
Re: Georgia X Rússia
OSCE sabia data de ataque georgiano, mas não preveniu a Rússia
“A Organização para a Segurança e Cooperação na Europa sabia da data do ataque da Geórgia contra a Ossétia do Sul, mas não preveniu as forças de manutenção da paz russas”, acusou Anatoli Nogovitsin, vice-chefe do Estado Maior General das Forças Armadas da Rússia.
Numa conferência de imprensa realizada na capital russa, o general Nogovitsin anunciou que a Rússia não tenciona criar obstáculos no acesso das organizações internacionais ao território do conflito controlado pelas tropas russas, mas sublinhou que todas as viagens devem ser previamente acordadas com Moscovo.
“Existem regras internacionais que seguimos. No que respeita ao cumprimento das funções de controlo que serão realizadas nas zonas da responsabilidade das forças de paz russas, vamos estabelecer contacto com as organizações internacionais e não tencionamos levantar obstáculos”, declarou.
O general russo reconheceu que as tropas de Moscovo impediram, ontem, observadores internacionais de entrar na cidade georgiana de Gori.
“Somos responsáveis pela vida de cada um. Não se trata de caprichos. A nossa posição consiste em que todos têm direito à realização das suas funções, mas no quadro das exigências existentes”, observou.
Anatoli Nogovitsin reafirmou que a Rússia não quer ver forças de paz georgianas na zona do conflito.
“Nessas fronteiras de responsabilidade, hoje apenas têm direito de cumprir a missão de paz as Forças Armadas da Rússia, que cumpre pontual e esforçadamente os acordos de 1992. A Geórgia, que violou de facto esse estatuto, não tem direito a cumprir funções de manutenção de paz”, explicou.
O general anunciou também que todas as tropas russas serão concentradas nas fronteiras da responsabilidade das forças de manutenção de paz do seu país na Ossétia do Sul até ao fim do dia 22 de Agosto.
Comentando as informações de que Moscovo poderá reforçar as suas forças navais no Mar Negro devido ao aparecimento de navios norte-americanos na região, Nogovitsin sublinhou que elas não correspondem à verdade.
“A Armada do Mar Negro não necessita de reforço. As unidades dessa Armada da Rússia são suficientes para a região”,
frisou.
“A Organização para a Segurança e Cooperação na Europa sabia da data do ataque da Geórgia contra a Ossétia do Sul, mas não preveniu as forças de manutenção da paz russas”, acusou Anatoli Nogovitsin, vice-chefe do Estado Maior General das Forças Armadas da Rússia.
Numa conferência de imprensa realizada na capital russa, o general Nogovitsin anunciou que a Rússia não tenciona criar obstáculos no acesso das organizações internacionais ao território do conflito controlado pelas tropas russas, mas sublinhou que todas as viagens devem ser previamente acordadas com Moscovo.
“Existem regras internacionais que seguimos. No que respeita ao cumprimento das funções de controlo que serão realizadas nas zonas da responsabilidade das forças de paz russas, vamos estabelecer contacto com as organizações internacionais e não tencionamos levantar obstáculos”, declarou.
O general russo reconheceu que as tropas de Moscovo impediram, ontem, observadores internacionais de entrar na cidade georgiana de Gori.
“Somos responsáveis pela vida de cada um. Não se trata de caprichos. A nossa posição consiste em que todos têm direito à realização das suas funções, mas no quadro das exigências existentes”, observou.
Anatoli Nogovitsin reafirmou que a Rússia não quer ver forças de paz georgianas na zona do conflito.
“Nessas fronteiras de responsabilidade, hoje apenas têm direito de cumprir a missão de paz as Forças Armadas da Rússia, que cumpre pontual e esforçadamente os acordos de 1992. A Geórgia, que violou de facto esse estatuto, não tem direito a cumprir funções de manutenção de paz”, explicou.
