Georgia X Rússia
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Re: Georgia X Rússia
Parabéns ao grande democrata
vc tem o link da noticia????
ps- ele já comeu a gravata toda?????
vc tem o link da noticia????
ps- ele já comeu a gravata toda?????
Triste sina ter nascido português
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Re: Georgia X Rússia
Acertaram até o ano da invasão!P44 escreveu:Kratos escreveu:Fato curioso, a quase 10 aos atrás, chegava no mercado um jogo chamado Ghost Recon. Que tratava de forças especiais americanas, atuando secretamente em território Georgiano, lutando contra uma invasão russa perpetrada pela questão da Ossetia do Sul.
Joguei muito esse gosth recon... Muito bom o jogo!
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Re: Georgia X Rússia
Impressionante como a Russia age silenciosamente.
Digo pelo sentido de que a Rice é um papagaio que só fala em tom de ameaça. Parece ser ela a porta-voz do exercito americano. Ela só aparece para ameaçar e chantagear todos os países do mundo, mas só os ditos "indefesos".
E mesmo contra China e Rússia ela costuma ser aspera nas palavras, mas no caso dessas duas, leva em troco um silêncio constrangedor, eu acho que Russia e China tem sido muito mais inteligentes ao agirem ao inves de ficar trocando farpas...
Digo pelo sentido de que a Rice é um papagaio que só fala em tom de ameaça. Parece ser ela a porta-voz do exercito americano. Ela só aparece para ameaçar e chantagear todos os países do mundo, mas só os ditos "indefesos".
E mesmo contra China e Rússia ela costuma ser aspera nas palavras, mas no caso dessas duas, leva em troco um silêncio constrangedor, eu acho que Russia e China tem sido muito mais inteligentes ao agirem ao inves de ficar trocando farpas...
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Re: Georgia X Rússia
Será que Saakashvili também terá jogado "Ghost Recon"?Sniper escreveu:Acertaram até o ano da invasão!
Joguei muito esse gosth recon... Muito bom o jogo!
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Re: Georgia X Rússia
Muitos gerginanos tentaram lutar, a esses que ficaram no campo de batalha apenas o esquecimento de seu presidente já que não serve mais a seu propósito. Se comportou como um covarde quando sem saber escutou o som de seus próprios aviões.
Re: Georgia X Rússia
19/08/2008 - 22h02
Rice chama a Rússia de criminosa no conflito com Geórgia
Por Susan Cornwell
WASHINGTON (Reuters) - Os Estados Unidos acusaram a Rússia, nesta terça-feira, de ter civis como alvo em seu conflito com a Geórgia e disseram que Moscou quer sufocar Tbilisi.
"Está se tornando mais e mais o criminoso neste conflito", disse a secretária de Estado Condolezza Rice sobre a Rússia em uma entrevista ao CBS Evening News.
"Eles pretendiam, e provavelmente ainda pretendem, estrangular a Geórgia e sua economia", disse Rice à CBS em entrevista de Bruxelas, onde ela participa de um encontro na Otan sobre a crise.
Rice disse que a Rússia usou sua força esmagadora para derrotar um vizinho pequeno e ex-república soviética.
"Bom, isso é o que eles têm feito -- cruel destruição da infra-estrutura civil, informes de uso de munições que jamais deveriam ser usadas contra civis, o assédio nas auto-estradas contra viajantes legítimos, o fechamento do Porto de Poti que agora começa a afetar Estados vizinhos", disse a secretária de Estado.
"Não vejo isso como um bom quadro para os objetivos estratégicos da Rússia."
O conflito entre a Geórgia e a Rússia irrompeu quando a Geórgia tentou retomar o controle da região separatista da Ossétia do Sul, pró-Rússia, em 7 de agosto. A Rússia respondeu com um massivo contra-ataque que subjugou as tropas georgianas.
(Reportagem adicional de Andrew Gray, Randall Mikkelsen, Toby Zakaria e David Lawder)
http://noticias.uol.com.br/ultnot/reute ... 67251.jhtm
Rice chama a Rússia de criminosa no conflito com Geórgia
Por Susan Cornwell
WASHINGTON (Reuters) - Os Estados Unidos acusaram a Rússia, nesta terça-feira, de ter civis como alvo em seu conflito com a Geórgia e disseram que Moscou quer sufocar Tbilisi.
