Fita Azul.

[Ricardo Rosa]

Bom dia a todos,

Pessoal uma curiosidade. Na minha época de Marinha (final dos anos 80), o Fita Azul da Esquadra era o saudoso contratorpedeiro Santa Catarina, D 32 (se não me falha a memória com 37,5 nós). Alguém saberia dizer qual é a unidade atual que ostenta a Fita Azul.

Abraços.

[cesarw]

Tá... agora eu tb fiquei curioso.
Deve ficar entre alguma corveta ou com Fragata.
A Barroso tende a alcançar qtos nós? Sebem que eu acho q não chega a 30.

As fragats chegam a 32?

cadê o Marino pra elucidar a questão.

[Marino]

Quando eu era Tenente, com os CTs na ativa, existia a famosa "Maria Cebola", que era uma "corrida" com os navios que participavam de uma comissão para saber qual era o mais rápido.
Era algo muito folclórico, que atiçava o espírito de competição entre as tripulações, que faziam a maior "guerra" depois da atracação.
Mas o folclórico foi dando lugar ao profissionalismo extremo na MB, e as Marias Cebola deixaram de ser realizadas.
Hoje o que importa é o navio estar em FASE-III, com seus sistemas alinhados e aferidos pelo CASOP, e a tripulação adestrada pelo CAAML.

[Ricardo Rosa]

Quando eu era Tenente, com os CTs na ativa, existia a famosa "Maria Cebola", que era uma "corrida" com os navios que participavam de uma comissão para saber qual era o mais rápido.
Era algo muito folclórico, que atiçava o espírito de competição entre as tripulações, que faziam a maior "guerra" depois da atracação.
Mas o folclórico foi dando lugar ao profissionalismo extremo na MB, e as Marias Cebola deixaram de ser realizadas.
Hoje o que importa é o navio estar em FASE-III, com seus sistemas alinhados e aferidos pelo CASOP, e a tripulação adestrada pelo CAAML.

Bom dia a todos,

Concordo Marino, mas convenhamos era uma grande festa e pelo menos, na minha condição de Praça Especial e dos meus pares, mexia muito muito com o moral das tripulações e era um sinal de status servir no navio mais veloz da esquadra. Bons tempos......

Um grande abraço a todos.

[Marino]

Totalmente de acordo. Pena que acabou.

[Corsário01]

Eu vivi algo semelhante quando a Rademaker cravou 29.8 nós na Unitas em 2005. O orgulho que a tripulação sentia saltava aos olhos.
Todos falavam nisso. 2 Olympus em linha, navio voltando de PMG, lançando Seawolf pelo reparo que tinha sido destruído pela Sarandi, o acerto no alvo, enfim, o navio dá um orgulho danado.



Um verdadeiro Machado de Batalha

[Ricardo Rosa]

Eu vivi algo semelhante quando a Rademaker cravou 29.8 nós na Unitas em 2005. O orgulho que a tripulação sentia saltava aos olhos.
Todos falavam nisso. 2 Olympus em linha, navio voltando de PMG, lançando Seawolf pelo reparo que tinha sido destruído pela Sarandi, o acerto no alvo, enfim, o navio dá um orgulho danado.



Um verdadeiro Machado de Batalha

Bom dia a todos,

Realmente Padilha e Marino, quando tais coisas acontecem dá a impressão que vc serve no melhor navio do mundo e na cabeça da tripulação, bem, ela é a alma do navio. Em 1987, fiz um estágio de prontidão operativa de uma semana no D 31 Piauí, sem suspender do Mocanguê, apenas simulando procedimentos de bordo. Posteriormente, já na vida civil, senti uma grande tristeza quando recebi a notícia que o navio deu baixa e olha que eu nem fazia parte efetivamente da tripulação. Guardadas as proporções, sem ser sentimentalóide, foi a minha casa durante uma semana.

Um grande abraço a todos.