A 4ª Frota e o Brasil
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Re: A 4ª Frota e o Brasil
Reuters News
Entrevista
Brasil busca mostrar força militar para defender pré-sal
Um exercício militar que "bem poucos países" têm capacidade de fazer será iniciado em pouco menos de um mês na região das recentes descobertas petrolíferas do pré-sal. Um dos principais objetivo, segundo um dos oficiais que coordena a operação, é mandar um claro sinal de que o Brasil está pronto para se defender.
Ao custo de R$ 20 milhões, a Operação Atlântico será realizada entre os dias 12 e 26 do mês que vem nas regiões das bacias de Santos, do Espírito Santo e de Campos e simulará uma situação de confronto em que a infra-estrutura da indústria petrolífera do País será alvo de um inimigo fictício.
"Isso não é uma despesa, isso é um investimento. É como se fosse um seguro", disse o almirante Edlander Santos, subchefe de operações do Comando de Operações Navais da Marinha, força que comandará o exercício bélico.
"Normalmente todos fazem seguro do carro e não fazem seguro da casa. Esse é o seguro da casa", acrescentou.
Serão mobilizados 9 mil militares, cerca de 20 navios, entre 40 e 50 aeronaves, submarinos, um "número expressivo" de lanchas e 250 viaturas militares, entre caminhões de transporte, blindados e carros de combate, mas a manobra não contará com porta-aviões.
O pré-sal é uma área que se estende por 800 km, do Espírito Santo a Santa Catarina, e pode conter bilhões de barris de óleo equivalente (boe). Somente no campo de Tupi, na bacia de Santos, a reserva estimada pela estatal é de entre 5 e 8 bilhões de boe.
Segundo o almirante Edlander, serão feitas diversas simulações durante a manobra militar.
"Nós teremos ataques a pontos centrais da infra-estrutura logística localizados na área de Macaé (RJ) e de São Sebastião (SP). Teremos a defesa das três bacias petrolíferas", disse.
"Isso é um grande exercício envolvendo as outras forças, não só no mar, mas também gasodutos, oleodutos, pontos estratégicos".
Uma manobra como a Operação Atlântico não é corriqueira, por conta de sua magnitude. No ano passado, lembrou o militar, foi realizado um exercício de defesa do setor petrolífero, mas "ele se concentrou na área de Campos".
"(A descoberta do pré-sal) foi uma feliz coincidência. Nós já tínhamos decidido ampliar o exercício e veio a descoberta do pré-sal", disse.
Recado interno
A Operação Atlântico também servirá para que seja feita uma avaliação das necessidades das Forças Armadas para proteger a infra-estrutura petrolífera do País. No planejamento da manobra, segundo o alimirante, já foram detectadas algumas carências que precisam ser resolvidas.
"Nós precisamos incrementar a aquisição de navios-patrulha. Estamos construindo alguns poucos. Para você ter uma idéia, especificamente para a defesa das plataformas, nós precisamos de 27 novos navios-patrulha", disse o almirante.
Atualmente, a Marinha trabalha na construção de duas dessas embarcações e já projetou a fabricação de outras cinco.
Segundo Edlander, a Marinha está em negociações com a Petrobras para uma parceria na qual a estatal colaboraria na aquisição dos equipamentos.
Recentemente, o ministro da Defesa, Nelson Jobim, defendeu a liberação de recursos que são destinados à Marinha, oriundos dos royalties do petróleo, mas que ficam contingenciados pelo governo federal. Já o comandante da Marinha, almirante Júlio Soares de Moura Neto, reconheceu a atual fragilidade naval militar do País.
Recado externo
Em meio à reativação da Quarta Frota da Marinha dos EUA - que tem como uma de suas missões ajudar a combater o narcotráfico na América Latina e no Caribe -, Edlander procurou minimizar o fato e disse que o recado que o Brasil quer enviar com o exercício não tem um destinatário específico.
"O Brasil não possui um provável contestador, um provável inimigo", disse. Mas para ele, é importante fazer uma sinalização porque ela evita o surgimento de "um desafiante".
"Dentro da visão moderna de planejamento você emite um sinal à comunidade internacional, emite um sinal a todos: estou pronto, estou preparado".
