Georgia X Rússia
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Re: Georgia X Rússia
18/08/2008 - 16h35
Medvedev: exército russo está fora de crise e pronto para guerra
Por Oleg Shchedrov
VLADIKAVKAZ (Reuters) - O exército russo se recuperou de uma crise pós-soviética e está pronto para qualquer operação de manutenção da paz, disse o presidente russo, Dmitry Medvedev, na segunda-feira, ao avisar que a Geórgia seria punida por sua ações na Ossétia do Sul.
Medvedev, que visitava a base da unidade do exército que ele enviou à Geórgia, distribuiu medalhas para cerca de 30 homens que lutaram no conflito na Geórgia e disse que obter armas melhores seria uma prioridade para o exército.
"As forças armadas superaram a crise da década de 1990 e estão agora completamente prontas para batalhas para desenvolver qualquer operação de paz", disse Medvedev na cidade russa de Vladikavkaz, perto da fronteira da Ossétia do Sul.
"Ainda há problemas. Um deles é referente às armas. Fizemos muito recentemente: a provisão para as forças armadas está melhor, mas não o bastante."
Centenas de soldados ouviram Medvedev, que completou na semana passada seus primeiros 100 dias no Kremlin, em uma grande praça em Vladikavkaz. "Olá, camaradas!", disse.
"A Rússia está orgulhosa de cada um de vocês", afirmou Medvedev em sua primeira visita à região desde o início dos conflitos, nos dias 7 e 8 de agosto.
"Obrigado por sua coragem, por proteger os civis, por ter ficado no caminho daqueles que trouxeram a morte às pessoas da Ossétia do Sul... o que as autoridades da Geórgia fizeram está além da compreensão humana e não pode ser perdoado ou ficar sem punição."
A Rússia respondeu com força militar esmagadora -- sendo condenada pelos Estados Unidos -- depois que a Geórgia tentou recapturar a Ossétia do Sul, uma província protegida pela Rússia que declarou sua independência nos anos 1990.
A Rússia anunciou na segunda-feira que havia começado uma retirada militar de territórios georgianos depois de um acordo de cessar-fogo mediado pela França. Mas os dois países continuaram a trocar acusações mesmo depois que a trégua foi anunciada.
http://noticias.uol.com.br/ultnot/reute ... 67229.jhtm
“A Rússia não permitirá que alguém assassine impunemente os nossos cidadãos. Ele receberá uma resposta demolidora”, preveniu Medvedev.
“A Rússia tem posibilidades económicas, políticas e militares para dar essa resposta. Ninguém deve ter ilusões a esse propósito” – acrescentou.
O dirigente russo sublinhou: “não queremos a agudização da situação, mas queremos que nos respeitem, respeitem o nosso país, respeitem o nosso povo, os nossos valores”.
Dmitri Medvedev considerou que “a agressão da Geórgia não tem antecedentes na história”.
“Isso encontra-se para lá da compreensão, quando um Estado civilizado, cujas tropas foram armadas por outro Estado altamente civilizado, emprega a máquina da guerra contra cidadãos civis, incluindo os que considera seus cidadãos”, frisou.
“Não podemos permitir isso. A resposta será uma”, concluiu.
Medvedev: exército russo está fora de crise e pronto para guerra
Por Oleg Shchedrov
VLADIKAVKAZ (Reuters) - O exército russo se recuperou de uma crise pós-soviética e está pronto para qualquer operação de manutenção da paz, disse o presidente russo, Dmitry Medvedev, na segunda-feira, ao avisar que a Geórgia seria punida por sua ações na Ossétia do Sul.
Medvedev, que visitava a base da unidade do exército que ele enviou à Geórgia, distribuiu medalhas para cerca de 30 homens que lutaram no conflito na Geórgia e disse que obter armas melhores seria uma prioridade para o exército.
"As forças armadas superaram a crise da década de 1990 e estão agora completamente prontas para batalhas para desenvolver qualquer operação de paz", disse Medvedev na cidade russa de Vladikavkaz, perto da fronteira da Ossétia do Sul.
"Ainda há problemas. Um deles é referente às armas. Fizemos muito recentemente: a provisão para as forças armadas está melhor, mas não o bastante."
Centenas de soldados ouviram Medvedev, que completou na semana passada seus primeiros 100 dias no Kremlin, em uma grande praça em Vladikavkaz. "Olá, camaradas!", disse.
"A Rússia está orgulhosa de cada um de vocês", afirmou Medvedev em sua primeira visita à região desde o início dos conflitos, nos dias 7 e 8 de agosto.
"Obrigado por sua coragem, por proteger os civis, por ter ficado no caminho daqueles que trouxeram a morte às pessoas da Ossétia do Sul... o que as autoridades da Geórgia fizeram está além da compreensão humana e não pode ser perdoado ou ficar sem punição."
A Rússia respondeu com força militar esmagadora -- sendo condenada pelos Estados Unidos -- depois que a Geórgia tentou recapturar a Ossétia do Sul, uma província protegida pela Rússia que declarou sua independência nos anos 1990.
A Rússia anunciou na segunda-feira que havia começado uma retirada militar de territórios georgianos depois de um acordo de cessar-fogo mediado pela França. Mas os dois países continuaram a trocar acusações mesmo depois que a trégua foi anunciada.
http://noticias.uol.com.br/ultnot/reute ... 67229.jhtm
“A Rússia não permitirá que alguém assassine impunemente os nossos cidadãos. Ele receberá uma resposta demolidora”, preveniu Medvedev.
“A Rússia tem posibilidades económicas, políticas e militares para dar essa resposta. Ninguém deve ter ilusões a esse propósito” – acrescentou.
O dirigente russo sublinhou: “não queremos a agudização da situação, mas queremos que nos respeitem, respeitem o nosso país, respeitem o nosso povo, os nossos valores”.