O general anunciou também que todas as tropas russas serão concentradas nas fronteiras da responsabilidade das forças de manutenção de paz do seu país na Ossétia do Sul até ao fim do dia 22 de Agosto.
Comentando as informações de que Moscovo poderá reforçar as suas forças navais no Mar Negro devido ao aparecimento de navios norte-americanos na região, Nogovitsin sublinhou que elas não correspondem à verdade.
“A Armada do Mar Negro não necessita de reforço. As unidades dessa Armada da Rússia são suficientes para a região”,
frisou.
Re: Georgia X Rússia
21/08/2008 - 18h16
EUA dizem ter desaconselhado Geórgia a invadir Ossétia do Sul
Por Wojciech Moskwa
OSLO (Reuters) - Na véspera de a Geórgia ocupar militarmente a região separatista da Ossétia do Sul, os EUA desaconselharam a iniciativa, revelou na quinta-feira o embaixador norte-americano na Otan.
A ação militar georgiana de 7 de agosto desencadeou uma violenta reação da Rússia, que agora ocupa o país vizinho.
Para o embaixador Kurt Volker, a Rússia estava só à espera de um pretexto para invadir a Geórgia. "Os Estados Unidos consistentemente aconselharam a Geórgia, durante um longo período, que não havia uma solução militar [para a Ossétia do Sul]", afirmou o norte-americano a jornalistas.
"Inclusive na véspera de as tropas georgianas entrarem na Ossétia do Sul, nós dissemos: 'Não façam isso, não se envolvam em um conflito militar, não é do seu interesse"', acrescentou o diplomata, em evento no Instituto de Assuntos Internacionais da Noruega.
A Ossétia do Sul, etnicamente distinta da Geórgia, goza de autonomia sob a proteção de Moscou desde uma guerra no começo da década passada, mas a comunidade internacional não reconhece sua independência.
Na opinião de Volker, o governo pró-ocidental da Geórgia se viu pressionado a agir em reação a várias sanções adotadas por Moscou e ao aumento da força de paz russa na Ossétia do Sul.
"É fácil ver a cuidadosa preparação e a pressão deliberada colocada sobre a Geórgia, à qual eles responderam de forma pouco inteligente", disse Volker.
Ele disse que é preciso enviar tropas internacionais à Geórgia porque a Rússia não tem mais credibilidade para realizar sozinha uma operação de paz no país.
A nova força, segundo ele, poderia ser fornecida pela ONU ou pela OSCE (Organização para a Segurança e Cooperação na Europa, da qual Geórgia, Rússia e EUA fazem parte).
"Precisamos de alguma forma de internacionalização da operação de paz, que tenha credibilidade quando se trata de manter o território, a integridade e a soberania da Geórgia", disse Volker.
http://noticias.uol.com.br/ultnot/reute ... 75789.jhtm
EUA dizem ter desaconselhado Geórgia a invadir Ossétia do Sul
Por Wojciech Moskwa
OSLO (Reuters) - Na véspera de a Geórgia ocupar militarmente a região separatista da Ossétia do Sul, os EUA desaconselharam a iniciativa, revelou na quinta-feira o embaixador norte-americano na Otan.
A ação militar georgiana de 7 de agosto desencadeou uma violenta reação da Rússia, que agora ocupa o país vizinho.
Para o embaixador Kurt Volker, a Rússia estava só à espera de um pretexto para invadir a Geórgia. "Os Estados Unidos consistentemente aconselharam a Geórgia, durante um longo período, que não havia uma solução militar [para a Ossétia do Sul]", afirmou o norte-americano a jornalistas.
"Inclusive na véspera de as tropas georgianas entrarem na Ossétia do Sul, nós dissemos: 'Não façam isso, não se envolvam em um conflito militar, não é do seu interesse"', acrescentou o diplomata, em evento no Instituto de Assuntos Internacionais da Noruega.