Entrevista
Brasil busca mostrar força militar para defender pré-sal
Um exercício militar que "bem poucos países" têm capacidade de fazer será iniciado em pouco menos de um mês na região das recentes descobertas petrolíferas do pré-sal. Um dos principais objetivo, segundo um dos oficiais que coordena a operação, é mandar um claro sinal de que o Brasil está pronto para se defender.
Ao custo de R$ 20 milhões, a Operação Atlântico será realizada entre os dias 12 e 26 do mês que vem nas regiões das bacias de Santos, do Espírito Santo e de Campos e simulará uma situação de confronto em que a infra-estrutura da indústria petrolífera do País será alvo de um inimigo fictício.
"Isso não é uma despesa, isso é um investimento. É como se fosse um seguro", disse o almirante Edlander Santos, subchefe de operações do Comando de Operações Navais da Marinha, força que comandará o exercício bélico.
"Normalmente todos fazem seguro do carro e não fazem seguro da casa. Esse é o seguro da casa", acrescentou.
Serão mobilizados 9 mil militares, cerca de 20 navios, entre 40 e 50 aeronaves, submarinos, um "número expressivo" de lanchas e 250 viaturas militares, entre caminhões de transporte, blindados e carros de combate, mas a manobra não contará com porta-aviões.
O pré-sal é uma área que se estende por 800 km, do Espírito Santo a Santa Catarina, e pode conter bilhões de barris de óleo equivalente (boe). Somente no campo de Tupi, na bacia de Santos, a reserva estimada pela estatal é de entre 5 e 8 bilhões de boe.
Segundo o almirante Edlander, serão feitas diversas simulações durante a manobra militar.
"Nós teremos ataques a pontos centrais da infra-estrutura logística localizados na área de Macaé (RJ) e de São Sebastião (SP). Teremos a defesa das três bacias petrolíferas", disse.
"Isso é um grande exercício envolvendo as outras forças, não só no mar, mas também gasodutos, oleodutos, pontos estratégicos".
Uma manobra como a Operação Atlântico não é corriqueira, por conta de sua magnitude. No ano passado, lembrou o militar, foi realizado um exercício de defesa do setor petrolífero, mas "ele se concentrou na área de Campos".
"(A descoberta do pré-sal) foi uma feliz coincidência. Nós já tínhamos decidido ampliar o exercício e veio a descoberta do pré-sal", disse.
Recado interno
A Operação Atlântico também servirá para que seja feita uma avaliação das necessidades das Forças Armadas para proteger a infra-estrutura petrolífera do País. No planejamento da manobra, segundo o alimirante, já foram detectadas algumas carências que precisam ser resolvidas.
"Nós precisamos incrementar a aquisição de navios-patrulha. Estamos construindo alguns poucos. Para você ter uma idéia, especificamente para a defesa das plataformas, nós precisamos de 27 novos navios-patrulha", disse o almirante.
Atualmente, a Marinha trabalha na construção de duas dessas embarcações e já projetou a fabricação de outras cinco.
Segundo Edlander, a Marinha está em negociações com a Petrobras para uma parceria na qual a estatal colaboraria na aquisição dos equipamentos.
Recentemente, o ministro da Defesa, Nelson Jobim, defendeu a liberação de recursos que são destinados à Marinha, oriundos dos royalties do petróleo, mas que ficam contingenciados pelo governo federal. Já o comandante da Marinha, almirante Júlio Soares de Moura Neto, reconheceu a atual fragilidade naval militar do País.
Recado externo
Em meio à reativação da Quarta Frota da Marinha dos EUA - que tem como uma de suas missões ajudar a combater o narcotráfico na América Latina e no Caribe -, Edlander procurou minimizar o fato e disse que o recado que o Brasil quer enviar com o exercício não tem um destinatário específico.
"O Brasil não possui um provável contestador, um provável inimigo", disse. Mas para ele, é importante fazer uma sinalização porque ela evita o surgimento de "um desafiante".