Dmitri Medvedev considerou que “a agressão da Geórgia não tem antecedentes na história”.
“Isso encontra-se para lá da compreensão, quando um Estado civilizado, cujas tropas foram armadas por outro Estado altamente civilizado, emprega a máquina da guerra contra cidadãos civis, incluindo os que considera seus cidadãos”, frisou.
“Não podemos permitir isso. A resposta será uma”, concluiu.
Re: Georgia X Rússia
Huuuum, cuidado com esses debates, já vi alguns em que metade defendia um lado e a outra metade esse mesmo lado.
Re: Georgia X Rússia
18/08/2008 - 22h17
Russos permanecem na Geórgia e preocupam o Ocidente
Por James Kilner
TBILISI (Reuters) - Tropas e tanques russos ainda estavam organizados em várias áreas da Geórgia na terça-feira, aparentemente desafiando a pressão do Ocidente para que se retirem logo.
Policiais armados georgianos e soldados russos guardavam postos de controle separados por apenas alguns metros na vila de Igoeti, no centro da Geórgia, a 45 quilômetros da capital Tblisi.
O Ministério da Defesa russo afirmou que a retirada do Exército começou, mas na segunda-feira um correspondente da Reuters que viajava para a cidade de Gori viu poucas evidências de uma retirada da área.
O conflito começou há 10 dias, quando forças georgianas tentaram recapturar a Ossétia do Sul, que se separou de Tbilisi em uma guerra durante a década de 1990. A Rússia contra-atacou para dar apoio aos separatistas.
O ataque russo -- sua maior organização militar fora de sua fronteira desde a queda da União Soviética em 1991 -- contou com ataques aéreos a alvos econômicos da Geórgia, forçando o exército georgiano a recuar, e chocou o Ocidente.
Os Estados Unidos e a França pediram na segunda-feira uma rápida retirada russa em linha com um acordo de cessar-fogo mediado pelos franceses. Esse e outros pedidos similares não tiveram impacto visível já que Moscou negou-se a determinar um cronograma de retirada.
Uma autoridade norte-americana afirmou que ainda não há sinais de que as forças russas tenham começado a sair. A Geórgia diz que eles estão ampliando sua presença.
"Espero que o mundo tenha acordado para o que está acontecendo. Os russos deveriam sair do meu país", disse o presidente georgiano, Mikheil Saakashvili, na segunda-feira. "O pior que o mundo poderia fazer seria se comprometer e mostrar fraqueza".
Ministros das Relações Exteriores da Otan vão se reunir em Bruxelas para discutir a crise na terça-feira.
Uma autoridade dos EUA afirmou que os norte-americanos vão pedir aos membros da Otan que considerem suspender as reuniões ministeriais com Moscou para pressionar a Rússia a respeitar o acordo de paz na Geórgia.
http://noticias.uol.com.br/ultnot/reute ... 67234.jhtm
Russos permanecem na Geórgia e preocupam o Ocidente
Por James Kilner
TBILISI (Reuters) - Tropas e tanques russos ainda estavam organizados em várias áreas da Geórgia na terça-feira, aparentemente desafiando a pressão do Ocidente para que se retirem logo.
Policiais armados georgianos e soldados russos guardavam postos de controle separados por apenas alguns metros na vila de Igoeti, no centro da Geórgia, a 45 quilômetros da capital Tblisi.
O Ministério da Defesa russo afirmou que a retirada do Exército começou, mas na segunda-feira um correspondente da Reuters que viajava para a cidade de Gori viu poucas evidências de uma retirada da área.
O conflito começou há 10 dias, quando forças georgianas tentaram recapturar a Ossétia do Sul, que se separou de Tbilisi em uma guerra durante a década de 1990. A Rússia contra-atacou para dar apoio aos separatistas.
O ataque russo -- sua maior organização militar fora de sua fronteira desde a queda da União Soviética em 1991 -- contou com ataques aéreos a alvos econômicos da Geórgia, forçando o exército georgiano a recuar, e chocou o Ocidente.
Os Estados Unidos e a França pediram na segunda-feira uma rápida retirada russa em linha com um acordo de cessar-fogo mediado pelos franceses. Esse e outros pedidos similares não tiveram impacto visível já que Moscou negou-se a determinar um cronograma de retirada.
Uma autoridade norte-americana afirmou que ainda não há sinais de que as forças russas tenham começado a sair. A Geórgia diz que eles estão ampliando sua presença.
"Espero que o mundo tenha acordado para o que está acontecendo. Os russos deveriam sair do meu país", disse o presidente georgiano, Mikheil Saakashvili, na segunda-feira. "O pior que o mundo poderia fazer seria se comprometer e mostrar fraqueza".
Ministros das Relações Exteriores da Otan vão se reunir em Bruxelas para discutir a crise na terça-feira.
Uma autoridade dos EUA afirmou que os norte-americanos vão pedir aos membros da Otan que considerem suspender as reuniões ministeriais com Moscou para pressionar a Rússia a respeitar o acordo de paz na Geórgia.
http://noticias.uol.com.br/ultnot/reute ... 67234.jhtm
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Re: Georgia X Rússia
iiiiiiiihhhhhhhh, acabou de sair esta notícia
Tropas russas mantêm ataque em território georgiano
Russos continuam ocupando Gori, Senaki e Zugdidi e atearam fogo em acampamento juvenil
Efe
Tamanho do texto? A A A A
TBILISI - As tropas russas mantiveram nesta terça-feira, 19, suas operações de ataque contra infra-estruturas civis e militares em território georgiano, sem que se vislumbre o início da retirada já anunciada pelo Kremlin.
Segundo a emissora de rádio Imedi, soldados russos atearam fogo nas instalações de um acampamento juvenil na cidade de Ganmujuri, perto da região separatista da Abkházia.