"Está se tornando mais e mais o criminoso neste conflito", disse a secretária de Estado Condolezza Rice sobre a Rússia em uma entrevista ao CBS Evening News.
"Eles pretendiam, e provavelmente ainda pretendem, estrangular a Geórgia e sua economia", disse Rice à CBS em entrevista de Bruxelas, onde ela participa de um encontro na Otan sobre a crise.
Rice disse que a Rússia usou sua força esmagadora para derrotar um vizinho pequeno e ex-república soviética.
"Bom, isso é o que eles têm feito -- cruel destruição da infra-estrutura civil, informes de uso de munições que jamais deveriam ser usadas contra civis, o assédio nas auto-estradas contra viajantes legítimos, o fechamento do Porto de Poti que agora começa a afetar Estados vizinhos", disse a secretária de Estado.
"Não vejo isso como um bom quadro para os objetivos estratégicos da Rússia."
O conflito entre a Geórgia e a Rússia irrompeu quando a Geórgia tentou retomar o controle da região separatista da Ossétia do Sul, pró-Rússia, em 7 de agosto. A Rússia respondeu com um massivo contra-ataque que subjugou as tropas georgianas.
(Reportagem adicional de Andrew Gray, Randall Mikkelsen, Toby Zakaria e David Lawder)
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Re: Georgia X Rússia
América Latina - Latin America
DEFESA@NET 18 Agosto 2008
El Nuevo Pais 17 Agosto 2008 - Venezuela
Venezuela
El Informe de Edgar C. Otálvora
Por EDGAR C. OTÁLVORA
(...)
Rusia está mostrando a Venezuela como una de sus piezas en su actual careo con EEUU. La operación militar rusa sobre territorio de Georgia para apoyar a separatistas de Ossetia del Sur, ha servido de excusa para que sectores militaristas rusos expongan sus tesis sobre una nueva guerra fría entre Rusia y EEUU. En ella Latinoamérica jugaría un papel central. De hecho, el diario moscovita Pravda afirmó que tanto Cuba como Venezuela “no están en contra de suministrar su territorio para instalar bases militares rusas” y afirmó que Chávez “le presentó al gobierno ruso una propuesta directa” sobre la instalación de bases militares rusas en Venezuela. Este ofrecimiento fue insistentemente desmentido por el gobierno venezolano en su oportunidad, pero esta semana en medio de los escarceos entre Moscú y Washington por Ossetia del Sur, volvieron a ser mencionados por el diario moscovita.
--------------------------------------------------------------------------------
En su condición de aliado de Rusia, su principal proveedor de armamentos, Chávez emitió un comunicado acusando de EEUU de ser responsable de la situación en Osseta del Sur. Según el gobierno venezolano, “tropas georgianas llevaron a cabo actos inaceptables de violencia contra la población suroseta”. El comunicado calificó como “pacificadoras” a las tropas rusas que en ese mismo momento avanzaban hacia el interior de Georgia.
La posición de Caracas a favor del secesionismo en la lejana Georgia, contrasta con las intensas campañas que los medios propagandísticos de Chávez han desarrollado contra los movimientos autonomistas bolivianos.
Sempre e inevitavelmente, cada um de nós subestima o número de indivíduos estúpidos que circulam pelo mundo.
Carlo M. Cipolla
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Re: Georgia X Rússia
kurgan escreveu:19/08/2008 - 22h02
Rice chama a Rússia de criminosa no conflito com Geórgia
Por Susan Cornwell
WASHINGTON (Reuters) - Os Estados Unidos acusaram a Rússia, nesta terça-feira, de ter civis como alvo em seu conflito com a Geórgia e disseram que Moscou quer sufocar Tbilisi.
"Está se tornando mais e mais o criminoso neste conflito", disse a secretária de Estado Condolezza Rice sobre a Rússia em uma entrevista ao CBS Evening News.
"Eles pretendiam, e provavelmente ainda pretendem, estrangular a Geórgia e sua economia", disse Rice à CBS em entrevista de Bruxelas, onde ela participa de um encontro na Otan sobre a crise.
Rice disse que a Rússia usou sua força esmagadora para derrotar um vizinho pequeno e ex-república soviética.
"Bom, isso é o que eles têm feito -- cruel destruição da infra-estrutura civil, informes de uso de munições que jamais deveriam ser usadas contra civis, o assédio nas auto-estradas contra viajantes legítimos, o fechamento do Porto de Poti que agora começa a afetar Estados vizinhos", disse a secretária de Estado.