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Re: A 4ª Frota e o Brasil
Monteiro , porque então os americanos não invadem os Emirados Árabes Unidos , Qatar , Oman , Bahrein , Arábia Saudita , Nigéria ...ao contrário , estão lá colaborando na defesa desses países. Quanto ao Iraque de Saddam , Irã dos fanáticos xiitas do Irã e seu presidente , o Chávez Islâmico e o Afeganistão do Mulá Omar ...benzadeus....foram eles que procuraram briga primeiro e perderam a confiança que inicialmente se tinha neles , remember embaixada americana em Teerã , invasão do Kuwait e 11 de setembro/Al Qaeda/Talibã....não tem anjinho com asas no mundo (a não ser o Gabriel israelense) . Governo fantoche na Colômbia ? Vejamos o apoio popular que tem Uribe . Então queres me dizer que apóias a causa das FARC?Muito mais fácil adquirir comercialmente petróleo do que instaurar uma guerra por ele . Quem usa o petróleo como arma de asfixia energética é que precisa se cuidar .Guerra entre países amigos como EUA e Brasil é piada . Isso nunca aconteceria . Agora , vejo uma virtude no artigo supracitado de lavra do general . Alertarmo-nos para com o reaparelhamento de nossas FFAA . Que é alarmista e inconsistente , é . Mas por uma boa causa.vmonteiro escreveu:Amigo, obviamente se observar o cenario atual pode achar impensável um invasão ou algo similar.Dieneces escreveu:Então os norte-americanos vão tomar de assalto as plataformas da petrobrás do pré-sal que ainda nem existem na mão grande e a um custo exorbitante com implicações políticas desastrosas . Tá bem...vou aconselhar o Bush a atacar a Venezuela que tá mais perto , é "inimiga" dos EUA , tem já certificado o dobro de petróleo da especulação nossa do pré-sal e tá mais perto...esse general comete alguns desvairios e alguns erros históricos , mas tudo bem, deixemos assim para fortalecermos nossas defesas . E tenho que cuidar da campanha política , depois comentamos...
Mas diferentemente dos Brasileiros os EUA tem uma visãos trategica de longo prazo, isso quer dizer oque?
Vamos pegar como exemplo o iraque? Afinal como se iniciou a recente invasão.
Os EUA entraram no oriente médio com sua frota utilizando um argumento pifio de contra "terrorismo", criaram uma lista de paises terroristas, incluiram varios paises, acusaram Sadan de possuir armas (mesmo estando sob ambargo dos proprios EUA a varios anos), invadiu matou e roubou.
Agora repare que ele faz a mesma coisa com o Irã, ja esta na lista, ja esta sendo acusado de tentar possuir armas, ja levou 3 rodadas de sanções os EUA, e ja estão nas portas do Irã. So falta a ordem de invasão.
Vamos agora ao caso Brasileiro, ja existe organização "terorrista" na AL, ja existe acusações de estados patrocinadores do "terrorismo", ja existe o fantoche local (Colombia), ja existe uma frota navegando em direção. O que falta agora? isso leva tempo, claro, mas pode-se naturalmente com apoio da frota e grana, ou implantar um governo fantoche qualquer (para vender as reservas para exploração americana), ou pode simplimente acusar-nos de patrocinar terrorismo e tentar enrriquecer uranio, e invadir tudo.
Observe que todos os eventos para montagem do cenario de expolio ja tem precedentes na propria AL, vide a frota americana e apoio da cia no golpe militar, vide patrocinio do governo fantoche Colombiano, vide acusações contra Venezuela.
Brotei no Ventre da Pampa,que é Pátria na minha Terra/Sou resumo de uma Guerra,que ainda tem importância/Sou Raiz,sou Sangue,sou Verso/Sou maior que a História Grega/Eu sou Gaúcho e me chega,p'ra ser Feliz no Universo.
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Re: A 4ª Frota e o Brasil
Atualmente , o Brasil não é aliado nem inimigo de ninguém . Em qualquer conflito ficamos encima do muro e apelamos sempre pela paz e pelo entendimento diplomático e passamos vergonha até quando um ex-dirigente dos plantadores de coca expropria bens de empresa-símbolo de nosso país...e assim será quando o bispo guarani quiser mais um pedaço de Itaipu...vai chegar o dia que um louco desses que andam por aí vai abusar de nossa inércia e passividade , mais do que já abusam e aí teremos que responder...mas não mais com afagos como temos feito nas gestões FHC-LULA.cicloneprojekt escreveu:Para quem acabou de ler todas as mensagens deste tread, rewcomendo para reflexão.
"..é mais perigoso ser aliado dos EUA do que seu inimigo...(...)"