A Ossétia do Sul, etnicamente distinta da Geórgia, goza de autonomia sob a proteção de Moscou desde uma guerra no começo da década passada, mas a comunidade internacional não reconhece sua independência.
Na opinião de Volker, o governo pró-ocidental da Geórgia se viu pressionado a agir em reação a várias sanções adotadas por Moscou e ao aumento da força de paz russa na Ossétia do Sul.
"É fácil ver a cuidadosa preparação e a pressão deliberada colocada sobre a Geórgia, à qual eles responderam de forma pouco inteligente", disse Volker.
Ele disse que é preciso enviar tropas internacionais à Geórgia porque a Rússia não tem mais credibilidade para realizar sozinha uma operação de paz no país.
A nova força, segundo ele, poderia ser fornecida pela ONU ou pela OSCE (Organização para a Segurança e Cooperação na Europa, da qual Geórgia, Rússia e EUA fazem parte).
"Precisamos de alguma forma de internacionalização da operação de paz, que tenha credibilidade quando se trata de manter o território, a integridade e a soberania da Geórgia", disse Volker.
http://noticias.uol.com.br/ultnot/reute ... 75789.jhtm
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Re: Georgia X Rússia
eles reconhecem que sabiam da invasão georgiana e ao mesmo tempo falam que a Rússia não tem mais credibilidade, isso vai fede ainda.
Re: Georgia X Rússia
Não avisaram o outro lado e poderiam ter evitado a morte de milhares de pessoas, mas preferiram medir até onde ia a vontade russa, sem se importar com vidas de seus aliados. Com um amigo desses, quem precisa de inimigos?
Re: Georgia X Rússia
Não estava falando de relações, mais dos discursos, das desculpas, da hipocrisia de não assumirem que estão defendendo seus interesses. E das pessoas que estão embarcando nessa. Me pautei, em algo próximo ao que você disse, o móvel dessas ações são os interesses de cada País envolvido, que usam convenientemente, o discurso da moral.Bourne escreveu:As relações internacionais não são hipócritas e sujos, mas, sim, amorais, em que não é conhecido os conceitos morais. É tudo uma grade jogo em nome da confrontação de interesses diversos.
Cabe a nós, reparar a hipocrisia, e não embarcarmos no discurso vazio.
Seria possível, sim, se mover no plano da ética, dos princípios da carta da ONU nas relações internacionais, no entanto, o que prevalece são os princípios de Maquiavel.
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Re: Georgia X Rússia
ah bom, finalmente admitem!kurgan escreveu:21/08/2008 - 18h16
EUA dizem ter desaconselhado Geórgia a invadir Ossétia do Sul
Por Wojciech Moskwa
OSLO (Reuters) - Na véspera de a Geórgia ocupar militarmente a região separatista da Ossétia do Sul, os EUA desaconselharam a iniciativa, revelou na quinta-feira o embaixador norte-americano na Otan.
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Re: Georgia X Rússia
Geórgia: embaixador dos EUA defende reação russa
Os Estados Unidos fizeram nesta sexta-feira um raro afago diplomático na Rússia, quando seu embaixador em Moscou disse que o Kremlin reagiu de forma legítima à ação militar da Geórgia na Ossétia do Sul e aos ataques contra seus soldados.
Várias autoridades dos EUA, inclusive o presidente George W. Bush, criticaram duramente a ação militar russa como um todo ¿ que expulsou as forças georgianas da Ossétia do Sul e ocupou partes da Geórgia. Mas, em geral, Washington evitava comentar os fatos que levaram ao conflito.
A guerra no Cáucaso começou no dia 7, quando a Geórgia mobilizou tropas para tentar reassumir o controle da Ossétia do Sul, uma região separatista e etnicamente diversa, que desde 1992 goza de autonomia sob proteção russa.
Em sua primeira entrevista importante no cargo de embaixador em Moscou, John Beyrle disse ao jornal russo Kommersant que o conflito pode afetar a confiança dos investidores norte-americanos na Rússia.
