Ok, mas essa solução não poderia ser adotada no F-15, por exemplo? Não pensaram nisso no projeto do F-22 e outros? Não me parece ser uma explicação razoável pois até se no Gripen também se especulava sobre uma antena móvel e seu radome não é dos maiores. Se não me engano, mostraram uma foto da antena do NORA e esta é fixa.
Não sei sobre os americanos, mas os SU-30MKI já fazem uso desta técnica algum tempo e portanto não é novidade, assim como a Rússia foi pioneira no uso de HMS e mísseis WVR-IR altamente manobráveis, mas na verdade já haviam estudos no ocidente sobre isso.
Pode ser que achem que os 120º eletrônicos já sejam uma vantagem suficiente sobre os mesmos 120º mecânicos.
O Gripen-NG? Bem, foi o que saiu, um radar AESA num suporte conteirável.
Compare, por exemplo, o intervalo entre revisões desses radares com os dos radares de antena fixa, assim como o índice de falhas.
O uso dos atuadores é opcional, depende do momento e da necessidade. Não significa que ligar o radar seja automaticamente fazer com que todo o sistema se movimente o tempo todo. Pode ou não ser assim. Em tempos de paz por exemplo, pode-se atuar com pouca ou nenhuma deflexão mecânica,e em alguns exercícios, usar o máximo. Já se faz isso com os motores por exemplo.
Mas com certeza o MTBF de um sistema mecânico é pior que um eletrônico. Mas creio que os russos avaliaram que valia à pena a capacidade estar lá,e está.
Isso ainda não explica como é compensada a perda de visada no direcionamento eletrônico dos feixes. Entendo que a varredura eletrônica é instantânea e não há como se falar em varredura eletrônica em 240º com atuação mecânica, uma perda dever ser considerada sim.
Acho que não fui claro. A antena estará atuando eletrônicamente e mecanicamente, logo,a velocidade de varredura eletrônica será tão maior que a mecânica, que a velocidade do movimento da antena será desprezívell dada a velocidade da varredura eletrônica. Algo como a cada 1 cm de movimento da antena, a varredura terá escaneado um determinado espaço milhares de vezes antes de que esse saia do seu leque eletrônico. Ou ainda, se a parte mecânica leva de um a dois segundo para varrer 60º, a parte eletrônica leva milésimos de segundos para tanto.
Veja bem, é claro que não serão 240º instantâneos, haverá logicamente um intervalo de dois segundos entre os extremos do leque. Mas em dois segundos não dá pro alvo fazer muita coisa mesmo, né?
Concordo que a área de cobertura "não simultânea" deve ser ampliada sim.
Abraços
Alberto
É isso aí. Mas é como eu disse, um alvo voando a 1000Km/h voará 500~600m em dois segundos, logo, esse é o espaço que ele tem para sumir dali, e não vai ser possível, não é?