Henry Kisinger
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Re: A 4ª Frota e o Brasil
Aguardemos . Aqui , bem na frente do meu prédio , uns soldados estão montando um stand para dia do soldado , acho... dos quatro caminhões , dois enguiçaram e tiveram de sair rebocados . Isso que um dos quartéis fica a 200 metros , o outro a uns 400 metros e o terceiro a uns 900 metros . Imaginem numa guerra .brisa escreveu:Reuters News
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Um exercício militar que "bem poucos países" têm capacidade de fazer será iniciado em pouco menos de um mês na região das recentes descobertas petrolíferas do pré-sal. Um dos principais objetivo, segundo um dos oficiais que coordena a operação, é mandar um claro sinal de que o Brasil está pronto para se defender.
Ao custo de R$ 20 milhões, a Operação Atlântico será realizada entre os dias 12 e 26 do mês que vem nas regiões das bacias de Santos, do Espírito Santo e de Campos e simulará uma situação de confronto em que a infra-estrutura da indústria petrolífera do País será alvo de um inimigo fictício.
"Isso não é uma despesa, isso é um investimento. É como se fosse um seguro", disse o almirante Edlander Santos, subchefe de operações do Comando de Operações Navais da Marinha, força que comandará o exercício bélico.
"Normalmente todos fazem seguro do carro e não fazem seguro da casa. Esse é o seguro da casa", acrescentou.
Serão mobilizados 9 mil militares, cerca de 20 navios, entre 40 e 50 aeronaves, submarinos, um "número expressivo" de lanchas e 250 viaturas militares, entre caminhões de transporte, blindados e carros de combate, mas a manobra não contará com porta-aviões.
O pré-sal é uma área que se estende por 800 km, do Espírito Santo a Santa Catarina, e pode conter bilhões de barris de óleo equivalente (boe). Somente no campo de Tupi, na bacia de Santos, a reserva estimada pela estatal é de entre 5 e 8 bilhões de boe.
Segundo o almirante Edlander, serão feitas diversas simulações durante a manobra militar.
"Nós teremos ataques a pontos centrais da infra-estrutura logística localizados na área de Macaé (RJ) e de São Sebastião (SP). Teremos a defesa das três bacias petrolíferas", disse.
"Isso é um grande exercício envolvendo as outras forças, não só no mar, mas também gasodutos, oleodutos, pontos estratégicos".
Uma manobra como a Operação Atlântico não é corriqueira, por conta de sua magnitude. No ano passado, lembrou o militar, foi realizado um exercício de defesa do setor petrolífero, mas "ele se concentrou na área de Campos".
"(A descoberta do pré-sal) foi uma feliz coincidência. Nós já tínhamos decidido ampliar o exercício e veio a descoberta do pré-sal", disse.
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A Operação Atlântico também servirá para que seja feita uma avaliação das necessidades das Forças Armadas para proteger a infra-estrutura petrolífera do País. No planejamento da manobra, segundo o alimirante, já foram detectadas algumas carências que precisam ser resolvidas.
"Nós precisamos incrementar a aquisição de navios-patrulha. Estamos construindo alguns poucos. Para você ter uma idéia, especificamente para a defesa das plataformas, nós precisamos de 27 novos navios-patrulha", disse o almirante.
Atualmente, a Marinha trabalha na construção de duas dessas embarcações e já projetou a fabricação de outras cinco.
Segundo Edlander, a Marinha está em negociações com a Petrobras para uma parceria na qual a estatal colaboraria na aquisição dos equipamentos.
Recentemente, o ministro da Defesa, Nelson Jobim, defendeu a liberação de recursos que são destinados à Marinha, oriundos dos royalties do petróleo, mas que ficam contingenciados pelo governo federal. Já o comandante da Marinha, almirante Júlio Soares de Moura Neto, reconheceu a atual fragilidade naval militar do País.
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Em meio à reativação da Quarta Frota da Marinha dos EUA - que tem como uma de suas missões ajudar a combater o narcotráfico na América Latina e no Caribe -, Edlander procurou minimizar o fato e disse que o recado que o Brasil quer enviar com o exercício não tem um destinatário específico.
"O Brasil não possui um provável contestador, um provável inimigo", disse. Mas para ele, é importante fazer uma sinalização porque ela evita o surgimento de "um desafiante".
"Dentro da visão moderna de planejamento você emite um sinal à comunidade internacional, emite um sinal a todos: estou pronto, estou preparado".
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Re: A 4ª Frota e o Brasil
Boa, Dieneces, já estava sentindo tua falta! É bons uns posts como os seus por aqui...