"Não vejo isso como um bom quadro para os objetivos estratégicos da Rússia."
O conflito entre a Geórgia e a Rússia irrompeu quando a Geórgia tentou retomar o controle da região separatista da Ossétia do Sul, pró-Rússia, em 7 de agosto. A Rússia respondeu com um massivo contra-ataque que subjugou as tropas georgianas.
(Reportagem adicional de Andrew Gray, Randall Mikkelsen, Toby Zakaria e David Lawder)
http://noticias.uol.com.br/ultnot/reute ... 67251.jhtm
E o Iraque Rice? Quem matou mais civis com armas proibidas da qual nem os americanos assinaram tal acordo. Vcs podem matar em nome da liberdade ( petróleo) que dai ta justificado? HAHAHAHAHAHA
Estas afirmações acima são um chute no....
Que cara de pau de falar isso... que cara de pau... que cara de pau...
Tenho nojo deste tipo de atitude pois a EUA não tem moral para isso. Tire a trava de teu olho primeiro para depois querer remover os cisco do olho alheio.
A doutrina da Guerra preventiva é uma teoria nazista. Apoia-la siguinifica ser co-autor e coloca outras nações sobre a lista de futuras vítimas. Eisenhower
Re: Georgia X Rússia
Agora eu quero ver o pessoal que mete o malho no Chaveco malhar esse presidente georgiano, afinal, se fechar TV é coisa de ditador aqui na A do S, tem de ser lá também. A Rússia foi a heroína, salvou um povo de um ditador.
Re: Georgia X Rússia
Não não, é a mesma lógica aplicada ao Chávez, não é? Quando ele fechou aquela TV lá, os fanáticos daqui disseram que ele é um ditador, um maluco, que os EUA tinham que mandar uma chuva de Tomahawks e etc, etc, etc.
Agora a Rússia fez o que, vendo por essa mesma lógica? O que se recomendava aqui, atacou o ditador georgeano.
Eu só estou replicando um comportamento disseminado aqui. Defender a democracia na casa dos outros, no caso, a Venezuela. Fechou TV = Ditador. Não foi isso que disseram aqui? Veja bem,, não é minha opinião, nem se é ou não. Mas acho que a Rússia fez certo sim em dar um coça naquele palhaço, marionete.
Agora a Rússia fez o que, vendo por essa mesma lógica? O que se recomendava aqui, atacou o ditador georgeano.
Eu só estou replicando um comportamento disseminado aqui. Defender a democracia na casa dos outros, no caso, a Venezuela. Fechou TV = Ditador. Não foi isso que disseram aqui? Veja bem,, não é minha opinião, nem se é ou não. Mas acho que a Rússia fez certo sim em dar um coça naquele palhaço, marionete.
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Re: Georgia X Rússia
mas amiguinho dos americanos PODE!
http://www.cpj.org/news/2008/europe/rus ... g08na.html
GEORGIA: Russian broadcasters blocked
New York, August 19, 2008—The Committee to Protect Journalists today urged the Georgian government to stop blocking Russian broadcasts and Web sites.
According to the Moscow-based radio Ekho Moskvy, Russian Television International (RTVi) broadcasting was cut after it aired Ekho Moskvy’s interview with Russia’s Foreign Minister Sergei Lavrov on the conflict in South Ossetia and the future of the relationship between Russia and Georgia. In the interview, Lavrov supported the Russian incursion into Georgia, and called for Georgian President Mikhail Saakashvili to step down.
RTVi is a New York-based independent Russian-language broadcaster that broadcasts via satellite; their programs in Georgia are transmitted by local cable companies. The station was accessible in the Georgian capital, Tbilisi, and in the cities of Poti, Batumi, and Telavi.
According to the Moscow Times, Georgian authorities have been blocking Russian news channels Rossiya, Channel One, and NTV, as well as Web sites ending in “.ru” since August 9. Zviad Pochkhua, editor-in-chief of the Tbilisi-based English-language newspaper The Financial, told CPJ that Russian news sites are accessible only via proxy servers, and that Russian news channels have been blocked since last week due to “biased reporting and propaganda.”