O campo juvenil tinha sido inaugurado pelo presidente georgiano, Mikhail Saakashvili, em 17 de julho último.
Além disso, segundo dados do Ministério do Interior georgiano, as tropas russas seguem ocupando as cidades de Gori, perto da Ossétia do Sul, e de Senaki e Zugdidi, não muito distantes da fronteira com a Abkházia.
Em Moscou, o subchefe do Estado-Maior Geral das Forças Armadas da Rússia, Anatoli Nogovitsin, anunciou nesta segunda-feira o início da "retirada das tropas de paz e das forças de apoio na região".
No entanto, em seguida contemporizou: "Posso assegurar quando chegará o ano novo, mas não posso dar uma data exata para a retirada de nossas tropas da zona de conflito". "Só posso dizer que não sairemos tão rápido como viemos", expressou.
A secretária de Estado americana, Condoleezza Rice, que assistirá nesta terça-feira em Bruxelas à reunião extraordinária da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) sobre a Geórgia, pediu à Rússia que cumpra com sua palavra e retire as tropas de território georgiano
fonte: http://www.estadao.com.br/internacional ... 6637,0.htm
Tropas russas mantêm ataque em território georgiano
Russos continuam ocupando Gori, Senaki e Zugdidi e atearam fogo em acampamento juvenil
Efe
Tamanho do texto? A A A A
TBILISI - As tropas russas mantiveram nesta terça-feira, 19, suas operações de ataque contra infra-estruturas civis e militares em território georgiano, sem que se vislumbre o início da retirada já anunciada pelo Kremlin.
Segundo a emissora de rádio Imedi, soldados russos atearam fogo nas instalações de um acampamento juvenil na cidade de Ganmujuri, perto da região separatista da Abkházia.
O campo juvenil tinha sido inaugurado pelo presidente georgiano, Mikhail Saakashvili, em 17 de julho último.
Além disso, segundo dados do Ministério do Interior georgiano, as tropas russas seguem ocupando as cidades de Gori, perto da Ossétia do Sul, e de Senaki e Zugdidi, não muito distantes da fronteira com a Abkházia.
Em Moscou, o subchefe do Estado-Maior Geral das Forças Armadas da Rússia, Anatoli Nogovitsin, anunciou nesta segunda-feira o início da "retirada das tropas de paz e das forças de apoio na região".
No entanto, em seguida contemporizou: "Posso assegurar quando chegará o ano novo, mas não posso dar uma data exata para a retirada de nossas tropas da zona de conflito". "Só posso dizer que não sairemos tão rápido como viemos", expressou.
A secretária de Estado americana, Condoleezza Rice, que assistirá nesta terça-feira em Bruxelas à reunião extraordinária da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) sobre a Geórgia, pediu à Rússia que cumpra com sua palavra e retire as tropas de território georgiano
fonte: http://www.estadao.com.br/internacional ... 6637,0.htm
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Re: Georgia X Rússia
filósofo...Cavaleiro Teutônico escreveu:pt escreveu:
O antiamericanismo é quase uma religião aqui no Brasil, principalmente nos meios universitários e em alguns setores das FAs. Existe um artigo interessante do Olavo de Carvalho (filósofo Brasileiro), comentando essa patologia. Quando achar postarei aqui.
abraços.
Triste sina ter nascido português
Re: Georgia X Rússia
19/08/2008 - 02h51
Tropas russas mantêm operações de ataque em território georgiano
Tbilisi, 19 ago (EFE).- As tropas russas mantiveram hoje suas operações de ataque contra infra-estruturas civis e militares em território georgiano, sem que se vislumbre o início da retirada já anunciada pelo Kremlin.
Segundo a emissora de rádio "Imedi", soldados russos atearam fogo nas instalações de um acampamento juvenil na cidade de Ganmujuri, perto da região separatista da Abkházia.
O campo juvenil tinha sido inaugurado pelo presidente georgiano, Mikhail Saakashvili, em 17 de julho último.
Além disso, segundo dados do Ministério do Interior georgiano, as tropas russas seguem ocupando as cidades de Gori, perto da Ossétia do Sul, e de Senaki e Zugdidi, não muito distantes da fronteira com a Abkházia.
Em Moscou, o subchefe do Estado-Maior Geral das Forças Armadas da Rússia, Anatoli Nogovitsin, anunciou nesta segunda-feira o início da "retirada das tropas de paz e das forças de apoio na região".
No entanto, em seguida contemporizou: "Posso assegurar quando chegará o ano novo, mas não posso dar uma data exata para a retirada de nossas tropas da zona de conflito".
"Só posso dizer que não sairemos tão rápido como viemos", expressou.
A secretária de Estado americana, Condoleezza Rice, que assistirá hoje em Bruxelas à reunião extraordinária da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) sobre a Geórgia, pediu à Rússia que cumpra com sua palavra e retire as tropas de território georgiano.
http://noticias.uol.com.br/ultnot/efe/2 ... 24596.jhtm
Tropas russas mantêm operações de ataque em território georgiano
Tbilisi, 19 ago (EFE).- As tropas russas mantiveram hoje suas operações de ataque contra infra-estruturas civis e militares em território georgiano, sem que se vislumbre o início da retirada já anunciada pelo Kremlin.
Segundo a emissora de rádio "Imedi", soldados russos atearam fogo nas instalações de um acampamento juvenil na cidade de Ganmujuri, perto da região separatista da Abkházia.
O campo juvenil tinha sido inaugurado pelo presidente georgiano, Mikhail Saakashvili, em 17 de julho último.
Além disso, segundo dados do Ministério do Interior georgiano, as tropas russas seguem ocupando as cidades de Gori, perto da Ossétia do Sul, e de Senaki e Zugdidi, não muito distantes da fronteira com a Abkházia.