"Agora vemos forças russas ¿ que reagiram a ataques contra tropas de paz russas na Ossétia do Sul, legitimamente ¿, vemos essas forças agora tendo avançado para o solo da Geórgia. A integridade territorial georgiana está em questão aqui", disse Beyrle ao jornal.
De acordo com ele, os EUA não aprovaram a ação militar inicial da Geórgia, ocorrida após uma sucessão de tensos movimentos.
"Não queremos ver um recurso à violência e à força, e deixamos isso claríssimo (à aliada Geórgia)", disse Beyrle. Fontes da embaixada dos EUA confirmaram o teor das declarações dele ao jornal.
"O fato de que estávamos tentando convencer o lado georgiano a não dar este passo é uma clara evidência de que não queríamos que isso acontecesse", afirmou o diplomata na entrevista, publicada na sexta-feira.
"Vimos a destruição da infra-estrutura civil, bem como apelos de alguns políticos russos para mudar o governo democraticamente eleito da Geórgia. Alguns questionam a integridade territorial da Geórgia. Por isso acreditamos que a Rússia foi longe demais", declarou.
De acordo com Beyrle, os EUA continuam apoiando a adesão da Rússia à Organização Mundial do Comércio, discutida há mais de uma década. "Mas investidores norte-americanos agora olham a situação da Rússia com preocupação e se fazem perguntas."
Reuters
Reuters Limited
Os Estados Unidos fizeram nesta sexta-feira um raro afago diplomático na Rússia, quando seu embaixador em Moscou disse que o Kremlin reagiu de forma legítima à ação militar da Geórgia na Ossétia do Sul e aos ataques contra seus soldados.
Várias autoridades dos EUA, inclusive o presidente George W. Bush, criticaram duramente a ação militar russa como um todo ¿ que expulsou as forças georgianas da Ossétia do Sul e ocupou partes da Geórgia. Mas, em geral, Washington evitava comentar os fatos que levaram ao conflito.
A guerra no Cáucaso começou no dia 7, quando a Geórgia mobilizou tropas para tentar reassumir o controle da Ossétia do Sul, uma região separatista e etnicamente diversa, que desde 1992 goza de autonomia sob proteção russa.
Em sua primeira entrevista importante no cargo de embaixador em Moscou, John Beyrle disse ao jornal russo Kommersant que o conflito pode afetar a confiança dos investidores norte-americanos na Rússia.
"Agora vemos forças russas ¿ que reagiram a ataques contra tropas de paz russas na Ossétia do Sul, legitimamente ¿, vemos essas forças agora tendo avançado para o solo da Geórgia. A integridade territorial georgiana está em questão aqui", disse Beyrle ao jornal.
De acordo com ele, os EUA não aprovaram a ação militar inicial da Geórgia, ocorrida após uma sucessão de tensos movimentos.
"Não queremos ver um recurso à violência e à força, e deixamos isso claríssimo (à aliada Geórgia)", disse Beyrle. Fontes da embaixada dos EUA confirmaram o teor das declarações dele ao jornal.
"O fato de que estávamos tentando convencer o lado georgiano a não dar este passo é uma clara evidência de que não queríamos que isso acontecesse", afirmou o diplomata na entrevista, publicada na sexta-feira.
"Vimos a destruição da infra-estrutura civil, bem como apelos de alguns políticos russos para mudar o governo democraticamente eleito da Geórgia. Alguns questionam a integridade territorial da Geórgia. Por isso acreditamos que a Rússia foi longe demais", declarou.
De acordo com Beyrle, os EUA continuam apoiando a adesão da Rússia à Organização Mundial do Comércio, discutida há mais de uma década. "Mas investidores norte-americanos agora olham a situação da Rússia com preocupação e se fazem perguntas."
Reuters
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“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”
P. Sullivan (Margin Call, 2011)
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