In a democracy such as Georgia the public has a right to hear a broad range of opinion and news, especially at this critical juncture in its history,” said CPJ Deputy Director Rob Mahoney. “We urge the authorities to allow RTVi to resume transmission and to unblock other Russian-language broadcasts and Web sites.”
RTVi News Service Director Georgy Tsikhiseli told CPJ that on Monday, Cable TV Union of Georgia informed an RTVi representative in London that Georgia will cease to broadcast on September 1 because of Russian aggression against the country. However, RTVi has been blocked in Georgia since Monday. Tsikhiseli said it was shocking news for the company because it believes it supported Georgian authorities and condemned Russia’s decision to begin military actions in Georgia.
“They slapped us in the face, and we did not deserve it,” Tsikhiseli told CPJ. “We reported on the conflict and tried to be as objective as possible—when airing reports from Russia we did not comment on them, but rather referred to Russian actions as aggression. It is an act of censorship, nothing less than that.” Tsikhiseli said the company is calling on Georgian authorities to intervene. CPJ tried to reach Cable TV Union of Georgia for comment, but calls went unanswered.
http://www.cpj.org/news/2008/europe/rus ... g08na.html
Editado pela última vez por P44 em Qua Ago 20, 2008 5:25 am, em um total de 1 vez.
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Re: Georgia X Rússia
Russian Media Spins Saakashvili's Tie Chewing
19 August 2008
By Anna Malpas / Staff Writer
As he waited for a BBC interview to begin, Mikheil Saakashvili took a call on his cell phone, absentmindedly stuffed the end of his red silk tie in his mouth and began to chew it in an apparent attack of nerves.
What he did not know was that the cameras were already rolling and the BBC would broadcast the footage on Friday, with a joking comment about the Georgian leader chewing over his next move.
The clip was soon picked up by Russian news sources, which gave it a more sinister spin, calling in criminal psychiatrist Mikhail Vinogradov to comment on Saakashvili's mental state.
Vinogradov, who specializes in serial killers, told the Vesti news channel on Saturday that Saakashvili "shows the highest degree of anxiety" and that he is "psychologically inadequate."
It was not the first time that the psychiatrist had volunteered an expert opinion on Saakashvili. In the Tvoi Den tabloid last week, he called the Georgian president a "sociopath."
On its Saturday news show, Channel One quoted unidentified psychiatrists as saying that Saakashvili had "clear signs of a mental disorder."
The Pravda.ru web site went further, writing that "such mental unbalance leads to irresponsible political decisions, which lead to chaos, human deaths and humanitarian catastrophes."
The tabloids also seized on the incident to criticize Saakashvili. "Doctor, Saakashvili Can't Control Himself," ran a headline in Komsomolskaya Pravda.
Tvoi Den used the incident to make a satirical point about international aid to Georgia. Saakashvili seemed very hungry, it wrote on its web site. "Obviously Georgia really is on the brink of a humanitarian crisis and needs the help it gets from the United States."
The popularity of the tie-munching clip in the Russian media follows accusations of Western censorship and anti-Russian bias last week after Fox News cut short an interviewee who criticized Georgia.
On Aug. 13, Fox News aired a live interview with a 12-year-old girl, Amanda Kokoyeva, who had been visiting relatives in South Ossetia, about her views. It cut to a commercial break soon after she and her aunt identified Georgia as the aggressor.
The anchor then returned to the air but warned the girl and her aunt that they only had a minute of airtime left. The clip was later posted on sites including YouTube.
Channel One ran a lengthy clip from the interview on Friday. "A little girl from South Ossetia turned out to be an unsuitable guest for American television news," it wrote on its web site.
NTV also showed part of the clip, and the anchor described it as showing "how censorship is carried out over who is to blame for the conflict in the Caucasus."
Fox News "stepped away from its basic principle that 'We report. You decide,'" Izvestia wrote Monday.
Russia Today channel ran the story on its web site with the headline "Fox News cuts American child for thanking Russian troops."
The deputy head of the presidential administration, Alexei Gromov, said, "Such behavior from a host, and also from the channel, is the height of shamelessness," Interfax reported.
Fox News representatives could not immediately be reached for comment Monday.
The video clip had notched up more than 975,000 views on YouTube by Monday afternoon.
Despite this, Izvestia and Lenta.ru accused Google, which owns YouTube, of falsifying the viewing figures for the video to downplay its popularity. The view counter stood still for a period and even went down, they wrote.