Em Moscou, o subchefe do Estado-Maior Geral das Forças Armadas da Rússia, Anatoli Nogovitsin, anunciou nesta segunda-feira o início da "retirada das tropas de paz e das forças de apoio na região".
No entanto, em seguida contemporizou: "Posso assegurar quando chegará o ano novo, mas não posso dar uma data exata para a retirada de nossas tropas da zona de conflito".
"Só posso dizer que não sairemos tão rápido como viemos", expressou.
A secretária de Estado americana, Condoleezza Rice, que assistirá hoje em Bruxelas à reunião extraordinária da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) sobre a Geórgia, pediu à Rússia que cumpra com sua palavra e retire as tropas de território georgiano.
http://noticias.uol.com.br/ultnot/efe/2 ... 24596.jhtm
Re: Georgia X Rússia
Moscú advierte que aplastará a todo el que ataque a ciudadanos rusos
"El crimen de Tbilisi no quedará impune", dice el presidente Medvédev - Rusia despliega misiles en Osetia del Sur, según el espionaje de EE UU
RODRIGO FERNÁNDEZ - Moscú - 19/08/2008
El presidente ruso, Dmitri Medvédev, aseguró ayer que Rusia no permitirá que maten impunemente a sus ciudadanos y que hará todo lo necesario para que "el crimen" cometido por Georgia en Osetia del Sur sea castigado. Mientras tanto, el líder de esa región separatista, Eduard Kokoity, destituyó a sus ministros e impuso el estado de emergencia y el toque de queda.
"Si alguien cree que puede matar impunemente a nuestros ciudadanos, asesinar a los soldados y oficiales pacificadores, que sepa que no vamos a permitirlo", señaló Medvédev en Kursk, ciudad donde participó en los festejos del 65º aniversario de la batalla del mismo nombre durante la Segunda Guerra Mundial. "Todo el que trate de hacer eso, será aplastado", advirtió el dirigente ruso. "Tenemos la capacidad política, económica y militar para hacerlo", añadió
Medvédev pareció respaldar sus palabras con hechos. Rusia ha desplegado en Osetia del Sur misiles balísticos de corto alcance -con capacidad suficiente para destruir Tbilisi, la capital georgiana-, según informó ayer The New York Times, citando a fuentes de los servicios secretos. El dato no fue desmentido por el Pentágono pero sí negado rotundamente por Moscú.
Tras su paso por Kursk, Medvédev voló ayer a Vladikavkaz, capital de Osetia del Norte, una de las repúblicas que forman la Federación Rusa. Allí intervino ante los soldados del 58 Ejército, que fue enviado a Osetia del Sur en ayuda de las fuerzas rusas de pacificación cuando fueron atacadas por Georgia, y prometió que tratará de conseguir que ese "crimen no quede impune".
"Lo que hicieron las autoridades georgianas está más allá del entendimiento humano; no se puede justificar sus acciones y, menos aún, dejarlas sin castigo", señaló el líder ruso, agregando que Rusia garantizará la paz y la estabilidad en el Cáucaso y, particularmente, en Osetia del Sur.
El presidente de esa región separatista destituyó a su Gobierno después de criticar con dureza a los ministros por no cumplir eficazmente sus instrucciones y retardar la distribución de la ayuda humanitaria. Además, Kokoity introdujo por el plazo de un mes el estado de emergencia en todo el territorio surosetio y toque de queda desde las nueve de la noche hasta las seis de la mañana.
Kokoity reaccionó ayer a las declaraciones del ministro georgiano Temur Yakobashvili, quien habría dicho que Georgia se planteará de nuevo el problema de restablecer la integridad territorial del país una vez que las tropas rusas se hayan retirado.
"Teniendo en cuenta la última declaración de la parte georgiana en el sentido de que la operación para restablecer la integridad territorial de Georgia está sólo comenzando, estamos estudiando la conveniencia de proponer a Rusia que instale una base militar permanente en territorio surosetio", manifestó Kokoity, quien subrayó que sólo el gran vecino del norte puede garantizar que no habrá un nuevo intento de "genocidio" contra el pueblo osetio.
Mientras tanto, en Moscú, el vicejefe del estado mayor, general Anatoli Nogovitsin, declaró que Rusia no puede dar la fecha exacta en que habrá terminado la retirada de las tropas rusas, que, según el Kremlin, comenzó ayer. "Sólo puedo decir que no nos iremos con la misma rapidez con la que entramos en la noche del 7 al 8 de agosto para defender a los pacificadores rusos y a los habitantes de Tsjinvali", señaló el general Nogovitsin. El oficial culpó a la parte georgiana del fracaso del intercambio de prisioneros. El acuerdo era canjear 12 rusos por 15 georgianos, pero Tbilisi, según Nogovitsin, se puso exigente y la operación se abortó.
Por último, el general ruso confirmó que los buques de la flota del mar Negro controlan completamente las aguas adyacentes a las fronteras georgianas y dijo que regresarán a la base naval de Sebastopol, en Ucrania, sólo después de que el conflicto haya sido solucionado del todo.
http://www.elpais.com/articulo/internac ... iint_8/Tes
"El crimen de Tbilisi no quedará impune", dice el presidente Medvédev - Rusia despliega misiles en Osetia del Sur, según el espionaje de EE UU
RODRIGO FERNÁNDEZ - Moscú - 19/08/2008
El presidente ruso, Dmitri Medvédev, aseguró ayer que Rusia no permitirá que maten impunemente a sus ciudadanos y que hará todo lo necesario para que "el crimen" cometido por Georgia en Osetia del Sur sea castigado. Mientras tanto, el líder de esa región separatista, Eduard Kokoity, destituyó a sus ministros e impuso el estado de emergencia y el toque de queda.