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Darcy Ribeiro (1922 - 1997)
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Re: A 4ª Frota e o Brasil
Jah ha uma grande quantidade de empresas estrangeiras, a maioria da America do Norte e Europa, envolvidas na exploracao do petroleo da camada pre-sal. Mais de 30% do capital da Petrobras pertence a estrangeiros. Essas complexa rede de negocios e interesses constituem um importante fator de seguranca contra aventureiros externos. Ou alguem realmente acredita que alguma potencia vai tomar as plataformas da Petrobras, da BP, da Shell, da Chevron, Exxon, etc?
No final, o que vai ficar por aqui de valor sao muito royalties e impostos. Estes eh que precisam ser muito, mas muito bem defendidos, sob pena da populacao e das FAs ficarem sempre a ver navios (incluindo a 4a Frota).
No mais, eleger mal os inimigos futuros para justificar catarses ideologicas ou outros interesses, pode ter consequencias desastrosas para o Brasil. Acaba se tornando uma profecia auto-realizavel.
[]s
No final, o que vai ficar por aqui de valor sao muito royalties e impostos. Estes eh que precisam ser muito, mas muito bem defendidos, sob pena da populacao e das FAs ficarem sempre a ver navios (incluindo a 4a Frota).
No mais, eleger mal os inimigos futuros para justificar catarses ideologicas ou outros interesses, pode ter consequencias desastrosas para o Brasil. Acaba se tornando uma profecia auto-realizavel.
[]s
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Re: A 4ª Frota e o Brasil
In medio virtus . Não apele .Carlos Mathias escreveu:Entreguemos pois tudo aos norte-americanos.
Brotei no Ventre da Pampa,que é Pátria na minha Terra/Sou resumo de uma Guerra,que ainda tem importância/Sou Raiz,sou Sangue,sou Verso/Sou maior que a História Grega/Eu sou Gaúcho e me chega,p'ra ser Feliz no Universo.
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Re: A 4ª Frota e o Brasil
Concordo em parte, mas vejamos, é importante lembrar que não é o Brasil que é amigo dos EUA, são os governos instalados ou não que querem essa amizade.Dieneces escreveu: Monteiro , porque então os americanos não invadem os Emirados Árabes Unidos , Qatar , Oman , Bahrein , Arábia Saudita , Nigéria ...ao contrário , estão lá colaborando na defesa desses países. Quanto ao Iraque de Saddam , Irã dos fanáticos xiitas do Irã e seu presidente , o Chávez Islâmico e o Afeganistão do Mulá Omar ...benzadeus....foram eles que procuraram briga primeiro e perderam a confiança que inicialmente se tinha neles , remember embaixada americana em Teerã , invasão do Kuwait e 11 de setembro/Al Qaeda/Talibã....não tem anjinho com asas no mundo (a não ser o Gabriel israelense) . Governo fantoche na Colômbia ? Vejamos o apoio popular que tem Uribe . Então queres me dizer que apóias a causa das FARC?Muito mais fácil adquirir comercialmente petróleo do que instaurar uma guerra por ele . Quem usa o petróleo como arma de asfixia energética é que precisa se cuidar .Guerra entre países amigos como EUA e Brasil é piada . Isso nunca aconteceria . Agora , vejo uma virtude no artigo supracitado de lavra do general . Alertarmo-nos para com o reaparelhamento de nossas FFAA . Que é alarmista e inconsistente , é . Mas por uma boa causa.
Se hj podemos considerar uma nação amiga, quer dizer que estamos servindo aos propositos americanos, a partir do momento que o governo instalado não for pro EUA e não servir mais aos porpostios americanos, gerar conflitos como Chavez da vida, isso sim pode a longo prazo induzir uma tentativa de reação (seja la qual for), tambem não vmos esquecer, que os EUA podem entrar em um crise que para manter sua hegemonia é capaz de tudo, é como um animal acoado pelas circunstancias, podemos esperar qualquer coisa, para sobrevivencia a força violenta não é aultima ipotese.
É simples basta observar a historia, enquanto o Sadan servia aos propositos dos EUA, eles eram amigos, quando Cuba era quintal dos EUA eles eram amigos, antes da revolução islamica no Irã eles eram amigos que não falta são exemplos. Hoje são todos inimigos ou derrotados ameaçados pela potencia.