Google said in a statement that the count was not falsified, Lenta.ru reported.
http://www.themoscowtimes.com/article/1 ... 369948.htm
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Re: Georgia X Rússia
olha o circo pegando mais um bocadinho de fogo....
http://haaretz.com/hasen/spages/1013616.htmlSyrian President Bashar Assad was scheduled to leave for Russia on Wednesday for a two-day visit that has been described by analysts as important at a time when Moscow may be considering closer ties with the Arab world.
Assad told Russia's Kommersant newspaper on Wednesday that he would use his visit to expand military ties with Moscow, whose arms sales to the Middle Eastern state have angered Israel and the United States.
He said that Russia's conflict with Georgia, in which Moscow says Georgia used Israeli-supplied equipment, underlined the need for Russia and Syria to tighten their defense cooperation.
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Assad is expected to have talks with Russian President Dmitry Medvedev during his visit this week.
"Of course military and technical cooperation is the main issue. Weapons purchases are very important," he said. "I think we should speed it up. Moreover, the West and Israel continue to put pressure on Russia."
Russia's military said this week Israel supplied military vehicles and explosives to Georgia and helped train its army.
Israel says it does not supply arms to other countries as a government but private firms conduct equipment sales and training with the defense ministry's approval.
Assad said Israel's role would only encourage countries like Syria - a U.S. foe and ally of Iran - to step up cooperation with Russia.
"I think that in Russia and in the world everyone is now aware of Israel's role and its military consultants in the Georgian crisis," Assad told Kommersant
"And if before in Russia there were people who thought these forces can be friendly then now I think no one thinks that way."
A diplomatic source in Moscow told Interfax news agency that Russia and Syria were preparing a number of deals involving anti-aircraft and anti-tank missile systems.
"Damascus is Moscow's long-standing partner in military cooperation and we are expecting to reach an agreement in principle on new weapons deals," said the source.
Syria is also interested in Russia's Pantsyr-S1 Air Defence Missile systems, BUK-M1 surface-to-air medium-range missile system, military aircraft and other hardware, the source said.
Israel has long urged Russia not to sell weapons to Syria. Damascus was a Moscow ally during the Cold War and is now key to the Kremlin's ambitions to reviving its Soviet-era role in the region.
The West and NATO have sharply criticised Russia over its military action in Georgia this month. U.S. Secretary of State Condoleezza Rice said Russia was turning into an outlaw in the conflict and accused Moscow of targeting civilians in Georgia.
The conflict between Georgia and Russia erupted when Georgia tried to reimpose control over the breakaway, pro-Russian South Ossetia region earlier this month. Russia responded with a counter-attack that overwhelmed Georgian forces.
Russia then moved troops beyond South Ossetia and a second separatist region, Abkhazia, and deep into Georgian territory.
Syrian media have described Assad's visit to Moscow as "a working visit" to discuss closer ties in a variety of unspecified areas.
A number of reports in recent months have mentioned large arms deals between Russia and Syria, including advanced anti-aircraft missile systems.
Russian and Syrian analysts have both said that Israel's military assistance to Georgia has paved the way for a particularly successful visit for the Syrian president, whose country has taken a clear stance on the side of Moscow in the recent conflict in the Caucasus.
"The significant military assistance provided by Israel to Georgia in its war against Russia will affect in the future - and probably in the near future - ties between Russia and Israel, and Russia's attitude toward Arab states," a Russian analyst said in an interview to Syrian television. "Russia will re-examine its ties with Israel, and it is not unlikely that Moscow will now decide to increase its military assistance to Arab countries in conflict with Israel, including Syria."
Russia has held up the transfer of certain weapons systems to Syria and Iran as a result of U.S. and Israeli pressure, but now there is hope in Damascus that the situation will change in their favor, and Russia will authorize the arms sales.
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Re: Georgia X Rússia
20/08/2008
Análise: de Kosovo à Ossétia do Sul
Em um caso prima a autodeterminação; no outro, o princípio de soberania nacional
Miguel Ángel Bastenier
A Rússia quer que a Ossétia do Sul represente para os EUA a mesma derrota diplomática que representou para ela Kosovo, quando se separou em 1999 da Sérvia, sua grande aliada histórica nos Bálcãs. O cessar-fogo fragilmente assinado no conflito entre Rússia e Geórgia - onde está encravado aquele território - dá a Moscou uma primeira vitória por pontos contra Washington, porque exclui que em qualquer caso a Geórgia possa recorrer à força para recuperar a província separatista.