"Si alguien cree que puede matar impunemente a nuestros ciudadanos, asesinar a los soldados y oficiales pacificadores, que sepa que no vamos a permitirlo", señaló Medvédev en Kursk, ciudad donde participó en los festejos del 65º aniversario de la batalla del mismo nombre durante la Segunda Guerra Mundial. "Todo el que trate de hacer eso, será aplastado", advirtió el dirigente ruso. "Tenemos la capacidad política, económica y militar para hacerlo", añadió
Medvédev pareció respaldar sus palabras con hechos. Rusia ha desplegado en Osetia del Sur misiles balísticos de corto alcance -con capacidad suficiente para destruir Tbilisi, la capital georgiana-, según informó ayer The New York Times, citando a fuentes de los servicios secretos. El dato no fue desmentido por el Pentágono pero sí negado rotundamente por Moscú.
Tras su paso por Kursk, Medvédev voló ayer a Vladikavkaz, capital de Osetia del Norte, una de las repúblicas que forman la Federación Rusa. Allí intervino ante los soldados del 58 Ejército, que fue enviado a Osetia del Sur en ayuda de las fuerzas rusas de pacificación cuando fueron atacadas por Georgia, y prometió que tratará de conseguir que ese "crimen no quede impune".
"Lo que hicieron las autoridades georgianas está más allá del entendimiento humano; no se puede justificar sus acciones y, menos aún, dejarlas sin castigo", señaló el líder ruso, agregando que Rusia garantizará la paz y la estabilidad en el Cáucaso y, particularmente, en Osetia del Sur.
El presidente de esa región separatista destituyó a su Gobierno después de criticar con dureza a los ministros por no cumplir eficazmente sus instrucciones y retardar la distribución de la ayuda humanitaria. Además, Kokoity introdujo por el plazo de un mes el estado de emergencia en todo el territorio surosetio y toque de queda desde las nueve de la noche hasta las seis de la mañana.
Kokoity reaccionó ayer a las declaraciones del ministro georgiano Temur Yakobashvili, quien habría dicho que Georgia se planteará de nuevo el problema de restablecer la integridad territorial del país una vez que las tropas rusas se hayan retirado.
"Teniendo en cuenta la última declaración de la parte georgiana en el sentido de que la operación para restablecer la integridad territorial de Georgia está sólo comenzando, estamos estudiando la conveniencia de proponer a Rusia que instale una base militar permanente en territorio surosetio", manifestó Kokoity, quien subrayó que sólo el gran vecino del norte puede garantizar que no habrá un nuevo intento de "genocidio" contra el pueblo osetio.
Mientras tanto, en Moscú, el vicejefe del estado mayor, general Anatoli Nogovitsin, declaró que Rusia no puede dar la fecha exacta en que habrá terminado la retirada de las tropas rusas, que, según el Kremlin, comenzó ayer. "Sólo puedo decir que no nos iremos con la misma rapidez con la que entramos en la noche del 7 al 8 de agosto para defender a los pacificadores rusos y a los habitantes de Tsjinvali", señaló el general Nogovitsin. El oficial culpó a la parte georgiana del fracaso del intercambio de prisioneros. El acuerdo era canjear 12 rusos por 15 georgianos, pero Tbilisi, según Nogovitsin, se puso exigente y la operación se abortó.
Por último, el general ruso confirmó que los buques de la flota del mar Negro controlan completamente las aguas adyacentes a las fronteras georgianas y dijo que regresarán a la base naval de Sebastopol, en Ucrania, sólo después de que el conflicto haya sido solucionado del todo.
http://www.elpais.com/articulo/internac ... iint_8/Tes
Re: Georgia X Rússia
19/08/2008 - 06h22
Retirar tropas do território controlado por Tbilisi é última prioridade russa
Moscou, 19 ago (EFE).- A Rússia anunciou hoje que retirará suas tropas do território controlado por Tbilisi em último caso, e apenas depois de proceder a total retirada de suas unidades militares da separatista Ossétia do Sul.
"Em primeiro lugar serão recuadas as unidades de retaguarda e também a segunda e terceira linhas", assegurou Igor Konashenkov, assistente do comandante-em-chefe do Exército russo, à agência de notícias "Interfax".
O militar russo acrescentou que as "unidades de vanguarda serão as últimas a sair" do território georgiano.
"A retirada durará mais que o desdobramento na zona de conflito.
A introdução das tropas foi rápida, dada a necessidade de salvar as vidas de civis e ajudar as forças de paz", disse.
Konashenkov destacou ainda que "as tropas russas ainda têm de obter material, revisá-lo e transportá-lo".
Previamente, chefes militares russos haviam comunicado às autoridades georgianas que necessitariam de mais dois dias para completar seu processo de retirada em várias das cidades que ainda estão sob controle russo.
O anúncio tinha sido feito hoje pelo representante do presidente da Geórgia na estratégica cidade de Gori, Vladimir Vardzelashvili, em entrevista à emissora de rádio georgiana "Imedi".
Os russos necessitariam de mais 48 horas antes de abandonar tanto Gori, que se encontra perto da fronteira com a separatista Ossétia do Sul, como Kareli, Kaspi e Jashuri.
No entanto, Vardzelashvili reconheceu na ocasião que nas ruas de Gori "são vistos menos soldados russos", e que cerca de 80% da população local já retornou a seus lares.
Segundo a "Imedi", militares russos abriram fogo hoje contra as instalações de um recém-inaugurado acampamento juvenil na localidade de Ganmujuri, perto da região separatista da Abkházia.