Senhores, sejamos razoáveis.
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Re: A 4ª Frota e o Brasil
Olha em parte concordo com vc. Sem ideologices que não ajudam, me deixe fazer um aparte em seu último parágrafo.vmonteiro escreveu:Concordo em parte, mas vejamos, é importante lembrar que não é o Brasil que é amigo dos EUA, são os governos instalados ou não que querem essa amizade.Dieneces escreveu: Monteiro , porque então os americanos não invadem os Emirados Árabes Unidos , Qatar , Oman , Bahrein , Arábia Saudita , Nigéria ...ao contrário , estão lá colaborando na defesa desses países. Quanto ao Iraque de Saddam , Irã dos fanáticos xiitas do Irã e seu presidente , o Chávez Islâmico e o Afeganistão do Mulá Omar ...benzadeus....foram eles que procuraram briga primeiro e perderam a confiança que inicialmente se tinha neles , remember embaixada americana em Teerã , invasão do Kuwait e 11 de setembro/Al Qaeda/Talibã....não tem anjinho com asas no mundo (a não ser o Gabriel israelense) . Governo fantoche na Colômbia ? Vejamos o apoio popular que tem Uribe . Então queres me dizer que apóias a causa das FARC?Muito mais fácil adquirir comercialmente petróleo do que instaurar uma guerra por ele . Quem usa o petróleo como arma de asfixia energética é que precisa se cuidar .Guerra entre países amigos como EUA e Brasil é piada . Isso nunca aconteceria . Agora , vejo uma virtude no artigo supracitado de lavra do general . Alertarmo-nos para com o reaparelhamento de nossas FFAA . Que é alarmista e inconsistente , é . Mas por uma boa causa.
Se hj podemos considerar uma nação amiga, quer dizer que estamos servindo aos propositos americanos, a partir do momento que o governo instalado não for pro EUA e não servir mais aos porpostios americanos, gerar conflitos como Chavez da vida, isso sim pode a longo prazo induzir uma tentativa de reação (seja la qual for), tambem não vmos esquecer, que os EUA podem entrar em um crise que para manter sua hegemonia é capaz de tudo, é como um animal acoado pelas circunstancias, podemos esperar qualquer coisa, para sobrevivencia a força violenta não é aultima ipotese.
É simples basta observar a historia, enquanto o Sadan servia aos propositos dos EUA, eles eram amigos, quando Cuba era quintal dos EUA eles eram amigos, antes da revolução islamica no Irã eles eram amigos que não falta são exemplos. Hoje são todos inimigos ou derrotados ameaçados pela potencia.
Nos 3 casos citados por vc Iraque, Cuba, Irã, houve uma radical mudança política nos três países, quase uma ecatombe mesmo, uma guinada geopolítica que modificou o status quo nas relações com os EUA ferindo de morte interesses vitais norte americanos.
No Brasil não se vislumbra isso. Temos uma constituição que com toda a sorte de vícios tá aí (já se antevendo até mesmo a 60a. EC...), mesmo em um governo de centro-esquerda(opnião minha), ou que pelo menos defende valores deste grupo, não se verifica nehuma guinada que nos leve de encontro a romper equilíbrios/convergências já bem estratificados nas relações entre os dois países.
Portanto é melhor seguir trocando sorrisos e cumprimentos mas manter uma salutar desconfiança e ponderação.
Afinal de contas o Brasil é como o cervo que tem que beber água no lago do crocodilo, neste caso o chifre tem que dobrar para trás...
Só há 2 tipos de navios: os submarinos e os alvos...
Armam-se homens com as melhores armas.
Armam-se Submarinos com os melhores homens.
Os sábios PENSAM
Os Inteligentes COPIAM
Os Idiotas PLANTAM e os
Os Imbecis FINANCIAM...