Desde o desaparecimento da URSS em 1991, e muito particularmente com a chegada à Casa Branca do segundo Bush em 2000, a política externa americana pretendeu recolher os dividendos estratégicos que acreditava derivados de sua vitória na Guerra Fria. Primeiro, ainda sob o presidente Bill Clinton, se cobrou a peça de Kosovo, a província sérvia que a brutalidade do governo pós-iugoslavo de Slobodan Milosevic atirou nos braços do Ocidente; já com George W. Bush na Casa Branca, continuou a denúncia do tratado de limitação de mísseis de 1972, e nesse mesmo ano o presidente anunciava que não ratificaria o tratado de proibição de testes nucleares nem as modificações do Salt II para o desarmamento atômico; depois se soube do projeto de instalação de baterias de mísseis no Leste Europeu como defesa contra um Irã supostamente nuclearizado, para o que Washington obteve o consentimento de Praga e na semana passada o de Varsóvia; ainda em 2001, depois de uma rápida guerra, a aviação americana liquidou o regime afegão dos taleban, e em 2003 os EUA invadiram o Iraque com o conseqüente estabelecimento de bases na Ásia Central, antiga União Soviética. E em fevereiro Kosovo proclamou-se formalmente independente sob o patrocínio ocidental.
O presidente russo, Vladimir Putin, poderia entender que os EUA tentavam reeditar o cerco à Rússia do pós-guerra, que foi um dos componentes da Guerra Fria, e isso explica a progressiva aproximação de Moscou da China e seu pequeno apetite para adotar sanções contra Teerã. Paralelamente, Bush filho ia se entendendo com a Geórgia, presidida desde 2003 por Mikhail Saakashvili, que viveu nos EUA e fala inglês quase sem sotaque. A nova relação clientelista chegou ao apogeu com a participação do país caucasiano na guerra do Iraque, onde seu contingente de 2 mil homens foi, até sua retirada exatamente devido à guerra em casa, o terceiro efetivo da coalizão norte-americana.
O que fica difícil explicar é como Saakashvili imaginou que poderia recuperar a Ossétia do Sul à força - como pretendeu no início deste mês -, sem que Moscou saísse em defesa de uma população cuja maioria tem seu passaporte e que deseja principalmente reunir-se com a Ossétia do Norte no seio da mãe Rússia. A imprensa liberal americana salientou a conexão entre Saakashvili e [color=#40FF40]John McCain, o candidato presidencial republicano notório por ter-se autoproclamado grande especialista internacional enquanto não distinguia entre sunitas e xiitas, [/color]e que nas numerosas entrevistas que ambos tiveram conseguiu fazer o ex-imigrante acreditar que tinha a província perdida ao alcance da mão.
No caso de Kosovo, Putin não pôde fazer mais que retardar uma independência que completava - com a Croácia, parte da Bósnia-Herzegovina e Eslovênia - o assédio da Sérvia e, indignado diante do que considera uma condenação injusta do Ocidente pelo rigor com que sufocou a rebelião chechena, esperava sua oportunidade, e agora é Bush quem tem que demonstrar irritação, mas não vai muito além. Para Moscou basta que a Ossétia seja parte virtual da Rússia e Saakashvili não possa se proclamar pai da pátria pelo restabelecimento da integridade territorial da Geórgia; e tudo isso ainda sem contar que é justo se perguntar por que se pode despedaçar a Sérvia e não a Geórgia; por que em um caso prima o princípio da autodeterminação e no outro o da soberania nacional.
Os EUA não preencheram o vazio geoestratégico deixado pela União Soviética pelo único fato de esta ter desaparecido, como provam o fracasso do Iraque, o impasse no Afeganistão e a posição vantajosa do Irã no grande jogo do Oriente Médio. Moscou não é uma potência comparável a Washington, nem isto é uma nova Guerra Fria, mas a Ossétia do Sul vale tanto quanto Kosovo.