Além disso, segundo dados do Ministério do Interior georgiano, as tropas russas seguem ocupando as cidades de Gori, perto da Ossétia do Sul, e de Senaki e Zugdidi, não muito distantes da fronteira com a Abkházia.
http://noticias.uol.com.br/ultnot/efe/2 ... 24604.jhtm
Retirar tropas do território controlado por Tbilisi é última prioridade russa
Moscou, 19 ago (EFE).- A Rússia anunciou hoje que retirará suas tropas do território controlado por Tbilisi em último caso, e apenas depois de proceder a total retirada de suas unidades militares da separatista Ossétia do Sul.
"Em primeiro lugar serão recuadas as unidades de retaguarda e também a segunda e terceira linhas", assegurou Igor Konashenkov, assistente do comandante-em-chefe do Exército russo, à agência de notícias "Interfax".
O militar russo acrescentou que as "unidades de vanguarda serão as últimas a sair" do território georgiano.
"A retirada durará mais que o desdobramento na zona de conflito.
A introdução das tropas foi rápida, dada a necessidade de salvar as vidas de civis e ajudar as forças de paz", disse.
Konashenkov destacou ainda que "as tropas russas ainda têm de obter material, revisá-lo e transportá-lo".
Previamente, chefes militares russos haviam comunicado às autoridades georgianas que necessitariam de mais dois dias para completar seu processo de retirada em várias das cidades que ainda estão sob controle russo.
O anúncio tinha sido feito hoje pelo representante do presidente da Geórgia na estratégica cidade de Gori, Vladimir Vardzelashvili, em entrevista à emissora de rádio georgiana "Imedi".
Os russos necessitariam de mais 48 horas antes de abandonar tanto Gori, que se encontra perto da fronteira com a separatista Ossétia do Sul, como Kareli, Kaspi e Jashuri.
No entanto, Vardzelashvili reconheceu na ocasião que nas ruas de Gori "são vistos menos soldados russos", e que cerca de 80% da população local já retornou a seus lares.
Segundo a "Imedi", militares russos abriram fogo hoje contra as instalações de um recém-inaugurado acampamento juvenil na localidade de Ganmujuri, perto da região separatista da Abkházia.
Além disso, segundo dados do Ministério do Interior georgiano, as tropas russas seguem ocupando as cidades de Gori, perto da Ossétia do Sul, e de Senaki e Zugdidi, não muito distantes da fronteira com a Abkházia.
http://noticias.uol.com.br/ultnot/efe/2 ... 24604.jhtm
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Re: Georgia X Rússia
Fotos do conflito:
http://www.totallyupyours.com/48a9bed21 ... setia.html
Algumas fotos são bem chocantes, mas acho que já somos bem grandinhos. Outra coisa, pode aparecer no começo um botão de filtro de conteúdo, é só desabilitar.
http://www.totallyupyours.com/48a9bed21 ... setia.html
Algumas fotos são bem chocantes, mas acho que já somos bem grandinhos. Outra coisa, pode aparecer no começo um botão de filtro de conteúdo, é só desabilitar.
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Re: Georgia X Rússia
Kratos escreveu:Fato curioso, a quase 10 aos atrás, chegava no mercado um jogo chamado Ghost Recon. Que tratava de forças especiais americanas, atuando secretamente em território Georgiano, lutando contra uma invasão russa perpetrada pela questão da Ossetia do Sul.
Triste sina ter nascido português
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Re: Georgia X Rússia
U.S. aid flights to Georgia continue, Turkey eyed for sea mission
Five more U.S. military flights with relief supplies were dispatched to war-torn Georgia Monday as Washington holds talks with Turkey for the possible use of the Bosporus straits for humanitarian missions. Turkey is concerned that such a move could hurt its relations with Russia amid the changing political landscape of the region.
So far, 14 planes have been involved in the U.S. humanitarian effort, which cost more than $4.2 million, including medical supplies, antibiotics, tents, blankets, food and water, officials said, AFP reported late on Monday.
"Five flights arrived in (the Georgian capital) Tbilisi over the weekend carrying State Department-provided sleeping bags, blankets, burn bandages and first aid kits for distribution to internally displaced persons," State Department spokesman Robert Wood told reporters.
"Five additional flights are scheduled for today, Aug. 18, carrying an estimated 25,000 Defense Department-provided MREs (meals-ready-to-eat), as well as 3,000 hygiene kits provided by USAID and the office of foreign disaster assistance," he said.
Experts from the U.S. Agency for International Development (USAID) went to Georgia on Friday to assess the needs of the country, joining a U.S. military assessment team that arrived the day before.
As Russia announced the start of a withdrawal of troops from Georgia on Monday, Washington said it was considering expanding the humanitarian effort using naval vessels.
"The State Department is looking at other options for sustaining the humanitarian relief operations and is looking at some naval vessels," said Pentagon spokesman Bryan Whitman.
"The State Department is working at the necessary agreements to achieve some passage in the straits of Turkey and things like that," he said.
General James Cartwright, vice chairman of the U.S. Joint Chiefs of Staff, said Friday that Washington's plans called for sending two U.S. Navy hospital ships to Georgia, among other assistance.
PASSAGE IN THE STRAITS
Unnamed U.S. officials were quoted saying last week that the two hospital ships likely to go -- the Comfort and the Mercy -- would take weeks to arrive and said that Turkey was "sluggish and unresponsive" in granting them permission to sail through the straits to the Black Sea.
"Surface vessels give us the capability to provide larger amounts of relief supplies and they also give you the platform to operate off aerial assets, vertical lifts, those types of things," Whitman said. He did not specify whether warships would be involved in any such missions.
The Turkish foreign ministry said Friday Ankara was cooperating with countries sending assistance to Georgia and "no request with the purpose of humanitarian aid or repatriation has been denied so far."
Without a reference to the US. ships, it said the transportation of assistance by sea was regulated under the terms of the 1936 Montreux Convention, which governs international traffic through the Bosporus and Dardanelles straits.