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Re: A 4ª Frota e o Brasil
Amizade não é o caso nesta discussão. Países e empresas não possuem amizade, possuem interesses comuns. As relações entre os países podem ser muito mais complexas e envolver muitos interesses além da simples venda de commodities.vmonteiro escreveu:Concordo em parte, mas vejamos, é importante lembrar que não é o Brasil que é amigo dos EUA, são os governos instalados ou não que querem essa amizade.Dieneces escreveu: Monteiro , porque então os americanos não invadem os Emirados Árabes Unidos , Qatar , Oman , Bahrein , Arábia Saudita , Nigéria ...ao contrário , estão lá colaborando na defesa desses países. Quanto ao Iraque de Saddam , Irã dos fanáticos xiitas do Irã e seu presidente , o Chávez Islâmico e o Afeganistão do Mulá Omar ...benzadeus....foram eles que procuraram briga primeiro e perderam a confiança que inicialmente se tinha neles , remember embaixada americana em Teerã , invasão do Kuwait e 11 de setembro/Al Qaeda/Talibã....não tem anjinho com asas no mundo (a não ser o Gabriel israelense) . Governo fantoche na Colômbia ? Vejamos o apoio popular que tem Uribe . Então queres me dizer que apóias a causa das FARC?Muito mais fácil adquirir comercialmente petróleo do que instaurar uma guerra por ele . Quem usa o petróleo como arma de asfixia energética é que precisa se cuidar .Guerra entre países amigos como EUA e Brasil é piada . Isso nunca aconteceria . Agora , vejo uma virtude no artigo supracitado de lavra do general . Alertarmo-nos para com o reaparelhamento de nossas FFAA . Que é alarmista e inconsistente , é . Mas por uma boa causa.
Se hj podemos considerar uma nação amiga, quer dizer que estamos servindo aos propositos americanos, a partir do momento que o governo instalado não for pro EUA e não servir mais aos porpostios americanos, gerar conflitos como Chavez da vida, isso sim pode a longo prazo induzir uma tentativa de reação (seja la qual for), tambem não vmos esquecer, que os EUA podem entrar em um crise que para manter sua hegemonia é capaz de tudo, é como um animal acoado pelas circunstancias, podemos esperar qualquer coisa, para sobrevivencia a força violenta não é aultima ipotese.
É simples basta observar a historia, enquanto o Sadan servia aos propositos dos EUA, eles eram amigos, quando Cuba era quintal dos EUA eles eram amigos, antes da revolução islamica no Irã eles eram amigos que não falta são exemplos. Hoje são todos inimigos ou derrotados ameaçados pela potencia.
Os exemplos citados são peculiares:
Saddan: deixou de ser aliado quando invadiu o Kuwait com o proposito de se aponderar do que a ele não pertencia.
Cuba: escolheu um lado na Guerra Fria e não era o dos EUA. A gota d'água nas relações entre ambos foi a malfadada crise da Baia dos Porcos e a Crise dos misseis.
Irã: Invadiu e sequestrou mais de 200 pessoas na Embaixada Americana por mais de 1 ano e a todo o momento ameaça aniquilar o maior aliado dos EUA.
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- A Georgia cogitou entrar para a OTAN e o resultado estamos vendo.
- Imagino as consequências se um paise sequestrasse os membros de uma embaixada russa.
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Re: A 4ª Frota e o Brasil
Excelentes observações.cicloneprojekt escreveu:Portanto é melhor seguir trocando sorrisos e cumprimentos mas manter uma salutar desconfiança e ponderação.vmonteiro escreveu: Concordo em parte, mas vejamos, é importante lembrar que não é o Brasil que é amigo dos EUA, são os governos instalados ou não que querem essa amizade.
Se hj podemos considerar uma nação amiga, quer dizer que estamos servindo aos propositos americanos, a partir do momento que o governo instalado não for pro EUA e não servir mais aos porpostios americanos, gerar conflitos como Chavez da vida, isso sim pode a longo prazo induzir uma tentativa de reação (seja la qual for), tambem não vmos esquecer, que os EUA podem entrar em um crise que para manter sua hegemonia é capaz de tudo, é como um animal acoado pelas circunstancias, podemos esperar qualquer coisa, para sobrevivencia a força violenta não é aultima ipotese.
É simples basta observar a historia, enquanto o Sadan servia aos propositos dos EUA, eles eram amigos, quando Cuba era quintal dos EUA eles eram amigos, antes da revolução islamica no Irã eles eram amigos que não falta são exemplos. Hoje são todos inimigos ou derrotados ameaçados pela potencia.
Afinal de contas o Brasil é como o cervo que tem que beber água no lago do crocodilo, neste caso o chifre tem que dobrar para trás...