Tradução: Luiz Roberto Mendes Gonçalves
Visite o site do El País
Análise: de Kosovo à Ossétia do Sul
Em um caso prima a autodeterminação; no outro, o princípio de soberania nacional
Miguel Ángel Bastenier
A Rússia quer que a Ossétia do Sul represente para os EUA a mesma derrota diplomática que representou para ela Kosovo, quando se separou em 1999 da Sérvia, sua grande aliada histórica nos Bálcãs. O cessar-fogo fragilmente assinado no conflito entre Rússia e Geórgia - onde está encravado aquele território - dá a Moscou uma primeira vitória por pontos contra Washington, porque exclui que em qualquer caso a Geórgia possa recorrer à força para recuperar a província separatista.
Desde o desaparecimento da URSS em 1991, e muito particularmente com a chegada à Casa Branca do segundo Bush em 2000, a política externa americana pretendeu recolher os dividendos estratégicos que acreditava derivados de sua vitória na Guerra Fria. Primeiro, ainda sob o presidente Bill Clinton, se cobrou a peça de Kosovo, a província sérvia que a brutalidade do governo pós-iugoslavo de Slobodan Milosevic atirou nos braços do Ocidente; já com George W. Bush na Casa Branca, continuou a denúncia do tratado de limitação de mísseis de 1972, e nesse mesmo ano o presidente anunciava que não ratificaria o tratado de proibição de testes nucleares nem as modificações do Salt II para o desarmamento atômico; depois se soube do projeto de instalação de baterias de mísseis no Leste Europeu como defesa contra um Irã supostamente nuclearizado, para o que Washington obteve o consentimento de Praga e na semana passada o de Varsóvia; ainda em 2001, depois de uma rápida guerra, a aviação americana liquidou o regime afegão dos taleban, e em 2003 os EUA invadiram o Iraque com o conseqüente estabelecimento de bases na Ásia Central, antiga União Soviética. E em fevereiro Kosovo proclamou-se formalmente independente sob o patrocínio ocidental.
O presidente russo, Vladimir Putin, poderia entender que os EUA tentavam reeditar o cerco à Rússia do pós-guerra, que foi um dos componentes da Guerra Fria, e isso explica a progressiva aproximação de Moscou da China e seu pequeno apetite para adotar sanções contra Teerã. Paralelamente, Bush filho ia se entendendo com a Geórgia, presidida desde 2003 por Mikhail Saakashvili, que viveu nos EUA e fala inglês quase sem sotaque. A nova relação clientelista chegou ao apogeu com a participação do país caucasiano na guerra do Iraque, onde seu contingente de 2 mil homens foi, até sua retirada exatamente devido à guerra em casa, o terceiro efetivo da coalizão norte-americana.
O que fica difícil explicar é como Saakashvili imaginou que poderia recuperar a Ossétia do Sul à força - como pretendeu no início deste mês -, sem que Moscou saísse em defesa de uma população cuja maioria tem seu passaporte e que deseja principalmente reunir-se com a Ossétia do Norte no seio da mãe Rússia. A imprensa liberal americana salientou a conexão entre Saakashvili e [color=#40FF40]John McCain, o candidato presidencial republicano notório por ter-se autoproclamado grande especialista internacional enquanto não distinguia entre sunitas e xiitas, [/color]e que nas numerosas entrevistas que ambos tiveram conseguiu fazer o ex-imigrante acreditar que tinha a província perdida ao alcance da mão.
No caso de Kosovo, Putin não pôde fazer mais que retardar uma independência que completava - com a Croácia, parte da Bósnia-Herzegovina e Eslovênia - o assédio da Sérvia e, indignado diante do que considera uma condenação injusta do Ocidente pelo rigor com que sufocou a rebelião chechena, esperava sua oportunidade, e agora é Bush quem tem que demonstrar irritação, mas não vai muito além. Para Moscou basta que a Ossétia seja parte virtual da Rússia e Saakashvili não possa se proclamar pai da pátria pelo restabelecimento da integridade territorial da Geórgia; e tudo isso ainda sem contar que é justo se perguntar por que se pode despedaçar a Sérvia e não a Geórgia; por que em um caso prima o princípio da autodeterminação e no outro o da soberania nacional.
Os EUA não preencheram o vazio geoestratégico deixado pela União Soviética pelo único fato de esta ter desaparecido, como provam o fracasso do Iraque, o impasse no Afeganistão e a posição vantajosa do Irã no grande jogo do Oriente Médio. Moscou não é uma potência comparável a Washington, nem isto é uma nova Guerra Fria, mas a Ossétia do Sul vale tanto quanto Kosovo.
Tradução: Luiz Roberto Mendes Gonçalves
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