Local media said the two ships tonnage exceeded the limits set by the convention, which restricts the passage of warships from the Dardanelles and Bosporus.
Leftist Cumhuriyet daily said talks to find a formula are underway between Ankara and Washington. The Turkish officials have proposed that the aid should be carried by civilian vessels instead of warships, the report added.
The hospital ships that U.S. would like to send to Georgia are categorized as military vessels.
Turkey's reluctance is caused by its aim to protect the balance between the West and Russia.
Ankara has not allowed any military vessels to pass into the Black Sea during the Cold War and is concerned that changing this policy would harm its relations with Russia given the fact that the new power balance emerges in the Caucasus.
It is obvious that a U.S. military vessel in the Black Sea would not be welcomed by Russia.
http://www.hurriyet.com.tr/english/home ... 4&sz=42788
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Re: Georgia X Rússia
a propósito da Ossétia do Sul, ando á procura de detalhes (links?) acerca da origem do conflito e de como a Geórgia retirou a essa região a Autonomia de que gozava até então
este artigo é da wikipedia (com todas as nuances que possa ter)
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ossetas
este artigo é da wikipedia (com todas as nuances que possa ter)
http://en.wikipedia.org/wiki/Georgian-Ossetian_conflictBoth breakaway republics - Abkhazia and South Ossetia - are striving for a future that is independent of Georgia, but each has very different histories.
The South Ossetian Autonomous Oblast was created in 1922 after the Soviet occupation of Georgia. Hostilities broke out in 1918–1920 after the First World War along with various Caucasian conflicts.
In the late 1980s, when perestroika policy initiated by Premier Gorbachev, rising nationalism in the Georgian Soviet Socialist Republic (SSR) and country’s movement towards independence were opposed by the Ossetian nationalistic organization, Ademon Nykhas (Popular Front), which demanded greater autonomy for the region and finally, unification with Russia’s North Ossetia. On November 10, 1989, the South Ossetian Supreme Soviet approved a decision to unite South Ossetia with the North Ossetian Autonomous Soviet Socialist Republic, part of the Russian Soviet Federative Socialist Republic. However, a day later, the Georgian SSR Supreme Soviet revoked the decision and on 23 November, thousands of Georgian nationalists led by Zviad Gamsakhurdia and other opposition leaders marched to Tskhinvali, the South Ossetian capital, to hold a meeting there. The Ossetians mobilized blocking the road and only the interference of Soviet Army units could avoid the clash between the two demonstrations. The Soviet commanders made Georgian demonstrators turn back. However, several people were wounded in subsequent clashes between Georgians and Ossetians.
On 20 September 1990, the South Ossetian Autonomous Oblast declared independence as the South Ossetian Democratic Soviet Republic, appealing to Moscow to recognise it as an independent subject of the Soviet Union. When the election of the Georgian Supreme Council took place in October 1990, it was boycotted by the South Ossetians. On December 10, 1990, South Ossetia held its own elections, declared illegal by Georgia. A day later, Georgian Supreme Soviet canceled the results of the Ossetian elections and abolished South Ossetian autonomy.[1]
On December 11, 1990, several bloody incidents occurred in and around Tskhinvali. Georgian government declared a state of emergency in the districts of Tskhinvali and Java on December 12. Georgian police and National Guards units were dispatched in the region to disarm Ossetian armed groups.
At the time of the dissolution of the USSR, the United States government recognized as legitimate the pre-Molotov-Ribbentrop Pact 1933 borders of the country (the Franklin D. Roosevelt government established diplomatic relations with the Kremlin at the end of that year[2]). Because of this, the George H. W. Bush administration openly supported the restoration of independence of the Baltic SSRs, but regarded the questions related to the independence and territorial conflicts of Georgia, Armenia, Azerbaijan and the rest of the Transcaucasus — which were integral part of the USSR with international borders unaltered since the 1920s — as internal Soviet affairs.[3]
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ossetas
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Re: Georgia X Rússia
mais artigos:
HUMAN RIGHTS WATCH
detalhes sobre os relatorios acima podem ser obtidos em
http://www.hrw.org/doc/?t=europe&document_limit=2360,20
Bloodshed in the Caucasus: Violations of Humanitarian Law and Human Rights in the Georgia-South Ossetia Conflict
Tensions between Georgians and Ossetians began in late 1989 and by 1991 took the form of armed conflict between South Ossetian and Georgian paramilitary groups. At the root of the conflict is South Ossetia's desire to separate from Georgia and be part of Russia. Throughout 1991 Helsinki Watch received alarming reports about human rights violations in the violent conflict. The armed conflict in South Ossetia included the shelling (by both sides) of both Georgian and Ossetian villages, blockades, and hostage taking, claiming at least 250 lives and wounding at least 485 people. This report documents violations of the laws of war and human rights abuses committed during the conflict, following the introduction of the Georgian militia into Tskhinvali in January 1991.HRW Index No.: ISBN 1-56432-058-8
April 1, 1992 Report
Violations of Humanitarian Law and Human Rights in the Georgia-South Ossetia Conflict
Tensions between Georgians and Ossetians began in late 1989 and by 1991 took the form of armed conflict between paramilitary groups. At the root of the conflict is South Ossetia's desire to separate from Georgia and be part of Russia. The armed conflict included the shelling (by both sides) of Georgian and Ossetian villages, blockades and hostage taking.
HRW Index No.: ISBN 1-56432-058-8
April 1, 1992 Report
Bloodshed in the Caucases
Violations of Humanitarian Law and Human Rights in the Georgia-South Ossetia Conflict
Tensions between Georgians and Ossetians began in late 1989 and by 1991 took the form of armed conflict between South Ossetian and Georgian paramilitary groups. At the root of the conflict is South Ossetia's desire to separate from Georgia and be part of the RSFSR (later the Russian Federation). This report documents rules of war violations and human rights abuses committed during the conflict, following the introduction of the Georgian militia into Tskhinvali in January 1991.