O Brasil tem excelentes relações com todos os países. Só neste súltimos 12 meses estive em 06 países em viagens oficiais e vi o qto nossas embaixadas exercem fortes influências amistosas com todos, então não é de bom grado, nem fácil arrumar encrenca com o Brasil e conseguir adesão da comunidade internacional. No entanto temos uma simbiose para com os EUA que nem podemos pensar em desfazer.
Imaginem o qto os EUA podem adorar mudar de fornecedor de petróleo, diminuindo cada vez mais a dependência dos árabes. Eles querem mais é que dê certo mesmo!
"A guerra, a princípio, é a esperança de q a gente vai se dar bem; em seguida, é a expectativa de q o outro vai se ferrar; depois, a satisfação de ver q o outro não se deu bem; e finalmente, a surpresa de ver q todo mundo se ferrou!"
KK
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Re: A 4ª Frota e o Brasil
Deus nos ajude se eles resolverem se meter aqui como fazem no Oriente médio! Como disse o NJ, a melhor ajuda deles é ficar bem longe daqui. Aliás, eles e qualquer outro "amigo" desse tipo.
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Re: A 4ª Frota e o Brasil
Carlos,Carlos Mathias escreveu:Deus nos ajude se eles resolverem se meter aqui como fazem no Oriente médio! Como disse o NJ, a melhor ajuda deles é ficar bem longe daqui. Aliás, eles e qualquer outro "amigo" desse tipo.
Os interesses americanos são globais, do tamanho de sua economia.
Quando a India, Russia e China tiverem interesses globais, haverá tb presença global dos membros deste grupo por aqui, goste o Brasil ou não, e podera haver provaveis choques e disputas entre eles. A Venezuela de Chavez está buscando se alinhar com qq um anti-EUA. Não duvidaria que se alinhasse facilmente com a URSS se esta ainda existisse.
Imaginemos que nos proximos 10-20 anos a situação politica mundial piore, que volte um ambiente de guerra fria multipolar (ao contrario do cenario de paz angelical multilateral e multipolar). Russia de um lado, EUA e UE de outro, China e India em lados independentes. Todos com interesses globais e todos com capacidade de destruir o mundo.
O que ocorre com potências médias sem capacidade de aniquilar os adversarios e paises pequenos? Normalmente há dois caminhos: vão se alinhar por interesses mutuos e afinidades culturais, sociais, etc; ou vão tentar permanecer neutros, estilo Suiça e Suécia (papel complicado).
Se o Brasil quer ser superpotência, isso 1o tem que ser o projeto nacional. E a janela no cenário internacional, desde o fim da Guerra Fria, é a melhor possivel para o processo de catching up. Porém há coisas básicas que não acompanham o script: educação de baixa qualidade, ineficiência do setor publico, baixo investimentos em C&T, baixo investimento nas FAs, etc, etc. Melhoramos? sim, mas vamos ter que melhorar muito mais e mais rápido. A grande questão é quando a chapa esquentar, o que poderemos ser? Grande potência ou potência média? Vamos ter cacife para ser neutros ou vamos ter que nos alinhar? E com quem?
Com relação aos EUA...
São os principais investidores no Brasil, maior que toda a UE somada. Possuem de longe o maior estoque de investimentos em terras brasileiras.
É tb o principal destino dos investimentos brasileiros no exterior.
Em termos de comércio, são os principais parceiros. São os principais compradores de produtos industrializados do Brasil.
Em termos de negócios a AMCHAM de São Paulo é a maior fora dos EUA e tem como associados a quase totalidade das 500 maiores empresas americanas, que por sua vez estão já presentes no Brasil. Na realidade uma grande parcela do PIB brasileiro é associado a AMCHAM.
Em termos de imigração, é onde há a maior comunidade de brasileiros no exterior.
É o principal destino de intercâmbio de estudantes brasileiros.
É o principal destino de turistas brasileiros no exterior.
Com tudo isso, as relações acabam atingindo uma alto grau de complexidade e de interesses mutuos.
Alguém precisa avisar a NJ que os americanos já estão massiçamente por aqui há muito tempo.
[]s
Sempre e inevitavelmente, cada um de nós subestima o número de indivíduos estúpidos que circulam pelo mundo.
Carlo M. Cipolla
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Re: A 4ª Frota e o Brasil
Quanto ao Iraque de Saddam foram... eles que procuraram briga primeiro...
Acho que isso não se aplica a 2003.
Acho que isso não se aplica a 2003.