March 1, 1992 Report
Download PDF, 531 KB, 68 pgs
fonte:Conflict in Georgia
Human Rights Violations by the Government of Zviad Gamsakhurdia
Helsinki Watch has sent two fact-finding missions to Georgia in recent months that have documented severe violations of human rights on the part of the Gamsakhurdia government, including violations of freedom of speech and the press, violations of the right to free assembly, the imprisonment of political opponents, some of whom have not used or incited others to violence, the torture and mistreatment of political prisoners and the support of or indifference to armed attacks against the independence-minded South Ossetians. December 27, 1991 Report
Download PDF, 126 KB, 18 pgs
HUMAN RIGHTS WATCH
detalhes sobre os relatorios acima podem ser obtidos em
http://www.hrw.org/doc/?t=europe&document_limit=2360,20
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Re: Georgia X Rússia
Saakachvili dá mais "um tiro no pé"
No conflito na Ossétia do Sul, nem autoridades georgianas, nem russas, nem ossetes "ficaram bem na fotografia". O facto de não terem usado o período entre 1992 e 2008 para resolver o conflito por via diplomática e terem sacrificado centenas de vidas inocentes em prol das suas ambições políticas mostra é sintomático.
Mas ainda é mais grave o facto de os dirigentes das partes da guerra continuarem a empolar a situação, com declarações e actos cada vez mais explosivos.
Hoje, dia 19 de Agosto, o Presidente georgiano, Mikhail Saakachvili, deu mais "um tiro no pé" ao fazer calar no seu país um dos poucos canais de informação independentes da Rússia: a RTVi.
O Governo georgiano bloqueou a transmissão do canal televisivo RTVi, o único canal em língua russa cuja transmissão não foi proibida por Tbilissi depois do início do conflito na Ossétia do Sul.
As autoridades georgianas enviaram uma carta à direcção do canal, onde comunicaram a decisão de suspender a transmissão do sinal televisivo, depois desse canal ter emitido uma entrevista com Serguei Lavrov, ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia.
Nessa entrevista, Lavrov fez duras críticas à política de Mikhail Saakachvili, acusando o Presidente da Geórgia de ser “um projecto virtual dos Estados Unidos”.
A RTVi foi criada em 1997 pelo magnata russo de origem judaica, Vladimir Gussinski, adversário de Vladimir Putin que encontrou refúgio político em Israel.
Este canal de televisão, que chega aos telespectadores da América, Europa, Médio Oriente, Norte de África e Austrália, através de cabo e satélite, é uma das poucas vozes independentes do Kremlin em língua russa.
A RTVi realiza vários programas conjuntos com a estação de rádio Eco de Moscovo, que também destoa na onda de propaganda anti-georgiana dos media russos.
Em declarações à imprensa, Alexei Venediktov, redactor-chefe da Eco de Moscovo, considerou a suspensão da transmissão desse canal e de outros meios de informação na Geórgia uma tentativa de “esconder a verdade dos seus cidadãos e salvar a cara”.
“Só regimes autoritários e totalitários receiam meios de informação independentes e profissionais” – concluiu.
No início da guerra, os dirigentes georgianos impediram a transmissão, por cabo e satélite, de quase todos os canais de televisão em língua russa, bem como cortou o acesso aos sítios russos na Internet.
No conflito na Ossétia do Sul, nem autoridades georgianas, nem russas, nem ossetes "ficaram bem na fotografia". O facto de não terem usado o período entre 1992 e 2008 para resolver o conflito por via diplomática e terem sacrificado centenas de vidas inocentes em prol das suas ambições políticas mostra é sintomático.
Mas ainda é mais grave o facto de os dirigentes das partes da guerra continuarem a empolar a situação, com declarações e actos cada vez mais explosivos.
Hoje, dia 19 de Agosto, o Presidente georgiano, Mikhail Saakachvili, deu mais "um tiro no pé" ao fazer calar no seu país um dos poucos canais de informação independentes da Rússia: a RTVi.
O Governo georgiano bloqueou a transmissão do canal televisivo RTVi, o único canal em língua russa cuja transmissão não foi proibida por Tbilissi depois do início do conflito na Ossétia do Sul.
As autoridades georgianas enviaram uma carta à direcção do canal, onde comunicaram a decisão de suspender a transmissão do sinal televisivo, depois desse canal ter emitido uma entrevista com Serguei Lavrov, ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia.
Nessa entrevista, Lavrov fez duras críticas à política de Mikhail Saakachvili, acusando o Presidente da Geórgia de ser “um projecto virtual dos Estados Unidos”.
A RTVi foi criada em 1997 pelo magnata russo de origem judaica, Vladimir Gussinski, adversário de Vladimir Putin que encontrou refúgio político em Israel.
Este canal de televisão, que chega aos telespectadores da América, Europa, Médio Oriente, Norte de África e Austrália, através de cabo e satélite, é uma das poucas vozes independentes do Kremlin em língua russa.
A RTVi realiza vários programas conjuntos com a estação de rádio Eco de Moscovo, que também destoa na onda de propaganda anti-georgiana dos media russos.
Em declarações à imprensa, Alexei Venediktov, redactor-chefe da Eco de Moscovo, considerou a suspensão da transmissão desse canal e de outros meios de informação na Geórgia uma tentativa de “esconder a verdade dos seus cidadãos e salvar a cara”.
“Só regimes autoritários e totalitários receiam meios de informação independentes e profissionais” – concluiu.
No início da guerra, os dirigentes georgianos impediram a transmissão, por cabo e satélite, de quase todos os canais de televisão em língua russa, bem como cortou o acesso aos sítios russos na Internet.